We're all mad here escrita por Miablackcat


Capítulo 1
Por todos.


Notas iniciais do capítulo

Oe oe!Me apareceu aquela luz para fazer a historia a dois dias atras, para o desafio de março. Eu estava meio presa com meus personagens de anime [vulgo Nami one piece], que não tinha ideia para um personagem de filmes ou livros.. Até lembrar da minha amada Alice.Na verdade amo mas o Gato por que neh, ele é demais.Uma batalha se travou, e agora resta a nossa heroína lidar com as consequências dessa guerra.. ~Boa leitura! ~



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Alice abre os olhos repentinamente. Seu coração batia tão rápido que podia senti-ló na garganta. Estava ofegante e tinha um terrível gosto na boca, que também estava terrivelmente seca.

Ela permanece imóvel e observa ao redor: estava em casa. Estava tudo bem.

A garota se recompõem, levanta e vai ate o criado mudo. Serve um generoso gole de água, tomando-o em apenas um gole.

Tenta colocar os pensamentos em ordem: como fora parar ali? Estava em Wonderland antes... E estava lutando.

– Chapeleiro!

Ela corre pela mansão afora em busca do portal para lá. Era engraçado como sempre tinha que ser uma toca de Coelho. As vezes ela acreditava que era alguém a pregar uma peça.

– Esta tudo bem! Esta tudo bem! Agüente firme chapelei.....AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH !!

Ela cai num pequeno buraco próximo a uma arvore. Era escuro e úmido, aos poucos vai ganhando imagens turvas, com movéis dançando de um lado para o outro, papéis e outros objetos que ela mau pode reconhecer devido a velocidade com que caia.

Sente seu corpo ficando mais leve e a velocidade diminuir. Ao olhar para baixo pode ver o chão se aproximando. Com um gentil impulso ela cai como uma felina no chão.

– Já não era sem tempo!

Uma voz familiar vem de todo o lugar e ao mesmo tempo de lugar nenhum.

Alice sorri e começa a andar apressada para a porta. Sem mau olhar ela passa a mão sob a mesa pegando o que tinha lá. Ela pega em seu bolso um pedaço do que parecia uma bolacha e da uma pequena mordida.

– Onde eles estão?

– No mesmo lugar... Porém mais além...

– Sem charadas Gato. Não temos tempo.

– Ohh... Mas queria cantar uma canção para alegrar esse seu pequeno coração! Haha

– Eu só preciso que me ajude a chegar onde esta o Chapeleiro.

– Mas é claro... Afinal ele pode me fazer um belo chapéu!

Alice já estava pequena e arrumava suas vestes, aprendeu com o tempo que deveria sempre trazer suas roupas.

Ela passa pela porta e dessa vez cai em meio as águas. O mar era revolto.

– Gasp! Gato! - ela estende a mão para o alto.

O gato aparece acima dela, deitado de costas com seu típico sorriso gigantesco. Ele se vira e fica em posição de ataque.

– Salvamento? Algo tão complexo e trabalhoso...

– GATO-O!

– Certo! Certo!

O gato da um bote desaparece do no ar sobrando apenas seu rabo que toca a mão de Alice. No mesmo instante ela que estava se afogando cai sentada no meio da floresta.

– Satisfeita? Meu rabo esta encharcado! - o cinzento gato estava sentado numa árvore próxima, torcendo seu rabo o qual esparramava muita água.

– COF...COF... O-obrigada.

– Agora ele me fará dois chapéus... Ou talvez um belo cachecol? - ele solta seu rabo e desaparece ficando apenas seus olhos e sorriso. Eles flutuam na direção da garota. - Pretende esperar mais? O campo de batalha chora sangue... - ele diz em voz sombria que vai sumindo conforme ele vai se movimentando.

– Oh céus! Estava esquecendo!

Alice levanta aos tropicões apressadamente, e segue o estranho felino.

Após algum tempo andando eles chegam ao lugar da batalha: havia um grande rastro de sangue e destruição. Diversos naipes da rainha de copas jaziam no chão, assim como vários cavaleiros da rainha branca.

Alice sente seu coração apertar. Sua ultima lembrança era de seu amigo sendo levado pelo novo valete da rainha de copas. Ela passa pelo lugar onde estava lutando no momento que ele fora levado...

Seu vestido começa a sumir e dar lugar a sua armadura. Ela estava rachada na parte lateral de sua barriga, onde uma ferida começa a se abrir. Aquilo queimava e ela cai de joelhos. A armadura se quebra na parte do ombro, dando lugar a um corte.

– Ghrrr...

Ela leva a mão ate seu ombro, olhando-a depois: sangrava bastante.

A garota tem suas memórias de volta.

O Chapeleiro lançou um dos feitiços de teleporte da rainha. Aquele enviou ela de volta para a terra, onde ela não teria mais suas feridas e sofrimentos.

– VÁ GAROTA! VIVA MAIS UM DIA E DANCE MAIS UMA DOCE CANÇÃO! ABAIXO A CABEÇUDA! - o Chapeleiro é acertado por uma coronhada, desmaiando em seguida.

Alice força seu corpo a se levantar. Não se daria por vencida assim. Se eles avançaram, ela podia fazer o mesmo.

– AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHRGGGGGG!

A jovem garota de aparência tão delicada e de uma calmaria tão apaziguadora, solta um sonoro e imponente rugido. Todos a volta sentem seu grito entrar em seus corações a procura de algo.

– CHAPELEIRO!!!!!

– Tic Toc, toc Tic, o tempo corre sem demora, e os que ama foram embora... - a voz maliciosa e mansa do gato invade os pensamentos atribulados da jovem loira.

Com um impulso Alice estava em pé correndo. Andava com dificuldade, mas não pensava em parar. Não agora. Não ali.

– Quem mais foi levado?

– Eu não contei? - o gato desaparece e reaparece ao redor dela enquanto a mesma corria. - 1,2,3...Todos.

– Todos não... Você esta aqui. - ela sorri para o estranho felino.

– Devo estar... Mas por quanto tempo? Não saberá.

Ela encontra um cavalo branco pastando calmamente num campo próximo. Ela não exita em monta-lo.

Ao longe uma grande multidão começa a tomar forma: os soldados da rainha de copas.

Ela foca o olhar para tentar achar o tal de valete.

Próximo a ela estava uma grande jaula onde Tweedle dee e Tweedle dum junto com a lagarta estavam presos. A pequena e sorrateira ratinha estava amarrada como um chaveiro em uma das bolsas de um dos cavaleiros.

A lebre e o Coelho estavam andando acorrentados mais atras dos demais.

Era sua chance. A única. Numa luta direta contra todos eles nunca venceria.

– Gato, sabe o que fazer?

– Sempre soube... Twas brilling, and the slithy in the wabe...uhum uhum humm...– ele desaparece e sua voz espalhasse pelo ar, ficando cada vez mais alta.

Os cavaleiros começam a procurar no ar pela voz. O valete para e desce do cavalo, abrindo espaço para sua passagem. Ele desfere um poderoso golpe no ar, tentando acertar o gato.

A voz do gato cessa.

Alice aparece no meio do céu, caindo com sua espada num golpe certeiro no gigante homem.

Ele sem entender, tem apenas tempo de levar sua espada para aparar o golpe, que é inútil: a espada crava no ombro do valete.

Ele cospe sangue caindo desacordado.

O gato aparece ao lado da garota que corria agora junto com o Coelho e a lebre. Ela da um salto subindo no cavalo que carregava o Chapeleiro, faz meia volta rapidamente até a jaula que prendia os demais amigos.

– Gato, você a pegou?

– De maneira peculiar, mas comigo esta.

Alice segura a jaula e todos se reúnem a ela, segurando uns aos outros. Ela quebra um frasco em sua mão e no exato momento que os cavaleiros conseguem decidir um líder e partem para o ataque, a jovem garota some junto com os demais.

O gato dançava cantarolando sua música e a pequena ratinha andava de um lado para o outro, quando Coelho, a lebre e os gêmeos Tweedle caem de lugar nenhum. A lagarta cai por ultimo em cima de todos.

– Esse passeio é sempre tão divertido!

– Não gato. Essas viagens tridimensionais são desconfortáveis e enjoativas.

– Eu discordo de você Tweedle dum, elas são emocionantes!

– Não! Eu reafirmo que elas são horríveis!

– Pois digo que são emocionantes!

– Oh e lá vamos nós aguentar esses dois garotos chatos... - o gato desaparece - Irei para onde estão os demais.

– Mande um abraço para Alice!

– Não! Eu quem mando! Diga a ela Gato!

– Oras! Parem vocês! Gato faça o favor de avisa-la que chegamos bem, sim? Ficarei grato.

– Como queira Coelho... All mimsy were the borogoves...

Em outro ponto do castelo, Alice liberava os grilhões que prendiam o Chapeleiro. Ele jazia agora desacordado no chão.

Ela sorri ao ver que ele não tinha recebido grandes danos. Ela deita ao lado dele admirando o belo céu que estava ali: era de um azul claro nítido com algumas nuvens que brincavam nele, fazendo formas variadas e o sol era quente e acolhedor. Ela fecha os olhos e permanece ali sorrindo por um tempo, até que uma voz suave e angelical a tira de seu repouso.

– Foi arriscado o que fez, você sabe?

– Sim, rainha.

– Sabe também que precisa deixa-lo para que possa curar seus ferimentos...

– Sim rainha...

– E que ele pode não acordar tão cedo.

– Besteiras! Eu já estou bem e desperto! - o Chapeleiro senta sorrindo para a rainha. - Vossa alteza perdoe minha indelicadeza em não me levantar e a reverencia-la mas minhas pernas nesse momento não me obedecem por completo.

– Não se preocupe querido. Eu que deveria.

– Não por favor.

– Alice querida, entre logo para começar seu tratamento, sim?

A rainha deixa o lugar. Alice ainda permanecia com seus olhos fechados, sentindo os raios do sol a preencherem com aquele suave toque tão quente e aconchegante.

– Você é teimosa como sempre foi e valente como sempre será. E um pouco louca como deve ser.

"Somos todos loucos aqui." Já se esqueceu?

– Hahahahahaha Não, nunca esqueceria. - ele ajeita seu magnifico chapéu - Obrigado querida.

– Sempre estarei aqui...

– Mesmo estando lá... Seu..

– ...coração pertence aqui. Amigos são para isso.

– Amigos não tem nosso vinculo querida...

– Amigos são amigos em qualquer ocasião, Chapeleiro.

Ele sorri para ela e deita ao lado dela também estirado, fechando os olhos e sentido o calor daquele dia vitorioso em seu rosto e corpo.

"We all mad here."


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!Queria desenvolver mais dessa historia, mas é bom ser One shot. Tem muita coisa pra fazer, tipo as outras fics em andamento.. :BAbraço e quem puder deixar review ficarei imensamente grata! :*Xoxo. ~



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