A revolta dos deuses menores - Hiatus escrita por Pudim de Menta


Capítulo 1
prológo


Notas iniciais do capítulo

oie,eu sou a Pudim de Menta,se quiserem podem me chamar de Tia Pudim



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―expulsa de novo. ―meu pai apertava o papel em que constava que eu estava sendo expulsa da escola e de novo.

―ela não tem limites. ―postergou minha madrasta, como se eu nem estivesse ouvindo ou estivesse fora em outra dimensão.

―foi sem querer,eu disse que não joguei nenhuma bola de neve na senhorita Asher. ―defendi-me, e só a vi sendo atingida.

―você não jogou somente uma, jogou várias. ―minha madrasta cruzou os braços numa espécie de dar a palavra final, concentrei-me,vi um filete de gelo brotando em direção a ela,mas me controlei,eu sabia de alguma forma eu tinha poderes sobre a neve,o gelo e o frio.

Deixei os braços rígidos eu não queria que meus “poderes” escapassem do controle, não queria que meu pai e minha madrasta pensassem que eu fosse à nova Elsa do século do XXI.

―Linsdey. ―meu pai olhou para minha madrasta. ―acho que devemos manda-la para o acampamento onde a mãe dela queria que ela fosse.

―faça, assim estamos livres desse problema! ―ela saiu, eu era só mais um item riscado da sua lista de problemas.

―ok. ―meu pai coçou a cabeça e suspirou.

―onde fica esse acampamento? ― perguntei crente que não seria muito longe. Eu morava numa cidadela de Yukon, quase colado no Alaska, sim, é no Canadá.

―New York. ―ele respondeu.

Minha boca se escancarou num O perfeito, eu nunca havia ido muito longe de Yukon, quem dera sair do país.

―Mas...

―nada de mais nem menos. ― meu pai deu a palavra final e virou-se indo em direção a escadaria. ―Já vou comprar suas passagens. Arrume as malas agora.

Subi em passos duros até meu quarto e me tranquei ali, puxei uma mala preta de cima do roupeiro, e joguei dentro dela tudo que me era importante.

Joguei-me na cama e toquei o pingente em formato de floco de neve, a ultima lembrança da minha mãe, fitei-me no reflexo do espelho do meu quarto.

Meus cabelos eram tão loiros, que por pouco não chegavam a serem brancos, meus olhos eram grandes e azuis e minha pele era pálida.Eu estava no auge dos meus quinze anos.

Ouvi uma batida na porta.

―entra. ―pedi,eu esperava por Linsdey,mas era só meu pai,seus olhos azuis me observavam curiosos,o cabelo cor de petróleo estava desajeitado.Ele segurava uma caixa branca.

―sua mãe disse que era para entregar a você. ―ele me entregou a caixa,abri,havia um bilhete.

Para Brisa Snow.

Certo meu nome, a caixa era estofada, e bem no centro havia uma pedra azul clara,a observei atentamente,não tinha nenhum argola para colocar num pingente ou coisa do gênero,olhei as costas do bilhete.

Qualquer duvida esmague a pedra entre as mãos, e de gelo do norte, não se preocupe em perdê-la,sempre retornara ao seu bolso.Não derrete não quebra.

Encarei a pedra, parecia delicada,mas ao mesmo tempo resistente,acho que nem o Hulk a esmagaria,apertei a pedra,e abri a mão,ela estava se expandindo,formou um cabo de uma espada,de gelo,com uma gema azul cravada ali,a lamina era de um gelo finíssimo e muito transparente,parecia vidro,mas eu sabia que era gelo.

Como teste, bati a parte cortante na porta do meu guarda-roupa, a experiência resultou num talho considerável, eu devia estar sonhando, eu senti que os meus dons, aquela espada,ou seja lá o que for estava ligado a minha mãe.

Por intuição apertei a gema no cabo e a espada se encolheu até virar o cristal azul,puis nos bolsos.

Que porcaria estava acontecendo?


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Notas finais do capítulo

Beijos,comentem