E se tivesse uma garota no Instituto Imperial? escrita por Hissa Odair


Capítulo 6
Meu novo melhor amigo.


Notas iniciais do capítulo

Que se saiba que eu fiz ele meio curto por não ser uma coisa importante NO MOMENTO.



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Minha irmã continuou jogando nas partidas das nacionais, e depois no Campeonato Futebol fronteira. Depois terminou o ano com boas notas, e até agora não consegui uma oportunidade para saber o porquê de se fingir de menino, mas não vou denuncia- lá, sei que tem um motivo para fazer isso.

Com o grande azar que eu tenho, todas as vezes que tenho a chance de saber o que está acontecendo, aparece o mesmo moleque me atormentar, Kariya (Aitor)... acho que esse é o nome dele, após ele me provocar algumas vezes e eu simplesmente ignorá-lo, teve uma hora que eu realmente explodi, eu estava com raiva, ele aparecia do meio do nada enquanto eu seguia a minha irmã, e todas as 6 vezes ele me atrapalhava.

–Escuta aqui, porque você não escolhe outra pessoa para atrapalhar?!

Ele pareceu confuso, ficou levemente triste e disse:

– Foi mal, eu não sabia que você não queria que eu ficasse te amolando.

Foi uma pergunta tão sem sentido que fiquei com ainda mais raiva.

–E quem é tão débil mental para querer ser amolado?!

–É assim que eu tento fazer amigos – disse ele seriamente.

Fiquei olhando para ele com a boca aberta, sem poder acreditar.

–Como?

–É verdade, acredite em mim.

–Como? Quer dizer que você quer ser meu amigo?

–Sim.

–Você tem um jeito estranho de fazer amizades.

–E você não tem amigos.

Isso me deixou irritada, pude sentir meu rosto se avermelhando.

–Há, Há! Você parece um tomate.

Suspirei. Não sei porque perdi meu tempo, ele é um completo idiota. Sai daí andando calmamente, ele é uma pessoa legal, mas fingi ser uma pessoa encrenqueira não ajuda em nada. Suspiro de novo. Aquela coisa sobre não ter amigos doeu um pouquinho.

–Ei, volta aqui!

Continuei andando, ignorando-o completamente. Mas descubro uma coisa sobre ele, ele é rápido. Cheguei ao orfanato, ele me alcançou. Ele olhou para o orfanato e depois para mim.

–Você é órfã? -perguntando de maneira curiosa.

–E você é débil mental? –respondendo da mesma maneira que ele perguntou.

Acho que eu aprendi como funciona a cabeça dele.

–Meu nome é Aitor, e o seu?

–Meu nome é Zun. E sim, sou órfã.

–Eu não sou débil mental, e então, seus pais morreram?

A cena da morte deles ficou na minha cabeça, eu fechei os punhos com força.

–Sim.

–Está tarde, vou para casa, até.

–Até.

Quando por fim atravessei o portão alto e verde, encontrei minha irmã. Ela parecia estar nos observando, estava sorrindo.

–Então quem é ele? Seu namoradinho?

Corei.

–Nem em 1.000.000 de anos- Entrei no orfanato.

Neste ponto, minha irmã estava errada, eu nunca me apaixonei pelo Aitor e ele nunca se apaixonou por mim.

Seremos melhores amigos, nunca me apaixonei por ele, somos amigos demais para isso, apesar de sempre discutirmos.

Ele é o amigo que fica ao seu lado nas horas boas e ruins. E no futuro continuará sendo.


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Notas finais do capítulo

Zun teve esse comportamento por estar irritada, cansada e confusa.Mas costuma ser uma boa amiga.
Eu deixarei nesse episódio uma pergunta:
As personagens devem se apaixonar?



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