Give Me Love escrita por Lari


Capítulo 3
O Trio de Prata


Notas iniciais do capítulo

Gente, próximo cap já tem eles mais adolescentes, okay? :3



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Rose realmente não achou que Alvo iria para a Sonserina, ela estava certa de que os dois iriam para a Grifinória. Quando Scorpius entrou na Sonserina, ela ficou um pouco decepcionada, mas quando Alvo o fez, ela ficou sem ter para onde correr. Sabia que provavelmente, com a sua não facilidade em fazer amizades a ajudando, Scorpius e Al seriam os únicos amigos que teria por um tempo.

O que a consolava era poder ver os meninos nos intervalos das aulas, nas aulas que tinham juntos e nos finais de semana, ela não considerava aquilo um problema, no começo só havia ficado um pouco assustada de não ter ninguém conhecido – além de James, é claro, o que não era muita coisa – da mesma sala comunal, porém ela se virava com seus livros e com os estudos no tempo livre, o que era extremamente produtivo.

***

Um ano depois

Naquela manhã de sexta feira, eles tinham aula de poções juntos, era a matéria favorita de Rose, e se encaminhavam para as masmorras juntos, ela deixou a cabeça divagar para uma conversa que havia tido com seu pai antes de embarcar para Hogwarts para mais um ano.

–Ouvi dizer que você e o Alvo fizeram amizade com Scorpius Malfoy.

Rose ficou apreensiva naquele momento, sabia que os Weasleys e os Malfoys não tinham um histórico muito bom de relacionamento, mas esperava que seu pai não a proibisse de ser amiga de Scorp, que tinha se tornado muito especial para ela.

–Sim...

–Eu só quero que saiba que desde que ele não lhe faça nem um mal querida, está tudo bem, porque ele parece ser um menino bom, se vocês conseguiram fazer amizade com ele e tudo mais. Não quero que pense que vou vetar a amizade de vocês ou coisa assim, até porque eu não poderia fazer isso.

Isso surpreendeu Rose, esperava que seu pai fosse começar a falar de como aquela família era uma desgraça para o mundo dos bruxos, e que ela era uma vergonha para os Weasleys por fazer amizade com um deles.

–Ah, fico feliz, pai – ela sorriu, via que seu pai não estava completamente feliz, e que preferia que ela não fosse amiga de Scorpius, se pudesse escolher, e Rose respeitava isso porque sabia de tudo o que o pai dele havia feito e sabia da desconfiança do pai, entendia.

Porém Scorpius não era o pai dele, e o pai dele provavelmente hoje já era outra pessoa, e ela era grata que seu pai entendia isso.

–Rose? – Scorpius a chamou e ela saiu de seu transe, eles haviam chegado à sala e a professora já começara com a aula. – Ei, você está bem?

–Oi? Ah, sim, estou – ela concordou, abanando a cabeça, viu que ele franziu as sobrancelhas e sorriu. – Estou feliz que somos amigos.

Viu sua cara de confusão desaparecer e um sorriso no lugar dela, Scorpius disse:

–Eu também.

À tarde todos tinham um tempo livre, o qual resolveram passar juntos, conversando no pátio e sentados nos bancos, como bons amigos e pessoas normais.

–As coisas bem que podiam ser mais animadas aqui – Alvo comentou. – Sério, meus pais faziam parecer essa escola tão legal, viveram tantas aventuras, e agora esse tédio.

–Pois é – Rose teve que concordar. – Minha mãe e meu pai falam sobre a pedra filosofal, a câmara secreta e todas as outras coisas, agora isso aqui parece mais... Uma escola!

Scorpius riu e falou:

–Gente, não é pra desanimar vocês, mas isso é uma escola.

–Não ferra Malfoy! – quando percebeu, Rose já tinha o chamado assim, e se surpreendeu com o apelido que inventara, esperava que ele não levasse aquilo como maldade.

–Eu não estou ferrando, Weasley – ele sorriu, respondendo com bom humor. – Só estou dizendo a verdade. A coisa mais interessante que há aqui são as bombas de fedo que o Potter joga de vez em quando nos banheiros.

–Ele lançou uma no salão comunal uma vez – Rose revirou os olhos. – E isso não é interessante, é chato e ultrapassado.

–Ora Rose, não seja chata, pelo menos isso a gente tem pra fazer e você tem o dom de estragar a diversão! – Alvo se manifestou.

A ruiva bufou.

–Vocês são tão crianças.

–Nós temos doze anos, somos crianças – Alvo retrucou. – E você também.

–Sabe o que eu acho – Scorpius começou, interrompendo a briga entre primos. – Os pais de vocês são chamados de trio de ouro por tudo o que fizeram e a amizade que tinham. A gente poderia até que ser o trio de prata, não?

–Mas que diabos de mandrágora te mordeu, Scorpius? – Alvo respondeu, rindo. – Não estamos nem perto dos nossos pais e dos feitos que fizeram, só se fossemos o trio de ferro enferrujado.

–Correção – Scorp rebateu. – Não fizemos nada ainda, quem sabe o que nos reserva pela frente?

–Um monte de deveres e trabalhos e provas – Rose falou. – Isso sim. Mas acho até legal a ideia, sabe, só pra considerar a amizade, só entre nós.

–Não é coisa de criança, Rose? – Scorpius levantou uma sobrancelha, olhando-a.

Rose estreitou os olhos para ele e respirou fundo:

–Como vocês disseram, nós somos crianças, não?

Os três sorriram, mesmo com a idade que tinham, sabiam que a amizade duraria muito, talvez para sempre, sentiam que seria assim, porque criaram laços muito fortes desde o inicio.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor, não mordo!! :c



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