Transformação à Flor da Pele escrita por Vega Sage


Capítulo 11
Pegando um Babaca Salvatore


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para voces



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O baile começará hoje, nossa como eu odeio isso. Muitos garotos já me convidaram para ir, mais não aceitei nenhum deles, sempre vim com minha família e vai continuar assim.

Escolher vestido é muito mais maçante do que eu imaginei, no final acabo saindo da loja e indo direto para casa. Sei que vai ser chato, mais vou escolher um vestido meu mesmo.

– Você não ia à loja da cidade?- Pergunta Zack na porta.

– Já fui não tem nenhum bonito. Vou com um meu mesmo, pelo menos sei que são bonitos!- Resmungo.

Ele fica me olhando, mais decide ir embora escolher um smoking legal. Essa é a parte legal de se viver séculos, você sempre tem uma roupa legal em algum lugar da sua casa antiga.

Zack On:

Vestidos, smokings... É isso não é legal, odeio ir a essas festas, acho que a Ana também não gosta, já que todos provavelmente vão ficar olhando para nós a festa inteira.

Só por que temos roupas antigas. Ouço um grito do quarto dela e depois um xingo enorme. Acho que ela derrubou aquela lata de tinta preta, que o Mike e eu colocamos lá...

Ops acho que ele se ferrou, não admitirei isso.

– Quem foi filho de uma loba sem coração, que colocou isso no armário. Mais que merda!- Grita ela com raiva.

– Foi o Mike!- Grito.

– Ahhh, eu vou mata-lo por isso! Grrrr!- A ouço se transformando.

Quando saio na porta de meu quarto, vejo um vulto branco passar a toda velocidade e indo lá para baixo. Isso vai ser engraçado viu, desço correndo a escada para ver o Mike apanhar.

Vejo Mike estatelado no chão e reclamando muito, pela surra que a loba branca deu nele, Ana volta ao normal e sacode o sangue de seu cabelo, falando mil e um palavrões para ele.

– Sabe que isso foi hilário, Mike!- Digo rindo.

– É... Mais a ideia foi sua... Seu mané!- Me lasquei.

– Como é que é, ora seu mentiroso! Eu te mato!- Grita e avança em minha direção.

Ela corre o mais rápido atrás de mim e quase me alcança, quando eu escorrego no tapete da sala. Pulo pela janela e caio em cima de uma lata de lixo. Ela pula junto, mais cai no chão.

– Ai... Merda!- Grita ela.

– Eu posso explicar Ana, não precisa me matar!- Peço.

– Eu não vou te matar... Só vou deixar voce de couro quente! Melhor correr!- Explica ela.

– Droga!- Digo.

Saio correndo e direto para a casa do Stefan, pelo menos da para ele segurar ela um pouquinho que seja talvez Damon me ajude também. Chegando la, não da tempo de bater e entro pela janela mesmo.

– Tinha que quebrar a janela mesmo?- Pergunta Damon.

– Perigo... Se eu batesse na porta e...!- Ela me pega.

Sou arremessado pelo outro lado da casa e bato em cheio no Stefan, que estava descendo a escada. Damon se acaba de rir disso, tento me levantar, mais Ana me pressiona no chão com o pé.

– Da próxima vez, vai ser pior!- Rosno ela.

– Ta... Desculpe-me... Sai de cima!- Digo sem fôlego.

Zack Off...

Odeio quando pregam peças, ainda por cima mancharam o vestido que eu ia ao baile, agora terei de escolher outro para ir. Mais que coisa mais chata, eu mereço, cada centímetro disso.

– Você esta bem?- Pergunta Stefan.

– Vou ficar! Ué, cadê o Zack?- Pergunto.

– Seu irmão pulou a janela e se mandou Lobinha!- Explica Damon.

– Não perguntei para você, seu babaca!- Grito pra ele.

Damon perde a paciência e vem em minha direção, se ele pensa que estou cansada, está muito enganado sobre isso. Quando ele chega a uns cinco centímetros, eu o pego pelo colarinho e o arremesso na parede.

Esmurro sua cabeça até sair sangue da boca e de seu rosto, Stefan pede para eu parar. Mas eu continuo ate ele ficar inconsciente no chão, me limpo na cozinha e Stefan vem me ver.

– Não precisava deixa-lo inconsciente!- Diz ele.

– Eu perdi o controle, só isso... Ai!- Digo me sentando.

– Me deixa ver!- Diz chegando mais perto.

Quando ele ergue a minha camisa, vê o tamanho do corte que está nela, acho que foi quando eu cai no chão la em casa... Daqui a pouco sara como sempre acontece aos meus ferimentos.

– Isso vai ajudar!- Ouço Damon.

Dou um grito quando sinto o que ele jogou no meu corpo, era Uísque, isso arde feito fogo. Acabo caindo no chão de dor e ele me chuta no rosto, claro que eu tive que desmaiar droga.

Stefan On:

– O que você fez Damon?- Pergunto bravo.

Eu a pego no colo e a levo lá para a sala, onde a deito no sofá com jeito. Ele geme de dor e eu dou um murro no rosto de Damon, ele fica surpreso, mas nem tanto que não possa revidar.

– Ah, Stefan... Eu apenas a ajudei viu ela até adormeceu de gratidão!- Diz ele sarcástico.

– Vá embora, antes que ela acorde e te mate... Anda, vai logo!- Peço.

– Eu vou, mas não por que você pediu irmãozinho!- Diz, batendo a porta.

Ele tira qualquer um do sério, e pelo visto a Ana não tem muita paciência mesmo. Aproximo-me dela outra vez e vejo suas costas, pele lisa, não tem nenhum corte ou queimadura.

– Como sara rápido!- Exclamo surpreso.

Ela se cura muito mais rápido do que o Damon, ela se mexe e levanta do sofá. Dizendo que ia matar o Damon. Ana me pede para tomar banho e digo para usar o do meu quarto e é claro, ela usa o do Damon.

Stefan On...

Stefan me pediu para usar o banheiro dele, mais o do Damon é mais gostoso, tiro toda a roupa e entro na banheira dele. Coloco os meus fones e aumento o som, não quero ser incomodada.

Damon On:

Esqueci-me de pegar o meu celular no meu quarto, Stefan me pede para não entrar no meu quarto. Não lhe dou ouvidos, mais quando entro vejo alguém na minha banheira e esta de fones, ótimo.

Ela não sente a minha presença e nem ligo para isso. Aproximo-me dela bem devagar, me abaixo até ficar na altura de seu pescoço, quando ela se mexe, cravo minhas presas em seu pescoço.

Começo a me deliciar com seu sangue tem um gosto meio adocicado, bem quente do jeito que eu gosto, mordo mais forte e ela se mexe embaixo de mim, tentando se livrar de minhas presas.

– Damon!- Grita ela.

– Hmmm!- Resmungo.

Só paro quando sinto um gosto horrível na boca, ele queima minha garganta e largo seu pescoço imediatamente, quando me levanto novamente, vejo que ela esta com uma garrafa de Bourbon na mão.

– Parece que você se lascou, Damon! Ai, meu pescoço!- Diz ela.

– O que você fez?- Explodo.

– Não esta vendo a garrafa, estou bebendo Bourbon com verbena bem pesada... Tinha que morder tão dolorido!- Fala ela.

Ana sai pelada da banheira e anda até a minha cama para pegar suas roupas, me levanto meio trôpego e a agarro pela cintura, prensando ela nua contra a minha pele e contra a cama.

– Me larga seu...!- Tapo sua boca.

Desta vez, finco meus dentes em sua garganta, impedindo-a de respirar, mais sou lançado longe por Stefan, que protege ela de mim... Ela se levanta meio tonta e tenta se esconder de mim.

– Você me paga por isso... Vadia!- Digo indo embora.

Damon Off...

– Você está bem?- Pergunta Stefan.

–Hã, Stefan?- Pergunto.

– Sim?!- Responde ele.

– Você pode se virar para o outro lado... Sabe para eu trocar de roupa!- Pergunto, envergonhada.

Ele pede desculpas e fecha a porta, dizendo estar do lado de fora, se eu precisar de ajuda. Troco-me rapidamente e tento limpar o sangue seco de meu pescoço, claro que está hiper dolorido.

Saio pela porta do quarto e peço a Stefan licença, por que vou embora para minha casa me arrumar para o Baile, que é dali a duas horas e meia. Ele pergunta se quer que ele vá junto.

– Não precisa, sei me virar. Estou embebida de verbena, ele não vai chegar perto de mim, mais obrigada Stefan!- Dou um beijo em seu rosto.

Chego a casa rápido, subo as escadas bem devagar até o meu quarto. Não tem ninguém em casa, todos já foram para a mansão Lockwood, Caroline vai estar la, tadinha.

Pelo que Stefan me contou do lado de fora do quarto do Damon, ele já contou para a Elena o que é bem. Ela meio que descobriu sozinha, que azar, agora eles vão juntos ao baile.

É muita coisa para se assimilar, mais quando chegar a minha vez de contar, quero só ver sua cara de surpresa ou não. Pego um vestido do século XIX e solto meu cabelo, estou pronta.

Desço as escadas e pego a chave do meu carro e vou dirigindo feito doida até a festa sei que todos estão bebendo e eu vou beber muito também. O tio Zacchi, preparou uma porção maior de verbena para o Damon.

O som da musica está ate muito alto, pelo que vejo todos já estão dançando la. Vejo o Tyler e peço que dance comigo, primeiro ele recusa, mais pensa melhor e aceita.

Claro que ele vai aproveitar.

– Vai chover você me convidando para alguma coisa!- Diz ele.

– Só dance, está bem. Não quero papo e...!- Ele me interrompe.

– Isso é sangue no seu pescoço e nas suas costas?- Pergunta assustado.

Paro de dançar e pego o meu espelho portátil, vejo que ele tem razão, mais é sangue velho, ou seja, já secou. Deveria ter sido mais cuidadosa, digo que é tinta e que meus irmãos me pregaram uma peça.

– Obrigado pela dança, Tyler!- Vou embora antes que ele diga algo.

Começo a andar pela festa e dou de encontro com Matt, que está com uma menina que eu não conheço. Passo por ele e vou direto para dentro da casa, ver se ainda tem os registros de convidados.

– Olha o registro de convidados. Espera Stefan Salvatore e... E Damon Salvatore?- Diz Elena.

– São os primeiros irmãos Salvatores, irônico não? Temos os mesmos nomes deles!- Explica Damon.

Chego mais perto para ouvir a conversa deles, parece que a Elena não esta muito convencida disso não. Caroline convida Stefan para dançar, já que o próprio Damon não quer.

– Me desculpe, pelo jeito que eu te tratei!- Pede ele.

– Como um babaca. Qual é a sua?- Pergunta ela.

– Só estou feliz por meu maninho finalmente estar feliz, depois da Ultima. Katherina Pierce e...!- Ela o interrompe.

– Vamos deixar uma coisa bem clara, Damon. Não ligo para o que aconteceu entre voce e o Stefan com essa Katherina. É passado, mais eu não sou ela!- Diz indo embora.

Achei bem feito para ele, Damon está obcecado pela Kath. Ouço-o andando para o andar de cima, Caroline já esta junto dele outra vez e parece que ela não esta se sentindo muito bem.

– Fique assim!- Diz ele pra ela.

– O que você está fazendo?- Pergunta ela.

Ouço Damon pegar uma caixa e tirar o compartimento que estava escondido e sei exatamente o que ele pega. É o colar da Emily Bennett, aquela que salvou todos os vampiros da tumba.

– Não pode pegar isso!- Diz Caroline.

– Claro que posso é meu, eu escondi aqui há muito tempo. Venha, vamos embora!- Diz saindo dali.

Damon On:

Finalmente consegui pegar o colar de Emily, agora só falta eu me livrar da Caroline e estarei mais perto da minha Katherina, muito mais perto. Desço com ela pelas escadas e a levo até o gramado.

– Eu não tive culpa, ela viu!- Chora ela

. Quando ela foi ao banheiro, Elena viu as minhas mordidas pelo corpo da Caroline e infelizmente eu não preciso mais dela, darei um fim em sua vida patética e superficial que tem.

– Shh, não foi sua culpa!- A agarro.

– Você vai me matar?- Choraminga ela.

– Não. Mais eu não preciso mais de você!- Explico.

Cravo minhas presas em seu pescoço e começo a beber de seu sangue já gostoso, ela fica de pernas bambas e eu a seguro antes que caia, sinto um gosto forte em seu sangue e a largo imediatamente.

– Sabia que não podia batizar a sua bebida. Então batizei a dela, Damon!- Diz Stefan.

– Essa não!- Caio no chão.

Ele vem e se agacha perto de mim, estou muito fraco e sei que sou carregado para longe dali, ele tira o meu anel e não sei onde o coloca, já que eu perco a consciência que me resta.

Damon Off...

Vejo o que aconteceu e dou graças por ele se lascar agora. Elena chega uns minutos depois e abraça a Caroline, que não sabe o porquê estar deitada na grama, ela chora muito e é levada dali.

Corro até a casa do Stefan, pergunto onde Damon está e ele me guia até aquela cela embaixo da sala deles, Damon está muito fraco pela verbena e acho que não sairá muito daqui.

– Você teve o que mereceu Damon!- Resmungo.

– Eu... Vou... Te... Pegar... Wolf!- Murmura ele.

Vejo Zacchi perto da porta e vou até ele, abraço-o bem apertado e vou embora dali, preciso voltar para minha casa... Sei que estou morrendo de fome e me transformo plenamente.

É ótimo ouvir o vento balançando os meus pelos e ouvir as folhas sendo pisadas por minhas patas de lobo, adoro a sensação de liberdade que só o meu lado lobo me permite ter.

Ouço ao longe o som de um cervo enorme pastando na campina, me aproximo bem devagar e em silencio de onde ele está. Quando ele começa a correr corro tão rápido que ele não sabe o que o atingiu.

Começo a puxar seu corpo pela mata e paro embaixo de uma arvore grande, onde me deito e começo a rasgar sua pele macia, seu sangue espirra no meu focinho e eu o lambo logo em seguida.

Ando bem devagar até a minha casa, quando chego, os rapazes já estão dormindo... Olho para o relógio e percebo ser 04h00min da manhã. Que se dane, a noite foi longa, subo as escadas.

Chego ao meu quarto e arranco toda a roupa, entro embaixo do chuveiro e tomo uma ducha bem longa, quando saio e me enxugo, já estou mais calma e mais gostosa. Desabo na cama e durmo pelo resto dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado... na foto é ana



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