The Beauty and The Beast escrita por Olicity forever


Capítulo 11
O Baile - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Acho que todas as formas de pedir desculpas ainda não serão suficientes para expressar minha vergonha pela demora em atualizar a fic.
A verdade é que eu realmente não me sentia segura para continuar, não pensei em desistir mas parecia que mesmo dando tudo de mim ainda era pouco diante da expectativa que se gerou sobre a noite do baile.
Quero expressar toda minha gratidão pelos comentários e mensagens privadas que recebi elogiando e cobrando pela continuação da fic, acreditem, eu gosto quando cobram.

Agradecer especialmente as minhas Sweets, Rose e Begônia, e a mais querida do meu coração, especial das especiais, Thaís Romes. As meninas não me deixaram desanimar hora alguma e sempre tão doces e gentis! Obrigadaaaa!!!

Então, pessoal, voltando a fic... vou me esforçar ao máximo para não demorar tanto pra atualizar. Por sugestão das meninas, acrescentei alguns fatores na parte do suspense, tramas para que não fique sempre tão doce mas eu não vou abandonar a essência, quem assistiu e gosta do conto da Disney com certeza encontrará as referências agregadas a detalhes da série.

Espero que gostem e que a espera valha a pena!
Bjos.



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Por mais que tentasse, Felicity não queria criar expectativas diante da reação de Oliver ao vê-la mas a verdade é que ver a palavra "linda" saindo dos seus lábios e em direção a ela era algo impossível de ignorar. Após desejar boa noite a Oliver e Jonh e constatar que Oliver realmente estava abalado, ela apenas sorriu e seguiu Jonh ao helicóptero. Ela viu quando Oliver sussurrou algo no ouvido de Jonh enquanto a encarava deliberadamente, Felicity corou sob o olhar intenso dele. Assim que chegaram ao prédio da QC, Felicity notou que o helicóptero voou novamente e Jonh não tirava um sorriso enorme do rosto mas Felicity optou por ignorar.
Felicity estava por dentro de toda a produção para o baile mas ela não imaginava que o salão de festas da QC pudesse ficar tão lindo, havia algo mágico, aqueles lustres e luzes dando ao ambiente um toque rústico, mesas com lindos arranjos de flores e cortinas que voavam das portas abertas algo que lhe lembrava as cenas que sua mente produzia sempre que lia contos de princesas para as meninas na biblioteca em sua cidade, a lembrança lhe trouxe um sorriso nostálgico acompanhado de um olhar de admiração completa.
– Pronta, Srta. Smoak?
– Oh, Jonh, por favor! Sim, estou pronta e mesmo que não estivesse eu tinha que ir, afinal, sou representante do presidente da empresa que se recusa a ocupar seu cargo e me deixa completamente ansiosa e confusa com tantos olhares mas isso não é problema afinal, eu mesma quase implorei, não na verdade eu implorei para estar aqui e agora eu tenho que sorrir para um monte de pessoas que eu não conheço e que não me conhecem e como se isso tudo fosse pouco, eu ainda tenho que subir naquele palco e ler o discurso cheio de gracinhas que Oliver e eu fizemos, bem na verdade eu fiz mais que ele, porém eu ainda corro o risco das demais pessoas não acharem graça nenhuma e...
Corando violentamente por ter balbuciado demonstrando toda a sua insegurança, Felicity fechou os olhos com força e quando os abriu novamente olhou para Jonh que apenas sorria condescendente.
– Bem, vejo que já colocou toda a sua frustração pra fora, então acho que agora está pronta para receber todos os convidados e convencê-los com esse seu sorriso encantador a doarem bastante para todas aquelas crianças, afinal, é pra isso que estamos aqui, certo?
Felicity sorriu intensamente para a atitude de Jonh, as palavras dele eram exatamente o que ela precisava: foco. E o foco aqui era uma atividade que ela ama: caridade para crianças. Respirando fundo, Felicity abriu seu maior sorriso e começou a cumprimentar as pessoas que já estavam em suas mesas curtindo a música instrumental e conversando agradavelmente. Uma hora se passou e o jantar começou a ser servido, alguns casais dançavam no espaço a frente do palco e nesse momento Felicity se viu perdida, ela sabia que devia se sentar na mesa onde estava o prefeito e todos os sócios da QC mas a verdade é que o que ela mais queria era poder sentar na cozinha, de preferência com a companhia de sua amiga Maria.
Sendo levada pelo pânico de passar tanto tempo perto de pessoas tão "classudas" Felicity estava nervosa, rodeava o salão com o olhar perdido até sentir um toque quente e nada suave em seu braço, após o susto Felicty seguiu com os olhos aquela mão que a tocava até encontrar seu rosto.
– Sr. Palmer, boa noite!
– Ou Felicity, quando vai me chamar pelo nome? Qual é, trabalhamos juntos, nos vemos todos os dias, o que mais você precisa?
– Bem, primeiro preciso que solte meu braço, acredito que se não tenho intimidade suficiente para lhe chamar pelo primeiro nome muito menos temos a ponto do senhor me tocar dessa forma.
Completamente irritado, Ray soltou o braço de Felicity e colocou as mãos para trás dando espaço entre eles. Felicity forçou um sorriso em agradecimento e virou o rosto para disfarçar seu desagrado fazendo uma careta de nojo, foi ao abrir os olhos e após piscar várias vezes, ela teve certeza que aquele loiro bem vestido que conversava com Jonh e com a feição fechada aparentando estar irritado, ela de fato conhecia, e conhecia bem.
– Oliver...
– Quem?
Foi com a pergunta de Ray que Felicity percebeu que havia sussurrado o nome dele, completamente em choque e perdida, ela sussurrou um "preciso de ar" e saiu em direção a uma das portas que davam para a sacada do salão, Ray estava confuso e optou por lhe dar espaço e cumprimentar as pessoas na mesa. Felicity estava apoiada na sacada, apertando forte a borda com os olhos apertados e a respiração pesada ela questionava a presença de Oliver e porque ele parecia irritado, afinal, ele mesmo não queria estar presente, será que foi algo que ela fez ou disse?
Ainda perdida diante de tantos questionamentos ela conseguiu disfarçar o susto que teve ao ouvir seu nome sendo pronunciado por ele.
– Felicity?
– Sr. Queen? A que devemos sua ilustre presença?
Oliver notou toda a ironia na voz dela e por mais que tivesse vontade de rir, ele apenas suspirou e a encarou com um sorriso forçado enquanto se aproximava dela, ambos ficaram em silêncio constrangedor por um bom tempo fingindo observar as estrelas, Oliver notou que Felicity estava vermelha porém ele não sabia se ela estava envergonhada ou irritada embora a segunda opção parecia ser a mais certa, fadado daquele silêncio, ele resolveu começar a discussão que por enquanto estava só naquela mente brilhante.
– Já jantou?
– Não!
– Quer que eu te faça companhia?
– Não preciso...
Mais alguns minutos em silêncio e a paciência de Oliver se esgotando, Felicity não o olhava e esfregava os braços para espantar o frio, testando a reação dela, ele se aproximou ao ponto de seus braços se tocarem e embora não sentisse a pele dela em contato com a dele, aquilo fez o coração dele bater mais apressado. Felicity não se afastou e aproveitou o calor que vinha do corpo dele, ela percebeu que já era hora de baixar a guarda e conversar. Ela virou-se para ficar de frente pra ele e ele repetiu o ato, agora os dois estavam próximos e se olhavam olhos nos olhos.
– Oliver, porque veio?
– Eu não sei, Felicity. Apenas deu vontade de ver como era, eu nem lembro mais a última vez que estive em algo assim e toda a sua empolgação talvez tenha me contagiado, não sei...
– Preciso que seja sincero comigo, Oliver!
– Estou sendo, Felicity!
– Então você não está aqui porque não confia na minha capacidade e tem receio que eu coloque tudo a perder?
Oliver se perdeu na pergunta de Felicity pois em momento algum aquilo passou pela sua cabeça, ele tinha certeza que a sua expressão era de desagrado mas ele via em Felicity que a pergunta dela mais parecia uma afirmação e ele não podia permitir isso. Ultrapassando todos os limites, Oliver segurou o rosto de Felicity com as duas mãos e por um segundo pensou em sair correndo de lá e se isolar novamente mas as palavras de Maria não saiam de sua mente, então ele foi em frente.
– Felicity, não pense isso de mim e muito menos de você mesma. Eu confio completamente na sua capacidade e sim, eu vim aqui por sua causa, vim te observar, ficar por perto mas não porque você precise de mim e sim porque eu preciso estar perto de você.
– Oh...
O olhar de Felicity era de pura surpresa, seus olhos ficaram ainda mais destacados sob a máscara enquanto Oliver sorria com a sensação de que um dos muros que os separava foi derrubado. A mente de Felicity ainda trabalhava freneticamente todas as palavras de Oliver mas ao voltar ao momento, encarando aquele sorriso aberto e tão raro dele, ela relaxou, fechou os olhos e aproveitou o calor de suas mãos em contato com seu rosto. Oliver admirava o semblante sereno de Felicity e aquilo aquecia seu coração de um jeito que ele não havia sentido com mais ninguém, era algo que acelerava seus batimentos mas que ao mesmo tempo acalmava seus nervos e fazia seu corpo relaxar, era tudo muito novo e confuso para ele.
Felicity inclinou o rosto para sentir ainda mais o toque dele e sem que os dois percebessem, eles já estavam sentindo a respiração um do outro, ela abriu os olhos e se deu conta que o rosto de Oliver estava a pouco centímetros do dela porém sua expressão era de hesitação, para encorajá-lo, ela tocou seus braços e lhe lançou um sorriso receptivo fechando novamente os olhos esperando por ele, Oliver recebeu o convite silencioso de Felicity e percebeu que o desejo dele também era o dela, ele fechou os olhos e lentamente se inclinou sobre ela, lábios bem próximos, respiração pesada, corações batendo fortes em ambos e...
– Ollie?


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Notas finais do capítulo

Então, mereço comentários?

Lembrando que é apenas o começo da noite que ainda tem muita coisa para acontecer...

Quem vocês acham que chegou estragando o momento?