Uma prova de Amor. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Capítulo 1: Uma garota especial.




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P.O.V. Elena.

Fazem 3 anos que os nossos pais morreram e que Amara foi diagnosticada com esquizofrenia.

Tenho que estar sempre de olho nela, mantê-la longe de facas, fogo e coisas que a possam machucar. Ela tem que tomar remédios para que possa ir a escola conosco, mas ainda assim tenho que estar sempre com ela.

Quando ela tem crises temos que amarra-la para que não machuque a si mesma.

—Vamos Amara, hora de ir a escola.

—Eles não me deixam em paz.

—Aqui toma o remédio.

—Eles não querem que eu tome o remédio, dizem que o remédio é ruim.

—Mas, o médico disse que é bom lembra? Se tomar o remédio eles vão deixar você em paz.

Felizmente ela tomou sem reclamar.

—Pronto. Vamos trocar de roupa e nos aprontar.

Como sempre ela vestiu um de seus vestidos hippies que parece com uma toga grega.

Assim que chegamos a escola nós vimos alunos novos. Gêmeos.

—Oi, nós somos novos alunos. Meu nome é Stefan.

—E eu sou Silas.

—Muito prazer. Sou Elena.

—Katherine.

—E você quem é?

—Fala oi Amara.

—Oi. E -eu sou Amara.

—Vamos, temos que ir para a aula.

—Tchau.

—Tchauzinho.

—Fala tchau Amara.

—Tchau.

Peguei a mão dela e nos encaminhamos para a sala de aula.

P.O.V. Silas.

Eu e meu irmão estamos numa escola nova. Primeiro dia e depois que pegamos os nossos horários fomos para o pátio onde ela e suas gêmeas estavam.

Usava um vestido hippie e uma sandália gladiador.

Stefan foi falar com elas e eu fui atrás.

—Oi, nós somos alunos novos. Meu nome é Stefan.

—E eu sou Silas.

—Muito prazer.Sou Elena.

—Katherine.

—E você quem é?

Ela não respondeu até que a irmã gentilmente pediu:

—Fala oi Amara.

—Oi. E- eu sou Amara.

—Vamos temos que ir para a aula.

—Tchau.

—Tchauzinho.

Novamente a irmã teve que incentivá-la.

—Fala tchau Amara.

—Tchau.

Elena teve que levar Amara pela mão e algum tempo depois durante a aula, ela cochichou algo para a irmã que pediu a professora:

—Senhora Rivers, posso levar a Amara ao banheiro?

—Claro.

—Vem. Vamos lá.

Ficou claro pra mim que Amara tem algum problema, mas qual?

—Com licença? Sabe dizer o que Amara tem?

—Ela é esquizofrênica.

—E não se trata?

—Sim, mas o tratamento só ajuda em parte. Ela ainda vê pessoas que não existem. E tem tendências suicidas por isso precisa de vigilância 24 horas.

—Entendo.

Minha pobre Amara, ela é desequilibrada.

Na hora do almoço ela reclamou para Elena.

—Parem! Me deixem em paz! Eles voltaram Elena.

—Calma. Aqui, toma o remédio.

—Parem! Eles não vão embora!

—Calma, o remédio demora um pouco pra fazer efeito.

Então ela cortou os pulsos com a faca.

—Droga! Que Merda Katherine! O que estava pensando em dar uma faca na mão dela!

—Faz eles irem embora!

—Vamos pro hospital.

Elena tirou da bolsa um kit de primeiros socorros e enfaixou os pulsos da irmã.

—Vem. Vamos.

Do nada Amara arrancou os curativos e se mordeu bebendo o próprio sangue.

—Não Amara. Para!

—Me deixa morrer! Eu quero morrer!

Elena teve que refazer os curativos e amarrar as mãos dela.

P.O.V. Elena.

A idiota da Katherine deu uma faca na mão da Amara que acabou cortando os pulsos. Tive que amarrar as mãos dela para que não arrancasse os curativos e se machucasse.

Quando chegamos ao pronto-socorro a enfermeira senhora Thompson veio nos atender.

—De novo querida? Vamos dar uns pontos nesses pulsos.

Foram necessários eu e mais quatro enfermeiros para segurá-la, mas felizmente deu tudo certo.

—Vamos pra casa.

—Escola. Quero ir na escola.

—Promete que não vai mais tentar se matar?

—Prometo. Pelo menos hoje.

—Já está de bom tamanho, vamos.

P.O.V. Amara.

As vozes na minha cabeça não param. Elas mandam eu fazer coisas ruins comigo mesma, mandam eu me machucar.

E eu vejo pessoas e coisas que os outros não conseguem.

Minha irmã Elena não deixa eu mexer nas facas e nem no fogão. Ela me dá remédios que fazem as vozes irem dormir.

—Porque quis voltar para a escola?

—Silas.

—Ah, tem alguém apaixonada.

Quando entramos na sala eles todos olharam pra mim. Me julgando.

—Não liga pra eles irmãzinha, são todos um bando de futriqueiros.

Quando a aula acabou ele veio perguntar se eu estava bem.

—Sim.

—Que bom, fiquei preocupado.

—Não preocupa não. Elena cuida de mim.


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