Novamente Você escrita por Letícia Castanheiras


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Ola meus amores, tudo bem com vcs? Espero que sim.
Antes de vcs lerem esse capítulo, gostaria de esclarecer algumas dúvidas que um dos meus queridos leitores teve:
'Por que você fez a Brenda tão ciumenta na fic, sendo que nos livros ela é descrita como alguém determinada, segura de si' . Acredito que Brenda nunca antes tenha sofrido por amor. Ela vivia em um mundo destruído, tinha que lutar para sobreviver, então não tinha tempo pra pensar nessas coisas. Depois que foram pra ilha ela começou a ter tempo pra pensar sobre isso, ela começou a ter tempo de lutar pelo Thomas.
O amor supera todos os sentimentos, até mesmo o mais forte dos homens quando se apaixonou se tornou um coelhinho indefeso. Estou falando de Sansão, tinha autoridade, impunha respeito, as pessoas o admiravam pela força, determinação, assim como Brenda, mas assim que Dalia (Thomas?) apareceu, ele já não quis pensar em mais nada, apenas em como fazer de tudo pela pessoa amada. Hitler foi o maior assassino de todos os tempos, mas perto de sua sobrinha, Geli Haubal, por quem era apaixonado ele se tornava outra pessoa, um maníaco apaixonado. O amor faz isso, muda as pessoas,nos faz fazer coisas impensadas, ainda mais quando você corre o risco de perde-lo.
' A Teresa se jogou na frente do Thomas pra salva-lo, por que agora ela o culpa?' Se fosse comigo, eu esperaria que ao menos a pessoa a quem eu salvei olhasse pra trás por um segundo que fosse, pra ter certeza de que eu estava realmente morta. Acho que isso foi um dos grandes erros do James Dashner, mesmo ela estando morta, Thomas deveria ter olhado pra trás. Ficou uma coisa muito vazia. A garota morre pra salva-lo e ele não tem um pingo de humanidade de dar um último olhar antes de entrar no Transportal.
Lembrando que cada um tem sua opinião e por favor se tiveram alguma duvida podem me perguntar pois responder de maior agrado só que com meu ponto de vista.
Agora chega de baboseiras da minha parte e vamos a fic.



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Capítulo 16

— E se for uma menina? – Ela perguntou risonha.

Eu não podia acreditar no que meus ouvidos estavam escutando, ela estava falando sério, eu tinha certeza que sim. Seu olhar, seu semblante, seu sorriso, tudo nela afirmava que ela queria ter um menino ou como a mesma disse, uma menina comigo.

— Eu vou amá-la extremamente e vou torcer pra que se pareça com você – Disse já imaginando o rostinho da minha menina.

— Thomas, senta aqui, nós precisamos conversar – Teresa disse indicando pra que me sentasse ao seu lado na cama – A nossa ligação antes de irmos pra clareira era linda, eu te amava mais que tudo, você me amava mais que tudo e ambos não escondíamos isso de ninguém. Eu sinto muita falta naquele tempo. De um tempo que era só nós dois, que fazíamos tudo juntos, que pensávamos juntos. Um tempo em que não havia mais Andrew, Brenda, não havia rancor, mágoa, decepção, dúvidas. Eu queria tanto que aquele Thomas e aquela Teresa estivessem aqui hoje nos dizendo que vai ficar tudo bem, vai dar tudo certo – Ela disse ameaçando chorar.

— Infelizmente eu não me lembro desse tempo, mas eu sei de uma coisa. Aquele Thomas e aquela Teresa eram felizes naquele mundo particular deles, naquela bolha que eles criaram em torno de si, mas um dia a bolha estourou e eles tiveram que amadurecer, crescer e entender que o mundo não era aquele conto de fadas que eles imaginavam ser. Não queira que eles voltem, pois não estariam preparados pra todos os obstáculos, problemas, dificuldades que nós temos hoje. A vida com o tempo e com as circunstancias, nos fez nos tornarmos um homem e uma mulher guerreiros e é assim que vai continuar sendo – Peguei em sua mão – E uma coisa que ela faz crescer cada vez mais é o meu amor por você.

— Eu queria tanto acreditar nisso. Uma parte de mim diz ‘vai sua burra, não perca mais tempo, beije ele’, mas outra me diz pra te expulsar daqui antes que você machuque mais uma vez meu coração.

— Eu prometo que nunca mais vou te machucar de novo, que aquele incidente aqui nesse quarto há algumas horas atrás foi a ultima vez.

—Então você já quebrou sua promessa – Ela disse de olhos abaixados.

— Porque diz isso?

— Se Brenda realmente tivesse morrido, você disse que faria por ela as mesmas coisas que Andrew disse que faria por mim quando eu estava quase morrendo. Eu sei que é uma coisa boba, mas aquilo doeu e machucou um pouquinho mais a ferida – Ela agora chorava silenciosamente enquanto eu tentava entender o que ela queria dizer com aquilo, até que a ficha caiu.

— Me desculpe por isso, me desculpe por você ter ouvido isso, mas eu não vou mentir pra você Teresa, tudo o que eu disse é verdade, se Brenda tivesse morrido eu faria exatamente tudo o que disse. Ela merecia isso.

— Ela sim, mas eu não – Teresa estava pronta pra me atacar novamente. Foi tão difícil descongelar um pouco aquele coração endurecido, eu não podia perder esse progresso. Estava na hora de abrir o jogo, de deixar a vergonha de lado e contar toda a verdade, de contar tudo o que estava me sufocando por dentro.

— Você acha que eu te abandonei de propósito, que eu sabia que estava viva, mas eu te juro Teresa, eu não sabia. Eu fui um covarde inútil por não ter voltado, por não ter olhado pra trás, mas eu estava com medo, eu não sei do que, mas estava. Tudo aconteceu tão rápido. Você pulou na minha frente e a hora que vi o muro já tinha te esmagado. Eu entrei em transe, não sabia o que fazer, o que pensar, eu me vi sendo guiado por alguém, mas não enxergava mais nada, só sua face vinha em minha mente. Quando eu voltei à consciência, já estava aqui, o Transportal tinha sido destruído, não havia mais volta – Ela chorava demais a ponto de suas lágrimas mancharem sua camisa. Mesmo correndo o risco de ser rejeitado eu a puxei pra perto de mim e a abracei forte com medo de que ela fosse escapar, mas ela não fez nada, apenas continuou chorando no meu peito – Não houve um dia nesses seis meses em que eu não me culpasse por isso, em que eu não me achei um mértila, covarde, um menininho chorão que não soube defender a sua amada na hora em que ela mais precisava, me culpando por não ter ficado do seu lado não importando se estava viva ou não. Era o que eu deveria te feito, ter ficado e morrido com você, eu...

— Shiiii, você não precisa mais dar explicações. Eu já entendi só pelo seu desespero em falar, que é tudo verdade, você teria ficado, me desculpe por duvidar disso – Ela me abraçou carinhosamente – A Thaís me disse uma coisa que eu não acreditava até agora, mas depois de tudo isso ela tem razão.

— O que ela disse? – Perguntei me deliciando com o cheiro do seu cabelo.

— Que se você tivesse ficado lá comigo, eu provavelmente não teria resistido. Andrew precisou pedir ajuda pelo radio pra pessoal da CRUEL, só assim eu consegui sair debaixo naquele muro. Você não teria conseguido sozinho Thomas e hoje eu não estaria aqui brigando com você – Ela disse demonstrando um pequeno sorriso.

— Isso tudo aqui não era nada pra mim sem você Teresa. Eu via todos felizes, sorrindo, brincando e eu não conseguia ter os mesmos sentimentos, eu só pensava em você. Quando comecei a namorar Brenda pensei que tudo mudaria, que ela conseguiria tirar a dor que estava em meu peito, mas ela não conseguiu, e a maldita dor aumentava cada dia mais. Eu me fazia de contente pra não magoar ninguém, mas no fundo o que queria mesmo era achar uma forma de voltar pra aquele mundo, mesmo sabendo que era absurdo eu tinha esperanças de te encontrar, metade do meu coração pedia isso, ele queria de volta a outra metade que ficou com você.

— Bem, já que estamos colocando as cartas na mesa, chegou a minha hora – Ela disse se desvencilhando do meu abraço e pegando em minhas mãos – Tudo o que eu fiz nessa vida foi por você Thomas, eu só quero que você não duvide disso. Eu nunca fui traidora, falsa, enganadora, eu precisava te proteger mesmo que para isso eu precisasse abrir mão do seu amor por mim. Eu tinha que me mostrar forte, fria, mas lá no fundo eu chorava como um bebê por estar fazendo tudo aquilo e perdendo o seu amor. Desculpe-me por ter fazer acreditar que eu não te amava. Que eu não te amo.

Naquele momento eu não precisava escutar e nem entender mais nada. Ela ainda me amava e era o que importava e eu precisava ter certeza de que aquilo não era um sonho. Sem pensar muito no que ia fazer com medo de recuar inseguro, aproximei minha face da dela e lhe dei um beijo intenso, o mais apaixonado que eu poderia dar e ela correspondeu com a mesma intensidade imediatamente. Ficamos um bom tempo assim até que a necessidade de respirar falou mais alto.

— Eu te amo Teresa Agnes e esse amor está acima de todas as brigas, todas as dúvidas, todas as decepções, ele está acima da morte, pois mesmo achando que você havia partido eu te amava da mesma forma intensa, maluca, sobre humana e a cada dia esse amor cresce mais e mais.

— Durante todos esses meses eu venho tentando mentir para mim mesma, venho tentando enganar meu coração, mas não adianta, por mais que eu finja que não é verdade, a realidade nua e crua é que eu também te amo Thomas e pelo jeito nada vai conseguir tirar esse sentimento do meu peito.

— Não o queira tirar meu amor. Por favor, deixe-o ai. Ele é tão grande e profundo que está nos permitindo através dele sermos os responsáveis pela cura desse vírus maldito – Ela que até agora estava me abraçando, se afastou um pouco e ficou me olhando de uma forma pensativa – Nós vamos ter esse bebê, não vamos? – Fiquei com medo da sua resposta.

— Assim                 que você foi embora neste quarto todo revoltadinho eu fui procurar Andrew. Ele me contou que não sabia de nada até a hora da transfusão e que pretendia me contar assim que conseguisse digerir toda essa história.

— E você acreditou mesmo que ele iria te contar? O otário praticamente ameaçou a Thaís pra que ela ficasse quieta.

— Foi por insegurança. Andrew queria que eu soubesse através dele. Queria ver minha reação, o que eu iria dizer. Saber se ainda tinha alguma chance.

— E ele tem?

— Eu não disse que tinha brigado com você. Pra ele nós apenas conversamos e concluímos que devíamos esperar um pouco pra tomar uma decisão. Nós entramos em contato com Ava Paige e contamos tudo, e pra nossa surpresa ela achou que essa seria a melhor decisão a ser tomada.

Olhei incrédulo pra ela. Teresa estava me dizendo que Ava Paige achava melhor o bebê ser meu do que do Andrew.

— Foi essa mesma cara de espanto que eu e Andrew tivemos quando ela disse isso. Ele não queria aceitar o que a mãe estava dizendo, ficou muito bravo e não admitia isso, queria que tivesse outra maneira. Foi quando ela lhe falou nessa tal máquina.

— Ai eu tenho certeza que os olhinhos dele voltaram a brilhar de novo – Disse carrancudo, morrendo de raiva.

— De todas as opções a máquina é a que teria resultados mais garantidos se não fosse por um pequeno problema.

 -Eu não sei qual é, mas eu fico muito feliz por esse problema – Não me contive em falar aquilo e parece que ela não gostou muito, pois esnobou meu comentário.

— Ela está em São Francisco numa das instalações antigas da CRUEL.

 - Se a questão é a distancia, com esse Berg vocês chegam lá rápido.

— Não é isso Thomas, o problema é que Ava Paige acha que uma parte do Braço Direito está lá escondida. Nós não podemos trazer a máquina para nossa nova instalação por medo dela quebrar, pois está muito danificada, e eu não posso ir para lá porque Ava acredita que existe alguém infiltrado do Braço Direito na CRUEL. Ela não quer que eu me arrisque com medo de uma emboscada. Eles estão loucos pra me matar – Ela disse essa última frase com uma risada nervosa.

— Então Ava Paige entre atender os caprichos do filho dela e tentar te proteger, ela optou pela segunda opção. Até que enfim essa mulher tomou uma decisão sensata – Olhei feliz pra ela – Então toda aquela história de já ter feito sua escolha não era verdade, era só pra me fazer ficar com um ódio mortal de mim mesmo?

— Um pouco antes de você ‘invadir’ o meu quarto, eu estava conversando com Andrew sobre toda essa história, e ele me surpreendeu no que disse.

— E o que ele te disse? – Ela dava um sorriso sincero de admiração e eu não gostei muito daquilo. Ela estava sorrindo por alguma coisa que aquele babaca fez.

— Andrew quer muito que esse filho seja dele, mas não é por causa de uma disputa, para se vangloriar como você imagina. É porque nós perdemos dois bebês, Thomas – Pude ver imensa tristeza no seu olhar – Ele quer esse filho por amor, pra dar o amor que ele não pode aos outros que se foram. Mas apesar de tudo isso, de todo esse sentimento, de toda essa vontade, ele abriu mão desse sonho e garantiu que o melhor pra todos é que eu tenha esse filho com você. E respondendo a sua pergunta: Sim, eu fiz toda aquela cena pra você ficasse com raiva de si mesmo. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde você acabaria voltando pra me pedi r desculpas. Eu te conheço muito bem, não deixaria o mundo acabar apenas por um capricho seu – Ela disse sugestiva.

— Sim, eu voltei também por isso, mas principalmente porque eu não conseguiria viver sabendo que eu tive a chance de ter um bebê com a mulher da minha vida e desperdicei isso como um mértila babaca. Nós vamos ter essa criança Teresa e não há mais nada nem ninguém que possa impedir isso agora – Peguei delicadamente em seu rosto, aproximando novamente nossas faces, e lhe dei mais um beijo apaixonado – Quando nós podemos começar a tentar? – Disse já imaginando sua resposta.

— Thaís acha melhor esperar pelo menos uns 20 dias pra tentarmos uma nova inseminação artificial.

— Como assim artificial? Nós podemos muito bem fazer pela forma natural – Tentei parecer sério, mas no fundo eu ria com a expressão de espanto em seu rosto.

— Thomas, eu não vou conceber esse bebê da forma convencional. Já está decidido, vai ser por inseminação artificial – Ela estava atrapalhada – Imagina. Até alguns dias eu queria que você estivesse morto e enterrado, queria fazer picadinho de Thomas de tanto ódio que estava. E agora vem você me dizendo pra termos esse bebê da forma mais natural possível? – Não, nem pensar – Tinha certeza de que a boca dizia uma coisa, mas o coração outra.

— Todo esse ódio era amor reprimido – Ela me olhou com uma cara de raiva fingida – Qual é Teresa, você me ama, eu te amo como um louco, por que nós não podemos fazer isso do jeito certo? – Ela andava de lá pra cá pensativa.

— Primeiro: na forma artificial são quase cem por cento certo de que o óvulo seja fecundado, já na outra não é nada garantido de que vá acontecer rápido. E segundo: eu acho que ainda não estou pronta, mesmo que seja com você. Não seria do jeito certo – Ela disse envergonhada.

Agora estava entendendo. Teresa se reprimia a ter esse bebê naturalmente porque ainda era virgem e eu entendia o seu lado. Ela não queria ter sua primeira vez com um cara apenas pra poder engravidar dele. Tinha que ser do jeito certo, na hora certa, era o sonho de qualquer garota e eu não iria acabar com esse sonho dela, mas uma coisa iria fazer.

— A escolha é sua, e o que você decidir vai ser feito. Agora eu tenho que fazer uma coisa que já devia ter feito há muito tempo – A fiz ficar de frente pra mim, peguei suas mãos e olhei profundamente em seus olhos – Teresa Agnes, você aceita ser novamente minha namorada?

 Ela arregalou aqueles lindos olhos azuis espantada com a pergunta repentina. Confesso que fiquei com medo da recusa, mas quando ela me deu aquele sorriso meigo eu já soube a resposta.

— Thomas, eu a...

— Thomas, Teresa, aconteceu algo muito ruim – Thaís apareceu eufórica dentro do quarto.

— O que foi? – Perguntei.

— Brenda acordou, mas não como deveria ter acordado – Ela dizia as palavras quase sem nexo – Ela quer falar com você Thomas, vai lá primeiro e daqui a alguns minutos eu e Teresa vamos – Thaís disse quase me empurrando pra fora do quarto. Olhei pra Teresa esperando uma resposta.

— Tá tudo bem, vai lá, ela está precisando de você – Essa era minha garota.

 Então eu fui para o laboratório tentando imaginar o que Brenda queria. Talvez uma nova reconciliação, uma nova chance pra nós dois, mas eu estava decidido a por um ponto final definitivamente na nossa relação, só assim iria conseguir ser feliz com Teresa.

 - Brenda, você quer falar comigo? – Ela estava sentada na maca, olhando para o nada.

— Thomas, por favor, chegue mais perto, eu não estou de vendo, está escuro aqui.

Estranhei o que disse, pois a sala estava muito bem iluminada.

— A luz está acesa. Por que não está me vendo, o que está acontecendo?

Ela começou a chorar e então me falou algo que me deixou sem chão.

— Eu estou cega, Thomas. Não consigo ver nada. Tá tudo escuro, a minha vida acabou.

Ela chorava cada vez mais alto e aquilo estava me desesperando. Aproximei minha mão de seu rosto e as movimentei, mas seus olhos não as seguia, então me toquei do que estava acontecendo e comecei a chorar junto, angustiado, com medo, apavorado. Aquilo não podia estar acontecendo com Brenda, ela não merecia. Sem pensar a abracei com todas as minhas forças.

 -Vai ficar tudo bem, eu te prometo.

— Você não vai me deixar não é Thomas? Promete que vai ficar do meu lado até esse pesadelo passar. Por favor, me prometa isso – Ela estava sem fôlego de tanto que chorava e eu fiquei com medo por cauda da cirurgia, ela tinha que se acalmar.

Tomado pelo desespero, pela insegurança, pelo medo do amanhã e disse algo que certamente me arrependeria em breve, muito em breve.

— Eu te prometo Brenda, eu vou ficar do seu lado até esse pesadelo passar.

De alguma forma ela conseguiu chegar até meus lábios e me beijar de uma forma desesperada e eu não tive tempo de fazer nada pra impedir isso, o que eu consegui fazer foi me desvencilhar de seu beijo depois de um tempo da forma menos abrupta que eu consegui.

— É tão bom ter meu namorado de volta – Ela disse me abraçando enquanto chorava novamente.

Ela estava entendendo tudo errado, eu iria ficar do lado dela, mas como amigo. Já havia feito minha escolha e não iria voltar atrás, mesmo que isso ferisse os sentimentos dela. Estava a ponto de abrir minha boca quando olho pra porta e vejo mais alguém chorando.

 Teresa Agnes estava ali, com os olhos cheios de lágrimas e uma expressão de pura tristeza em seu rosto.


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Notas finais do capítulo

E ai pessoal, o que acharam???
Até a próxima. BJS...



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