A Filha do Mar escrita por A OLD ME
Notas iniciais do capítulo
Oiii... Eu sei atrasei um dia novamente mas eu jurava que tinha postado... kkk
Voei a noite inteira com Pégasus e ele se quer parecia cansado. Havia dormido por algumas horas e quase cai uma ou duas vezes, mas ele sempre me equilibrava a tempo. Em certo momento Pégasus começou a descer.
– Você está bem?
“Só preciso de cinco minutos senhora.”
– Certo, dessa, não é justo pedir para que você se esforce tanto.
Nós aterrissamos próximos a um restaurante, Pégasus ficou na floresta enquanto eu comprava algumas coisas para nós. Comprei comida, água e um mapa. E enquanto comíamos escorados em uma arvore eu observava o mapa, estávamos quase em são Francisco. Claro que estaríamos, como ninguém havia pensado nisso. Monstro e a montanha do desespero totalmente a cara de Percy. Era lá que eu encontraria meu irmão.
Nós demoramos cerca de 30 minutos e pedi para que Pégasus me levasse até uma biblioteca antes de continuarmos a viagem. Na biblioteca fui para a sessão de mitologia e peguei um livro sobre monstros antigos. Procurei por vários monstros mas nenhum deles parecia ser o monstro certo. De repente escutei um Psiuu. Olhei para todos os lado e não vi nada além de uma estatua, e de novo ela fez Psiuu para mim.
– Você é uma estátua falante?
– Sou uma estatua sabia, pelo o que entendi você procura livros sobre monstros antigos, algum em especifico.
– Eu devo estar ficando louca mas sim, um e não. Não sei qual monstro procuro, só sei que ele tem a capacidade de destruir os deuses.
– Que deuses?
– Os deuses gregos, sabe? Achei que soubesse de tudo.
– Sei de tudo que está nessa biblioteca. Sou Tutton o sábio. Não sei muito de mitologia grega sou mais da egípcia, mas de acordo com o livro vermelho na segunda prateleira da sessão 3B o monstro que você procura na verdade é uma criatura doce que quando sacrificada da poder ilimitado ao sacrificante.
– E que criatura é essa?
– Não diz, foi esquecido dos arquivos, muito antiga foi destruída na guerra dos titãs e não retornou ao mundo, não tem registro de como ela é nem nada. Só diz p que faz e a história. Há, há, também diz que é aquática, isso ajuda?
– Bom sim, na verdade, ajuda muito. Já sei de que criatura estamos falando.
– Sério e qual é o nome?
– Ofiotauro, mas não coloque isso em seus registros, é realmente perigoso.
– Certo menina, é um segredo nosso, além do mais não goto de me envolver com deuses que não sejam egípcios. Mas você estava me deixando nervoso com todo esse desespero.
– Você costuma falar com todo mundo?
– Sim, mas a maioria não escuta... mas eu senti que você escutaria.
– Talvez porque não tenha muitos filhos de deuses nessa biblioteca, as proximidades de são Francisco não nos agradam muito.
– Há então é isso? Nunca tinha conhecido um verdadeiro filho dos deuses, mas eu conheci deuses, e magos, um mago me fez.
– Mago? Tipo seguidor de Hécate?
– Não, não, Magos do primeiro nomo, feiticeiros seguidores dos deuses, um mago escultor me criou.
– Tá certo eu não sei do que você está falando e acho que tenho que ir.
– Você está em uma missão?
– Sim. – respondo arrumando os livros.
– E você tem que salvar o mundo?
– Mais ou menos.
– E você vai voltar pra me contar como foi se você conseguir?
– Você que que eu volte?
– Sim, sabe fico muito sozinho aqui. Meu criador nunca voltou, acho que morreu, dez anos se passaram e ele já era velho.
– Você não pode sair?
– Não tenho pernas sua bobinha.
– Tá certo então, se tudo correr bem eu volto.
– Então boa sorte semideusa e que tudo corra bem.
– Até mais ver Tutton. – digo escalando discretamente uma de suas prateleiras.
– Você vai sair pelo telhado? Ei não pise nos meus livros.
– Sim e desculpa, não foi intenção.
– Que pé pequeno você tem ein!
– Com certeza não herdei de meu pai.
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Duas horas depois estávamos sobrevoando São Francisco e já estávamos na praia, nos limites da cidade quando avistamos Percy. Pouso atrás deles que nem percebem minha chegada.
– Mas e Bessie?
– Acho que posso resolver isso! – Anúncio.
– Marina? – Todos se viram falando.
– Sim... Me mandaram vir.
– Quem mandou você vir?
– Isso importa mesmo?
– Na verdade, não. – Responde Thália.
– Então? Transporte aquático de segurança?
– Você pode leva-lo?
– Eu não, Grover levará, mas temos que falar com papai. Você é filho do deus do mar como não pensou em pedir ajuda?
– Faz sentido, sou o único que conversa com ele.
Percy e eu nos abaixamos e rezamos para nosso pai.
– Uma prece como essa precisa de um sacrifício. – disse Thália.
Percy retirou então a capa de pele de leão que o cobria, Grover tentou protestar mas Percy disse:
– Se vou sobreviver a isso, não será por causa de uma pele de leão. – disse certo – Não sou Hércules! – afirmou convicto.
Grover pulou na água e o Ofiotauro o ajudou.
– Tenham cuidado e não se assustem com os tubarões, são um dos presentos do papai.
Quando disse aquilo até Percy me olhou estranho e Grover pareceu apavorado e assim foi embora.
– Bom e quanto a nós? Como chegaremos rápido o suficiente?
– Teremos que pegar um carro emprestado, não temos opção.
– Na verdade temos sim. O pai de Annabeth.
– Então vamos! – Zoe começa a caminhar.
– Percy espera. Onde está Bianca? – Todos me encaram por um segundo. – Droga!
– Foi culpa minha... – Percy diz cabisbaixo.
– Não... Não é hora para isso e não se culpe. Escute, lembre-se do que Apolo disse, cuidado com as profecias. Eu vou para o olimpo agora, provavelmente chegarei lá junto com Grover e o ofiotauro. Subam a montanha, não se atrasem na casa do pai de Annabeth. – eu o abraço e olho para Zoe – Seja forte, você é uma brava guerreira, não deve se prender ao passado. – ela assente.
– Como você vai chegar ao olimpo não rápido? – pergunta Thália.
Sorrio. E assobio para o céu. Atrás de mim Pégasus voa.
– Do mesmo jeito que cheguei aqui.
“Senhora?”
– Esse é o grande Pégasus? – Pergunta Thália boquiaberta.
– Sim... – digo montando.
– Pelos deuses! – Percy exclama.
– Emocionado por conhecer seu irmão? – Zoe brinca.
– Vão logo, não tem muito tempo, Que os deuses os acompanhem.
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