Mal Futuro (Hiatus) escrita por Katarina A Souza


Capítulo 5
Evil Coming


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIE
To postando tão pouquinho né?
Eu ia postar de 5 em 5 dias, isso se a ansiedade não me matasse, mas agr eu to com o tempo curto e corrido.
Mas tá aí, não abandonei.
Não tenho muito o que falar
Então de bla bla bla
Boa leitura!!



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Capítulo 5 - Evil Coming

O elevador desceu ao o último andar, rapidamente, subitamente. Nem podemos ver quando o elevador parou e abriu as portas. Assim que ouvi as portas se abrirem mirei minha pistola como instinto, olhei por toda a minha volta. Era uma grande sala, com grandes telas e computadores, principalmente tubos de química e materiais científicos, avistei de longe um jaleco com sangue, óculos quebrado, como sempre. O cheiro forte de podre invadiu nosso olfato quando saímos do elevador, Piers agarrado a mim como sempre, é Davis ao meu lado.

Em geral, John Davis sempre fora cortês e prestativo, ele havia substituído Neil, deste que soubera de sua traição, nunca mais confiei novamente em um superior, mas Davis me fez mudar essa concepção, mas ainda tinha meu pé atrás. Mas ele não merecia, já tinha provado que era confiável, deste a última missão no Malária, quase teria se sacrificado por mim. O que me incomodava em Sr. Davis, era que ele parecia muito com alguém do meu passado... Bonito, jovial, um tom meio rebelde, sincero e bem humorado. Tinha o cabelo liso impecável, jogado para trás, muito bem disciplinado, os lábios finos e os olhos claros da cor verde, tinha traços marcantes, levava consigo sempre um colar com uma cruz, usava sempre camisas de botão, jaqueta de couro e calça escura jean, sem mencionar o óculos aviador. Em geral, era sexy e bonito. Mas, só. Nunca poderia me interessar por alguém, não sei como Chris pode trazer essa responsabilidade para si de de envolver com alguém, o admiro muito por isso, mas nunca faria isso. Claro, que quando os sentimentos querem, não tem muito o que se fazer mas, eu iria tentar esconder tudo que sentia.

Davis me fitou por um tempo enquanto estive parada observando o local, quando reparei não pude deixar de ficar constrangida. Piers, continuava agarrado em mim encolhido, inseguro, muito diferente do garoto que iniciou esta missão. Sinto que ele já havia visto muitas coisas para tão pouca idade, e tão despreparado para isso, ele era jovem demais, somente uma criança e isso me machucou só de pensar. Precisava protegê-lo. Conversar com ele.

– Piers, - agachei-me para ficar na altura, ou quase, queria conforta-lo – Eu já fui como você. Não sabia bem o que estava fazendo também, fui jogada em meio de algo que nunca iria realmente acontecer. E a única coisa que eu carregava comigo, igual a você, era a desejo de achar meu irmão. O seu pai. - finalizei dando ênfase na última frase, nunca achei que iria referir Chris como pai de alguém, mas esse já não é mais o ponto – E...

Antes que pudesse continuar, fui interrompida bruscamente pelo barulho intenso que soara ao nosso lado. Uma porta havia sido arrombada, por seis afflicted (de origem do vírus T-Phobos, causado pelo próprio medo), levantei-me bruscamente em posição de ataque, David atrás de mim, já matara um, em seguida matei o segundo. Mas a cada segundo eles se aproximavam mais, matei o terceiro e o quarto, meu parceiro o quinto, mas antes que pudesse atirar, a sexta criatura que escapara já havia avançado em Piers, prestes a atacar, para o meu azar eu tinha que recarregar a arma, me atrapalhei toda, meu sobrinho estava quase sendo atacado e eu vacilei, podia ser tarde demais, se John não tivesse dado um tiro certeiro na cabeça do sexto.

Piers correu assustado para mim, e eu o abracei, na hora pensei na Jilly, e como eu gostaria que ela tivesse aqui, ela sempre foi uma militar e agente melhor que eu ou qualquer uma, a melhor defensora do anti-bioterrorismo, e ainda melhor defensora quando se trata em proteger seu próprio filho, uma mãe normal já luta com unhas e dentes pela sua cria, ela então, não teria perigo algum para os dois.

– Obrigado, Davis. - proferi com Piers ainda em meus braços.

– Não precisa agradecer. - respondeu-me – Vamos continuar o caminho de onde as criaturas sairam, ok?

Somente aceno, saindo da posição.

Demos passos largos até o local, era um vasto corredor, meio sangrento e escuro, o chão era desgastado e as paredes estava com a pintura descascando. Um mausoléu como muito que já havia visto. Pelo corredor haviam 2 portas, a da lateral trancada e a do fundo estava entre aberta. Mais um afflicted a vista, dei dois tiros na cabeça que já fez a criatura ir ao chão. Passamos pela porta, tinha três macas, uma tinha braços e mãos diferentes, cheia de sangue, a segunda só tinha sangue e pedaços mínimos de órgãos e a terceira era comum, não tinha sangue, só era velha. Havia muitas moscas circulando por lá, e o cheio de carne podre era mais que presente na sala. Aquele cheiro já não embrulha meu estômago como antes, nas continua nojento. Havia uma mesa também, nele tinha uma prancheta com um papel cheia de anotações. Me aproximei e li o "título" da página, que era: Partes das Vítimas.

Na minha visita anterior àquele local, havia lido que as pesquisas eram feitas com pessoas sendo torturadas e que seus membros eram arrancados sem dó. Já havia passado mais de cinco anos deste então, bem mais. Mas aqueles membros pareciam ter dois meses naquele local. Um pensamento passou na minha cabeça. E se fosse de Chris ou Jill aquele braço ou sangue? Não podia levar esse pensamento a sério, por mais que as probabilidades sejam proporcionais, não podia imaginar meu irmão e sua companheira assim.

A sala não tinha portas, só aquela que já havíamos adentrado, me virei num ângulo de noventa graus e dei de cara com um corpo sentado e jogado no chão, em estatísticas de decomposição, não tinha os braços, parecia com um corpo feminino, o rosto estava baixo, e por fim, usava um uniforme de cientista. Dei três passos até o corpo e me agachei, com receio, coloquei a mão em seu cabelo, segurando-o, para que pudesse puxar o rosto e o olhasse. Era uma mulher. Os olhos fechados e um buraco gigantesco na testa, havia levado um tiro.

– Não parece contaminada pelo vírus - pensei alto.

Piers estava longe de mim, parado na porta, já Davis estava próximo, também analisando o corpo.

– O que isso significa? - John perguntou-me.

– Não sei, provavelmente, as pessoas que dominaram este local, já não importa-se com a ciência. Apenas com a dor e talvez um tipo de vingança. É um psicopata comum.

Ele me encarou incrédulo com uma questão mútua estampada no rosto: " Com que estamos lidando?".

– Nã... - disse a pequena voz sendo interrompida com a mão em sua boca.

Era Piers, virei meu corpo como instinto e a única coisa que eu pude ver era ele sendo puxado por uma figura de preto. Tentei atirar mas me contive. Meu sobrinho havia sido pego. E assim como o anônimo tinha aparecido, ele desapareceu, rápido. Corri o mais rápido até a porta. Mas o corredor estava fácil, somente deu tempo de ver a outra porta sendo fechada rapidamente. Corri novamente para que pudesse abrir a porta e pegá-los a tempo, mas a porta estava fechada como antes. Davis me alcançou e se manteve introspectivo atrás de mim, com um ar de lamentação.

– Iremos resgata-lo. - disse segundos depois, quebrando o silêncio, colocou a sua mão em meu ombro – Eu prometo.

Acendi levemente, confesso que fiquei profundamente tocada com aquela atitude, pude me dar o prazer de arrepiar-me por pouco tempo. Fechei meus punhos e encostei ele na parede, me lamentando antes que pudesse reagir.

– Vamos achar a chave! - disse finalmente.

– Ok, podemos analisar a sala principal, mal olhamos ela.

– Positivo.

Voltamos a sala, dessa vez, podemos ver um quadro. Uma pintura abstrata bem estranha. Me aproximei da pintura e notei que tinha cor de sangue, não dividiria se fosse sangue de verdade, era meio macabro, embora parecesse um borrão somente. O toquei e parecia leve, tirei de sua posição original buscando por algo atrás dele. E havia. Um botão.

Em geral, um botão atrás de um quadro parecia um clichê milagroso, mas se tratando dos loucos que lido, pode ser qualquer coisa, até algo extremamente ruim. "Abandone as esperanças." pensei. Mesmo receiosa, me dei o capricho de apertar o botão e assumir as consequências.

Feito isso, o botão acionou uma passagem secreta, era uma parede, comum, cinza, parecia feita de ferro ou alumínio, mas isso não importava, era falsa e dava a uma novo caminho. Olhei para Davis e ele entendeu, foi a minha frente, e analisou a brecha, dava a uma corredor estreito, mal passava nos dois juntos, e a cada passo ficava mais escuro, fui obrigada a acender minha lanterna. Fim do corredor. Era uma sala.

Houve um barulho de passos, iluminei levemente o local que vinha o barulho.

– Ouviu isso? - perguntou Davis.

Acendi positivamente. Os passos se aproximaram mais a medida que pude ver um silhueta, que aliás, era feminina. Ela apontava uma arma para nós, e se aproximava mais e mais.

– Parados bem aí. - disse a figura sem nos olhar direto, ainda estava escuro demais para que pudéssemos nos reconhecer, mas, eu conhecia aquela voz...


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Notas finais do capítulo

Quem será a mulher misteriosa??? Será que já é a vilã?
Aguarde os proximos
Obrigado por ler
E COMENTE ESSA PORRA



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