SB: M-Mac...
MT: Stella, não fale nada, quanto menos falar, melhor.

Não me dei conta, mas chegavamos ao hospital. Stella segurava minha mão. Eu também segurava a dela, na esperança de pudesse protegê-la de todo o mal do mundo. Ela era muito mais do que minha amiga. Do momento em que a vi ali, indefesa, sem poder para se erguer, senti que necessitava de uma virada em minha vida. E essa virada Stella faria parte. Ela entrou na cirurgia para remoção da bala. Eu não pude entrar, mas tive vontade. Ficar na sala de espera é muito torturante. Deus, como eu queria estar no lugar dela neste momento. Perder Stella era uma coisa dificil de aceitar. Nunca vou me perdoar se ela morrer e não falar dos meus sentimentos para ela. Duas horas depois, eu era acordado de meus pensamentos pelo médico dela.

DR: Det. Mac Taylor?
MT: Sim.
SV: Scott Victor. Fiz a cirurgia na Det. Bonasera.
MT: Como ela está?
SV: Agora está bem. Tiramos a bala com sucesso e sem nenhum dano. Ela teve sorte, mais quatro milímetros e teria pegado em algum órgão vital.
MT: Graças a Deus não foi tão ruim.
SV: Colocamos ela na UTI.
MT: Posso vê-la?
SV: Bom, eu normalmente só deixaria entrar parentes. Ela tem marido, namorado?
MT: Não. Sou o mais próximo do convívio dela. Somos amigos há mais de 10 anos.
SV: Bom, se o senhor é amigo há tanto tempo, podemos abrir uma exceção. Vou pedir para a enfermeira que lhe acompanhar até o quarto. O senhor não deverá demorar mais do que 10 minutos. Ela ainda está sob o efeito da anestesia.
MT: Certo.
SV: Bom, qualquer probelma, dúvida, estarei de plantão esta noite, pode me procurar.
MT: Obrigado por tudo Dr..
SV: Não por isso.

Dr. Scott Victor saia caminhando rápido pelos corredores do hospital. A enfermeira me levou até a porta do quarto de Stella. Eu, já vestido adequadamente, agradeci a enfermeira, que me deixou entrar.