E se tivesse uma garota no Instituto Imperial? escrita por Hissa Odair


Capítulo 4
Descobrindo a outra face da Teikoku.


Notas iniciais do capítulo

Espero que seja do agrado de todos. Lembrando que tentarei postar quantos capítulos conseguir, os capítulos serão postados no período da tarde (lá pelas 3 horas) e as vezes no início da noite (8 hora e meia no máximo).



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Já se passaram quase um ano desde que entrei na Teikoku (agora tenho 12 anos), os treinos têm sido ótimos e a cada dia tenho mais vontade de jogar futebol.

Descobri novos amigos lá, e apesar de não gostar nem um pouco do machismo, percebi uma felicidade tão grande que não posso explicar.

Também aprendi a fazer técnicas especiais, a zona mortal (aprendi a faze-la, mas algumas vezes é outro jogador que o faz) e uma técnica que eu criei sozinha perto do orfanato, mas eu fazia movimentos muito delicados (se tratava de um chute misturada com rodopio), então não posso mostrar para o pessoal.

O Campeonato do Futebol Fronteira desse ano vai começar amanhã, eu jogarei minha primeira partida oficial. Fui ao treino hoje de manhã, mas não vi o time com aquela felicidade de jogar futebol, pelo contrário, quando os vi, senti novamente o medo que senti quando os vi pela primeira vez, quando via eles jogando. Mas porque eles mudariam por causa de uma partida de futebol? Por acaso não amamos o futebol?

Ajustei o capuz e fui treinar. O treino foi estranho, mas, mais estranho ainda, foi a frase que o treinador disse antes de nos liberar do treino:

–E acima de tudo não se esqueçam de que a Teikoku, nunca vai perder. E joguem como jogaram no último Futebol Fronteira.

Pode ter certeza que aquela frase me deixou intrigada. Como assim como o ultimo Futebol Fronteira? De repente a curiosidade e a dúvida ficaram presas em minha mente, assim que fui até uma lan house e pesquisei como foi o último campeonato.

Eu comecei a suar frio quando descobri em que estados estavam os times com quem a Teikoku jogou. Literalmente, a Teikoku massacrou os jogadores de muitas escolas. Continuei pesquisando sobre as técnicas usadas, e cada vez ficava mais assustada, eu definitivamente não sabia em que estava me metendo. Eu nunca faria algo assim. Não faria isso nem se quisesse. Como pude pensar que a Teikoku fosse uma boa escola? E principalmente, para que confiei naquele senhor?

No dia seguinte, lá estava eu, prestes a entrar em campo. Não ventava, menos mal, era só o que faltaria, eu ter que ficar jogando segurando meu capuz!

Quando o jogo começou, fiquei seguindo o movimento dos outros, eles me passavam a bola, eu driblava alguns jogadores, e tocava para outro jogador do meu time.

Tudo ficou razoavelmente bem, até o Kido dar o sinal. Droga, esse era o sinal para fazer a Zona Mortal. Mas apesar de não querer faze-lo, tive que pular, dar os giros necessários, e chutar a droga da bola. Não sabia que o impacto seria tão grande, me senti mal, acho que machucamos alguns jogadores, fizeram uma substituição no time adversário.

O jogo seguiu, e terminou no fim do primeiro tempo, já que nenhum jogador do time adversário, consegui ficar de pé. Ainda bem, eu não conseguiria continuar jogando, sou uma pessoa que se sente muito mal ao ver uma pessoa sofrer, a não ser que eu a odeie com todas as minhas forças.

Quando voltei ao orfanato, ainda estava muito chocada, confusa e perplexa, mas escondi minhas expressões faciais e tirei o capuz quando minha irmã veio correndo me dar um abraço.

–Irmã você voltou, como estava a aula e o treino?

Eu não me atrevi a contar a minha irmã, o que aconteceu, não quero que ela se preocupe, nem que pense que gosto de machucar as pessoas.

–Foi bom Zun e você?

–Foi bom... você está bem?

–Estou cansada, porque você não volta a brincar com suas amiguinhas e eu vou me trocar e fazer a lição?

–Ta bom – ela me disse com seu sorriso, que seria capaz de iluminar a sala inteira.

E ela seguiu pelo corredor marrom e entrou em uma porta. Eu me sentei em uma cadeira e comecei a pensar. Zun, uma garota tão bonitinha com seus 5 anos e seus cabelos amarelos, diferente dos meus que é roxo bem escuro.

De repente uma ideia terrível me veio à cabeça. E se ele tentar usar minha irmã contra mim? Só de pensar, comecei a tremer descontroladamente. Não, apesar de tudo, não acho que ele será capaz de fazer algo com uma menininha como minha irmã. Pensar nisso me acalmou. Ninguém seria tão desumano ... Seria?


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Notas finais do capítulo

Comentem e favoritem se for de seu agrado, para eu poder ficar mais motivada a seguir escrevendo.
Coloquem o que não gostarem nos comentários, e o que poderia ser melhorado.
Obrigada pela atenção!



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