Baby Bird escrita por Liids River


Capítulo 1
Oneshot...as always.


Notas iniciais do capítulo

Oláa pessoal!
Como vão? Eu espero que bem!
Faz um tempinho desde a ultima Oneshot,então eu resolvi aparecer!
Eu estou semana de prova então tenho chegado mais cedo da escola ♥
Segunda-feira ( se nada der errado) eu postarei outra!
E ai pessoal,alguém já assistiu Os Vingadores 2? Espetacular ! ♥
Como fã de hq desde sempre,olha...tá fantástico!
E alguém aí vai no show do Ed dia 29? Nos vemos lá! ♥

Oneshot dedicada a American Idiot que comentou TOOOODAS as minhas Ones.Que amor!


espero que gostem!

beijão.



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Estava jogado no sofá de casa,preocupado e frustrado.

Como puder deixar minha mulher sair em missão sozinha?

Ok,irei explicar.

Vocês me conhecem,conhecem a nossa história.Sabem que somos filhos dos Deuses gregos danadinhos,sabem que éramos amigos bem antes disso acontecer.Quero dizer,eu deveria sabe que me apaixonaria pela filha de Atena mais complicada e teimosa do universo.Annabeth Chase era a garota mais complicada do mundo,quando éramos mais novos.

Hoje,com seus 30 anos,isso só piorou.Deuses,como eu fico irritado só de pensar!

Todos sabem que nos casamos e agora dividimos uma casa perto do Central Park,certo? Bem,se não,é isso.Sim,sim,já estamos quase na cassa dos 30 anos,mas isso não vem ao caso no momento.

Vejam,depois que nos formamos,e nos casamos,acabos nos afastando do Acampamento.Agora nós os visitavamos apenas nos finais de semana,já que Annabeth trabalha até às sextas,assim como eu.

No ultimo final de semana que fomos ao Acampamento Meio-Sangue,bem... o Sr.D precisava que alguém recuperasse uma de suas garrafas mais antigas de vinho.

Eu sei...eu também odeio o Sr.D.

Como os sátiros estão em busca dos novos semideuses,e o Sr.D me odeia,ele pediu para que Annabeth fosse atrás da sua garrafa preciosa.

Pelos Deuses,o cara é deus do vinho! É só fazer outra!

Esse amigável -não- pedido de Dionísio gerou uma certa discussão entre nós ,claro.

Envelhecemos,mas continuamos os mesmos.

-Você não está considerando ir,está? -perguntei depois que chegamos em casa no mesmo dia em do pedido de Dionísio.Estavamos nos preparando para dormir.Annabeth penteava os cabelos,vestida no seu pijama azul.

-Bem...Dionísio me pediu diretamente -ela se levantou,colocando uma mecha do cabelo recém-escovado atrás da orelha.- Não é muito legal recusar algo assim.

-Mas..você não pode ir!

-Ora,por que?

-Você sabe porque- acusei -Você não vai.

Annabeth inclinou a cabeça para o lado,a boca formando aquele sorriso teimoso que eu tanto adorava,os olhos cinzentos brilhantes como se estivesse lutando com o melhor adversário do mundo,as sobrancelhas franzidas,os braços cruzados em frente ao peito.

-Como é? -sussurrou.

-Você não pode ir sozinha. A única pista que temos é que a garrafa está no sul do país! O páis é bem bem grande- reclamei.

-Você acha que eu vou me perder?Por favor -ela zombou.

-Você não pode ir.

-Eu posso.Eu vou. -ela disse sentando-se ao meu lado na cama de casal -E não há nada que você diga que vá me fazer mudar de ideia.

-Anniie-

-Não! Olha...-ela suspirou -Talvez seja melhor ir deitar no outro quarto -ela disse,puxando o lençol.

-Annabeth!

E assim ela se foi.Eu digo,depois disso,na manhã seguinte,ela tentou se dispedir de mim mas eu estava tão..tão bravo.

Eu estava,obviamente,irritado.Não,não bravo ou irritado. Eu estava furioso.

Quero dizer,desde quando um casal toma decisões assim,sem escutar um ao outro?

E pior de tudo,não era ela ter ido.Ou não ter me escutado.

Era não ter voltado ainda,depois de quatro dias que se foi.

"Ah,Percy então porque você não foi com ela?!"

Bem,vocês devem saber que depois de adultos e casados,as pessoas fazem coisas.E essas coisas trazem "consequências".Quero dizer-

-Papai?

E aí vem a "consequência".

-Aqui,passarinho! - chamei.

Aqui vai outro fato sobre nós : sim,nós temos uma filha.E sim,ela é tudo.

Nina estava no terceiro degrau da escada pequena que levava ao corredor dos quartos.Ela tinha os cabelos pretos e cacheados bagunçados,e coçava os olhinhos cinzentos com as mãos em punho.Vestia um pijama rosado,e estava descalsa.

Aqui vai um fato sobre essa garotinha : é a coisa mais importante do mundo.

As bochechas rosadas que dão vontade de morder.Os olhos idênticos aos da mãe.As mãosinhas pequenas e rechonchudas,a personalidade forte,tudo.

É ,definitivamente, uma das poucas coisas que Annabeth e eu já fizemos que deu certo.

Então por essa razão ,eu não podia larga tudo e ir com Annabeth satisfazer um capricho de Dionísio.E nunca,nunca que iriamos expor Nina a esse tipo de situação.

-Papi? Você tavo falando sozinho de novo? -perguntou,sonolenta.

Apesar de bem nova,Nina tinha um vocabulário maior que o de muitos semideuses.Ok,ela erra uma coisa ou outra de vez em quando.E claro,sua lentidão para entender algumas coisas também é grande.

Mas isso é característica hereditária..

-Não,claro que não,passarinho - peguei-a no colo,e beijei sua testa. -O que você está fazendo acordada essa hora,hein?

Não passa das 19h,mas ela tinha um horário para dormir.

-Eu ouvi um barulho,achei que a mamãe tinha chegado -ela fez biquinho -Já faz um tempão que a mamãe saiu pra pegar a garrafa do tio D. E ela disse,prometeu pra mim que voltaria hoje.

-Eu sei,meu amor - apertei-a nos meus braços -Também estou preocupado com a mamãe.

-Eu só queria abraçar ela de novo -ela suspirou .

Impotência.

Não sei como descrever o que sentia naquele momento. Vocês se lembram de cair de bicicleta,e ver seus pais correndo até você,com band-aids e mertcholate? Então,o problema nesse caso,é que band-aids e mertcholate não fariam diferença nenhuma aqui.

-Sabe o que a gente pode fazer? -virei seu rostinho fofo para mim - Eu posso levá-la até seu quarto,e contar uma histórinha enquanto a mamãe não chega.

Automaticamente,os olhinhos cinzentos e sonolentos brilharam,suas sobrancelhas finas subiram e sua boquinho rosada se abriu.Ela colocou as mãosinhas fofas nas próprias bochechas e sorriu.

-Vai me contar mais uma historia,papai? Duas historias em uma só noite? É um premiu?

-Prêmio? -corrigi-a discretamente - Claro!

-Então vamos,papi! Vamos logo!

Pulou do meu colo,correndo até seu quarto,ansiosa.

Aqui vai uma dica de um pai de primeira viagem desesperado e sozinho com uma criança incrivelmente esperta para as idade : histórinhas.

Toda criança - e até alguns adultos...viu Nico?- tem um ponto fraco.O da minha criança,são histórinhas.Não,não aquelas histórinhas bobas de princesa na torre,principe encanto,dragões envolvidos e essas coisas.A minha garotinha gosta das nossas histórinhas.

Nina tem uma paixão em ouvir as histórinhas de quando éramos mais novos.Ela simplesmente ama Charles Beckendorf sem nem mesmo saber quem ele era.Adora ouvir as histórias as quais Luke aparece.Ama Silena como se fosse a melhor amiga do mundo.Adora ouvir sobre Pã e sobre como enfrentamos o Labirinto.Não é tão fã de Rachel,mas adora observae como Annabeth reage todas as vezes em que eu contava as histórias com ela.

Caminhei calmamente até a porta verde água que era a de seu quarto.Dentro,havia uma cama pequena - que certamente não deveria estar ali,se o nosso passarinho não fosse tão esperta para sua idade.Era encostada na parede esquerda,que era da mesma cor da porta.As estrelinhas e Ets no teto brilhavam por conta da luz desligada.A Janela acima da cama estava fechada,as cortinhas claras deixavam que a luz da lua entrasse no quarto.Na parede direita,haviam desenhos feitos por ela.Era uma parede inteira feita de seus desenhos.Annabeth mesma quem projetara o quarto dela.

"Essa parede vai ser dela.Aqui,a gente descobre se ela será arquiteta ou bióloga marinha!" - ela mesma dissera.

Bem..no momento só haviam desenhos de palitinhos melhores que os meus ,então.... arquiteta.Definitivamente,arquiteta. Na ultima parede,tinha a porta de rolo,que iria para o seu armário.

Liguei o abajur em cima da mesinha do lado de sua cama,e sentei-me na poltrona branca em frente a sua parede de pintura.

-O que a senhorita gostaria de ouvir,passarinho? -perguntei,encostando-me na poltrona.Deixei-me esquecer das preocupações sobre a minha esposa metida a teimosa e concentrei-me na criatura curiosa à minha frente.Sentada com as perninhas cruzadas na cama de frente para mim,sorridente.

Até porque,se Annabeth disse para ela,que voltaria hoje....ela voltaria hoje.

-Ahn...- ela olhou ao redor de seu quarto.Curiosa.

Igualzinha a mãe.Uma réplica perfeita,com o meu nome envolvido.

O que?Tá eu sou um pai orgulhoso e blá blá.

Seus olhinhos cinzentos focaram no porta-retrato azul em cima da mesinha ao lado da cama que continha a sua primeira foto.

Quando eu digo primeira foto...quero dizer primeira mesmo.

-Sabe papi,você podia me explicar esse borrão preto nesse negocio de foto -ela inclinou a cabeça para o lado sorrindo -Eu sei que deve ser alguma coisa muito valiosa pra você e a mamãe colocar aqui.

Tão...inocente.

-Você nem imagina o quanto,passarinho -sorri.-Então,eu irei lhe contar.

Ela se ajeitou na cama,deitando-se de lado,apoiando a cabeça nas mãos unidas.

-Veja...sua mãe e eu estavamos muito assustados quando a noticia de que você iria chegar foi confirmada -suspirei,lembrando-me. - A verdade,meu amor,você não estava nos planos.

Ela arregalou os olhinhos assutada.

-Eu não era um plano?

-Não -sorri -Você foi a surpresa mais fantástica que a gente recebeu,sabia? - inclimei-me e acariciei sua bochecha - A mais fofa também.

Ela ficou vermelha aos poucos.E aí está uma caracteristica minha e de Annabeth.

Assim como ambos de nós,Nina não é boa em receber elogios.Fica vermelha como morangos em época de morangos.

-Papi! -reclamou - Ta quente aqui ó -ela apontou para as bochechas,sorrindo.

-Agora deixe-me começar -pedi.Ela ficou quietinha - Bem,quando sua mãe me veio com a notícia de que teriamos você-

-E como a mamãe ficou sabendo que teria eu? -ela interrompeu -Papai,onde que as cegonhas deixam a gente quando a gente vem? Ou melhor,papai existe um pé de Nina's? - ela sentou-se devagar,inclinou a cabeça para o lado curiosa e inocente - Papi?

-Sim?

-De onde vem os bebês?

Engasgguei-me com o ar.

Eita lasqueira.

Essa não é uma conversa que eu pretendia ter hoje.Ou nunca.Essa parte- e aparte dos garotos -eu deixaria para Annabeth.

Ah se ela estivesse aqui.Seria tão mais fácil!

-Olha...passarinho -suspirei e olhei para aqueles olhinhos cinzentos.Inocentes.Tão...inocentes. - Sim.As cegonhas deixam uma carta no correio antes de os bebês chegarem.

O que? Ah ela não precisa saber dessas coisas por um bom tempo.Por mim,não precisará saber dessas coisas até os 28 anos.

Ela fez beicinho e inclinou mais a cabeça.

-Por que eu acho que isso não é verdade,papi? Os pompos e as cegonhas se conhecem?

Santo Poseidon,obrigada pela lerdeza!

-Claro que se conhecem! -sorri convicente -Agora deixe-me continuar. -ela assentiu -Certo,a mamãe ficou muito assustada quando soube que teríamos você-

-Papai? -ela cutucou meu braço.

-Sim?

-Eu assusto a mamãe?

-Não,meu amor -sorri -A mamãe ficou feliz também.Muito feliz.

-E o que isso -ela apontou para o borrão -é?

-Isso,meu amor -sorri -É você.Bem no seu quinto mês de vida.

-Isso preto e branco e borrado sou eu,papai? -ela arregalou os olhinhos assustada -Eu era preto e branco?

-Na barriga da mamãe sim!-sorri. -Você não tem ideia de como nos apaxonamos por você por causa desa foto,meu amor.Seus bracinhos pequeninhos,sua rostinho fofo e dorminhoco.Gordinha e meiga.

-Papai isso aqui é um borrão,não tem Nina aqui! -ela reclamou com a foto diante do olhos.

-Claro que tem,mocinha!

-Ela aproximou a foto dos olhos cinzentos e suspirou.

-Não,não tem Nina Jackson aqui -ela disse baixinho -Você tá dodói papai.

Nina Jackson.

Não soa ... magnífico?

-Tem sim,e tem ainda mais - levantei-me,e sentei-me ao seu lado na cama pequena.Coloquei-a no meu colo , passei uma das mãos ao redor da sua que segurava o porta-retrato e com a outra peguei a sua outra mãosinha livre. -Estenda o indicador.

-O que? -ela olhou pra mim curiosa.

-O fura bolo,bebê -sorri. Apesar de esperta,eu sempre me esquecia que ela era uma criança.

-Ah sim - ela riu - Aqui . ela estendeu o fura bol..hã,indicador.Peguei-o e passei arredor da foto.Os bracinhos do borrão estavam estendidos e o corpinho -exceto sua barriguinha gorducha -eram magrinhos.Ao redor da foto,passei seu indicador pelas dobrinhas dos bracinhos e das perninhas esticadas de quando era só um neném fofucho.Seu nariz arrebitado pouco detalhado pela foto da primeira ultrassom.Termieni de passar seu indicador ao redor do bracinho direito e sussurrei :

-Passarinho.

Nina sussurrou supresa :

-Passarinho! - e virou para me encarar -Passarinho! Eu era passarinho!

-Você era folgada,isso sim! -beijei sua bochecha enquanto ela ria - Muito folgada! Esses bracinhos estendidos causaram muitas dores na mamãe viu?

-Eu era passarinho! - ela riu e passou os bracinhos ao redor do meu pescoço ,mordendo meu queixo - Por que você ainda me chama de passarinho,papai?- a curiosidade lhe bateu de novo e os olhos cinzentos já brilhavam de novo.

-Por que você foi,é e sempre será meu passarinho.- beijei sua bochecha que já ficava rosada de novo.

-Ei! -ouvi a voz na porta - Nosso passarinho!

Olhamos para a porta e encontramos a dona da voz.Annabeth estava vestindo a camisa do Acampamento,e uma calsa jeans.Seus cabelos estavam soltos e caiam ao redor dos ombros magros e seu sorriso estava ali.Ela estava bem.

Graças aos Deuses!

-O que as duas pessoas mais lerdas do mundo estão fazendo? -ela adentrou no quarto e sorriu para Nina.

A garotinha pulou do meu colo e correu para os braços da mãe,que a pegou beijando seus cabelos.

-Mamai!

-Olá,meu amor -Annabeth sorriu -Eu senti sua falta.

-Eu senti mais -Nina disse,beijando a bochecha da mãe - Tem um corte aqu,mamãe?

-Tinha - ela desviou o olhar dela e passou pelo meu rosto.

Eu não sei se estou furioso,ou só bravo.

-Oi.

-Oi -respondi.

Ahn,ok talvez eu esteja um pouco bravo.

-Com quem tava a garrafa mãe? -Nina perguntou,curiosa.

-Com alguém muito bobo -ela riu,revirando os olhos -Era só uma briguinha entre o Tio Hades,o Vovô Poseidon e o tio D.

-Meu pai estava envolvido nessa? -revirei os olhos - Claro que estava.

-Eles estavam sacaneando o tio D.! -Nina riu -Você pode me contar essa hitória,mamaãe?

-Ei! -chamei-a -Hoje não.A senhorta já ouviu duas histórinhas hoje! Hora de dormir.

Seus olhinhos caíram e ela fez beicinho.

-Mas eu não quero dormir! -bocejou,contrariando a prórpia fala . Ela riu,saindo do colo da mãe .- Ok,eu vou dormir.

Colocamos a garotinha deitada na cama,cobrindo-a até os ombros.Seus olhinhos caíam pesados e seu rostinho estava já vermelho.

-Boa noite,amorzinho - Annabeth disse,beijando-lhe a testa,sorrindo - Eu amo você.

-Eu ama mais - ela sussurrou -Muito mais.

Annabeth sorriu e baggunçou-lhe os cabelos.

-Eu duvido. -sussurrou,desviou os olhos pra mim e disse baixinho -A gente coonversa no quarto?

Assenti ainda olhando pra minha garotinha.

-Ok. -e saiu.

Nina já tinha os olhinhos fechados e a respiração mais calma.Logo logo estaria babando...

Ah a genética!

-Boa noite - beijei sua bochecha -Eu te amo,passarinho.

-Eu amo mais,papai -ela disse baixinho -Não briga com a mamãe.

-Não irei. -eu ri baixinho -Mas ela é teimosa.

-Igual a você -ela abriu os olhinhos - Promete não brigar com ela?

-O que?

-A mamãe sempre promete -ela estreitou os olhos rindo baixinho -Promete? -levantou o dedo mindinho e sorriu -Promete,papi?

Sorri novamente com o nível da sua inocência.

-Prometo -entrelacei meu dedo com o dela -Agora dorme,passarinho..

-x-

Saí do quarto de Nina e andei pelo corredor umas três vezes antes de entrar no quarto.Eu ainda estava bravo com a moça teimosa que me esperava,mas eu não podia culpa-lá.Ainda mais se Poseidon estava nessa.

As vezes,Poseidon era como eu.Chegava até a irritar.

Entrei no quarto e lá estava ela.Sentada do lado direito da cama,ela mordia o lábio inferior e alternava mordendo o lado de dentro da bochecha.Quando me viu,suspirou e sorriu.

-Eu senti falta do conforto da cama -murmurou baixinho.

Não pude deixar de sorrir.Tão,tão orgulhosa.

-Ah!Graças aos Deuses um sorriso -sussurrou baixinho - Senti falta disso também.

Inclinei-me sobre ela,beijei sua bochecha que tinha o corte superficial limpo.

-O que aconteceu aqui? -perguntei

-Uma fúria -ela revirou os olhos rindo baixinho - Eu tô bem,Cabeça de Algas -disse olhando nos meus olhos.

Suspirei,acariciando sua bochecha e deixando mais um beijo ali.

-Eu tô furioso com você - sussurrei,perto da sua boca convidativa.

Ah que mulher maravilhosa.Santo Poseidon.

-Eu te amo -ela sussurrou.

-Isso não é justo - disse rindo - Você é uma moça muito malvada.

-Mas eu só disse que te amo! - ela reclamou.

-Por isso mesmo - brinquei -Você sabe como me desarmar.

Ela riu baixinho.Puxou meu rosto contra o seu e deixou um dos seus beijos "derrete cérebro" nos meus lábios.Ah! Beijar Annabeth deveria ser minha profissão,Eu nunca vi nada dar tão certo como nós dois juntos.Como nossos lábios se encaixam.Todo mundo descreve o beijo como uma batalha entre bocas,não.Aqui não.Aqui somos só nós dois demonstrando o quão importante um é pro outro de uma forma doce ,limpa e inocente.

Certamente,nada dá tão certo quanto nós dois.

Quero dizer...uma coisa já deu tão certo quanto isso.E dorme à dois cômodos ao lado.

Deitei-me ao seu lado,desligando a luz do canto,e puxei seu corpo magro para o meu lado.Annabeth apoiou a cabeça em meu ombro,e beijou minha bochecha.

-Senti falta de você -ela sussurrou,seu hálito quente rente ao meu pescoço -Muita falta.

Sorri,acariciando seu cabelo,até que ouvimos a porta se abrir e fechar.

-Papai pera! - a garotinha estava ali,irritada -Você me enganou!

-O que? -perguntei ,trazendo-a para a cama também.

-Se a cegonha me trouxe... -ela estreitou os olhos - Como que eu tava na barriga da mamãe na foto hein?

..

..

E lascou.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
até mais,!
beijos ♥