CAPÍTULO II

Marcel? Hayley agradecia por ele ter aparecido, ela já estava desesperada, tinha fechado os olhos e aguardado o pior, mas antes que Elijah a mordesse, Marcel aparece e quebra seu pescoço e faz com que Rebekah desmaie. Ela explicou para Marcel o que havia ocorrido, que precisávamos agir rápido, pois Klaus estava preso com duas pessoas na casa dele. Então pegamos Elijah e Rebekah e fomos.

– Klaus. – Marcel gritou. Então Klaus correra imediatamente para a porta.

– Não entre Marcel.

– Eu sei. O que aconteceu? Você está sozinho?

– Não, estou com Caroline e Mikael.

– Está vivo? – Claro, ele devia perguntar e se impressionar por Klaus ainda está vivo, ou Mikael.

– Estamos. Contei a ele sobre Hope e...

– Sim, uma princesa, minha pequena neta. – Mikael interrompe. – Você viu minha filha?

– Eu vi, eu estava com ela e Hope. – Hayley aparece e interrompe os dois. – Mas, o que fazes aqui? Como está vivo Klaus?

– Você estava aonde Hayley? – Klaus não poderia acreditar que ela o desobedecera. – Como você ousa a me desobedecer? Não confio totalmente em Freya. Quer dizer que ela está sozinha com minha filha agora Hayley? Diga!

– Niklaus, deixe de confusão, Freya só que ajudar. – Mikael fala com um tom de defesa a filha. – Sua irmã! Como não pode confiar nela? Deixe de besteira, demos problemas maiores.

– Certo. Mas como vamos sair daqui? Onde está Caroline?

– Ela estava ali na sala. Logo atrás de mim. – Mikael responde apontando para lá.

– Esperem. Marcel, cadê o Elijah e Rebekah?

– Estão ali, desacordados.

– Como?

– Eles estavam hipnotizados. Com certeza Dhalia fez aquilo. Acho estão acordando já e conscientes. – Marcel foi conferir se eles estavam acordando, mas teve uma decepção. Eles já haviam acordado e não estavam lá. – Opa, onde eles estão?

Caroline estava apavorada, cercada por dois seres sobrenatural mais forte que ela, uma bruxa e um vampiro original, que pareciam está hipnotizados. Eles se aproximavam dela, Elijah havia a hipnotizado para não gritar nem correr, infelizmente ela não estava usando verbena. O quanto mais próximo, mais medo ela sentia.

– Diga-me Caroline. – Elijah fala com curiosidade. – Onde, exatamente, minha sobrinha está?

– Você deveria saber mais do que eu.

– Então terei que ti hipnotizar para arrancar essa informação.

– Eu não sei Elijah. – Ela falou enfrentando-o, mas o medo em seus olhos não deixava enganá-los.

– Ok. Terei que fazer isso. – Então ele a segurou e a fitou. – Onde está Hope e Freya?

– Já disse, não sei! – Ótimo, ela realmente não sabia, muito menos fazia ideia. Mas estava com muito medo, mais ainda, pois via Elijah indo à direção de sua garganta. Que droga Caroline, você é uma vampira, reage, ele não ti impediu de reagir. E foi o que ela fez, o mordeu e saiu, andando, pois não podia correr. Finalmente chegou até a porta e disse para todos que Elijah e Rebekah estavam lá na sala. Mas para o infortúnio de todos, Caroline esquecera a estaca encima da mesa e Rebekah se aproximava de Klaus com ela. Em uma forma de ataque, ela tenta golpeá-lo, mas não consegui. Mikael a segura, mas logo Elijah pega a estaca da mão de Rebekah e vai atrás de Klaus.

– Elijah, sou eu, Niklaus. Seu irmão. Pare.

– Onde está Hope Niklaus? Onde?

– Calma eu vou lhe dizer. Pare com essa loucura.

– Não adianta Klaus, ele está hipnotizado. – Hayley grita lá de fora.

– Mas tem que adiantar. Resista Elijah. Resista! Você sonegue. Sou eu, seu irmão. – Antes que ele possa tentar convencê-lo de novo, Marcel entra e quebra o pescoço de Elijah novamente.

– Pronto, agora temos que tentar convencer Rebekah, já que não tenho como desmaia-la de novo e nem quebrar o pescoço dela, já que não é vampira.

– Droga Marcel, eu já estava quase conseguindo. – Klaus fala decepcionado, mas aliviado.

– Rebekah, sou eu Marcel, por favor, você é uma bruxa, não dever ser mandada por ninguém. Vamos, resista, seja você a comandar a si própria. – Marcel fala olhando fixamente para Rebekah, que já estava solta por Mikael. – Vamos! Eu ti conheço e sei que ninguém pode mandar em você. – Ele se aproxima mais e quase que por impulso a beija. Todos olham atentamente, Mikael fica um pouco enciumado, afinal, ela é sua filha.

– Droga Marcel, eu disse que não me beijasse enquanto eu estivesse nesse corpo. – Ela o empurra antes de dizer aquilo e sorrir pra ele que se sentia aliviado por ela ter recuperado seu controle. – Obrigada! Mas ainda estou com raiva por quebrar meu pescoço.

– Agora, só acho que, por todos esses acontecimentos, perdemos muito tempo. Freya disse que teríamos que ser rápidos. – Hayley diz aquilo gritando, pois era a única que estava do lado de fora. – Já a avisei por mensagem o que aconteceu, já que sou a única inútil, pois estou fora do feitiço.

– Não Hayley, você é a mais útil. – Caroline diz tendo uma ideia. – Como você conseguiu chegar aqui, quer dizer que Dhalia não conseguiu ti encontrar.

– Estou protegida por Freya.

– Então você pode encontrá-la. Ela não irá lhe ver.

– Parece uma ótima ideia, mas não sabemos onde ela está e esse feitiço é limitado.

Klaus já ia perguntar onde exatamente estavam elas, Freya e Hope, mas lembrou-se que era melhor permanecer em silêncio caso Rebekah surte novamente ou Elijah acorde exatamente na hora que Hayley respondesse. Então tentou ler os pensamentos de Hayley pegando em sua mão e fingindo que estavam conversando.

– Bem, então devemos agir mais rápido ainda. – Ele conseguiu, viu que estavam em um lugar deteriorado, fechado e escuro, só as luzes das velas iluminavam o lugar, ele não conseguiu recorda-se de onde era aquele local. Afastou de Hayley e falou com Caroline sussurrando em seu ouvido enquanto Hayley explicava o que Freya estava fazendo, mas Klaus tinha avisado, pelos pensamentos, que ela não dissesse que Hope estava com ela. ­– Carol, quero que você vá até Freya e Hope.

– Mas como sairei daqui?

– Freya irá ti tirar daqui primeiro. – Klaus estava com o celular de Hayley e viu a mensagem. Freya tinha dito que só conseguiria tirar um por um.

– E logo eu? Você precisar ir Klaus, você e Hayley são os pais dela. São mais fortes.

– Confio em você e na sua força. Lá será mais seguro pra você também.

– Mas quero ficar e lutar com você. Preciso ti ajudar.

– Assim você me ajudará mais que qualquer um aqui. Por favor. Lhe darei o celular de Hayley para saber onde estão. Freya irá mandar uma mensagem informando.

– Certo. – Ela concordou, estava com medo, mas sabia que devia ir.

Hayley terminava de explicar como Freya estava agindo, mas sem dizer de onde vinha tanto poder. Quando Rebekah a pergunta:

– Mas onde está nossa Hope. – Com medo de dizer a verdade Hayley olha para Niklaus, suspira e retorna o olhar para Rebekah.

– Está com Camille. – Nossa! Que ideia genial Haley. Klaus pensou. Mas logo lembrou que não era tão genial assim, pois Camille nem na cidade estava. Então aguardou o que aconteceria com Rebekah, esperou que tudo corresse como planejara.

Elijah estava acordando, um pouco confuso e desnorteado.

– O que faço aqui? Klaus?

– Oi irmão. É você?

– Como? Do que você está falando?

– Finalmente! – Klaus ficara aliviado, mas viu que Elijah não se lembrava de nada, não tinha como contar onde Dhalia estava. – Não se lembra, não é?

– De que? – Ele se levanta se arrumando.

– Tudo o que aconteceu essa madrugada.

– Sim. Lembro que eu estava com Gia. – Ele olhou para a porta e observou que Hayley estava o encarando com ar de ciúmes. – Quando senti algo atravessando meu coração e ouvi os gritos de Gia, depois não me lembro de mais nada.

– Uou! Quem diria em Elijah? – Klaus não poderia deixar de soltar aquela piadinha. Hayley fervia por dentro, mas não podia fazer nada, Elijah não pertencera a ela. Mas só de imaginar ele com outra... Não! Não conseguia engolir. Logo se lembrou de que não tinha tempo para aquele pensamento. – Caroline, vá, agora. Já pode sair. – Klaus sussurrar em seu ouvido e ela faz um sinal de saída com Hayley , enquanto Klaus distraia os demais presentes. Mas todos são surpreendidos ao ouvirem uma voz.

– Jackson que pegou Elijah. – Era Gia, Elijah logo reconhecera.

– Como Gia? – Klaus aproximasse dela. – Enquanto Hayley a fitava, louca de vontade de voar encima dela.

– Como ousa a condenar Jackson? – Ela fala com ódio.

– Eu vi Hayley. Elijah? Você está bem?

– Não! – Niklaus grita, mas ela já havia entrado. – Ótimo, mais uma prisioneira.

Caroline chama Hayley para irem, ninguém estava observando as duas, ótimo para Caroline, que não poderia ser vista saindo daquela casa. Elas saíram e foram andando ao local em que Freya estava.

– Hayley, você vai ficar lá conosco, né?

– Carol, me deseje sorte, pois estou pensando em ir até Dhalia, ela está com Jackson. Ele pode contar alguma coisa para ela. Ainda bem que ele não sabe onde Freya está, mas sabe que estamos com ela. Por isso Elijah e Rebekah vieram atrás de mim quando estavam hipnotizados, hoje que ela fez o mesmo com Jackson.

– Mas... Ah! Eu sou péssima nisso. – Caroline abaixava a cabeça como se tivesse se reprovando. – Não sou forte como vocês... Não tenho nada de especial. Por que Klaus é tão apaixonado por mim? Sou uma garota comum, a não ser porque sou vampira, mas nada demais. Não sou como vocês. Não faço parte dessa família. Por mais que eu queira ajudar, sinto que só vou atrapalhar mais ainda. Nem minha ideia foi tão boa. Será arriscado pra você ir até lá, o feitiço pode esgotar e ela lhe ver, em seguida, ti matar.

– Caroline. Você está sendo mais do que forte. Pare com isso, Klaus lhe ama por sua personalidade, por você. Como não ver? Você é muito forte, muito guerreira. Se fosse loba, poderia até tomar o lugar de um alfa só por suas atitudes. Então deixe disso. Vá! – Hayley ensinou o caminha para Caroline, que agora se sentia um pouco melhor, mas sabia que nada daquilo era pra ela. Então ela foi e chegando lá logo encontrou Freya.

– Oi, você é que é a irmã do Klaus?

– Sim. E você o amor da vida dele. – Ela sorriu para Caroline e em seguida Carol sorriu sem jeito.

– É? Deve ser.

– Venha. Aqui você estará protegida.

– Nossa, que linda dormindo.

– Sim, ela é uma princesa.

– Como alguém pode querer machucá-la?

– Péssimo hábito da família da Esther.

– Sua mãe, não é? – Freya permaneceu em silêncio, talvez por vergonha.

Dhalia preparava um feitiço mais forte para a localização de Freya. Hayley já tinha achado onde ela estava. Lugar tão obvio, o cemitério, mas ao chegar lá, percebera que não seria tão obvio assim, logo imaginou que ela estava abaixo do cemitério. Como Hayley iria chegar até lá? O tempo estava acabando e Hayley estava mais desesperada. Procurava por todas as tumbas uma “passagem secreta” e foi o certo a se fazer. Deve haver uma tumba específica. Mas qual? Hayley passava a mão pelas tumbas olhando os nomes, quando viu.

– Dhalia? Isso! Encontrei. – Então ela retirou a pedra cuidadosamente. Encontrou umas escadas que davam exatamente onde estava Dhalia com Jackson. Agora ela tinha que tomar cuidado para que Jackson não a visse, só quando fosse seguro. Estava escondida numa parede onde dava para ela ver e escutar o que eles faziam.

– Por que estou aqui?

– Cale-se! Cachorro imundo.

– Juro que irei lhe matar. – Jackson prepara-se para atacá-la quando ela usa seus poderes para impedi-lo causando-lhe dor. Hayley, involuntariamente, grita.

– NÃO! – Dhalia não pôde ouvir, mas Jackson ouviu. Então Hayley se encolhera, pedindo para que Jackson não a entregasse. Continuou ouvindo o que eles conversavam.

– Você irá pegar Hayley.

– Não, nunca que deixarei você encostar um dedo nela. – Ele não estava hipnotizado naquele momento, então Hayley ficou aliviada, mas notou que Jackson fitava o local onde ela se encontrava. – Por que não consigo fugir daqui?

– Claramente coloquei um feitiço para isso.

– Desde que cheguei você fala sobre muitos feitiços que está fazendo. Como faz isso? É possível fazer tantos de uma só vez? – Dhalia sabia que não. Mas ela era forte o bastante para isso.

– Eu sou forte, mais forte do que qualquer bruxa que tenha conhecido Jackson.

Então Jackosn se afastou e foi até a escada, onde sabia que Hayley estava. Sem que Dhalia desconfiasse ele saiu.

– Oi, você está louca?

– Ela não pode me ver. – Hayley sussurra respondendo-o. – Mas tenho pouco tempo.

– Certo. Ela não está conseguindo encontrar Freya e Hope. Nem me diga onde estão.

– Eu sei. Agora vá! Se não ela irá desconfiar. Por favor. Cuidado!

Jackson não percebera, mas Dhalia se aproximava do local onde ele estava.

– O que você está fazendo? – Dhalia fala com Jackson. Ele percebeu que ela não conseguia ainda ver Hayley. Então inventou uma desculpa, fingindo que tinha algo na parede, mas estranhamente tinha mesmo. Enquanto ele perguntava o que era aquilo para Dhalia, Hayley saiu dali rapidamente.

– Alguém esteve aqui. Esse símbolo é mais um feitiço que me informar se algo esteve aqui. – Naquele minuto, Jackson gelou, ficou com medo que ela descobrisse que Hayley esteve ali. – Mas eu não consegui ver. Basta encostar minha mão ao símbolo que saberei quem estava aqui e onde está indo.

– Dhalia. Acho que me lembro de onde está Freya. – Jackson diz tentando distraí-la.

– Não, você disse que não fazia ideia quando lhe hipnotizei.

– Mas acho que me recordo. – Então ele começou a explicar.

Hayley corria assustada para onde estava Freya, Caroline e Hope. Em um instante pensou que Dhalia tinha a visto, mas o feitiço ainda não acabara. Como estava Jackson? O que ela iria fazer com ele agora? Como ela ia usá-lo contra Hayley? Tudo aquilo a deixava perturbada. Mas já estava chegando onde estava Freya.

– Freya. No cemitério, ela está lá.

– Oh meu Deus! Você está bem. – Caroline a abraça sentindo um grande alívio.

– Mas temos uma péssima notícia. O feitiço não está mais fazendo efeito. Mas consegui libertar todos da casa. Eles estão vindo pra cá, todos os vampiros e os lobos. – Freya comunica para Hayley.

– E agora? Jackson ainda está com ela. – Hayley fala preocupada em uma maneira para salvá-lo.

– Depois pensaremos numa maneira para salvá-lo Hayley. – Klaus entrar com Elijah, Rebekah, Gia, Marcel e Mikael, que logo abraça a filha por ela está bem.

– Essa é a... Minha princesa. – Mikael aproxima-se de Hope e começa a passar a mão em seu rosto. – Minha neta, Freya.

Freya estranhara aquela reação. Como assim? Estava tudo bem entre Mikael e Niklaus. Ele estava encantado com Hope a ponto de chamá-la de neta, considerando que aquilo era muit incrível, já que ele odiava Niklaus. Mas deixou, ficou feliz por ver todos unidos contra aquele mal que era Dhalia. Mas logo todos saíram das admirações com Hope, pois ouviram um estrondo, a porta tinha se rompido. Era Dhalia parada, em pé, na frente de todos com Jackson.

– Acham que poderiam se esconder pra sempre? Tia Dhalia voltou.