A Nova Seleção escrita por Giovannabrigidofic


Capítulo 11
♛Filhas de Greshtor - Províncias de Connecticut, San Diego, Oregon e Atlanta♛


Notas iniciais do capítulo

Hey! Mais um capítulo!!
Estamos na reta final de Selecionadas; Daqui aproximadamente 2 á 3 cáps. a história volta ao normal.
Quero agradecer á Sarah pela linda recomendação! Obrigada, Flor!
Mais novidades no início da fic.
Hoje serão 4 Selecionadas
Boa Leitura Cookies



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/609674/chapter/11

O amor que conheci até hoje se assemelha a estrelas, frio e distante... - Selecionada Angela Christinny Waters ( Angie)

♛Lucy♛

Coloco o violino sob a mesa enquanto meu melhor amigo Tobias, avalia meu desempenho.

– Você está ótima! – Ele diz e bate palmas.

– Preciso melhorar, não treinei muito esta semana. – Digo tímida mas com um sorriso de canto.

– Mesmo que você ficasse cem anos sem treinos, você continuaria sendo a melhor violinista de Connecticut! – Sinto minhas bochechas esquentarem. Viro de costas para Tobias que estava sentado sobre o balcão de mármore. – Ei, não precisa ficar envergonhada, só digo a verdade. – Ele vem até mim e dá um beijo em minha bochecha.

Tobias não é carinhoso com a maioria das pessoas, somente os mais próximos dele conhecem seu lado carinhoso e extrovertido.

– O Jornal vai começar, vamos? – Eu digo.

– Claro.

Vamos juntos até a sala, devagar.

Moro com meu pai e meu irmão Matthews. Minha mãe morreu quando me deu a luz e meu único amigo é o Tobias da casta 7, o que dificulta qualquer relacionamento amoroso. Não que eu já tivesse pensado nele, mais que um amigo, mas só para contatar.

– Tobias! – Meu irmão exclama – Fazia tempo que não nos víamos!

– Estava trabalhando para uma família de Três – Tobias responde, fazendo uma careta.

– O Jornal Real vai começar, venham. – Meu pai diz. As vezes sinto-me péssima, ao saber que por minha causa, minha mãe não está mais conosco. Não sei como meu pai se sente, ele nunca quis conversar comigo sobre isto.

Nos acomodamos no sofá, á espera da aparição das outras Selecionadas.

– Lucy Montevideu, 16 anos, casta Cinco, Violinista, Província de Connecticut.

(...)

♛Catherine♛

– Está sentindo-se melhor? – Pergunto ao menininho sentado na cama hospitalar.

– Sim.

– Ótimo, nos vemos amanhã, campeão. – Beijo sua testa e deixo o garotinho pequeno em seu quarto e sigo para a recepção do hospital.

– Cath, você já deveria ter ido para casa, o que ainda faz aqui?

– Não podia ir sem falar com o Gerad.

– Você gosta mesmo daquele menino, não é?

– Ele é como se fosse um irmão, Cássia. – Digo tirando o jaleco.

– Ok, vou mandar a Bia cuidar dele....

– Não! Eu vou voltar assim que o Jornal acabar, não vu deixar aquela desmiolada cuidar dele - Pego o jaleco de novo, rindo – Quer saber, não vou para casa, assisto o Jornal aqui.

– Pare com esse ciúmes, ninguém vai sequestrar o garoto! – Ela começa a rir.

– Ei, pare de rir!
– È sério, você precisa viver, Cath.

– Eu vivo. Me deixe cuidar da minha vida. – Tento não ser grossa com as pessoas, já que sou uma pessoa que fala o que pensa, que trata igual a pessoa do mesmo jeito que ela me trata.

Entro no quarto do meu paciente favorito, que abre um enorme sorriso ao me ver. Gerad perdeu os pais no acidente que o deixou impossibilitado de andar por um longo tempo. Ele não tem para onde ir, exceto para um orfanato. Mas quero ficar com ele.

– Oi, meu amor. – Digo passando a mão sobre seu cabelo loiro, macio. Dou um beijo em sua bochecha. – Como está?

– Sentindo sua falta. – Ele diz.

– Mas eu acabei de chegar. – Nós dois sorrimos.

– Promete que vai ficar aqui comigo até eu dormir? – Ele pergunta.

– Prometo. Quer que eu ligue a TV? – Ele assente.

Sou da Três, meus pais os dois são produtores de músicas, mas eu não queria esse peso. Tenho um irmão mais velho que não mora mais com a gente e que é arquiteto. Sou uma pessoa isolada, por isso tenho poucos amigos.

– Hoje vão mostrar as Selecionadas, você se inscreveu? – Ele indaga quando me sento na poltrona após ligar a TV.

– Sim.

– Porque? – Seus olhos brilham ao perguntar.

– Me inscrevi para eu me apaixonar ou não pelo príncipe. – Não me importaria em dizer isso a ele; ele era uma criança, não me faria mal algum.

– Se você for sorteada, não vai poder cuidar de mim... – Seu sorriso desaparece.

– Não se preocupe, vou fazer de tudo para que cuidem bem de você!

– Catherine Afonso Cardoso, 18 anos, casta Três, médica, Província de San Diego.

Olho para meu pequeno amigo, e apesar de todos os seus problemas, ele sorri.

(...)

♛Àgata♛

Termino de comer o bolo de chocolate.

Aquele era o meu quinto pedaço, e posso afirmar com toda certeza, de que os pedaços não eram pequenos.

Èramos da Cinco, nem sempre tínhamos o que comer, mas precisávamos comemorar. Lee, o irmão mais velho de seis filhos, havia conseguido uma vaga num curso profissional de música.

– O bolo está gostoso! – Anna diz. Seu cabelo estava curto, já que a alguns dias ela havia passado por um processo cirúrgico. Anna tem leucemia, uma doença rara aqui em Greshtor, inclusive em Oregon. Fico muito tempo com ela, principalmente depois de ser traída pelo meu namorado, ela e Lee, foram os únicos que me consolaram – ou que fizeram o máximo para me deixar feliz.

– Sim mamãe, está delicioso! - Edmundy Jr. diz. Edmundy é o quinto filho.

– Obrigada, crianças. – Minha mãe responde com um sorriso no rosto.

– Que tal irmos ver o Jornal Real, já começou faz um tempo. – Meu pai se pronuncia.

– Vamos. – Evany, a terceira, diz se levantando.

– Ei! Lee, preciso falar com você. – Edward, o segundo mais velho, chama. – E você também, Àgata.

Eu, que não havia nem saído na mesa, observo todos saírem, com excessão de Edward, Lee e eu.

– Então, o que foi? – Lee indaga.

– Nada, só queria me despedir de vocês.

– Como assim? – Pergunto.

– Lee vai para a faculdade e você para o Palácio, queria ser o primeiro a me despedir.

– O Lee tudo bem, mas eu nem sei se vou ser sorteada. – Digo.

– Você é muito linda, é claro que você vai ser sorteada. – Lee fala.

– È um sorteio, eles não escolhem a dedo quem vai participar da competição.

– Se eles sorteiam, por que não fazem isso ao vivo, então? – Edward franze testa, irônico. Edward era o segundo mais velho, sendo assim, ele podia fazer a inscrição para o alistamento. Ele fez, só esperava a resposta. – Na minha opnião seria difícil, já que por seu histórico escolar....

– Eu não sei, ok?! – Me levanto da mesa. – Era só isso?

– Sim.

– Àgata!! – Eveny grita da sala-de-estar, prolongando a última sílaba do meu nome.

Meus outros irmãos se levantam automaticamente e corremos juntos.

Quando chegamos na sala-de-estar, vejo meus profundos olhos verdes-vívidos, meu cabelo meio claro, meio roxo-escuro.

– Àgata Rajaram, 17 anos, casta Cinco, flautista, Província de Oregon.

(...)

♛Kamille♛

O último quadro estava quase concluído, era um retrato de uma caneca decorada com um fundo noturno.

– Está magnífico. – Uma voz familiar sussurra em meu ouvido.

– Você tem que parar de chegar sorrateiramente nos lugares, Jason.

– Não tenho culpa se tenho muitas habilidades.

– Vê se para de jogar na minha cara, mané! – Balanço o pincel molhado de tinta rosa na direção dele. Seu rosto e roupa ficam manchados. Algumas gotinhas também espirram em mim. Seu sorriso indignado se transforma em satisfatório – Pelo menos você faz o que gosta, eu não, tenho que ficar aqui pintando telas e mais telas.

– Se você colaborasse mais com a mamãe, talvez ela deixasse você cantar. – Ele pega um pedaço de papel e começa a limpar a camiseta – O que há entre vocês, são piores que cão e gato!

– Tenho meus motivos e ela os dela. – Falo enquanto guardo a paleta de tinta. – Como está no estúdio?

– Tirei poucas fotos esta semana. Estou pensando seriamente em mudar de emprego. – Meus olhos se arregalam.

– Por que? Você nasceu para fotografar! – Grito.

– Calma, eu disse que estou pensando.

– Nem pense em mudar de profissão, se não, vai ser ver com meus punhos! – Digo rindo e ele me acompanha.

Saímos rindo do estúdio de artes de nossa casa – onde moram minha mãe, Jason e eu. Nosso pai foi embora quando eu era pequena, o que não me faz ter a melhor das relações com ele! Nosso outro irmão mais velho, é ator. Temos uma relação ótima, mas ele mora longe com a família, então quase não mantemos contato. Minha mãe é cantora, mas nunca fez sucesso; como Jason sempre dizia, éramos pior que cão e gato! Ela me odeia e eu não gosto dela! Por ser a mais nova sou a mais protegida e proibida de fazer tudo! Minha vocação é cantar mas, por pura ignorância e por não gostar de mim, minha mãe me proibiu de ser cantora ou fazer algo semelhante.

– Onde estava, Kamille? O Jornal já começou! – Minha mãe berra.

– Estava terminando um trabalho, mas o que eu faço ou deixo de fazer, é problema meu! – Digo secamente.

– Olhe como fala comigo... – Ela desvia o olhar da TV e o alterna entre mim e Jason.

– Eu que peço! – Grito. Jason coloca a mão sobre meu ombro e o aperta um pouco.

– Controle essa língua, Ka...

– Kamille Dandara Alencar, 17 anos, casta Cinco, Pintora, Província de Atlanta. – Bertrand, o apresentador diz.

Nós três olhamos assustados para a TV.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado Cookies!
*Quem não me mandou a frase, me mande, ok?!
* A foto das Selecionadas irão para o site na quarta-feira

*Temos Divergentes por aqui? Se quiserem ler: http://fanfiction.com.br/historia/617960/Uma_Nova_Chance/