LOVE GAME escrita por heysarayuu


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Bom, antes de qualquer coisa quero pedir imensas desculpas pela a terrível demora. Não sei se todos sabem mas Bamon foi indicado à uma premiação da MTV e desta forma preferi dedicar meu tempo a votação e infelizmente não deu e não tive muita cabeça para escrever, devido ao enorme estresse. Espero de coração que me perdoem.

Sobre o capítulo:
Damon não irá mudar da água para o vinho mesmo que sinta algo pela Bonnie, mas ela irá o "driblar".
E após o término da leitura, espero que não queira me matar hahuashua.

Bom é isso, desculpe-me pelos erros ortográficos e espero que gostem.



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POV BONNIE

— Não acredito no que estou vendo — seu tom era de completa irritação — Namoramos por três anos, três anos, sabe o que é isso? Eu fazia de tudo pelo o nosso relacionamento e nada de você retribuir, e agora você transa com um cara que não faz nem dois meses que conheceu? Porra Bonnie, nunca imaginei que você fosse capaz de tamanha coisa.

— Kol, você está tornando isso tudo em uma enorme tempestade, não tem o por que você agir desta forma!

— E como eu deveria agir perante a mulher que você sempre admirou, mas acaba descobrindo que a mesma agia como uma puta?

— Se você ousar chamá-la assim novamente, eu juro que acabo com você — Damon falou com fúria visível em sua expressão.

— Acabar como? Pode me demitir a vontade, minha família tem grana o suficiente para me bancar, nada que você faça irá me atingir!

— Não meu caro, eu simplesmente iria quebrar a sua cara de uma forma que você nunca mais falaria com ela desta forma.

— Sério? Não tenho medo de você — o desafiou.

— Chega! — chamei a atenção dos dois.

— O que... tá acontecendo aqui? — um voz doce pausadamente interrompeu a confusão olhando do Damon para Kol — não se pode mais tomar um banho em paz?

— Angel... desculpa pela confusão, só prometo depois lhe contar tudo com calma — sorri fraco para a ruiva.

— Contar o que? Que você é uma puta...

Antes que pudesse terminar, Damon instantaneamente socou o rosto de Kol fazendo-o cambalear devido ao golpe que ainda assim foi pego de surpresa por um chute em seu abdômen. Não conseguia se mover, estava jogado sobre o chão da minha sala com sangue percorrendo seu lábio inferior e uma de suas mãos pousadas sobre sua barriga, sem pensar corri em sua direção para saber se o mesmo estava bem.

— Kol... você está bem? — perguntei desesperada colocando minha mãe sobre a sua.

— Me solta sua vadia — disse irritado tentando se levantar, senti os passos de Damon aproximar-se de nós.

— Não, Damon! — levantei amão pedindo que o mesmo parasse.

— Você realmente vai deixá-lo lhe tratar desta forma? — falou irritado.

— É claro que não, mas você já fez demais o deixando desta forma — respondi no mesmo tom — Angel, por favor o ajude a voltar para seu apartamento?

— Claro.

Observei a ruiva o ajudar a levantar com certa dificuldade e logo saírem do apartamento, um silêncio profundo tomou conta do lugar, só era possível ouvir o reclamar de Lion por ainda não ter posto sua comida.

— Está brava comigo?

— Não... sei que só estava me defendendo — murmurei.

— Então, porque sinto como se você estivesse pronta para brigar comigo e mandar-me embora? — senti sua respiração próxima ao meu pescoço.

— Eu só não sei o que falar ou como agir — suspirei — essa situação toda me deixou embaraçosa.

— Por que? — ele agora depositava beijos entre minha orelha e meu pescoço, fazendo meus pelos do corpo arrepiar e meus olhos fechar imediatamente.

— Damon... — mordi meu lábio inferior.

— O que? — afastou com calma a gola de sua camisa para beijar meus ombros — você é irresistível, sabia? — mordeu levemente meu ombro antes de atender seu celular que tocava desde o inicio da conversa, meu corpo reclamou de seu afastamento através de um baixo som saído de minha garganta.

— Hm... tenho que atender, logo continuamos de onde paramos — sorriu maliciosamente e em seguida entrou no quarto.

Caminhei até a cozinha, preparei a ração e pus em um pote junto a outro com água. Angel adentrou na sala com um olhar repleto de perguntas, aproximou-se do balcão que separava a cozinha da sala, sentando-se no banco do meio.

— Então... vai me dizer o que está acontecendo?

— Acho que não precisa ser dito, afinal você viu tudo que aconteceu.

— O que? Claro que não, quero detalhes da sua noite épica com esse homem maravilhoso...

Damon a interrompeu saindo do quarto — Tenho que ir.

— Ok... Vou me arrumar super rápido e te acompanho na empresa — sorri.

— Só estarei na empresa após o horário de almoço — respondeu secamente e seu olhar estava frio, aquele que estava a minha frente não era o Damon que passara a noite comigo e que me tratara carinhosamente agora pouco, e sim o mesmo Damon desprezível de sempre.

— Está certo — mordi meu lábio inferior.

O observei sair e fechar a porta com certa força, fiquei por um bom tempo com meu olhar fixo sobre a madeira preta da porta. Perguntava-me o porquê de eu estar tão decepcionada por ele ter saído sem sequer se despedir, afinal, ele é o Demônio de olhos azuis, sem coração e totalmente frio.

— Bonnie! — a ruiva tirou-me de meus devaneios.

— O que?!

— Estou falando com você...

— Ah desculpa Angel, mas não vou poder responder suas perguntas agora — olhei para o relógio preso na parte da cozinha — tenho que ir trabalhar.

— Jura? Você vai sair essa hora e nem sequer trabalha para este homem — suspirou — Quando cheguei na sala e o vi te defender, realmente achei que você estava errada sobre tudo que falara sobre ele. Mas a atitude que ele acabara de ter, me faz acreditar que eu é quem estava errada. Não vou te julgar por ter transado com ele, longe disso, porque até mesmo ele tem o corpo e o olhar que qualquer mulher em sã consciência desejaria, mas não quero que você se iluda com ele. Te conheço muito bem para saber o que está se passando nessa cabecinha — deu um meio sorriso.

— Amiga, eu entendo o porquê ele age desta forma, ele não teve um passado tão tranquilo com o seu... — pensei por um momento — ou não tão conturbado como o... meu, o dele foi muito pior do que você pudesse imaginar.

— Olha o que você está dizendo, você mais do que ninguém sabe que o passado não justifica a forma como a pessoa age com as outras. Você está tentando arranjar uma forma de o tornar o homem que você sempre sonhou em seus pensamentos...

— Chega! — gritei — Eu não estou tentando idealiza-lo, afinal transamos só uma vez e você está fazendo uma tempestade no copo d’água assim como o Kol fez agorinha há pouco. Agora vou ir me arrumar porque estou atrasada — finalizei a conversa entrando em meu quarto.

Demorei no banho por vinte minutos, Angel realmente me conhecia super bem, sabia exatamente que meu subconsciente estava agora tentando o idealizar, ainda mais por tecnicamente ele ter sido meu primeiro homem. Saí do banho com certa dificuldade, pois a água morna estava me ajudar a relaxar, pus qualquer vestido que encontrei pela frente e logo fiz uma maquiagem simples com somente um batom de cor forte escura. Deixei meu cabelo totalmente liso caindo sobre o meu ombro. Saí do quarto pegando minha parta de trabalho e meu celular, a ruiva estava agora sentada assistindo um programa qualquer, passei pela mesma dando um simples tchau. Mas antes que pudesse sair ela me chamou.

— Hey... só preciso que você escute a última coisa que tenho para lhe dizer — girei meu corpo de encontro ao seu — As pessoas não mudam da água para o vinho, não é de agora que eu percebi que você sente algo por este homem, pode ser um sentimento pequeno, mas agora tenho certeza de que ele cresceu no seu coração. Só não quero ver você chorar novamente, não aguentaria vê-la despedaçar seu coração novamente.

— Você não verá — sorri fraco antes de sair do apartamento fechando a porta atrás de mim, encostei minhas costas na mesma e respirei fundo — assim espero.

POV DAMON

Sei que não a tratei de forma certa, mas a ligação que recebi me preocupou demais para que eu me importasse com a forma em que estava agindo com ela. Cheguei ao local planejado encontrando Elijah a minha espera, olhei para ele seriamente de forma que deixasse claro que não estava muito feliz por estar aqui.

— Desculpa Damon, não tivemos escolha — disse com certa calma.

—Agora não importa, já estou nessa merda de lugar mesmo — analisei o prédio a minha frente — Sabe o por que ele me procurou?

— Não, talvez seja porque queira um carro exclusivo, sabe como são esse povo do governo, acham que só por estarem no “poder” podem ter o que quiserem.

— Ele pode querer o que quiser, mas da minha empresa não terá nada — falei raivoso e logo adentrei no local.

Chegando ao andar desejado passei pela recepção com Elijah na minha cola sem ao menos esperar para que a secretária o avisasse que já estávamos no prédio. Abri a porta apressadamente e o vi arquear uma de suas sobrancelhas e logo formar um sorriso vitorioso. Arrependi-me imediatamente por ter olhado em seus olhos como desafio, infelizmente, o desgraçado possuía os mesmo olhos que minha pequena, olhar sombrio e ao mesmo tempo ameaçador, porém ainda assim com o mesmo olhos esverdeadas que ela.

— Veio mais rápido do que esperava meu caro — sorriu — sente-se, fique a vontade.

— Fala logo o que você quer, caso não saiba não tenho muito tempo para seus shows políticos.

— Não deveria falar com o governador da cidade e quem sabe com o futuro presidente, desta forma — levantou-se apoiando suas duas mãos na mesa — Sabe não gosto de pirralhos como você que se acham o dono da verdade, mas ultimamente tem feio algo que não estou gostando nada, nada.

— E o que você não tem gostado?

— Ora, da sua aproximação à jovem executiva Bonnie Bennett.

— E por que eu faria isso? — caminhei em sua direção o desafiando.

— Além de ver seus irmãos que você tanto lutou para protegê-los em perigo? — pausou — E não esquecendo também dos grandes podres da sua família e não falo só da sua mãe.

Segurei a gola de seu terno com as duas mãos e o fuzilei com o olhar, só por estas poucas palavras ele já havia me deixado repleto de raiva.

— Não tenho medo de você seu filha da puta, também conheço seus podres e posso muito bem usá-los contra você — me olhou furiosamente e logo soltou seu terno de minhas mãos.

— Então eu estava certo, aquela puta contou o que aconteceu no passado, sabia que fui o seu primeiro homem? — sorriu cinicamente fazendo meu sangue ferver instantaneamente e em seguida levei minha mão ao seu rosto em um soco rápido e preciso.

— Seu velho desgraçado como ousa falar dela assim? — Elijah imediatamente segurou-me.

— Damon... calma — falou.

O velho limpou o canto da boca calmamente — E por que não? Sabe, a Bonnie nunca foi uma santa e ela usava aqueles shorts curtos justamente para me provocar, você deveria ter visto como ela ficava sexy naquelas roupas — riu fraco.

Soltei-me com facilidade de Elijah que ainda me segurava, avancei contra o homem que estava a minha frente, socando mais uma vez seu rosto, segurei a gola de seu terno encarando o olhar furioso do velho estava pronto para socá-lo novamente quando ele prontamente retribuiu o soco. Elijah seguidamente colocou-se entre a gente afastando-me do velho asqueroso, observei o mesmo que até então estava apoiado na janela reerguer seu corpo e me fuzilar com o olhar.

— Ouça jovem, chega de brincadeiras! Cansei de jogar com você, vou logo ao ponto — falou com a voz repleto de ódio — Você irá se afastar de Bonnie ou acabarei não somente com a sua família como também com a minha preciosa neta e eu não brinco quando o assunto é ela.

— Percebi que você conhece minha família e sabe muito bem que os Salvatore’s não desistem, você pode ameaçar o quanto quiser, mas eu não vou me afastar dela e caso você tente algo eu mesmo acabarei com você. — retribui no mesmo tom e sem esperar por sua resposta saí de sua sala furioso. Andei apressadamente para fora de seu prédio discando alguns números em meu celular, adentrei no carro pedindo para que o motorista seguisse para a mansão.

— Quanto tempo, pensei que tinha se esquecido da família — a voz falou do outro lado da linha.

— Preciso de sua ajuda... — dei de ombro.

— O que você quer sobrinho? Se meteu em outra confusão de novo? — bufou.

— Pare de falar e me ouça!

POV AUTORA

— Sua ajuda me foi muito útil hoje, mas para ser sincero... — acendeu um de seus cachimbos — o que você vai ganhar ferrando os dois?

— Ferrando ela eu não ganho nada, mas quero ferrar a família Salvatore há anos planejo por isso e Damon Salvatore é o que mais quero ver de baixo da terra — riu com a ideia de ver o mais novo morto — E segundo aos meus informantes é possível que ele esteja tendo algum tipo de sentimento por sua ela.

— E isso me deixa com mais raiva ainda dele, o conheci hoje e ele é realmente como você me falou, pretensioso e se acha o dono da verdade... — riu fraco com seus pensamentos — Seria muito bom o vê-lo de baixo da terra e ter a minha princesa somente para mim novamente.

— E você terá, deixei um recadinho na casa de sua princesa e tenho absoluta certeza que isso de alguma forma a manterá longe do Salvatore — sorriu vitorioso.

— Assim espero...

Já tarde da noite, a morena caminhava tranquilamente até o seu apartamento respirou fundo ao colocar suas mãos na maçaneta da porta, perguntava a si mesma se receberia mais um dos grandes conselhos de sua amiga que de certa forma sempre a deixava pensativa demais para agir de forma sana perante a todos os acontecimentos. Quando teve certeza do que iria fazer, abriu a porta de seu apartamento com calma se deparando com a imagem de seu apartamento completamente bagunçado, adentrou no lugar pasma com a forma que o encontrou, vidros no chão, sofá rasgado, mas a pior visão que teve foi ao olhar para o chão da cozinha e ver uma poça de sangue e sua amiga melhor amiga em cima dela, correu imediatamente em direção ao corpo sem se importar com o sangue, levou suas mãos ao pulso da ruiva e quando sentiu a pulsação fraca discou imediatamente para o número de Emergência, pedindo ajuda aos prantos e logo dizendo o endereço do seu prédio em que morava. Assim que terminou de passar todas as informações necessárias, sentiu novamente o pulso de sua amiga que agora não tinha nenhum sinal de vida, levou seu ouvido ao coração da mesma e quando viu que o mesmo não batia sentiu um desespero maior tomar conta de seu corpo a fazendo balançar o corpo de sua amiga no mesmo instante.

— Angel.... Angel, por favor acorda... Angel... — olhava para a amiga, chorando loucamente — por favor... não me deixa.

Estava completamente em prantos, era sua única amiga que agora estava ali morta no chão de sua cozinha e não podia fazer nada, abraçou o corpo da ruiva ao seu, chorando como nunca chorou antes sentiu algo macio roçar suas pernas agora suja pelo sangue e lá estava Lion o único amigo que havia lhe sobrado, ele miava ao ver sua dona chorar desesperadamente acariciando a mesma com sua cabecinha peluda. Bonnie o pegou no colo sem soltar o corpo de sua amiga, balançava seu corpo para frente para trás quando sentiu algo cair em sua perna a fazendo olhar para o local, a coleira de Lion que estava com um papel amarrado ao seu fecho, rapidamente abriu o pequeno papel branco e o leu pausadamente com a voz embargada de dor.

É isso que ganha ao aproximar-se de um Salvatore.

Um nó formou-se em sua garganta deixando-a sem ar, observou uma silhueta familiar aparecer na porta a olhando com expressão de preocupação em seu rosto e seguidamente levando seu olhar ao corpo morto que agora estava no chão, a silhueta imediatamente correu em sua direção mas Bonnie prontamente afastou-se da pessoa erguendo suas mãos como sinal para que a mesma parasse.

— Fique longe de mim — levantou-se do chão se afastando no mesmo instante da pessoa a sua frente.

— Bonnie, o que aconteceu? — o dono da voz rouca agora analisava o rosto inchado da jovem morena.

— Ela... ela morreu... por sua causa.

— O que? — perguntou sem saber como reagir perante a esta acusação.

— É por sua causa que ela morreu, Damon!

Ele fixou seu olhar por alguns segundos aos da morena, mas logo voltou a caminhar em sua direção parando muito próximo a ela que agora estava encurralada entre a parede e seu corpo, reparou que nas mãos dela tinha um pequeno papel branco, o tirou de sua mão e o leu em seguida, a encarou mais uma vez e de imediato a puxou para um abraço apertado, sua expressão era de pura preocupação e dor por ver sua pequena sofrendo.

— Eu juro que vou até o inferno se for preciso, mas acharei quem fez isso à ela —apertou mais ainda o corpo frágil da morena em seus braços.

— A-acho melhor não nos vermos mais — engoliu em seco fazendo o homem voltar a olhar em seus olhos — esse recado foi bem claro Damon, mesmo que eu não tenha mais ninguém importante eu... eu não quero ver mais ninguém morrer.

— Você tem a mim Bonnie e eu nunca que nessa vida irei deixá-la sozinha, prefiro morrer a ver algo acontecendo a você — selou seus lábios em um beijo profundo e demorado — Então não diga para me afastar, pois isso não vai acontecer.


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Notas finais do capítulo

Eaí, o que achou? Conte-me se quiser.

Xoxo, See u later ;)