O Escolhido escrita por Nek


Capítulo 1
Nek our savior




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Meu nome é Nek.

Na verdade é só o meu apelido,por que não gosto do meu nome, e dizem que o nome do meio combina mais comigo, só por que eu o odeio.

Isso não é rídiculo, apesar de existir a chance dos nomeados não gostarem de seus nomes, eles não o escolhem pelo simples motivo de poder carregar as memórias de seus pais pelo resto de suas vidas, pois são eles quem escolhem.

Bem, essa é uma história que por falta de fé, as pessoas não acreditariam pelo simples fato de existir muita coisa que não costumam ver no dia a dia.Vou começar falando sobre mim.

Eu era um garoto engraçado na escola, na fase da adolescência.Um dia alguns garotos quiseram, por motivos na qual não quero citar, me machucar na saida da escola.Eu passei pelo cemiterio, oque mudou o rumo da minha vida pelo resto da eternidade.Achei que espantaria os valentões.Eram 3 e por isso não adiantou.Tinham todos, um único objetivo: me arrebentar.No meio ao meu desespero encontrei algo brilhando, como qualquer jovem curioso,decidi verificar oque era que emitia tanta luz azul (por que tem uma luz azul em meio ao cemiterio assim , tão forte!?) em direção a mim.Chegando perto vi tamanha perfeição que não pude descrever.Era uma espécie de portal dimensional, que fiquei observando por alguns segundos até me tomar conta que estava em meio a uma fuga.Quando voltei a mim, já era tarde demais.Havia tomado uma voadora nas costas e bati a cabeça no chão.Com tamanha dor, não consegui ouvir oque os idiotas estavam tramando.Não demorei muito para descobrir: me levantaram e me chutaram para dentro do portal, que me sugou com tamanha força que não conseguiram segurar e logo foi fechado me deixando dentro e eles ficaram observando, boquiabertos, o portal fechar.Vi o universo e várias outras coisas ligadas a astrologia, que após alguns segundos se viraram ao avesso e fui empurrado para outro portal dimensional que me jogou direto ao um chão gramado.Não sabia onde estava, só sei que não era nenhum um pouco perto de onde fui empurrado.Percebi que era dia, mais ou menos meio dia, pela posição do sol,sendo que quando estava no cemiterio, minutos atrás, já era o fim da tarde.

Quando me levantei fiquei com medo de voltar pelo portal, pois me lembrei que ele havia se fechado.Então oque poderia acontecer?Na provavelmente melhor das hípoteses, eu voltaria ao mesmo lugar.Celular sem sinal e sozinho em um lugar esquisito.Òtimo, oque mais poderia dar errado? Nesse momento uma pedra acerta minha cabeça.

-Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! - dei um enorme grito, estava enfurecido.

Um índio estava falando algumas coisas sem sentido, então ele levantou sua lança, oque me assustou.Ele estava ao meio de uma floresta e que aparentemente era seu lar,já que havia vários deles ao lado.Ele avançou aos poucos em direção de mim.Então perguntou algo que não entendi.Não sabia falar indiano.Esse cara não sabe não?

-Não entendi?

-Você fala português? - disse um deles.

-Sim.. eu falo...onde eu estou?

-Eu e mais alguns poucos falamos.Saudações, sou Arkhanas.

-Prazer...Nek.

-Você não é daqui né?

-Não, estou perdido, pode me ajudar?

-Claro, qual seu destino?

-Rua Elfiges de Limo.Conhece?

-Não entendi!?

-Rua Elfiges...Elfiges de Limo...

-Oque é rua?

Percebi então que estava falando com um índio.E em português!Mas ele não sabia oque era rua?

Ele me puxou em direção a floresta e lentamente caminhamos até sua vila.Ele me explicou que rezava uma lenda que um homem com aparência estranha seria o salvador da vila, que logo seria atacada por ursos da caverna.E me disse que esse homem poderia ser eu.Eu cai na gargalhada, afinal, oque eu mais poderia fazer!?

Após eu ser cumprimentado por mais uns 3 ou 2 que falavam o mesmo idioma que eu, ele me deixou sentado numa grande tábua de madeira que ficava perto da casa do ancião da vila,e foi falar com ele e com o índio que me achou, é claro, em outro idioma que não pude entender.Ele me deixou também uma tigela com uma sopa feita de alguns bichos estranhos que não resolvi comer.Quando ele voltou me levou para dentro da "casa de madeira" e lá tinha um velho que pela aparência, tinha uns 400 anos.Era baixinho e sua barba dava voltar em seus pés,acho que ele poderia tropeçar nela mesmo.Seus olhos... não sei como podia enxergar, eram mais fechados do que de ásiaticos.Ele usava um roupão meio rasgado e um cajado estava encostado numa mesa perto de onde ele estava sentado com os joelhos envolvidos uns nos outros.È claro que era uma posição indiana. "Perna de índio" chamava minha professora do pré-ensino.

Sua pele era muito enrrugada e suas veias estavam á mostra.Ele estava olhando para baixo, mas com minha chegada ele olhou em direção a mim.Pediu primeiramente para que eu e Arkhanas nos sentassemos e contou a história exata de que sua mãe havia lhe contado.

Tudo oque era comestível pelos humanos, os membros da vila pegavam para comer, para sempre manter o estoque cheio para o inverno.Por isso, a vila sofreria um ataque de ursos selvagens e/ou ursos da caverna que sobreviviam comendo aquelas comidas pegadas pelos membros da vila.Eles, não tendo oque comer, prefeririam nos atacar e tentar comer do que morrer sem.

Tendo isso em mente, o ancião avisou a todos membros da vila para que se armassem e preparassem para oque estava prestes a vir.O ataque dos ursos estava previsto e eu era o salvador da vila.Me deram uma lança e me ensinaram a usar-la.Me equiparam com algumas vestes de couro, que protegia mais do que a camisa de algodão que eu estava usando.Então, caso tudo desse certo, a natureza teria seus alimentos devolvidos e eu seria recompensado e livre.È claro que topei, só estava pensando na minha recompensa.Voltar para casa era tudo oque eu queria.

Estava cansado quando decidi dormir um pouco.Foram horas de sono pesado.Quando acordei e sai da tenda, ou melhor, casa de madeira, fui surprendido pelos índios, que ao invés de me cumprimentar, me saldaram dizendo algumas palavras que memorizei:

"Abraham nolos Nek" , que significava "Nek nosso salvador!".


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