LOVE GAME escrita por heysarayuu


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, mas foi difícil escrevertendo que cuidar de primos bagunceiros.. Espero que gostem do Capítulo de hoje.

Obrigada por comentarem e principalmente a The Salvatore por recomendar a fic 😍😍



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POV DAMON

Andava pela sala da cobertura ouvindo atentamente meu celular enquanto esperava Bonnie terminar de se arrumar, Elijah falava calmamente do outro lado da linha.

— Tem certeza que você não tem nenhuma informação?

— Sim Damon, se você pelo menos tivesse visto o rosto...

— Eu já disse que ele estava com o rosto tampado e no momento a rua estava escura — pausei lembrando vagamente daquele momento — a única pista que tenho é que ele era loiro — senti meu sangue ferver ao lembrar daquela cena.

— Calma, talvez não tenha sido nada demais, só era um homem tentando se aproveitar de uma linda jovem tarde da noite.

— É espero que seja isso mesmo, mas qualquer informação que você tenha ligue-me imediatamente.

— Não consegue ficar um segundo sem dá ordens? — me viro seguindo a voz doce e forte que falava atrás de mim, lá estava ela parada em frente à cama com um vestido branco revestido de flores apertado na cintura e largo na saia e um salto baixo branco — Que foi? Vai ficar aí babando ou vai me dizer onde nós vamos?.

Percebi que estava sem reação ao ver sua imagem em minha frente e deixando o Elijah falando sozinho no outro lado da linha.

— Ok... Ok, depois nos falamos — desliguei o celular sem ouvir uma resposta — Desculpa querida, mas só saberá quando chegar lá.

— Já disse que não sou sua querida!

— Tanto faz — dou de ombros caminhando em direção ao banheiro — Vou tomar banho, prometo que não vou demorar.

Encaro meu reflexo no espelho ao tirar minha camisa preta, observava cada cicatriz que lembrava meu passado obscuro "Não é hora de pensar no passado Damon" falava friamente para mim mesmo.

Meu banho demorou mais que eu esperava, não que tenha me incomodando mas assim que saí do banheiro encontrei Bonnie deitada no sofá em um sono profundo, resolvi não acordá-la até que estivesse realmente pronto. Vesti uma uma camisa cinza e uma calça jeans, por cima coloquei minha jaqueta de couro preta.

Aproximo-me da Bonnie sussurrando em seu uvido — Tá na hora de acordar bela adormecida — repeti umas três vezes essa mesma fala até que finalmente a morena acordou.

— Nossa, você no banho é pior que mulher, demorou um século! — disse sentando e me encarando.

— Bom, pelo menos eu não estou com a cara amassada.

— O QUE? — correu em direção ao espelho observando seu reflexo no mesmo — Você me deu um susto, pensei que estava com a cara toda marcada.

(...)

Saímos do hotel em seguida durante todo o trajeto Bonnie fazia a mesma pergunta de onde íamos, nunca vi uma pessoa tão curiosa quanto ela.

Despojei calmamente em meu copo uma dose de whisky — My lady, tenha paciência ou logo vai acabar ficando louca — bebi o mesmo.

— Eu não gosto dessa situação Damon, de não saber para onde vou ou porque você está agindo desta forma comigo.

— De que forma?

— Você está agindo completamente diferente das últimas vezes, está... — ela suspirou parecendo procurar palavras certas — Hm.. Mais engraçado, carinhoso, menos arrogante e frio.

— E isso não é bom? — disse desviando meu olhar do copo para a encarar.

— Eu sinceramente não sei — um silêncio demorado tomou conta.

— Bom, chegamos — interrompi o silêncio.

Saímos do carro e caminhamos por uma rua movimentada de Frankfurt, quanto mais nos aproximavamos de uma rua famosa mais movimentada ficava e mais incomodado eu me sentia.

— uhuuuuuuuuuuuuuul, um festival — a morena pulava conforme a música tocava e me puxava para mais próximo do som — Você sabia que tinha festival hoje? Era esse o tal compromisso? — Disse sorridente.

— Na verdade não — falei parando no meio da multidão incomodado com o movimento.

— Damon Salvatore não gosta de multidão? — ela riu fazendo uma careta — Não parecia quando estava dançando animado na balada ou estava na frente dos flashes das câmeras quando esta apresentando um novo carro — deu um sorriso cínico.

— Acho melhor sairmos daqui — dou de ombros.

— Ah não — disse pegando meus braços e os movimentando em forma de dança — Vamos nos divertir — sorriu.

— Tenho um lugar para te mostrar — falei friamente — existem coisas melhores do que ficar dançando igual uma louca — conclui.

— Você é insuportável!

POV BONNIE

Amanheci com a cabeça dolorida devido às bebidas na noite passada, Damon tentava porque tentava me acordar até me jogar dentro da banheira com água gelada me jogou, ele tem o dom de me irritar e ao mesmo tempo me deixar curiosa para saber qual será sua próxima atitude, ele é imprevisível o que me deixa agoniada.

Terminei meu banho e logo me vesti, resolvi não usar um vestido social mas sim um vestido que me deixava mais jovem, ultimamente tenho reclamado tanto que talvez esteja cheia de pé de galinha no rosto mesmo com a pouca idade "É isso o que os homens fazem, irritam"

Já pronta, saí do banheiro sem que o Demônio dos olhos azuis percebesse, acabei ouvindo uma parte de sua conversa que ele falava sobre o homem que me atacou, mesmo estando de costas a tensão era visível em seu corpo. Resolvi não comentar sobre, mas nada me impedia de achar essa conversa estranha, na verdade esses dias que estive passando com ele tem sido "estranhos".

Depois de um tempo chegamos em um festival, as pessoas estavam tão animadas que quase em instante adquiri a mesma animação, tentava fazer o mesmo com o Damon mas em seu rosto um incomodo enorme era visível de "Ele não gosta de multidão", "Uma grande ironia por sinal".

— Damon, para onde você está me levando? — ele me puxava tentando nos tirar da multidão.

— Já estamos chegando.

Entramos em um beco que tinha muitas poucas pessoas, me fazendo estranhar e soltar minha mão da sua.

— Você não vai tentar abusar de mim, vai? — mesmo que eu quisesse ter medo, não conseguia, após ele me salvar daquele homem nojento, me sinto protegida ao seu lado.

— Claro que não — suspirou — se eu quisesse fazer algo, já teria feito a muito tempo, não acha?.

Voltou a me conduzir pelos becos repleto de casas uma colada na outra com arquitetura colonial, assim que o beco terminou uma mansão branca grande se destacou, a luz natural a deixou ainda mais bela, Damon falou através do interfone algo que não entendi e em seguida o portão foi aberto, caminhamos pelo jardim repleto de flores e com duas árvores.

— Que lugar lindo — sussurrei — de quem é essa mansão?

Damon engoliu em seco — da minha família — sussurrou.

Um homem com cabelos brancos e um porte pequeno se aproximou cumprimentando a mim e a Damon com a cabeça.

— Herr Salvatore, das ist schon ganz eingestellt, mähen Sie mich bitte (Senhor Salvatore, está tudo pronto, por favor siga-me) — disse o homem se virando e entrando na mansão sendo seguido por mim e por Damon que segurava minha cintura com sua mão firme.

— Se essa mansão é da sua família, porque diabos você está em um hotel ao invés daqui? — falava observando cada detalhe do lugar, sua decoração a tornava ainda mais bela, seus corredores repleto de quadros com fotos que lembrava a realeza, percorri meu olhar por cada foto, quando a mais antiga das antigas me chamou atenção — Nossa, você é muito parecido com este homem.

— Ele é meu avô — pausou — essa casa era dele.

— Ele...ele ainda está vivo?

— Morreu quando eu ainda era uma criança — engoliu em seco.

Resolvi não fazer mais nenhuma pergunta, o fim do corredor dava para uma porta enorme branca cheia de pequenas janelas, Damon a abriu e a luz do sol que antes estava escondida sobre a casa iluminou o jardim repleto de rosas brancas que envolvia cada arbusto e o chafariz com uma estátua central.

Assim como eu, o moreno forte esbanjou um sorrio enorme em sua face permitindo seus dentes brancos brilharem com a luz, ele me puxou para mais dentro do jardim deixando visível a entrada de um labirinto com paredes de plantas e flores belas, seguimos por dentro do mesmo, passei a mão por cima da parede sentindo cada pétala acariciar minha mão.

No final do labirinto um jardim grande e redondo com dois balanços entre as árvores e uma mesa repleta de pétalas brancas por cima acompanhada de dois pratos brancos e taças, nos esperava, ao seu redor pequenas luzes brancas tornava a vista ainda mais perfeita , já vi muitas coisas linas, mas nenhuma delas chegavam aos pés desta vista.

— Ainda queria estar dormindo? — sussurrou em meu ouvido.

— Sinceramente? — pausei ainda encantada com o momento — Não me arrependo nada nada de ter vindo com você — pude ouvir um sorriso de triunfo.

— Logo trarão nosso café da manhã, mas antes, venha sente-se — segurou mais uma vez em minha mão, aproximou-se da cadeira e puxou a mesma para que eu senta-se.

— Obrigada cavalheiro — agradeci com a cabeça e sorrindo.

Ele fez o mesmo — Espero que tenha gostado dessa pequena vista — disse enquanto sentava na cadeira a minha frente.

— Esse é o lugar mais belo que já vi em toda minha vida, mesmo que tenham sido poucos — pausei observando o garçom se aproximar e por um gole de champanhe em minha taça — Se eu soubesse teria me vestido apropriadamente — bebo um gole a qual torci para que fosse tão bom quanto o lugar em que estávamos.

— Você está tão bela quanto o lugar, Bonnie Bennett — sorriu de lado, me fazendo corar.

— Creio que não — retribui o sorriso — Então Damon Salvatore, não vai me falar sobre este lugar?

— É uma história longa.

— Bom, acredito que temos o dia todo e se você não começar a falar, vou achar que é um encontro — sorri.

— E se for? Tem algum problema nisso — Disse com um sorriso apoiando seu corpo sobre a mesa.

— Não, mas que é estranho é — sussurrei, olhando para o prato com torta que o garçom trouxe.

— Por que estranho, Miss Bennett? — disse me encarando.

— Eu já disse Damon, até antes dessa viagem você me tratava friamente, fazia de tudo para tentar ter poder sobre mim... Me dominar e de repente — pausei — Você muda? Como se dá água para o vinho as pessoas pudessem mudar — ele me encarava sem expressão bebendo sua champanhe.

— Conte-me sua história Bonnie — disse com autoridade, ignorando o que eu tinha falado.

— Como? — me engasguei com a bebida — como assim contar minha história?

— Sua história, sei que você não tem um passado dos melhores, gostaria de saber o que você sofreu — continuava sem expressão.

"Sei que você não tem um passado dos melhores", mas como? a única pessoa que conhecia meu passado era a Angel e mesmo assim só sabia das partes menos pesada. Ouvir isso me deixou agoniada, não sou de contar do meu passado para qualquer um, até mesmo porque não quero lembrar dele.

— Eu não vou contar nada pra você, mal te conheço para lhe dar detalhes da minha vida, agora entendo tava bom demais para ser verdade, você só queria algum detalhe meu para usar contra mim, é isso que todos os homens fazem — disse me levantando, uma emoção grande tomou conta de mim uma mistura de raiva e tristeza, lutava para não chorar, não iria chorar na frente dele — Acho melhor eu voltar para o hotel — murmuro caminhando para o labirinto.

— Bonnie — Damon me puxou aproximando nossos corpos — Isso não é uma competição, eu não quero detalhes da sua vida para usar contra você — pausou olhando em meus olhos — Eu quero te ajudar Bonnie, assim como preciso de ajuda.

— O quê... o que você está querendo dizer?

— Desde o momento em que a vi sabia que tinha algo diferente em você, a princípio eu achava que era por você ser independente, mas no jantar eu vi em você algo que eu precisava em mim, felicidade, de repente a garota que me ignorava que eu via frieza em seu olhar mesmo quando as atitudes eram contrárias, eu vi alegria em seu olhar — respirou fundo — foi neste momento que eu percebi que você também tinha um passado obscuro, mas que mesmo assim você se permitia sentir coisas boas.

— Não totalmente Damon — sussurrei abaixando minha cabeça — Eu não sei amar, não consigo confiar nos homens.

— E eu quero te ajudar Bonnie, sinto que um pode ajudar ao outro, sei que não nos conhecemos a muito tempo, assim como sei que precisamos um do outro.

— Sinto muito Damon, mas não consigo confiar em ninguém — falo voltando a caminhar pelo labirinto, sinceramente sua mão segurar a minha.

— Então deixe-me contar uma parte da minha história, quando você sentir que pode confiar em mim, você me conta a sua — disse me puxando de volta para o jardim que estava a mesa.

Sentamos novamente, um silêncio tomou conta do lugar só se ouvia o andar do garçom.

— Essa casa como já disse, era do meu avô, Stefan e eu vínhamos aqui sempre que podíamos quando éramos menores — ele bebeu um copo de whisky que o garçom trouxera — Esse lugar era o nosso favorito, melhor até mesmo que brinquedos e parques de diversões, pois era o único lugar que realmente unia minha família — suspirou — único lugar em que minha mãe, a biológica, nos tratava bem — seu olhar estava distante — Quando as coisas começavam a ficar estressante entre meus pais, meu avô nos trazia para fora da casa e brincava com a gente, fez esses bancos e tentava com suas palavras nos mostrar e nos tornar pessoas melhores, bom, Stefan conseguiu ele é igual ao meu avô na sua personalidade e eu igual a ele na sua aparência.

— E é por isso que você o mantém assim? Para lembrar do seu avô?

— Não só do meu avô, mas dá única parte da minha vida que realmente foi boa, sei que pode parecer idiota para você, mas para mim é o único sinal de humanidade que tenho — disse fitando a taça na mesa, ponho minha mão sobre a sua o fazendo me olhar.

— Não é idiota Damon, é lindo, queria eu ter algo que me desse mais sinal de humanidade em minha vida — sinto uma lágrima cair — Não consigo de verdade me aproximar de alguém a não ser que esteja bêbada — falo rindo e logo engulo em seco — as únicas pessoas que me aproximei foram a Angel, minha melhor amiga e o Kol, bom você o conhece muito bem.

— Infelizmente, ainda me pergunto como você conseguiu namorar com ele por bastante tempo.

— Na verdade, namoramos somente por 3 meses, ele estava tentando se gabar quando falou 3 anos, mas não deu certo, depois desse tempo eu e ele terminamos e viramos amigos.

— Hm, e porque não deu certo?

— Durante os três meses eu não conseguia me aproximar dele, conseguia até beijar ele por uns segundos, mas nada além disso.

— Você realmente tem problemas com os homens, você não é lésbica? Nada contra, mas seria uma pena — disse rindo.

— Claro que não — bato em sua mão, com a voz trêmula prossegui — quando meu pai saiu de casa e logo depois minha avó e minha mãe morreram, eu morei com meu avô durante uma parte da minha adolescência, ele bebia muito e me obrigava a fazer as coisas em casa, mas conforme o tempo passou as coisas pioraram, ele me batia e passava a mão pelo o meu corpo — segurava meus lábios tentando não chorar — quando eu o respondia ele me trancava em um quarto que o meu único conforto eram pilhas de livros, quando fiz 14 anos ele começou a abusar sexualmente de mim — lágrimas que antes segurava já estavam sobre meu rosto, dor que eu não me permitia sentir agora tomava conta do meu corpo — me sinto suja Damon! Suja, me pergunto o que fiz para que ele me tratasse daquele jeito, quando eu tentava fugir ele me maltratava ainda mais — falava aos prantos tampando meu rosto, senti uma mão em meu ombro me fazendo estremecer.

— BonBon não precisa continuar — sussurrou calmamente — Eu estou aqui, vou te ajudar a passar por este momento.

— Não Damon, eu reclamava tanto do meu pai quando batia na minha mãe, cresci com o intuito de nunca me apegar a um homem ou deixar que o mesmo me humilhasse e quando meu avô fez o que fez, me senti suja e fraca, ainda me sinto, meu único refúgio é fingir que nada aconteceu e fazer o possível para não ser como a mãe que apanhava para um homem, a mulher que sofria por um homem, o pior de tudo é ainda ser obrigada a olhar para sua cara nos jornais, revistas e TV — me joguei em seus braços que estavam ao meu lado, chorava loucamente — Não aguentava mais guardar isso para mim Damon.

— O QUE? Ele ainda está vivo? Como assim jornais, revistas e TV? — Disse me segurando e olhando em meus olhos com apreensão.

Confirmei com a cabeça — Ele é o governador e como faz muitas coisas beneficentes ele aparece bastante nos jornais — abaixo a cabeça.

— Eu vou acabar com ele — Damon diz irritado se levantando — como conseguiram eleger alguém assim? Você já tentou o denunciar?

— Não pense em fazer nada — ainda trêmula me levantando — Sim eu já tentei, mas assim que ele entrou para o governo ele me procurou e ameaçou a Angel se eu falasse algo, ela é a única família que eu tenho Damon e não vou deixar nada acontecer com ela.

— Ok — sussurrou me abraçando.

Sem perceber o tempo passou rápido a luz do dia já estava se desfazendo em um por dor sol. Damon me conduziu para uma cortina esverdeada que ficava no jardim, ao abrir a mesma me deixou paralisada com a vista que dava para uma floresta repleta de montanhas que o sol se desfazia atrás das mesmas.

— Não acredito — sussurrei — essa vista é ainda mais bonita.

Antes que Damon pudesse responder o garçom nos chamou com uma expressão aflita.

— Damon? — Me respondeu com a mesma expressão que o garçom.

— Temos que tirar você daqui — me puxou para dentro do jardim novamente.

— Herr, wir sind umgeben. (Sr. Estamos cercados)

— O quê está acontecendo Damon? — barulhos de tiro chamou minha atenção.

— Venha, vou te tirar daqui.

Caminhamos com calma pelo labirinto tentando não chamar a atenção, Damon me guiou por uma porta que ficava próxima ao jardim que nem mesma havia reparado, ele saiu primeiro para garantir que estava limpo, antes que eu o seguisse um barulho estrondoso mais uma vezes chamou nossa atenção, me fazendo ir contra parede.

Uma dor profunda cresceu em minha cabeça, tudo estava embaçado, aos poucos não conseguia mais manter meus olhos abertos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... Não esqueçam de comentar.

XOXO 😘😘