Assistindo Como Treinar o seu Dragão 2 escrita por HeloiseC, Mad Girl


Capítulo 5
O passado de Drago


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Apenas tenho duas coisas a dizer!
Obrigada por todo mundo que acompanha essa história! Vocês são demais!!
E também pra quem assistiu Dragons: Race to the Edge, não é nada de importante mas quem tiver curiosidade assista esse vídeo (que eu ri muito):
https://www.youtube.com/watch?v=CjuOnwcJ9j8
É isso minha gente! Agora, bora pro capítulo!



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–O que vocês dois vão aprontar?! – Exclamou Stoico para os dois que se encolheram no banco.

–E-eu não sei! –Gaguejou Soluço. – É o futuro! Não sabemos de nada!

–Mesmo assim continua sendo você! – Gritou Stoico.

–Hey! Se acalmem! – Gritei para eles.

–Você de novo?! – Rosnou Stoico.

–Chega de discussão e voltem para o filme! – Insisti a eles.

–Por que devemos ouvir você? Você é apenas uma voz! – Reclamou Stoico.

–Eu posso ser uma voz agora, mas a qualquer momento eu posso aparecer. E também posso fazer qualquer coisa acontecer aqui.

–Há! Eu duvido! – Gritou Melequento. De repente, ele estava pendurado na parede por sua túnica com uma adaga. (Sempre quis fazer isso!) – Mas como...

–Como eu disse, posso fazer qualquer coisa! Mas agora, voltem para o filme!

Imediatamente todos voltaram a atenção para a parede.

–Fiquem de olhos bem abertos! – Gritou Eret em seu navio. – Com esse vento, chegaremos ao Drago quando amanhecer então é melhor enchermos esse barco de dragões e rápido! Não é hora de sermos exigentes!

–Hã, Eret. – Chamou um de seus tripulantes apontando para o céu.

–Se não quisermos que as nossa cabeças virem... – Eret se virou e viu duas figuras de dragões se aproximando. – Prêmio! Em frente pessoal! Joguem as redes! Derrubem eles! – Ele mirou uma rede e viu que era o Soluço e a Astrid. Vocês não vão escapar agora... – Disse pra si mesmo. – Fogo! – Eles atiraram e os quatro no céu desviaram facilmente e pousaram no navio.

–O que estão aprontando? – Se perguntou Stoico.

–E aqui estava eu achando que ficaria de mãos vazias. – Comentou Eret apontando sua espada para Soluço.

–Vai sonhando! – Disse um viking.

–Não. É seu dia de sorte. – Disse Soluço impedindo Astrid de levantar o seu machado e ergueu as mãos. – Nos rendemos.

–O que?! – Exclamou vários vikings.

Astrid e Eret olharam incrédulos para ele.

–Você tem um fúria da noite, um nadder mortal e também dois dos melhores cavaleiros do oeste de Luktuki. – Disse Soluço jogando uma rede em Astrid, entregando seu machado para Eret e levando eles para o convés inferior. – Isso vai deixar o chefe feliz não vai?

–Em que ele está pensando? – Rosnou Stoico em voz baixa.

–Calma Stoico! Astrid está com ele! E você sabe que ela não estaria junto se não tivessem um bom plano! – Garantiu Bocão.

–Com licença...

Astrid tirou a rede de si mesma e entrou onde Soluço a levou.

–Que loucura é essa? – Sussurrou ela.

–Q que você dizia Bocão? – Perguntou Stoico sério. Bocão lhe deu de ombros junto com um sorriso nervoso.

–Banguela, fica. – Banguela olhou confuso para Soluço. – E como os dragões não gostam de lugares apertados, acho melhor eles ficarem ai com vocês, mas não vai ter problema nenhum não...

Os caçadores apontaram suas armas para o Banguela que pulou assustado e rosnou para eles.

–A menos que vocês façam isso... – Comentou Soluço. – É... barco de madeira, no meio do oceano... Vocês tem treinado natação? – Perguntou sarcástico.

–Você não sabe viver sem ser sarcástico, não é? – Brincou Astrid. Soluço sorriu.

–Eu não... – Admitiu um dos caçadores.

–Idiota! – Riu Cabeça-Dura junto com sua irmã.

Soluço ativou sua espada de fogo.

–Ih rapaz! Quase esqueci! Prisioneiro não pode ter arma né? – Riu Soluço e entregou sua espada a um caçador.

–O que ele tá fazendo? – Perguntou Perna-de-Peixe.

–Isso é mesmo um plano? – Perguntou Astrid a Soluço que deu de ombros nervoso.

–Isso é mesmo um plano? – Perguntou Astrid em voz baixa.

–É... – Garantiu Soluço. – Isso é tudo que um caçador de dragões precisa. – Disse voltando sua atenção aos caçadores que ativaram a espada. - Uma ponta contem saliva de pesadelo monstruoso e a outra solta gás de zíper arrepiante, basta só uma fagulha e... – Os caçadores explodiram. – Ah é! Dá nisso!

Alguns vikings riram.

–São os caçadores mais incompetentes que eu já vi! – Comentou uma viking.

–Se eles veem vocês como um deles, até o dragão mais arredio pode ser treinado, não é mesmo amigão?

–Me dá isso. – Eret pegou a espada e a jogou para o mar, e a Tempestade foi atrás. – Que armação, é essa sua? – Perguntou Eret. Tempestade voltou e deixou a espada no chão, Eret jogou novamente a espada para longe.

Astrid se virou para Tempestdade.

–Isso é hora de brincar de pegar? – Tempestade apenas ronronou e cutucou Astrid com o focinho.

–Armação nenhuma. Eu só quero conhecer o Drago. – Respondei Soluço.

–Por que? – Perguntou Eret.

–Porque eu vou mudar o pensamento dele em relação aos dragões. – Respondeu Soluço fazendo os caçadores rirem.

–Soluço, eu já lhe disse que Drago não pode ser mudado! – Disse Stoico.

–Mas eu ainda posso tentar... – Comentou Soluço em voz baixa.

–Ele pode ser muito persuasivo. – Disse Astrid.

Soluço sorriu para Astrid, agradecido pelo apoio.

–Depois que se ganha a lealdade de um dragão, não há nada que o dragão não faça por você. – Continuou Soluço. Os caçadores riram de novo.

–Você não vai mudar muitas opiniões por aqui. – Disse Eret.

–Eu posso mudar a sua. Bem aqui, e agora! – Disse Soluço mostrando a cauda mecânica do Banguela. – Hã... me permite? – Perguntou Soluço se levantando. De repente um dragão levou Soluço de chão. E outros dragões atacaram o navio.

–Mas o que...? – Perguntou um viking surpreso.

–Derrubem esses dragões! – Gritou Eret. Banguela escalou a vela do navio e rugiu para o dragão que pegou Soluço mas parou de repente.

–Me solta! – Gritou Soluço. – Ai, Melequento! Que você tá fazendo?

–Melequento? – Perguntou Soluço.

–Viu como eu sei proteger direitinho? – Perguntou Melequento para Cabeça-Quente que gemeu.

–Como ele consegue resistir a tudo isso? – Perguntou Melequento flexionando o braço.

–Como é? Aceitou o fato de estar a fim da Cabeça-Quente? – Perguntou Soluço.

–Só porque a Astrid tá amarrada com você. – Respondeu ele. Astrid e Soluço coraram... De novo!

–Hã? Que redes são essas? – Perguntou Cabeça-Dura como ele e sua irmã desviavam das redes em seu dragão.

–Ah! Foi por pouco... – Disse Cabeça-Dura se interrompendo quando viu Eret.

–Mas que... – Perguntou Cabeça-Dura.

–Presente dos deuses... – Completou Cabeça-Quente hipnotizada.

–Oh... Nossa! – Comentou sorrindo. – Mim curtiu... – Disse como olhava para os músculos de Eret que atirou uma rede.

–Acho que você perdeu de novo Melequento! – Riu Perna-de-Peixe.

–Ele não tinha chance nem antes desse bonitão aparecer! – Disse Cabeça-Quente.

–Me leva! – Disse abrindo os braços e sendo pega pela rede.

Cabeça-Dura gemeu.

–Por que esse cara tinha que aparecer? – Perguntou ele.

–Pera aí... – Disse Astrid.

–Você tá com ciúmes? – Completou Soluço rindo.

–O que? Não! Só estou assim porque ela não vai mais querer explodir coisas! – Respondeu ele.

Soluço se livrou das garras do Dente de Anzol e abriu suas asas em direção ao navio.

–Não atire! – Gritou Astrid impedindo Eret de acertar a rede em Soluço que agarrou na corda da vela e desceu para o convés.

–Uou. – Disseram os adolescentes.

–Parece que o Soluço não é mais um Soluço. – Comentou Bocão.

–O que vocês tão fazendo aqui, hein? – Perguntou Soluço guardando suas “asas” (eu já disse que não sei o nome disso? Alguém sabe?).

–Viemos resgatar você! – Disse Bocão pousando no navio com seu dragão, Resmungo.

–Eu não preciso ser resgatado! – Insistiu Soluço.

–Já chega! – Exclamou Stoico também pousando no navio com Quebra-Miolos.

Soluço se encolheu em seu acento.

–Aí! Será que você não escolheu o barco errado não hein? – Perguntou Eret. – Eu sou Eret! Filho de... – Ele foi interrompido por Stoico derrubando-o no chão. Ele se levantou mas voltou a cair pela pancada que Bocão lhe deu na cabeça e Resmungo deitou em dele. – Tira essa coisa... de cima de mim...

–Tira ele dali! – Pediu Cabeça-Quente ainda parecendo hipnotizada.

–Mais alguém? – Perguntou Bocão. Os caçadores ficaram em silencio. – Foi o que eu pensei.

–Você. – Disse Stoico se aproximando de seu filho. – Pode montar, vamos pra casa.

–Não. – Respondeu Soluço.

–Uou. – Suspirou os gêmeos.

–Soluço tá respondendo o chefe! – Exclamou Cabeça-Dura.

–Isso vai ser bom... – Sorriu Melequento.

–As coisas irresponsáveis... – Rosnou Stoico.

–Eu to tentando proteger os nossos dragões e impedir uma guerra! Onde isso é ser irresponsável?! – Exclamou Soluço.

–Por que guerra é o que ele quer filho! – Respondeu Stoico.

Todos permaneceram em silencio.

Logo ele suspirou e continuou a falar...

“Há anos, houve uma reunião de líderes para discutir a praga de dragões que estávamos enfrentando. Então surgiu um estranho de uma terra estranha, cuberto de cicatrizes e enrolado em uma capa de pele de dragão. Ele não trazia armas, e falava calmamente. Dizia que ele, Drago Sangue-Bravo, era um homem do povo, dedicado a tirar a raça humana da tirania dos dragões.

Ele foi até lá dizer que sozinho ele podia controlar os dragões e nos manter a salvo, se, nós nos curvássemos e o seguíssemos.”

Os vikings riram.

Melequento, Perna-de-Peixe e os gêmeos riram.

–Que idiota! – Disse Cabeça-Quente.

–É... também rimos. – Disse Stoico.

“Até ele se enrolar em sua capa e grita; Então vamos ver vão se sair sem mim.

O telhado de repente se incendiou, e dele desceram dragões com armaduras e reduziram o salão ás cinzas.”

O silencio tomou conta do salão.

–Eu... fui o único que escapei. – Terminou Stoico. – Homens que matam sem motivo, não podem ser convencidos.

–Talvez... – Sussurrou Soluço. Astrid escutou e deu um pequeno sorriso.

–Talvez. – Disse Soluço.

–Soluço... – Rosnou Stoico.

–Eu ainda vou tentar! – Insistiu Soluço montando no Banguela. – É nisso que eu sou bom pai. E se eu consegui convencer você, eu também posso convence-lo.

Soluço sentiu algo em sua mão direita, ele olhou e viu a mão de Astrid em cima da sua. Ele olhou para ela e a viu sorrindo para a tela, em seguida sentiu um pequeno aperto em sua mão e entendeu que ela estava apoiando a decisão dele.

Sorrindo, ele arrumou sua mão na dela e voltou sua atenção para a tela.

Stoico negou em silencio como Astrid acenou com a cabeça para Soluço.

–Vamos. – Assim Soluço e Banguela decolaram. Astrid correu e montou em Tempestade.

–Vamos lá! – Disse ela.

Foi a vez de Soluço dar um aperto na mão de Astrid que sorriu.

–Não! Leve os outros de volta a Berk! – Ordenou Stoico. - Já tive motins demais pra um dia só.

–Eu gostei disso... – Comentou Cabe-Quente cutucando os bícepes de Eret que se afastou.

–Gostei mesmo! – Concordou Cabeça-Quente.

–Cabeça-Quente! – Chamou Stoico.

–Ah! Tá bom! – Reclamou. Ela beijou sua mão e a aproximou de Eret que tentou fugir, mas ela colocou a mão em sua boca e foi embora, deixando Eret com cara de nojo.

Cabeça-Dura gemeu.

–Você é uma boboca. – Disse ele.

–Ciúmes...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Por favor comente!
Até a próxima minha gente!
Bjs, Helo!