Whisky. escrita por Little Marano


Capítulo 10
Chapter Nine - Mercy. (Christmas' Special - Part II)


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas cá está o capítulo! Estou com um puto bloqueio e só consegui escrever isto, mas de fato gostei, e espero que gostem!

* O FSI da fanfic baixou muito, então caso bata oito comentários posto o próximo capítulo segunda.

P.S: Estamos com 8.9K de visualizações!!

XOXO,Duda.



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O fato de que Anna não estava conosco naquele momento me corroía mentalmente, e eu sabia que iria pirar a qualquer momento.

—Ally... —Stormie começou, no momento em que se sentou ao meu lado.

—Oi... —murmurei ao levantar a cabeça com cuidado, voltando meu olhar para o seu.

Percebi que ela iria abrir a boca para falar alguma coisa, mas assim que notou meu estado optou por não falar nada,apenas me abraçou. Aquilo foi suficiente para eu desabar.

—Minha filha sumiu,Stormie... —falei entre soluços. A loira apenas respirou fundo e me apertou um pouco mais.

—Meus dois netos sumiram em apenas uma noite. Uma noite que deveria ser feliz, alegre. —murmurou. —

Quando ela falou isso eu me senti instantaneamente mal por não ter me lembrado de Jamie.

—Eu já volto. —falei com um fio de voz e levantei com cuidado, caminhando em direção á Vanessa que encarava a parede.

Quando a maior percebeu minha presença veio até mim com cuidado e abraçou meus ombros fortemente.

◊◊◊

Abri os olhos devagar e tentei desvendar o lugar onde eu me encontrava, mas obtive falha. Levantei da cama com cuidado e caminhei em direção á porta, girei a maçaneta devagar e saí do quarto, fechando a porta atrás de mim.

—Oi... —murmurou Lauren do outro lado do corredor. Eu lhe enviei um sorriso forçado como resposta e ela balbuciou alguma coisa, a qual eu não consegui distinguir.

Eu desci ás escadas com cuidado, e ainda em seu topo avistei meus sobrinhos e Duda abrindo os seus presentes de natal. Vanessa estava largada sobre o sofá, com seu velho moletom e uma caixa de cereais pela metade. Caminho em direção á mesma e jogo-me sobre o sofá ao seu lado, logo enfiando a mão na caixa de cereais, pegando um pouco.

—Bom dia, madames. —falou Riker, Ross e Ethan em uníssono ao carregarem dois sacos grandes, vermelhos e felpudos até mim e Vanessa.

—Presentes não vão ajudar agora, garotos... —Vanessa murmurou e eu encostei a cabeça em seu ombro, suspirando.

—Sim, mas eu aposto que esses irão ajudar. —Ross e Riker murmuraram e em seguida puseram os sacos no chão. Meus olhos grudaram nos sacos vermelhos e logo em seguida duas criaturinhas loirinhas e encharcadas saíram dos devidos sacos, vindo até mim e Vanessa, nos abraçando.

—Oh, meu Deus. —murmurei aliviada ao apertar minha filha em meus braços. —Meu Deus, você não sabe o quanto eu fiquei com medo de te perder! —falei ao beijar sua testinha e em seguida puxá-la para o meu colo.

—Desculpa mamãe... —murmurou a menor ao passar as mãozinhas por meu rosto. —Eu só queria te fazer uma surpresa... —suspirou e eu voltei meu olhar para ela.

—Surpresa? Que surpresa? —falei e ela sorriu, tateou as mãos por seu vestidinho e logo foi até seu primo, pegando uma caixinha branca de seu bolso.

—Eu comprei isso pro meu irmãozinho... —murmurou. —Fiquei juntando até ter o dinheirinho suficiente, aí fui com o Jamie na loja comprar, mas acabamos nos perdendo... —suspirou. —E o papai nos encontrou hoje de manhã, e como havia chovido acabamos nos molhando. —falou ao se arrumar em meu colo. —Não fica brava comigo, mamãe... Eu só queria comprar um presentinho pro bebê. —murmurou.

—Oh, meu amor... —falei enquanto afagava seus fios loirinhos.

—Você comprou um presente pro seu irmão, bebê? —falou Ross, se agachando ao nosso lado.

—Sim... —murmurou e abriu a caixinha, revelando um parzinho de sapatinhos brancos.

—Oh, meu bem... —murmurei ao pôr a caixinha em minhas mãos. Logo em seguida a puxei e beijei seu rostinho.

—Isto foi muito adorável, mas, por favor, por tudo que é mais sagrado, nunca mais faça isso. A mamãe ficou louca ao pensar na possibilidade de nunca mais ver você! —murmurei e a apertei novamente em meus braços, inalando seu cheirinho de bebê.

Ross nos observou sorrindo e logo em seguida Ethan veio até nós, nos abraçando. Anna sorriu, pela primeira vez próxima ao novo padrasto e beijou sua bochecha.

◊◊◊

Quando a noite começou a cair todos estávamos na sala, com nossos piores pijamas assistindo á um filme de comédia, eu não me lembrava ao certo de seu nome, mas acreditava que era ‘Juntos pelo acaso’, de qualquer modo assistimos á tal filme até dar sete e meia da noite, e no mesmo instante em que o televisor apagou Lauren deu um pulo, nos assustando.

—Enquanto vocês assistiam ao filme eu reservei algumas mesas no Providence e não aceito um não como resposta. —falou a morena enquanto brincava com seu pijama de unicórnio.

Providence era simplesmente o melhor restaurante da cidade, além de ser chique, caro e exótico a comida fornecida não era nada menos do que divina.

—Eu e a Anna vamos nos arrumar, não sei vocês. —falei ao levantar com a menor em meus braços, que sorria animada.

Caminhei em direção ao andar de cima e logo observei os outros levantarem e começarem a agilizar, já que a reserva estava marcada para ás oito e meia.

◊◊◊

Eu usava uma saia com pregas rodada rosa bebê e um cropped branco, e em meus pés eu calçava nada mais nada menos do que um tênis da Adidas cinza. Já Anninha usava um vestidinho simples bege rendado, e em seus pés calçava uma sapatilha de uma cor similar, na qual havia coladas várias bijuterias.

Quando finalmente chegamos ao restaurante —depois de brigas, insultos e discussões sobre quem havia tirado a melhor foto—, Lauren ficou á nossa frente, para falar rapidamente com a recepcionista e logo arrumar nossos lugares.

—Por aqui. —falou uma ruiva, de aproximadamente trinta anos, enquanto nos guiava á nossa mesa.

Quando as achamos, agradecemos e começamos a nos sentar decentemente, já que os garotos aproveitavam para fazer tumulto por haver muita gente.

—Papai, o que é ser corno? —Jamie perguntou ao pai, enquanto coçava a cabeça, inquieto.

O olhar de Riker se virou para mim e eu o fuzilei, se ele me usasse como exemplo eu juro que pularia em seu pescoço em poucos segundos.

Meus hormônios estavam á flor da pele, eu não havia transado nos últimos sessenta dias e era como se eu fosse uma vampira em busca de sangue. De qualquer modo, eu estava pirando.

—Ross, quanto tempo! —uma voz familiar se aproximou, e quando eu ia voltar meu olhar para a mesma, Anna deu um berro, atraindo olhares.  


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