The last love escrita por Ingrid Lins


Capítulo 5
Capítulo 4: acontecimentos


Notas iniciais do capítulo

Capítulo importante que eu creio que tdas já esperavam né?



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Elena Gilbert

Alguns dias depois...

Todos os dias que passava com Damon não parecia o suficiente para me deixar insatisfeita e entediada com a presença dele. Alex diz que isso era paixão, mas... Meu querido irmão não é o melhor juiz de sentimentos... Certo?

Eu não podia estar apaixonada! Vi na vida e na literatura as pessoas cometerem as maiores burrices quando estão apaixonadas. Porém eu me sentia tão bem na companhia dele.

À noite, nós fomos fazer um piquenique noturno. A praia estava num silêncio absoluto, somente o som das ondas quebrando na areia. Ele me beijou. Um beijo no começo inocente, inofensivo. Mas aí ele foi se tornando intenso, e ficou claro que as roupas só atrapalhavam onde queríamos chegar.

Ele foi beijando meu pescoço, e meu corpo já estava em chamas.

Damon Salvatore

Como se tudo lá fora escurecesse e no mundo só existisse duas pessoas. Eu e ela. Nossos beijos ficavam cada vez mais ousados e suas mãos exploravam meu corpo, querendo cada parte dele. Passei minhas mãos por seus ombros estreitos, lembrando o quanto gostava de apoiar minha cabeça ali e sussurrar em seu ouvido coisas que eu só dizia para ela.

Eu desci minhas mãos até a barra do seu vestido, o subindo um pouco. Fiquei ali com cara de bobo, observando seus seios fartos e a barriga lisa.

—Minha Elena! — gemi no seu ouvido.

Fiz com que girasse, segurando firme sua cintura. Ela continuou beijando meu pescoço. Agarrei seus cabelos a trazendo para mais perto, enquanto colava com força nossos quadris. Desci uma de minhas mãos passeando por entre suas coxas e ela arfou com meu movimento.

—Esperei você por tanto tempo. — murmurei, descendo o zíper da minha calça.

A peça caiu no chão, deslizando depressa e Elena ficou ainda mais exposta aos choques que percorriam nossos corpos.

Elena Gilbert

O calor que subia pelo meu ventre era inevitável. Ele me girou de volta para sua frente, pedindo por um beijo, enquanto nos deitava na areia quente. Senti seu corpo pesar sobre o meu e por nenhum instante deixou de me beijar, enquanto o despia. Era bom e, ao mesmo tempo, estranho a maneira como nossos corpos se conheciam, mas mantinham um “gostinho” de primeira vez.

O ajudei com sua última peça de roupa e ele com a minha. O último detalhe que faltava para que depois de me advertir com o olhar, ele me invadisse com um movimento lento e profundo.

Soltei um gemido alto e ouvi um suspiro sôfrego que escapava de seus lábios entreabertos. O bastante para me abraçar ainda mais forte a ele.

Eu queria mais e mais de sua boca, de seu corpo, de sua alma. Damon agarrou minha cintura, dominando meus movimentos. Abafou um gemido alto com um beijo no vão dos meus seios. A cada movimento, eu me sentia mais completa, mais viva, propriedade dele. Percebi que estava com os olhos fechados com força. E, sinceramente, não queria perder nada daquilo. Antes do que eu esperava, nossos corpos pulsaram ao mesmo tempo. Numa intensidade que nunca havia sentido antes. Segurei seus cabelos com força, e o aprisionei em mim, o ouvindo gritar meu nome e percebi que eu fazia o mesmo.

—Te... amo, Elena! — murmurou antes de unir nossos lábios.

Depois de nos amarmos por quase toda a noite, Damon me envolveu em um lençol e me fez deitar ao seu lado. Era estranhamente familiar o calor que nos envolvia. Seus dedos caminhavam lentamente, delineando a curva das minhas costas.

Seus carinhos, meu cansaço, o turbilhão de acontecimentos, foram motivos suficiente para que eu quisesse dormir. Damon sentia de tempos em tempos o perfume dos meus cabelos e quando já estava quase caindo na inconsciência, o ouvi sussurrar no meu ouvido:

—Foi a melhor noite da minha vida, amor. — ele deu um beijo no meu pescoço. — Foi a primeira mulher com quem fiz amor, meu anjo.

Isso me fez orgulhosa, pois com o número de mulheres com quem ele já esteve ser a melhor e a primeira com quem ele fez amor; esse era o melhor presente que ele já me deu.

Damon Salvatore

Seis meses depois...

Eu estava uma pilha de nervos. O resultado de admissão devia chegar por volta daquela semana. Fui até a sala de estar, tomei uma dose da vodca do meu pai, mas não deu em nada. Continuei nervoso.

Ficar em casa não ia resolver meu problema mesmo, então fui até a garagem com a chave do meu Jaguar na mão.

—Senhor Damon? — Carlos, um dos empregados da casa, me chamou.

—Fala aí.

—Chegou essa correspondência endereçada ao senhor.

Peguei a tal carta. Só não podia ser ninguém me processando, ou me cobrando pensão por um filho que eu nem sabia que tinha feito!

A folha era feita de um papel pesado e formal. O texto datilografado em Arial-12 era bem específico e decidia minha vida dali para frente.

Senhor Damon Salvatore,

É com muito prazer que Miami University aceita sua admissão no Curso de Gastronomia da turma de 2006...

Sim, eu fui aceito!

Finalmente eu tinha o rumo da minha vida.

Elena Gilbert

Na manhã do dia 27 de dezembro mandei uma mensagem para o celular de Damon, pedindo que me encontrasse no Grill. Era o meu café preferido, e era um lugar aconchegante com pessoas maravilhosas.

Por volta das dez horas da manhã, fui até o ponto de encontro. Já que ele não tinha chegado ainda, fiquei conversando com Camile, a dona do Café.

—Oi Cam.

—Oi minha querida. — ela respondeu com um sorriso genuíno. — Faz tanto tempo que você não aparece.

—Pois é! Ando ocupada com a escola, e os preparativos pra universidade.

Ela ficou um tempo quieta, apenas me observando. Devo dizer que eu estava com medo que ela visse algo mais do que devia. Depois de longos e tortuosos minutos, Camile colocou um copo de água encima do balcão.

—Anda preocupada com o futuro?

—Sempre. A universidade parece um passo maior que minhas pernas. — confessei sincera.

Ela abriu um sorriso.

—Eu também fiquei com medo. É uma responsabilidade muito grande. Dá um pavor! — Camile me olhou como se pudesse ver através dos meus olhos.

Eu sabia que ela não fizera faculdade, então ela vira o que eu tanto temia. Ela sabia...

Suspirei derrotada.

—É... Às vezes acho que não vou ser forte nem competente o bastante.

—A gente sempre acha minha querida. Não quer dizer que seja verdade.

Assim que Cam acabou de falar, Damon rompeu pela porta, procurando por mim. Saí do balcão, e me sentei em uma das mesas. Damon segurou minhas mãos.

—Tenho uma coisa pra te contar. — dissemos ao mesmo tempo.

—Fala você primeiro. — eu disse.

—Eu passei pra universidade de Miami!

Meus olhos se encheram de lágrimas de felicidade.

—Oh, Meu Deus! Mas isso é maravilhoso! Eu fico muito feliz meu amor. — lhe dei um beijo.

Ele limpou minhas lágrimas que continuavam a cair.

—E o que você queria me dizer?

Não fui capaz de lhe contar. Tinha certeza que ele ficaria, e não seguiria sua sina. Eu era altruísta o bastante pra não contar nada pra ele.

—Er... Eu fui aceita em Yale.


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Notas finais do capítulo

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