Cupido Também Se Apaixona escrita por Anne Hazelnut


Capítulo 23
Pequenas "Coisas"


Notas iniciais do capítulo

Oie gente. Eu estou deprimida , não é culpa de vocês - dessa vez kk- vi um menino que gosto ficando com outra menina e isso me partiu o core, e acho que nem superbond cola, kkk eu sei piadinha sem graça. Eu quero agradecer mais uma vez a todos que comentaram e dizer e a cada comentario vocês me incentivam a continuar. Já pensei varias vezes em desistir da fic, mas vocês sempre me dando força e eu tenho certeza de que são os melhores fãs, ou leitores que eu poderia ter. Amo vocês. E esse capitulo tá muito rena.... Vocês vão entender depois de ler kkkk.
Boa leitura!



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– Boa noite, Oíche banphrionsa - Ele diz.

– O que isso significa?

– Princesa da noite, em irlandês. - Ele diz. Sorrio e apago.

No dia seguinte fiquei sem fazer nada. Eu já estava esperando ansiosamente a ligação do Louis, e eu não sei o quê eu iria falar. Carambola. Que desculpa eu iria dar? Ah Louis me apaixonei pelo Bem. Ele ia achar um absurdo. ABSURDO! Ai que meleca me meti. Se eu não tivesse aceitado o convite do Louis eu nunca teria namorado com ele. Ai mais eu achava ele lindo e ele era fofo, mas arrogante. Ah eu bem que podia ficar com o Delante. Ele é muito fofo. Mas eu gosto do Ed. É dele que eu gosto. Não adianta tentar mentir. Eu já assumi pra mim mesma e ficar lamentando o leite derramado não vai adiantar. O dia foi tediante. Não fizemos nadinha. A semana inteira passou muito rápido, eu e o Ed treinamos como se portar num jantar, entrevista, pessoas importantes e etc... Compramos muitas roupas, vestidos, sapatos, fomos ao salão, compramos bolsas e varias outras coisas. O show do Ed, ia ser no sábado e eu não estava a fim de ir, a Vaca Valle, ia cantar com ele e eu não ia gostar. Calma Sky seja menos. É só uma musica. Relaxe. Não vi Louis a semana inteira, ia ver ele hoje, que é sexta, numa pizzaria. Eu vesti um vestido verde. E um sapato branco. O difícil era não falar palavrão. Quando você tem hábitos ruins é difícil perdê-los. Eu fui sozinha e me sentei numa mesa. Ele ainda não tinha chegado.

– Senhorita? Quer alguma coisa? - Um garçom pergunta.

– Ah, uma água com limão, por favor - Eu disse. Eu tô muito diferente, nem parece eu, tô gentil quase como o Ben, mas ele ganha ainda.

– Já volto - Ele diz saindo. Calma Sky, você não pode magoá-lo tem que ir com clareza e paciência. Ele chegou. Sorriu nervoso e se sentou na minha frente.

– Temos que conversar - Louis diz apressado -

– Oi pra você também - Eu digo - Sim, nós devemos conversar.

– Então...

– Quer beber alguma coisa? - Eu pergunto.

– Não eu estou muito bem. Então Sky nós... - Ele começa. Se ele falar alguma coisa fofa eu juro que não vou conseguir terminar com ele. -

– Nós...

– Já tem um tempo que eu to querendo isso... E...

– Anda Louis, acabe com isso - Eu digo. Ele estava aflito. Toquei a mão dele e ele sorriu nervoso - Se acalme.

– Quero um tempo - Ele solta de uma vez. Arregalo os olhos.

– Perdão eu não entendi.

– Eu acho que estou em duvida sobre meus sentimentos. E... E... Quero um tempinho para pensar.

– Pensar? - Eu digo assustada. Olha que ironia do destino. Eu queria terminar e ele acabou terminando.

– Sim, olha Sky eu te adoro e tudo - Hora do drama feminino como charme.

– Terminar? É isso? Ai meu Deus - Já lancei a isca, agora é só ele fisgar.

– Calma, espera... É que a Valentinna... Sabe... - Ele diz e ai eu percebo. Ele ainda gosta daquela desqualificada. Que coisa ridícula! Parvos.

– Você é um canalha - Eu digo me levantando. Nessa hora minha água com limão chega. - Ah obrigada. - Derramo na cabeça do Louis molhando toda sua roupa. As pessoas olharam. Eu comprimi uma risada. Sai andando.

– Moça, a conta!

– É do moço ai. - Eu digo saindo. Meu trabalho aqui está feito. Eu tinha certeza absoluta, que ele ia voltar com a Valentinna, estava na cara e meio óbvio que ele ia voltar com a 'tinta' nunca vi nome mais ridículo que Valentinna, affe, mas eu estava lá no fundo um bocadinho chateada, porque eu não queria que acabasse assim, eu aceitei namorar com ele por que achei que estava apaixonada. Mas ai veio o Ben e me fisgou. Literalmente. Chego em casa e tiro os sapatos. Subo e vejo-o andando de um lado para o outro, muito esquisito.

– Ed, você está bem? - Eu pergunto fechando a porta.

– Sky, seja sincera. E me responda com clareza. - Ele diz sério.

– Estou ouvindo.

– Eu tenho cara de rena? - Comprimi uma risada.

– Rena? Tipo, o Sven de Frozen? - Eu pergunto me sentando na minha cama.

– Sim, mais ou menos. - Ele diz voltando a andar de um lado para o outro. - Eu, acho que sou uma rena - Ele diz ai eu caio na risada.

– Espera, isso é sério? - Eu pergunto e ele estava seríssimo.

– Sim. Eu sou corno. Fui traído. - Ele diz.

– Ah, agora tudo faz mais sentido. - Eu digo - A Valentinna te traiu?!

– Ela disse que eu tenho 'pequenas... Coisas'. Literalmente. - Ele diz indignado.

– Ai meu Deus! - Eu disse rindo. Caindo na risada. Ri tanto que fiquei vermelha. - Mas... O quê isso tem haver?

– Se ela disse que eu tenho 'pequenas coisas' é por que ela já viu 'coisas maiores ' - Ele diz - Sou corno!

– Ed, suas ' coisas ' não são pequenas - Eu digo e ele me olha engraçado. Eu coro - Não que eu já tenha visto!

– Sei. Não preciso de consolação.

– Talvez ela estivesse brincando...

– Não. Sky, ela me chamou literalmente de pinto pequeno! - Ele diz e eu solto uma risada.

– Mas ela já viu? - Eu pergunto.

– NÃO! É isso que me deixa indignado! - Ele passa a mão pelos cabelos.

– Você é virgem?

– Sim. Estou me guardando para meu Casamento. Quero que seja especial.

– Nossa.

– E você?

– Também. Mas se ela não viu não tem com o que se preocupar. Amanhã é o show e você vai cantar com ela. Tem que tirar essas ideias de renas e pequenas coisas da cabeça.

– Verdade - Ele diz - Você tem razão.

– Não entendi o motivo da sua revolta. A não ser que você tenha...

– Nem vem Sky. Minha coisa não é pequena! - Eu ri. - Quer ver eu te mostro! - Ele diz revoltado.

– Não, eu tô bem. - Eu digo rindo. Ele bufa. Olho no relógio, e marcava onze. Depois de vestir um pijama e ele se acalmar, eu tinha que pensar em uma maneira de dizer pra ele que eu não ia ao show. Mas como dizer isso. Esperei ele escovar os dentes.

– Edward, eu preciso conversar - Eu disse. Ele saiu do banheiro, vestido um pijama de algodão cinza e um gorrinho com uma bolinha na ponta. Era engraçado.

– Oi.

– Senta aqui - Eu disse pra ele se sentar na minha frente. - Bom primeiro eu terminei com Louis, na verdade ele terminou comigo...

– Sério? Achei que ele te amasse.

– Pois é... Ele ainda gosta da... - É melhor eu ficar quieta - Não sei - Eu disse sem graça. - E quero te avisar que amanhã não vou ao show. - Ele arregalou os olhos.

– Mas, por quê?

– Porque eu não estou afim. Sério. Não quero ver a Valentinna. - Eu disse. - Tudo bem pra você?

– Você está bem?

– Um pouco chateada...

– Vem cá - Ele diz abrindo os braços e eu o abraço me confortando com seus braços fortes.

– Obrigada. Eu espero que você não fique chateado. - Eu digo me desgrudando.

– Sim, e não. Mas vai ser uma tortura. - Ele diz e rimos. - Vamos dormir, estou moído - Ele diz pulando no colchão dele. Eu me deito e me cobrindo e ele apaga o abajur.

– Boa noite.

– Boa noite - Ele diz, e eu fico quase a noite toda o observando dormir. Eu acabo dormindo de leve, e acordo. Ele ainda dormia. Fiquei observando. Ele era muito bonito. Observei cada detalhe. Seus cabelos bagunçados. Ela cortado nas laterais e era mais cumpridinho em cima. Ele tinha uma pintinha, na covinha, e uma na orelha. Sua boca era rosada, e seu narizinho perfeito. Seus cílios eram meio compridos. Ele é muito forte, e mesmo atrás de muitas roupas seus músculos ainda apareciam. Sua pele era branca. Seu cabelo era macio. Defeito, ele sabe seduzir e persuadir. Ele te hipinotiza. Ele abre os olhos lentamente.

– Sky? - Ele diz com a voz rouca.

– Oi - Eu digo baixo.

– Tá me olhando, por quê? - Ele questiona.

– Nada - Eu digo ainda olhando.

– É sério. Tá me observando há horas. Eu estava fingindo que estava dormindo. - Ele diz e ri. - Qual é o problema senhorita Evergreen?

– Não é nada. Você tem uma pintinha na orelha?

– Sim. Ela é tipo de família. Meu pai tem. Meu avô tinha. Minha tia tem e excessivamente. - Ele diz. - Vou levantar. Você arruma o quarto e eu faço o café. - Ele diz saindo. - Pare de me olhar, parece que sou um alien! - Ele diz saindo. Ri sozinha. Arrumei o quarto e fiz uma malinha. Eu ia dormir na casa de Mélie, peguei um par de roupas, calça jeans gasta e um moletom e uma blusa de malha. Por precaução, coloquei um vestido pretinho, caso a gente fosse comer pizza. Mélie adora pizza. Tomamos o café em silencio.

– Ed eu vou dormir na casa da Mélie. Que horas vamos embarcar?

– Hum, vamos sair ás cinco da manhã. Mas dá de você dormir lá.

– Ah tá. Vamos de avião?

– Sim. Depois vamos pousar em Nova York, e pegar meu jatinho particular.

– Ui. Que chique. - Ele sorriu.

– Que horas você vai?

– Depois do almoço. - Eu digo.

– Antes quero te mostrar uma coisa - Ele diz me puxando pra dentro do quarto. Tinha uma roupa na cama. Estava em um daqueles sacos para não juntar pelos. Não era um saco. Ah sei lá não sei o nome.

– O quê é isso?

– Abre - Ele diz. Abri. Era mais um vestido. Era lindo. Longo. Azul, em seda, tinha um detalhe do decote, o corpete era definido e tinha um corte que deixava a mostra a minha perna esquerda. Mostraria um pedacinho da minha coxa até o pé.

– Você gostou? Ai me diz que gostou! Eu mandei desenhar.

– Desenhar?!

– Sim, meu estilista faz milagres. Gostou? - Ele pergunta

– Lógico! Eu amei!

– É para usar numa festa que vamos no Canadá. - Ele diz.

– Ah, tá. Obrigada. É lindo.

– Sim. Eu quero que você conheça Melissa Nicola. - Ele diz.

– Uh. Sim. Quem ela é? - Eu pergunto desconfiada.

– Ela é uma amiga próxima. - Ele diz. Desconfio - Você vai gostar dela.

– Tenho certeza que sim - Eu digo. Não gostei. Depois de arrumar meu vestido na mala fui para casa de Mélie. Ela estava super animada com o Show, e eu depressiva. Ela ficou tagarelando sobre o Luke, e de como era fofo e blá, blá, blá... Ela começou a se arrumar as sete. O show ia começar as oito. Eu ainda não tinha falado que não iria. Ela ia me matar quando soubesse.

– E ai não vai se arrumar? - Ela disse.

– Não. Eu não vou.

– POR QUÊ? - Ela questiona.

– Porque não. Só isso.

– Ah você vai sim. Anda!

–Amélie Miranda eu não vou e pronto.

– Eita porra. Você falou meu sobrenome, a coisa é séria. - Ela disse assustada. Me joguei na cama dela. Ela ligou a tv. - Bom já que você não vai, assiste a transmissão ao vivo pelo menos. - Ela diz - Luke já está lá em baixo, vou indo big bear, e te vejo lá, caso mude de ideia. Logo o show iniciou, e vi Ben entrar. Usava uma camiseta vermelha, um colete jeans desfiado e calças pretas, e botas. Estava muito atraente. Vi a Vaca. Ela estava uma Barbie morena de tanto rosa. Repugnei a criatura chamativa. Vi o Ed começar a cantar e procurava ansiosamente na plateia. A praça estava lotada. Impossível de andar. Esperei, esperei e esperei. Já era 10 horas. O show estava correndo, e vi a hora em que eles cantaram juntos. Revirei os olhos. Cansei. Me levantei e vesti o vestido preto e coloquei o moletom por cima. Peguei meu carro e corri apressada torcendo que não fosse tarde de mais. O lugar estava entupido. Não dava para andar. Sempre pedindo 'Com licença? ' Ou 'Au você pisou no meu pé! '. Fui até o camarim. Tinha uns quinze seguranças.

– Me deixa passar - Eu disse.

– Não podemos moça. Tem credencial? - Que porra de credencial?! Opa não posso xingar.

– Moço, eu tenho que passar. AGORA!

–Não posso! - Ele diz seguro

– Se não me deixar passar eu não respondo por mim! Cara não acorde a minha gorila interior! - Eu digo e ele arregala os olhos.

– Seu nome.

– Skylla Evergreen. - Eu disse.

– Desculpe mais...

– Hey o senhor Ben Danniel disse que se uma Skylla aparecesse era pra ela entrar. - Outro segurança disse.

– Mas...

– Mas nada. Ele disse que se ela não entrar, vai custar seu emprego.

– Tudo bem moça - Ele diz com raiva - Pode passar. - Entrei apressada no camarim e me escondi no figurino. Ben entrou e Valle também por uma portinha do palco. Eles discutiam.

– Cansei Valentinna. Cansei. Você é mimada e caprichosa.

– E dai? O show sairia muito melhor se...

– Se nada. Chega. Acabou!

– Está terminando é?

– Sim - Ele diz e ela faz cara de dissimulada.

– Vai fazer isso comigo? - Ela chora.

– Valéria olha...

– É Valentinna! - Ela diz e eu comprimo uma risada

– Que seja! Eu quase engasguei com aquelas lantejoulas! Meus olhos estão irritados por causa do gliter! Esse foi seu ultimo capricho. CHEGA!

– Acabou mesmo? - Ela chora

– Sim. Porque não vai procurar um cara com coisas' grandes? - Ele diz sumindo de volta para o palco. Ela saiu pisando duro e ainda sussurrou 'cantorzinho estúpido' Ele começou a cantar. Espiei-o, e ele ainda continuava a procurar alguma coisa na plateia. O show teria mais 10 minutos. Eu estava muito apertada. Sai do esconderijo e perguntei para o bruta montes onde tinha um banheiro. Depois que fiz xixi, eu bebi água e percebi que o show já tinha acabado. Ouvi atrás da porta.

– Ela não veio. - De uma voz cansada e exausta. Abri a porta e ele se surpreendeu.

– Eu tive que vir - Eu disse e ele me olhou surpreso. Sorriu.


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Notas finais do capítulo

Awwwn, fofos! MAs assim será que é pequeno??? - Sorrisinho malicioso- Brincadeira gentee
Comentem seus baleiandos. É mistura de Baleia com Pandos kkkk
Aiai amo vocês!
Kisses da Villu:*
Ouvindo - Roar - Katy Perry e You Belong With Me - Taylor Swift
Xoxo