Mal Futuro (Hiatus) escrita por Katarina A Souza


Capítulo 2
Evil Past


Notas iniciais do capítulo

Olá, segundo capitulo galera!!!!!
Mudei a capa da fic, e amei mas essa, mas é a mesma fic, e ainda quero que vcs pensam neles como quase um Piers.
Neste cap. eu revelo, quem está narrando. E até que ele está mais cômico, também, o narrador ou narradora é bem engraçado(a) e bem irônico(a)...
MISTÉÉÉÉÉÉRIOOOOOO
kkkkkkk ~ muito má.
Espero que goste, ou melhor, ame!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/608880/chapter/2

CAPÍTULO 2 - Evil Past

Jill não tinha escolhas. A única coisa que podia fazer era visitá-los sempre que voltasse de missão. Não conseguia ver o progresso deles, pouco a pouco. Não viu os primeiros passos, muito menos ouviu a primeira palavra.

Ela nunca esteve lá de verdade.

Toda noite que deitava na cama, seus olhos não fechavam, muito menos derrubada uma lágrima, ela continuava introspectiva olhando pro teto desejando que tudo fosse diferente. Ela não conseguia mais olhar para os olhos de Chris, e muito menos olhar para seu próprio reflexo no espelho. Mas não demonstrava nada disso.

Todavia, Chris notara algo de errado, todo esse tempo, embora confrontasse a parceira de vez em quando, não focava muito nela, não mais. Havia desistido, mas sempre que ele desistira dela, algo de errado acontecia.

Ele estava mais focado no trabalho do que nunca.

Piers e Stev, eram dois menininhos que já estavam na creche, já falavam, muito aliás, andavam, corriam, brincavam. Ambos são muito inteligentes para idade, se destacavam, eram diferentes por natureza, e isso já era bem nítido. No geral, eram boas crianças, o que realmente não era uma características do Redfield, eles não metiam-se em encrencas com terceiros, e muito menos em si, muito pelo ao contrário, os dois eram unha e carne, tinham uma relação incondicional. Um protegia o outro.

Mas além disso, tentavam proteger as pessoas em sua volta, porém sabiam que aquela família estava protegida ao ter Barry ao lado, e principalmente a BSAA.

Os STARS não era como a BSSA, era uma equipe pequena, uma divisão desunida e era um tanto desnecessário para o governo. Já a atual corporação não, ela é respeitada por qualquer um que você possa imaginar. Eram os queridinhos do governo mundial.

Eles estão, - olhando por essa perspetiva - seguros.

Os gêmeos, além de se destacarem, surpreendiam a todos a força prematura que tinham, conseguiam ter um equilíbrio de adultos e a força ainda maior. Mas além da força física, Piers tinha uma força mental ainda maior, ele é uma espécie de mini-médium. Ele tinha sonhos premonitórios e uma grande sensibilidade. Já Stev, não via o futuro, na verdade, ninguém conhece bem seu "poder". Ele não entendia, e muito menos falava, mas tem a capacidade de, alguma forma, ver o passado, de um jeito que explica todo o futuro.

Tudo começou, quando depois de anos, os agente Valentine e Redfield foram escalados para uma missão numa ilha desconhecida. Eu já havia passado por lá, inconscientemente.

Jill odiava ter que encara-lo por toda a missão e se segurar para não explodir. Todavia, durante toda a viagem, Chris olhara somente para o papel, em nenhum momento deu-lhe a oportunidade de ser observado. A agente decidiu se distrair, abriu seu notebook, e de uma forma bem sorrateira, abriu a pasta com fotos de seus filhos, e continuou com a expressão bem séria, para que seu companheiro não desconfiasse.

E foi assim pelo resto da viagem.

Desde que Jill engravidara, nunca deve uma noite sequer junto a Chris. Muito menos uma possibilidade, mas não era culpa do parceiro. Só que ela sentia muito sua falta...

Afastou o pensamento pervertido de sua cabeça e se concentrou na missão. Depois que pousasse o avião, eles seguiriam viagem num navio. Um navio simples, quase um barco. Mas tinha espaço o suficiente para que eles continuassem bem afastados.

Quando o avião pousou, eles não perderam tempo, adentraram ao barco e notaram algo diferente, não no barco, mas no ambiente. Algo estava pra dar errado, estava na cara.

Chris lutou para que nada acontecesse, mas a fumaça que invadira o local rapidamente já estava embriagando-o. Deve a última oportunidade de ver Jill já caída e sendo carregada por vários sujeitos encapuzados. Foi relutante. Mas não tinha mais jeito.

Ele seria levado junto a sua parceira a ilha da detenção, e receberá sua pulseira. De longe podia se ver uma mulher satisfeita...

Piers abriu seus pequenos olhos transtornado pelo que viu, ele sabia muito bem quando um sonho era uma mensagem. Ficou tão assustado que chupou fortemente seu dedão e agarrou o ursinho de pelúcia ao seu lado.

Sem pensar bem, colocou seus pezinhos no chão, saindo da cama e indo em direção ao corredor, de pijama e tudo. Assim que abriu a porta para o corredor, focou seus passos ao quarto de Barry e Kathy, numa forma de extinto muito louco.

Bateu na porta, então, percebeu que ela estava entreaberta. Sem nenhum receio entrou no quarto do casal, indo direto a grande cama, o quarto era iluminado com um abajur, o que guiou melhor os pequenos e falhos passos.

Piers puxou a manga longa de Barry que não acordou. Puxou novamente, e nada. Então fez o mesmo, só que desta vez, decidiu mudar o local, substituindo pela barba.

Barry acordou atordoado, dando de cara com o mini-rapaz.

– Piers, o que houve? - perguntou sonolento esfregando os olhos.

– Papai e mamãe estão em perigo. - disse baixinho.

– Como assim? Nós estamos bem, estamos dormindo aqui do seu lado, seguros. - disse baixinho também, no tom mais doce possível.

– Não, papai e mamãe correm perigo, papai e mamãe... - era tão pequeno, e se enrolava todo ao falar – Estou falando do papai Chris e da mamãe Jill. Eu sonhei, eles estão em perigo, eu sei como salvar.

– Do que você está falando? - Barry estava prestes a achar que Piers era uma miragem e que estava sonhando. Mas sua expressão séria e o medo estampado não o deixou falhar. Ele decidiu acreditar. – Me explica tudo direitinho?

– Mamãe foi a uma missão com o papai, mas eles caíram feito patinhos e agora estão presos numa ilha má. Eu sei quem pode salvar, titia Claire e eu. Ela já esteve lá com a Moira, e você também. Mas você deve ficar aqui, com o Stev. - fechou os olhos e pode ver o olhar preocupado de Jill, entregando os dois à Barry. – Como prometeu pra mamãe.

– Quem está por trás disso? - disse levantando-se.

– Uma mulher má. Eu quero ajudar, titia Claire também vai precisar de mim, eu sinto que se ela voltar, pode não ficar bem. Mas eu conheço tudo, e posso ajudar. Barry, fique com Stev. - pensou novamente em seu irmão, e soubera que ele estava cada vez mais próximo de completar sua família

– Mas você é muito pequeno para isso. - disse confuso.

– Se eu não for, não vai dar certo. - falou agarrando ainda mais seu ursinho – mamãe, papai e titia dependem de mim, mesmo que eu não chame Claire, ela irá... Confia em mim.

Estava prestes para ir deitar, avaliando umas papeladas, quando olhei para meu relógio e já marcava mais de duas da manhã. Preparei um chá antes de dormir, quando a campainha tocou.

"Que diabos é a essa hora?" pensei, indo em direção a porta.

Ao abrir a porta me deparei com um homem de barba ruiva que sabia bem quem era:

– Barry, o que faz aqui? - foquei no homem calado e confuso parado na sua frente, carregava no seu colo um pequeno menino, de grandes olhos azuis. Ele lembrava muito Chris quando menor, menos os olhos que me encarava sem piscar.

– É uma longa história, posso entrar? - respondeu-me.

– Claro, - dei a passagem para que passasse. – Quem é esse rapazinho? - Barry colocou-o no chão, coloquei minhas mãos em meus joelhos tentando ficar em sua altura, mas ele não me fitou, continuou com o dedo na boca.

– Se eu falar você não vai acreditar.

– Vai me dizer que é seu. - disse sorrindo e não consegui segurar meu riso. Ri bastante e ele continuou sério, nem esperou que eu parasse de rir para falar:

– Claro que não, é do seu irmão. - soou como uma forma de vingança.

Subitamente meu riso calou, dando espaço a uma expressão abismada. Chris? Pai? Quem era a mãe? Estou tento uma visão? Nunca achei que ia ficar pra titia, principalmente tento aquele irmão banana que eu tenho.

– Como é que é?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado por ler.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Mal Futuro (Hiatus)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.