Corações que Sangram escrita por MeilingBriefs


Capítulo 4
Ato III


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus amores. Vim trazer o capítulo com muuuuito amor(atraso), e muito feliz com o desempenho da fanfic.

Quero agradecer as seis primeiras recomendações que recebi:

Andreya 4ever: sua recomendação mexeu muito comigo. Fique, de verdade, tão feliz por saber que o primeiro capítulo mexeu tanto contigo a ponto de se prender a estória e, ao terceiro, recomendar para que outras pessoas possam conhecê-la. Muito obrigada por ler e recomendar. Muito obrigada por me incentivar a continuar. Eu amei sua recomendação!

DanyFics: menina, você realmente quer me deixar louca rsrs. Fiquei tão feliz quando vi sua recomendação. Você sempre costuma me apoiar tanto em minhas estórias, me dá grande incentivo e acompanha, comentando sempre que possível, e sua recomendação é de grande imensidão pra mim!

Leonel Goulart: lembro do seu primeiro comentário me elogiando, dizendo que sou uma das melhores escritoras de fanfics(SS). E agora, cá está você recomendando minha fanfic, o que me deixa extremamente feliz e satisfeita. Muito obrigada por acompanhar e apreciar essa fanfic que é feita exclusivamente para a distração de vocês.

Collector of Stories: citou três pontos positivos que eu amei. Posso dizer que estou derretida com sua recomendação? Foram poucas palavras, mas suficientes para me deixar tão satisfeita e com uma enorme vontade de prosseguir e dar o melhor para que todos continuem apreciando a fanfic. Muito obrigada mesmo por me apoiar nesse novo projeto!

MadameRosa: você é a pessoa a quem eu dedico essa fanfic, e saber que estou conseguindo deixa-la presa a leitura é realmente satisfatório. Eu nem tenho palavras para agradecer pela recomendação. Bem que você disse que ia deixar sua marquinha aqui, e eu adorei cada palavrinha. Vou tentar dar o melhor de mim, sem atrasos, pra que essa fanfic saia do jeitinho que você me descreveu! Obrigada pela linda recomendação.

LadyNK: Olha, eu nem sei por onde agradecer, mas fico muito feliz que minhas estórias lhe cativem. É tão gratificante ler elogios como o seu, e me deixa muito mais motivada a prosseguir. Obrigada por recomendar a fic, espero que goste dos capítulos até o fim, vou me esforçar pra garantir isso! Estou sem palavras com sua recomendação *---*

Esse capítulo é dedicado a vocês seis que recomendaram essa fanfic e deixaram a tia Mei muito mais feliz *-*


LEIAM AS NOTAS FINAIS!
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“Enquanto nós vivermos sob o mesmo céu, silenciosa e fortemente esperarei por aquele dia.”
–Haruno Sakura





Toda Konohagakure no Sato se alarmara após o fatídico ocorrido. Cidadãos de diferentes idades buscavam informações a respeito do acidente, dispostos a ajudarem nas buscas da herdeira dos Uchiha.

No hospital, todos buscavam o melhor possível para aplacar o estado da Uchiha, que estava sob os cuidados plenos de Shizune.

Naruto, do outro lado do quarto, soubera o ocorrido com a companheira de time e amiga, ficando imensamente preocupado. O Nanadaime deixou o quarto do filho, pedindo discretamente para Hinata o aguardar, e saiu em passos firmes até os shinobis que faziam escolta na porta do hospital.

Sua atenção era unicamente voltada aos múrmuros dos pacientes e médicos, indiscretamente, comentando sobre o sequestro e o quão o pai da criança ficaria irado. E, Naruto não pôde deixar de sentir uma certa sensação de desconforto no estômago. Os comentários dos fuxiqueiros eram nada mais que a verdade, e constatar isso era amedrontador.

Com sua ligeira aura simplifica, se aproximou dos shinobis em posição ereta.

— Quero que reúnam um grupo e busquem por rastros de Uchiha Sarada. — Seu tom fora firme e direto, sem rodeios. A situação exigia sua atenção, e não a calamidade dos demais.

Ainda que algo dentro de si insistisse em lhe alertar o quão patético foi ao deixar algo desse nível acontecer, seu lado racional deveria agir em primórdio.

Sasuke... Seu amigo e rival. Ele, com toda a certeza, não o perdoaria se algo acontecesse a mulher e filha.

Depois de tanto tempo, depois de tudo o que passaram... Finalmente o Uchiha pôde ter uma segunda chance de redenção, uma segunda chance de buscar a ínfima felicidade e proclamar por ela. E, agora, quando finalmente desfrutara de tal, algo tão sórdido acontece para fazê-lo desviar a trilha.

Com tais pensamentos, Naruto trincou os dentes e crispou as mãos.

Não deixaria, nem em um milhão de anos, que seu amigo se rebelasse novamente!

— Hokage-Sama, — Naruto fora tirado de seus devaneios. — já havíamos mandado alguns homens atrás do suspeito pelo ataque, mas eles retornaram assim que perderam o rastro do sujeito.

— Mandem novamente outros. Quero um grupo ANBU qualificado explicitamente para situações como essas. Precisamos de shinobis sensoriais. — as palavras que fluíam naturalmente dos lábios do Uzumaki eram ordens tão quão às missões durante uma guerra. O loiro, ainda que gerasse certas duvidas nas pessoas próximas a si sobre seus comandos como um Hokage, agia inteiramente como um quando necessário. Não que seus amigos duvidassem da capacidade do jinchuuriki, porém, contudo, mantinham um pé atrás quanto às ações que o loiro poderia tomar tendo tanto poder em mãos, afinal, era de Uzumaki Naruto que estavam falando, e ele sempre seria o ninja hiperativo número um de trás para frente.

Mas, Uzumaki Naruto demonstrou não só sua eficácia, quanto sua sabedoria.

Durante a última guerra, muitos puderam ver as capacidades do loiro no campo de batalha. Mas tomar as rédeas de uma situação, sem poder intervir diretamente sobre ela, era algo totalmente novo para o loiro. Ele sabia, mais do que ninguém, o desejo imensurado de sair pelos portões da vila e procurar ele mesmo por Sarada. No entanto, fazer tal coisa era um ato precipitado de sua parte, algo que um Hokage sábio não faria.

— Hai. — Os homens disseram em uníssono, desaparecendo em seguida.

Naruto permanecera olhando o caminho feito por seus homens, relaxando, finalmente, as mãos que antes estavam em punhos.

Eles, com toda a certeza, encontrariam o responsável por isso!


X

Se aproximando da vila, Uchiha Sasuke caminhava com seus habituais passos largos. Seu corpo pesado o fazia sentir-se ainda mais retardo, pedindo internamente por sua cama e as massagens relaxantes de sua mulher. As mãos hábeis da iryonin eram um relaxante muscular perfeito, e Sasuke tinha que agradecer por ter se casado com ela.

Assim que cruzou os portões da vila, se deparou com a monótona paisagem. Os shinobis que faziam guarda na entrada de Konoha estavam em um número consideravelmente maior.

Sasuke olhou de soslaio para cada um deles, não deixando de reparar no vincar das testas e na camada espessa de suor que iluminava o rosto dos homens.

Com a testa do mesmo modo que eles, o Uchiha passou sem ao menos perguntar o que estava acontecendo, porque ele sabia: algo estava acontecendo para que a guarda na vila estivesse reforçada!

Adentrou os portões, sentindo o barro na sola de seus sapatos a cada passada.

Sasuke sempre fora um homem precavido, de modo que não lhe passou despercebido à agitação dentre as estreitas ruas, tampouco os murmurinhos dos civis. Algo aconteceu, isso era fato. O que o intrigava era: o que aconteceu?

Ignorando os singelos pensamentos cujas respostas não seriam saciadas tão cedo. Continuou andando no mesmo ritmo de quando colocou os pés dentro do vilarejo. Agora, passando dentre as tendas, naquela parte as coisas pareciam habituais. Contudo, Sasuke forçou-se a manter-se quieto e não perguntar a algum cidadão o porquê da entrada da vila se manter tão agitada.

Ele havia passado por ela, no entanto, não havia sido alertado sobre quaisquer acontecimentos. Estranho, se comparado às responsabilidades que Sasuke exercia. Porém, talvez - só talvez - estivesse imaginando coisas onde não havia. Seu subconsciente lhe pressionava a crer que algo grande pudesse ter acontecido, quando nada, de fato, acontecera. Ele deveria tirar férias o quanto antes, e lembrar-se-ia disso assim que fosse entregar o relatório para o ho-dobe!

Sakura seria a primeira a comemorar quando soubesse de suas intenções... – As pontas dos lábios retorceram-se num genuíno sorriso, algo raro, visto que Sasuke costumava ser sempre tão reservado. Entretanto, pensar no quão sua querida mulher se sentiria ao saber que ele, Uchiha Sasuke, precisava de férias, era – de certa forma – agradável.

Ela, certamente, comemoraria pulando em seus braços antes das bochechas serem preenchidas por tons vermelhos. Em seguida, recitaria alguns pedidos de desculpa por seu gesto espontâneo e fingiria desinteresse. Passaria o restante do dia com o mais bom humor, visto que Uchiha Sakura tinha suas constantes variações temperamentais. E, após, quando à noite enfim preencheria o céu obsoleto de Konoha, ela lhe proporcionaria a melhor noite que já tiveram, dando e recebendo o mais lascivo prazer.

Oh, agora era Sasuke quem tinha bochechas em tons avermelhados.

Com um balancear repentino da cabeça, Sasuke tentou aprisionar tais pensamentos. Na hora certa eles se tornariam reais e, então, poderia desfrutar das mãos habilidosas que tinha dentro de casa.

Seus momentos lascivos fora interrompidos assim que seus pés se aproximaram da residência Uchiha. A casa que haviam comprado com grande esforço, estava desmoronada. Ainda podiam-se ver resquícios de emanação causados por chamas, pois Sasuke sabia, foram chamas que consumiram sua casa.

Ainda sem reação, pôs-se a observar aquele amontoado de escombros. Sem perceber, seus pés se movimentaram por vontade própria, se aproximando dos entulhos, parando assim que não lhe era possível avançar.

Os braços caídos em cada lado da cintura e a face inteiramente desordenada. Era assim o estado do ex-vingador. Entorpecido.

O que mais pareceu horas para Sasuke, haviam sido segundos, estes que o tiraram do torpor atual. Ouvindo a voz chamando seu nome, percebendo não ser de ninguém conhecido, continuou na posição exata, apenas as íris vagavam pelas cinzas do que um dia fora seu lar.

Algo brilhou bem a sua frente, despertando-o e o fazendo se abaixar e deixar entre os dedos másculos o objeto prateado.

Sasuke virou lentamente o quadro, o desespero bateu-lhe como uma onda do mar.

Ali, impresso na folha cinzenta, estavam Sakura e Sarada.

No momento exato em que seus olhos capturaram as imagens das duas mulheres de sua vida, o céu chorou, liberando a primeira lágrima que caiu exatamente em cima da fotografia.

Sasuke observou o caminho que a gotícula percorreu até se dissipar, deixando o papel - em suas mãos - mádido.

Fora então que sua cabeça se ergueu para fitar o céu. Ali, a chuva se liberou, caindo sobre o rosto impregno do Uchiha. Tudo numa enxurrada só. Cada gota molhando-o e percorrendo o caminho até o solo fértil do vilarejo. Cada gota esfriando os últimos resquícios da fumaça que emanava das cinzas. Cada gota fazendo o coração, antes liberto, sangrar como outrora.

X

No quarto, sendo examinada pela ex-Hokage, Senju Tsunade, Sakura permanecia deitada sobre o leito branco. Sua aparência denotava o quão estava incapacitada.

— Sem sombra de duvidas foi causado por um veneno. — Disse Tsunade, retirando as luvas e jogando-as na lixeira.

Sua discípula, que considerava muito mais que uma simples aluna – pois Tsunade tinha Sakura como sua própria filha – fora envenenada. Não mais podia fazer que Shizune. Era fato a intensidade do veneno usado contra Sakura, e Tsunade teve suas suspeitas de prontidão.

— Como eu imaginava... — Murmurou Shizune, olhando para o corpo pálido da Sakura. A expressão nada mais que um martírio.

— Venha comigo, Shizune.

Sem esperar pelos passos da mais jovem, Tsunade andou até sua antiga sala, que agora era ocupada por Shizune. Shizune entrou no cômodo alguns segundos após, fechando com trinco a madeira maciça.

— Tsunade-Sama...

— Shizune, eu já sei o tipo de veneno inserido na Sakura. — Fora direta com as palavras, e Shizune alargou os olhos tamanho espanto. — Esse veneno é algo que Sakura vinha trabalhando há algum tempo, ela mesma havia me comunicado na época.

“A utilização do mesmo era para a cura de algumas e futuras doenças, e melhoramento das habilidades dela. Sakura vinha trabalhando duro nele, mantendo-o guardado a sete chaves. Não entendo como ela própria pôde ser envenenada com ele... É um veneno letal, Shizune, e se não fizermos nada poderá leva-la a óbito em horas.”

As palavras da mais velha fizeram Shizune alargar ainda mais os olhos, usando a parede para se recostar e manter-se de pé.

— Como ela pode ter sido capaz de criar tal substância?

— Sakura é uma menina inteligente, se não percebeu. Ela, se bem quiser, pode ser capaz de muitas coisas! — Exclamou Tsunade. A pontada de orgulho podia ser notada em seu timbre.

Shizune teve que concordar, anuindo lentamente de acordo com as palavras da Senju.

— Como revertemos isso? — Perguntou, sentindo que formular o antídoto ia muito além de seus conhecimentos.

Tsunade nada respondeu. Os cotovelos apoiados sobre a mesa sustentavam sua cabeça entre as mãos.

— Você também não sabe, né...? — Teve como resposta apenas o manear de cabeça, concordando consigo.

— Não sabemos, mas vamos descobrir. Precisamos coletar outras amostras de sangue e examinar. Com esse ataque à vila, creio que Naruto estará muito ocupado, então teremos que fazer nossa parte aqui no hospital. Vamos, não podemos perder tempo.

— Hai.

Antes de deixar a sala, Tsunade virou-se para olhar a ex-aprendiz diretamente nos olhos.

— Em breve, Sasuke virá. — Suas palavras foram nada mais que sussurros.

X

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Notas finais do capítulo

Desculpem minha demora, nem tenho muitas justificativas, mas semana passada fiz 22 aninhos *---*


Primeiro quero agradecer a todos que vem comentando nos capítulos. Comentários faz bem, e eu não os dispenso. Capítulo passado falei dos favoritos e nele tive cerca de 10 pessoas, fiquei muito feliz. Enfim, eu pedi 20 comentários e consegui, espero que agora vocês me façam mais feliz e comentem ainda mais. Povinho que não tem comentado, simbora comentar ou é melhor nem ficar lendo!

Queria dizer que estive pensando e gostaria de saber a opinião de vocês: pensei em mostrar a primeira vez do casal Uchiha. Claro que será no momento certo, mas eu gostaria muito de mostrar, num flashback, como Sasuke voltou e eles ficaram juntos. Eu super fantasio esse momento, e depende vocês pra isso acontecer, pois as intenções iniciais era de partir direto pra ação e deixar os momentos kawaii somente pro final.

Enfim, me digam o que acham e eu terei de mudar a classificação da fanfic, pois contendo hentai alterarei pra +18.

Como NaruHina já foi mostrado beijo e casamento, não vejo necessidade de mostrá-los em momentos mais íntimos(não por enquanto).

Se concordarem comigo me avisem nos comentários, pois não posso alterar a classificação da fanfic sem o consentimento de todos os leitores presentes!

Outra coisa, nessa fanfic o Sasuke tem os dois braços! No capítulo passado acho que ficou claro que ele não tem o braço esquerdo, visto que está fazendo selos com uma mão só, mas eu não consigo imaginá-lo sem o braço =/

Enfim, não me deixem no vaco como no capítulo passado em que perguntei qual nome vocês queriam pro vilão rsrs

DEIXEM COMENTÁRIOS E EU VOLTO ESSA SEMANA!(NÃO PRETENDO DEMORAR COMO DEMOREI PRA POSTAR ESSE, MAS SE DEIXAREM BASTANTE COMENTÁRIOS EU VOLTO ATÉ DOMINGO)!