Eu conheço as Fabray escrita por the wolves queen


Capítulo 1
Capítulo 1- único


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem a ideia me surgiu e eu tive que escrever



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Rachel pov

- Pediu pra me ver? - levantei os olhos das partituras que estava escolhendo, e sorri carinhosa a visão da líder de torcida que tanto me lembra minha própria namorada

- Senta Kitty - pedi, e ela desconfiada o fez

- Então... Porque eu estou aqui? Sue me mata se eu me atrasar para outro treino - ela falou levemente nervosa, me fazendo rir. Realmente Kitty era a versão mais baixa da Quinn

- Eu sei que não é a da minha conta, mas eu queria saber se você ainda fala com a Marley - perguntei e vi por um minuto a cor fugir do rosto da loira mais nova, mas antes que pudesse me questionar o porque ela levantou seus muros adotando uma face de indiferença que eu conhecia muito bem

- Não, porque eu estaria? - perguntou ela como se me desafiasse a questioná-la, o que me fez rir

- Você sabe que é igualzinha a sua irmã, não sabe - falei e vi novamente sentimentos conturbados passarem por seus olhos verdes, em pouco diferentes dos de Quinn

- E desde de quando você e minha meia-irmã se conhecem tão bem? - ela atacou como uma típica Fabray, sua voz escorria sarcasmo e veneno me fazendo rir mais ainda

- Kitty eu estou acostumada ao sistema de defesa dos Fabray, comigo não vai funcionar - falei me sentando melhor em minha cadeira

- Ainda não me respondeu Berry - ela desviou, me fazendo revirar os olhos

- Eu conheço sua irmã muito bem desde de que ela me pediu em namoro, um pouco depois de nós voltarmos a Lima para a despedida do Glee - falei vendo o choque tomar o rosto da mais nova, mas só por alguns segundos

- Meio-irmã, e eu sempre desconfiei que ela gostasse da fruta. Afinal as historias dos desenhos pornográficos que ela fez de você no banheiro são famosas - ela atacou venenosa de novo

- É verdade - eu ri a deixando confusa

- E foi exatamente porque a sua irmã passou mais de 4 anos se destruindo por não aceitar, não se aceitar como ela era, que a Quinn me pediu pra conversar com você sobre a Marley - falei e pela primeira vez eu vi a mascara de indiferença ser substituída, substituída por fúria

- Não é porque a porra do pai dela pulou a cerca e trepou com a minha mãe que ela tem o direito de se meter na minha vida. Eu não quero e não preciso que a Quinn se meta a onde não foi chamada - ela gritou se levantando, eu podia ver a fúria quase homicida de Kitty brilhar como fogo em seus olhos

- E mais não é porque ela é a porra de uma lésbica maldita que eu também tenho que ser, eu não sou gay. Não sou, não posso ser... - me levantei alcançando Kitty e a envolvendo em meus braços, não demorei a sentir as grossas lagrimas dela molharem minha roupa mas eu nem me importei

- Hey vai ficar tudo bem, tudo bem - eu a acalmava, nos sentei no sofá sem nunca solta-la

- Fica calma - falei carinhosamente em seu ouvido, ela ainda soluçava um pouco

- Me conta o porque de tudo isso, o que esta acontecendo entre você e a Marley? - perguntei pacientemente esperando que ela decidisse me contar

- Depois do fim do Glee, Sue despediu a mãe dela o que fez com que ela tivesse de se mudar para outra cidade. O mesmo aconteceu com os outros, ela mandou todos embora eu só fiquei por ser parte das lideres de torcida. E tava tudo bem, até que eu vi ela. Ela tava lá no meio da loja de discos, do jeito que eu me lembrava e foi como se uma bateria tomasse conta do meu coração e desde então tudo mudou - ela falou, eu suspirei vendo o quanto aquilo lhe deixava confusa

- Já conversou com ela sobre isso que você sente? - perguntei e ela negou tristemente

- Eu nem sei o que eu sinto, como sequer posso pensar em dizer pra ela? - ela falou como se fosse a coisa mais absurda

- Sabe como sua irmã me pediu em namoro? - perguntei e ela negou, eu ri da lembrança

- Nós estávamos no auditório e eu tinha ido ensaiar a musica que eu ia cantar, quando ela entrou eu estava cantando Cool Kids, ela praticamente gritou que eu não tinha o direito de dizer que queria ser como as crianças legais, porque eu não sabia a pressão e a dor que ser um trazia, eu levei um susto tão grande... - eu ri e ela também

- A próxima coisa que eu lembro é de ter a boca dela praticamente comendo a minha, depois ela gritou mais um pouco e socou o piano com tanta força que machucou a mão, eu tive que levar ela pra enfermaria. Foi quando ela começou a rir, eu achei que ela tinha enlouquecido ou que a morfina estava fazendo efeito, eu a abracei quando ela chorou, e eu a beijei quando eu vi que era o que ela queria. No fim ela acabou me pedindo pra ficar e eu fiquei, fiquei e nunca mais fui embora - eu sorri para Kitty que parecia chocada com a historia

- Foi a minha irmã que quebrou o piano? - ela perguntou e eu assenti, ela gargalhou

- Eu sabia, só ela tem o fetiche de descontar a raiva em pianos inocentes - ela debochou me fazendo rir também

- É um problema a ser melhorado diga-se de passagem, mas esse não é o ponto. O ponto é que tem que dizer a Marley o que sente, nem que tenha que gritar pra ela e quebrar sua mão em dois lugares, só tente não matá-la do coração como sua irmã ta bem - falei fazendo carinho em sua mão, ela assentiu bem a tempo de eu ver Marley chegar a porta

- Bem na hora - falei fazendo Kitty se virar para ver a morena envergonhada na porta

- Vai falar com ela - encorajei

- Bem, agora que eu me lembrei que eu não comi nada ainda, tenho que ir podem usar minha sala tudo bem - eu me levantei saindo, fechando a porta atrás de mim

- Deu certo - dei um pulo ao sentir as mãos de Quinn em minha cintura e seu hálito em meu pescoço

- Ai Quinn. Que susto - falei dando um tapa em seu ombro, ela me olhou indignada

- Você que vinha me atropelando de costas - ela disse massageando o braço

- Doeu, sua violenta - ela disse me fazendo rir

- Sou violenta, mas a violenta que você ama - falei lhe dando um selinho

- Sorte a sua que eu te amo, mas e a minha irmã? - ela perguntou preocupada

- Ela é uma Fabray, vocês agem da mesma forma quando amam - eu disse e como se pontuando minha resposta eu e Quinn escutamos o praguejar de Marley

- Droga Kitty, porque você socou a mesa - Marley passou correndo por nós com Kitty em seus braços

- Boas lembranças - falei rindo da careta de Quinn

- Me deve 50 pratas - eu cobrei fazendo minha loira infantil mostrar a língua

- Ta senhorita eu conheço as Fabray - ela me abraçou a cintura enquanto eu ria

- Vamos, eu não preciso ver a cena da minha irmã beijando alguém -

Fim


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Notas finais do capítulo

desculpe os erros e espero que gostem