Newt x Thomas Newtmas Nós temos uma escolha escrita por Theo


Capítulo 2
Capítulo 2




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POV’S thomas

–Ei, Newt! Newt! Levanta, Newt! Newt! NEEEWT!

Estou cutucando Newt freneticamente na tentativa de acordá-lo. Ele abre os olhos e grita:

– QUE FOI, CACETE?!

– Cara, eu te acordei?

Ele cerra os olhos e me encara com um certo ódio.

– Claro que não. Eu tava acordado planejando um assassinato...

– Para com isso Newt, eu estou falando sério!

– Eu também. – Ele sorri maliciosamente.

– Levanta, vai!

– Me deixe dormir... – Newt afunda a cabeça no travesseiro novamente.

Mas eu sou persistente. Cutuco ele mais algumas vezes e ele levanta o dedo do meio para mim. Percebendo que não vou conseguir nada daquele jeito, mudo a estratégia: engatinho e deito em cima dele. Newt ainda está imóvel, mas a frequência da respiração dele muda. Ele está de bruços, e eu estou do mesmo jeito sobre ele, com a cabeça encaixada em seu pescoço.

–Newt... – sussurro em seu ouvido – Vem cá comigo, vem...

Newt suspira.

– Tá – diz ele, me derrubando e se virando para mim -Fala.

– Preciso da sua ajuda.

– Em quê? – ele se senta.

– Minho foi pro labirinto com Alby e eu preciso de ajuda para pegar madeira na floresta.

– Peça ao Chuck! – Ele cobre a cabeça com o travesseiro.

– Com o Chuck não tem graça... Vem comigo, por favor!

Relutante, Newt se levanta e veste a camiseta. Pego a faca dele e entrego em suas mãos, e ele me acompanha até a floresta.

***

– Não entendi sua reação ontem. – Digo eu, quebrando o silêncio que já dura meia hora.

– Do que você está falando? – indaga Newt, agarrando uma tora de madeira do chão e avançando.

– Você sabe... Chuck... – eu sorrio para ele, enquanto o acompanho com mais toras nos braços.

– Peste...

– Também fiquei morrendo de ódio.

– Sério? Não pareceu.

Reviro os olhos.

–Eu sei que o Chuck foi meio inconveniente...

– Meio? – identifico um certo sarcasmo na voz dele – Claro.

– Newt...

– Tommy, tá tudo bem. Só cale a boca.

Eu paro. Encaro Newt e inclino a cabeça, como se não tivesse ouvido aquilo.

– Diga de novo.

– Eu disse pra calar a boca. Não quero falar sobre isso.

Derrubo as toras no chão e vou para cima de Newt. Arranco a madeira das mãos dele e também a jogo para longe, agarrando-o com força e jogando-o contra o tronco de uma árvore. Prendendo-o junto ao meu corpo, olho-o nos olhos e pergunto:

– Diga. De. Novo.

POV’S newt

Thomas me encara e seu olhar perfura a minha alma. Não sei se estou com medo pela reação dele ou se estou satisfeito pela proximidade a qual ele está de mim. Os olhos castanhos dele me fitam com intensidade, e eu devolvo o olhar, em silêncio.

– Vamos, estou esperando. Diga de novo. – As palavras ecoam pelos lábios dele, que estão quase ao alcance dos meus.

Por um instante, reflito. Não estou pensando se o que eu disse é errado, mas sim na circunstância. Sem Chuck. Sem Minho. Sem Teresa. Estamos total e definitivamente sozinhos. Tommy ainda me encara, meio impaciente.

– Anda, Newt. Ficou mud...

Me inclino para frente e calo a boca de Thomas com um beijo. Lentamente, ele desprende as minhas mãos e escorrega as dele para minha cintura, enquanto eu envolvo seu pescoço com meus braços. Demora alguns segundos até que eu afasto meu rosto do dele, para olhar no fundo de seus olhos.

– Você quer que eu diga mais algo, Tommy? – sussurro eu, com um sorriso inevitável – Ou prefere que eu continue?

Thomas me puxa para perto dele novamente. Sem dizer nada, ele só devolve o olhar e me beija novamente, dessa vez, de língua. É estranho eu ainda saber fazer isso, já que não me lembro de nada. Mas acho que é uma parte do meu cérebro que não foi apagada. E pelo visto, a de Thomas também não, porque ele beija muuuito bem.

Tommy passa a mão pela minha bunda e me levanta, e eu entrelaço as pernas na cintura dele, me encaixando em seu corpo. Ainda estou prensado contra a árvore, mas isso não me incomoda nem um pouco, pois os lábios daquele cara me fazem esquecer de qualquer preocupação do mundo exterior. Somos só eu e ele. Os lábios de Thomas tem um gosto esquisito, um esquisito muito bom. Só para provar mais um pouco daquilo que pode se tornar meu vício, mordo seu lábio inferior e puxo. Posso sentir Thomas no último nível de excitação, o pau dele está duro como uma pedra (não muito diferente do meu). Ele passa a língua pelos meus lábios, desse para o pescoço, sobe para a orelha, dá uma mordida nela, depois vem beijando meu pescoço até o início do meu peitoral. Com a mão direita, ele levanta minha blusa e beija meu mamilo. Eu estou tipo... Muito arrepiado. E com muito, mas muito tesão.

De repente, ele para. Olha para os lados e se certifica de que não há ninguém ali. Depois, sem se descolar de mim, me desce. Continua me beijando, passando a pão pelo meu abdômen, ansioso para descê-la. Entendo exatamente o que ele quer fazer e facilito as coisas, pegando sua mão e colocando sobre o volume na minha calça. Tommy sorri maliciosamente e me induz a fazer o mesmo. Porém, quando coloco minha mão sobre a calça dele, quase dou um pulo para trás.

Era simplesmente e-n-o-r-m-e.

– Que foi? – Tommy sorri.

– Thomas... – digo eu, apalpando-o para ter certeza do tamanho. Sim, enorme, 20 centímetros no mínimo.

– Isso, desse jeitinho. – Posso sentir o prazer dele saindo pelos poros. Então, começo a apalpar aquela coisa enorme por baixo de sua calça. Nosso beijo fica cada vez mais quente, até que Thomas resolve ousar mais: mete a mão dentro da minha calça e morde meu ombro. Fico vermelho de vergonha, pois sou muito tímido. Mas não posso evitar de fazer o mesmo, sentindo aquela coisa quente e dura nas minhas mãos. Nos beijamos intensamente, e em três anos, é a melhor sensação que eu já tive. Porém, é no auge do nosso tesão que ouvimos a voz de Gally, de longe:

– Onde estão Newt e o fedelho?

A voz de Minho surge também.

– Não sei! Foram pegar lenha na floresta tem umas duas horas!

Duas horas?! Thomas está tão surpreso quanto eu. Nos afastamos, e Thomas murmura:

– Merda...

Sem perder o auge do momento, sorrio para ele, e entre uma leve mordida em sua orelha, sussurro:

– Podemos continuar mais tarde.

Thomas sorri de volta. Ele pega na minha mão e voltamos juntos pra clareira.

***


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