Percabeth e Thalico/ A vida que eu sempre quis. escrita por Looh Chase, Srta Grace Di Angelo


Capítulo 25
Gente loira e estiletes


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii, aqui quem fala/escreve é a nova co-autora Srta Grace Di Angelo Uhuu U.U
Ok, era para mim ter postado quinta, não deu. Sexta, era feriado. Sábado, niver da minha irmã, e Domingo estava fechado, então só me restou hoje.
Bem, espero que gostem de mim e do modo como escrevo. :3
Se não gostarem, me mandem sugestões de como posso melhorar ;)
Então, a sugestão da Thals batendo no carinha Loiro, foi da Mayume di Ângelo, então, os créditos dessa parte são dela.
E eu e a Looh também queríamos agradecer à ela e à Aluada por recomendarem a fic.
Morrendo aqui. :3
Recomendação super fofis, e linda.
OBRIGADAAAAAA



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Annabeth

Ainda estávamos amordaçadas e presas, naquele lugar que eu ainda não identifiquei. Olhei para Thalia, em pânico, que tentava, inutilmente, se soltar. Não conseguíamos de jeito nenhum, eles prenderam mais forte, e aquilo está doendo.

Tínhamos de nos livrar daquilo, rápido. Estavam brigando na nossa frente e não podíamos fazer nada.

Pensa Annabeth, pensa.

Lembrei! Uma vez, meu pai me disse: “Nunca ande desarmada”. Minha mãe quase teve um ataque de nervos quando ouviu isso. Mas, dessa vez, eu resolvi obedece-lo.

Tirei meu sapato, com muito esforço; E dele, caiu meu estilete. Sim, eu ando com um estilete.

Thalia me olhou espantada, e eu só consegui dar um sorrisinho, se é que dava para sorrir com aquela coisa na minha boca.

Indiquei para Thalia pegar o estilete. Ela pegou-o, no estilo Missão Impossível, e cortou as cordas e a amordaça. Ela estava vindo até mim, mas olhei para a briga e a coisa estava feia.

Ela retirou o pano de minha boca, mas antes de qualquer coisa, eu disse:

–Os meninos, rápido.

–Mas... –Ela tentou argumentar, mas eu interrompi.

–Rápido

Ela levantou, as pernas cambaleando, pegou o estilete e foi ajudar os meninos enquanto eu tentava me livrar das cordas.

Nico e Percy lutavam contra Luke o outro Loiro. Antes de a Thalia chegar até eles, o Loirinho 1 avançou nela, mas a mesma desviou. Assim que eles se encararam ela deu um soco no nariz dele, que, de tão forte, começou a sangrar.

Antes de ela poder revidar, ele deu um soco em sua barriga que a fez se curvar, depois ele deu uma rasteira e ela caiu no chão. Ouvi Nico gritar o nome dela. Ainda não consegui me livrar daquelas malditas cordas.

Thalia, ainda deitada no chão, puxou o pé do garoto e o derrubou também. Antes de ele levantar ela ficou sobre ele e começou a bater em seu rosto. Ele conseguiu segurar o pescoço dela e inverter as posições, e deu um tapa em seu rosto e apertou mais as duas mãos no pescoço dela, estava ficando vermelha.

Tentei me livrar mais rápido das cordas, mas não pareceu adiantar.

Thalia, com o rosto mais vermelho ainda, em último ato, chutou ele no lugar onde... Digamos... É censurado, antes de apagar.

O garoto caiu no chão com as mãos no lugar chutado. Livrei-me das cordas e corri até eles. Coloquei o pé no peito do Loirinho que fazia uma careta estranha.

Dei um tapa em sua face.

–Isso é pela Thalia –Outro tapa- Isso por mim. E isso... -Chutei as costelas dele, e pude ouvir um estalo- É por tudo.

Ele apagou. Olhei em volta. Nico estava agachado ao lado da Thalia, checando seu pulso e murmurando: “Não, não, não”.

Percy vinha em minha dirção, mancando. Corri e me joguei nos braços dele, que me abraçou forte. Senti minha camiseta molhar. Ele estava... Chorando?

–Não sabe... O quanto... Fiquei com medo –Ele disse, finalmente, me olhando.

–Medo do que? –Perguntei encarando aquela piscina que ele chama de olhos.

–De perder você –Disse num fio de voz.

–Ei casal, dá para ajudar aqui? –Pergunta Nico se referindo á Thalia

Fomos em direção á eles. Nico tentou levantar, mas as pernas estavam bambas. Ele ia cair se eu não o segurasse. Percy pegou a Thalia enquanto eu apoiava Nico.

–Cadê, as merdas de gato? –Perguntei

–Não sabemos. Fugiram? –Responde Percy

Ficamos em silêncio. Olhei em volta e finalmente reparei no local. Um galpão. Escuro e úmido. Com alguns caixotes empilhados e alguns cobertos por lona. Luke não estava lá. O Loiro não estava lá. O Loirinho 1 e o 2 também não. Estávamos sós.

Ouvi sirenes da Polícia ao fundo.

–Vamos embora. –Fala Nico

–Mas temos que explicar para a polícia. –Digo

–Você acha que eles vão acreditar em nós? Quatro adolescentes saindo de um galpão vazio com uma garota desacordada? –Pergunta

“Af”, ele tinha razão.

–Ok. Vamos

E fomos em direção à porta dos fundos do galpão.

Pegamos o carro e fomos em para o hospital mais próximo.

******

–Ela vai ficar bem? –Pergunta Nico

–Você é o que da garota? –Pergunta o médico, calmo. Aquilo irritou Nico.

–Eu já disse, namorado. Sou o namorado dela.

–Desculpe. Não podemos dar informações de pacientes à não familiares.

–Olha Doutor sei lá o que, minha namorada está lá dentro, provavelmente, internada. Eu só quero saber como ela está.

–Desculpe Sr. não pode...

–Fala logo como a garota está para ele calar a boca, caramba –Alguém diz ao fundo da sala de espera.

O doutor suspirou e passou alguns de seus papéis de uma mão para outra.

–Thalia Grace, certo?

–Sim –Respondeu Nico

–Hun... Ela passa bem. –Ele respondeu, simplesmente

–Posso ir vê-la –Nico pergunta, ansioso

–Não –Ele diz

–Por quê?

–Você não é um familiar

A mesma pessoa que mandou o Dr. falar como a Thalia estava, se levantou e parou ao lado do Nico. Era uma mulher. Provavelmente de meia-idade. Cabelos negros e olhos castanhos.

–Olha doutor, você já está me irritando. Não está vendo que o garoto quer ver a namorada? É provável que eles casem, tenham três filhos, envelheçam juntos e morram dormindo. –Essa mulher está me dando medo. –Então deixa logo esse garoto ver namorada –E ela falou um palavrão, meio que ,que ofenderia todas as pessoas num raio de 30 Km.

O Dr. , assustado com o tom da mulher, revirou mais algumas folhas, nervoso, e disse a Nico:

–An... Assine aqui... Por favor.

Nico assinou.

–Mais alguém vai vê-la?

Eu e Percy nos levantamos.

–Ótimo. –Ele bufou. A mulher olhou irritada para ele e ele começou a suar frio- Assinem... T-também, por favor.

Assinamos e ele disse à uma enfermeira que passava:

–Leve eles até o quarto 203.

A mulher assentiu e nos chamou, começando a andar. Antes de segui-la, agradecemos à mulher, que se chamava Alice, e pude vê-la lançar um olhar mortal para o médico e voltar a se sentar.

–Qual o quarto mesmo? –A enfermeira perguntou, com voz sensual, mexendo no decote da blusa e olhando para Percy.

Olhei para ela do tipo: Olhe-meu-namorado-assim-de-novo-e-você-vai-conhecer-o-verdadeiro-significado-da-palavra-morte

Ele me olhou assustada e arrumou o decote.

–203 – Respondi lhe mostrando um sorriso. Mas, na verdade, eu estava com vontade, mesmo, era de voar na cara dela.

–Por aqui –Ela nos guiou até um elevador.

Ele estava vazio. Entramos e as portas se fecharam. Ela apertou um botão, que eu não prestei atenção qual era. Entre um segundo e outro eu percebia ela olhando para Percy, mas eu levantei uma sobrancelha e ela desviou o olhar.

Era só o que me faltava. Mais uma piranha para dar em cima do meu boy. Ninguém se toca que o cara é comprometido?!

O elevador abriu e ela nos guiou por inúmeros corredores, até que, finalmente, parou em frente á uma porta onde tinha o número 203 cravado.

Nico nem esperou a mulher abrir a porta e entrou correndo. Agradecemos à enfermeira/piranha e entramos.

Thalia estava com o rosto um pouco vermelho, mas dormia feito um anjo.

–Thalia. Thalia. Pelo amor de Deus! Fala comigo –Nico pediu, já chorando e tentando acordar ela.

–Nico, calma. O médico disse que ela está bem. Toma. –Eu disse e lhe entreguei um copo d’água.

Ele sentou na cadeira ao lado da cama, as mãos tremulas, e pegou o copo. Ele pareceu mais aliviado, mas ainda chorava, silenciosamente, segurando a mão dela.

Eu me ajoelhei em frente à ela e Percy seguiu meu exemplo, só que do outro lado. Dei um beijo em sua testa e uma lágrima escorreu. Mas depois dessa vieram outras, e outras e mais outras. Até que percebi que já estava aos prantos, sentada no chão com Percy me abraçando.

Nico estava com os olhos, mas ainda segurava a mão dela fortemente. Me levantei com Percy e sentamos no sofazinho que tinha ali. Fiquei abraçada à Percy o tempo todo, até que percebi um movimento nas mãos de Thalia. Ela apertou mais forte sua mão entrelaçada á de Nico.

Ele rapidamente abriu os olhos e encarou-a. Eu e meu namorado levantamos e fomos correndo até a beira da cama.

Ela foi abrindo os olhos devagar, até que estavam completamente abertos e ela olhava o lugar.

–O que... –Antes de terminar a frase, Nico a abraçou com força, como se, se a soltasse, ela sumiria dali. A mesma respondeu com a mesma força o abraço.

–Nunca, mas nunca mesmo, faça isso de novo. Ouviu? -Ele perguntou

Thalia apenas sorria e vi que tinham algumas lágrimas em seu rosto.

–Ouvi-Respondeu e eles se beijaram

–Own, casal do ano. Agora dá licença que eu quero abraçar minha amiga. –Nico se afastou e eu me joguei nela, chorando.

–Desculpa – Pedi

–Pelo que, Loira? –Ela perguntou

–Foi ideia minha. Se eu não tivesse dito aquilo talvez você não estaria aqui.

–Se eu não tivesse feito, talvez, estaria todo mundo morto. –Ela respondeu

Eu sorri e a abracei. Depois veio Percy e repetiu o gesto

–Você é uma punk muito maluca. Brigar com aquele cara. Você pirou? –Ele a encarou

–Meu filho, eu nasci pirada – Respondeu, sorrindo.

–Gente, o que aconteceu depois que eu apaguei?

–Annabeth terminou de bater no Loirinho 1, talvez até quebrou umas costelas, mas quem liga?. Eu e Percy apagamos Luke e o Loiro, o Loirinho 2, que era parecido com o Loirinho 1, e as merdas de gato sumiram. Depois fomos socorrer você, mas olhamos em volta e não tinha mais ninguém. –Nico terminou em um fôlego só.

–Uou –Ela falou surpresa- Quanta gente loira no mesmo lugar.

–Quando você tem alta? –Perguntou Percy.

Mas neste instante, um médico-Muito gato, diga-se de passagem- entra e diz.

–Thalia Grace

–Eu

–Você teve alta. Só assinar aqui já pode ir embora.

–Ok-Ela assinou e antes do médico sair, ele vira para ela, pisca, e faz sinal de “Me liga”. Thalia ficou com cara de “What the fuck”, e Nico olhou com puro olho nos olhos do médico - sarado. Esse, que saiu correndo.

–Anota ai Annie: 8079... –Eu fingi que comecei a anotar, mas olhamos a cara de espanto dos meninos e caímos na gargalhada.

Depois disso, saímos do hospital e fomos embora.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Sugestões? Comentários?
A opinião de vocês é muito importante :)
Espero que tenham gostado :D
Bjsss com amoras



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