A Filha do Mar escrita por A OLD ME


Capítulo 46
Capitulo 36


Notas iniciais do capítulo

Oiii... Eu sei atrasei um dia novamente mas eu jurava que tinha postado... kkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/612189/chapter/46

Voei a noite inteira com Pégasus e ele se quer parecia cansado. Havia dormido por algumas horas e quase cai uma ou duas vezes, mas ele sempre me equilibrava a tempo. Em certo momento Pégasus começou a descer.

– Você está bem?

“Só preciso de cinco minutos senhora.”

– Certo, dessa, não é justo pedir para que você se esforce tanto.

Nós aterrissamos próximos a um restaurante, Pégasus ficou na floresta enquanto eu comprava algumas coisas para nós. Comprei comida, água e um mapa. E enquanto comíamos escorados em uma arvore eu observava o mapa, estávamos quase em são Francisco. Claro que estaríamos, como ninguém havia pensado nisso. Monstro e a montanha do desespero totalmente a cara de Percy. Era lá que eu encontraria meu irmão.

Nós demoramos cerca de 30 minutos e pedi para que Pégasus me levasse até uma biblioteca antes de continuarmos a viagem. Na biblioteca fui para a sessão de mitologia e peguei um livro sobre monstros antigos. Procurei por vários monstros mas nenhum deles parecia ser o monstro certo. De repente escutei um Psiuu. Olhei para todos os lado e não vi nada além de uma estatua, e de novo ela fez Psiuu para mim.

– Você é uma estátua falante?

– Sou uma estatua sabia, pelo o que entendi você procura livros sobre monstros antigos, algum em especifico.

– Eu devo estar ficando louca mas sim, um e não. Não sei qual monstro procuro, só sei que ele tem a capacidade de destruir os deuses.

– Que deuses?

– Os deuses gregos, sabe? Achei que soubesse de tudo.

– Sei de tudo que está nessa biblioteca. Sou Tutton o sábio. Não sei muito de mitologia grega sou mais da egípcia, mas de acordo com o livro vermelho na segunda prateleira da sessão 3B o monstro que você procura na verdade é uma criatura doce que quando sacrificada da poder ilimitado ao sacrificante.

– E que criatura é essa?

– Não diz, foi esquecido dos arquivos, muito antiga foi destruída na guerra dos titãs e não retornou ao mundo, não tem registro de como ela é nem nada. Só diz p que faz e a história. Há, há, também diz que é aquática, isso ajuda?

– Bom sim, na verdade, ajuda muito. Já sei de que criatura estamos falando.

– Sério e qual é o nome?

– Ofiotauro, mas não coloque isso em seus registros, é realmente perigoso.

– Certo menina, é um segredo nosso, além do mais não goto de me envolver com deuses que não sejam egípcios. Mas você estava me deixando nervoso com todo esse desespero.

– Você costuma falar com todo mundo?

– Sim, mas a maioria não escuta... mas eu senti que você escutaria.

– Talvez porque não tenha muitos filhos de deuses nessa biblioteca, as proximidades de são Francisco não nos agradam muito.

– Há então é isso? Nunca tinha conhecido um verdadeiro filho dos deuses, mas eu conheci deuses, e magos, um mago me fez.

– Mago? Tipo seguidor de Hécate?

– Não, não, Magos do primeiro nomo, feiticeiros seguidores dos deuses, um mago escultor me criou.

– Tá certo eu não sei do que você está falando e acho que tenho que ir.

– Você está em uma missão?

– Sim. – respondo arrumando os livros.

– E você tem que salvar o mundo?

– Mais ou menos.

– E você vai voltar pra me contar como foi se você conseguir?

– Você que que eu volte?

– Sim, sabe fico muito sozinho aqui. Meu criador nunca voltou, acho que morreu, dez anos se passaram e ele já era velho.

– Você não pode sair?

– Não tenho pernas sua bobinha.

– Tá certo então, se tudo correr bem eu volto.

– Então boa sorte semideusa e que tudo corra bem.

– Até mais ver Tutton. – digo escalando discretamente uma de suas prateleiras.

– Você vai sair pelo telhado? Ei não pise nos meus livros.

– Sim e desculpa, não foi intenção.

– Que pé pequeno você tem ein!

– Com certeza não herdei de meu pai.

*****************************************************************************

Duas horas depois estávamos sobrevoando São Francisco e já estávamos na praia, nos limites da cidade quando avistamos Percy. Pouso atrás deles que nem percebem minha chegada.

– Mas e Bessie?

– Acho que posso resolver isso! – Anúncio.

– Marina? – Todos se viram falando.

– Sim... Me mandaram vir.

– Quem mandou você vir?

– Isso importa mesmo?

– Na verdade, não. – Responde Thália.

– Então? Transporte aquático de segurança?

– Você pode leva-lo?

– Eu não, Grover levará, mas temos que falar com papai. Você é filho do deus do mar como não pensou em pedir ajuda?

– Faz sentido, sou o único que conversa com ele.

Percy e eu nos abaixamos e rezamos para nosso pai.

– Uma prece como essa precisa de um sacrifício. – disse Thália.

Percy retirou então a capa de pele de leão que o cobria, Grover tentou protestar mas Percy disse:

– Se vou sobreviver a isso, não será por causa de uma pele de leão. – disse certo – Não sou Hércules! – afirmou convicto.

Grover pulou na água e o Ofiotauro o ajudou.

– Tenham cuidado e não se assustem com os tubarões, são um dos presentos do papai.

Quando disse aquilo até Percy me olhou estranho e Grover pareceu apavorado e assim foi embora.

– Bom e quanto a nós? Como chegaremos rápido o suficiente?

– Teremos que pegar um carro emprestado, não temos opção.

– Na verdade temos sim. O pai de Annabeth.

– Então vamos! – Zoe começa a caminhar.

– Percy espera. Onde está Bianca? – Todos me encaram por um segundo. – Droga!

– Foi culpa minha... – Percy diz cabisbaixo.

– Não... Não é hora para isso e não se culpe. Escute, lembre-se do que Apolo disse, cuidado com as profecias. Eu vou para o olimpo agora, provavelmente chegarei lá junto com Grover e o ofiotauro. Subam a montanha, não se atrasem na casa do pai de Annabeth. – eu o abraço e olho para Zoe – Seja forte, você é uma brava guerreira, não deve se prender ao passado. – ela assente.

– Como você vai chegar ao olimpo não rápido? – pergunta Thália.

Sorrio. E assobio para o céu. Atrás de mim Pégasus voa.

– Do mesmo jeito que cheguei aqui.

“Senhora?”

– Esse é o grande Pégasus? – Pergunta Thália boquiaberta.

– Sim... – digo montando.

– Pelos deuses! – Percy exclama.

– Emocionado por conhecer seu irmão? – Zoe brinca.

– Vão logo, não tem muito tempo, Que os deuses os acompanhem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Filha do Mar" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.