Finalmente sai da clinica de recuperação, depois de dois anos superando as drogas é bom estar de volta, como senti saudades dela, do seu sorriso, dos seus olhos cinzas intensos, minha melhor amiga, a minha pequena, lembro ate hoje como ela batalhou pra me ajuda, amizade assim é a q realmente deve receber um valor imenso.

Chegando no aeroporto de Nova York me deparo com minha mãe e meu irmão Tyson, como senti saudades de ambos, só fiquei triste quando não vi o rosto q tanto sonhei em ver de novo durante esses anos.

Meu maninho veio correndo ate mim, senti-me decepcionado comigo mesmo, eu era um herói para o meu irmão e fui me meter com algo que sempre foi contra meus princípios, espero que esse baixinho não cometa o mesmo erro q cometi. Logo em seguida fui em direção a minha mãe que segurava as lagrimas, ela sempre foi muito emotiva, e a abrasei muito forte, a dois anos eu já não há avia estava com muita saudades.

- mãe onde esta Annie – perguntei a ela que fez uma cara não muito agradável, que realmente me deixou incomodado, e se tivesse acontecido algo com a minha Annabeth? – mãe a senhora não respondeu minha pergunta.

- filho vamos pra casa lá precisamos ter uma conversa séria – disse ela quase chorando.

No carro fomos em um silencio muito desconfortável, chegando em casa, encontrei meu pai, ele veio e me abrasou como se eu ainda tivesse dez anos de idade, meu pai nem sempre esteve presente em minha vida, talvez seja por isso dele ter começado a dar mais atenção para Tyson, pode ate ser q ele se sinta culpado, e realmente queira que o erro não se repita, fico muito feliz da sua nova atitude, subi ate meu quarto estava do mesmo jeito, deixei minhas malas em um canto e coloquei uma roupa mais confortável e fui ate a sala ter “a conversa seria”.

- então mãe, onde esta Annie- perguntei, logo vi minha mãe chorando, e soluçando, fiquei muito preocupado.

-Percy a Annie ta... ela... filho entenda ela...- começou meu pai

-ELA OQUE PAI?

- a Annie esta em co...coma- gaguejou mamãe, logo Tyson começou a chora,

Fiquei em estado de choque, como assim a Annie esta em coma ela sempre foi tao forte, corajosa, sera qua aconteceu algo tao serio?

- o qua aconteceu pai?

- depois de sua partida, um bêbado atropelou ela, e agora já faz dois anos que ala não da sinal de vida, os médicos já tentaram reanima-la mas nada, disseram eles que ela esta respirando normalmente, porem esta desacordada, e a única coisa que podemos fazer é esperar...

- pai me leva pra ver ela..

- filho, amanha é horário de visitas, então te levo esteja pronto bem cedo, acredito que não quer se atrasa para vela não é- disse meu pai com certeza tentando me animar mas nada de seus esforços vai me anima a não ser que a minha Annabeth acorde.

Subi as escadas tomei um longo banho, aproveitando a agua tentei organizar meus pensamentos, logo quando sai do banho vesti um pijama e deitei na cama com a esperança de conseguir dormi, mas não consegui, com isso desci as escadas vasculhei a estante e achei uma caixa de fotos, nesta caixa tinha muitas fotos minha coma a Annie, olhei uma por uma, e logo lembranças invadiram minha mente, lembrei das nossas brincadeiras, dos nossos beijos, do seu medo absurdo com arranhas, da nossa primeira vez... até que acabei adormecendo na sala...

- filho acorda, vamos ver a Annie ...- minha mãe me acordou.

Abri meus olhos e percebi que estava segurando uma foto no coração, era uma nossa, estávamos molhados e no fundo tinha uma paisagem de uma cachoeira, foi no dia em que a ensinei a nadar, nessa época éramos tão felizes que nem sabíamos, não tinha brigas, dor, drogas, baladas, não tinha infelicidade, so tinha duas crianças brincando como se não houvesse o amanha...

- Percy~, vamos ver a Annie – falou minha mãe me tirando de meus pensamentos.

Subi tomei um banho rápido e coloquei a roupa , desci e fui direto para o carro, chegando ao hospital, avistei a tia Athena, ela não era minha tia de sangue, mas eu a chamava assim, ela veio me cumprimentar e logo fui ate o quarto de sua filha.

Chegando lá, senti uma dor forte no coração, doía ver a Annabeth assim vulnerável, logo ela que sempre foi tão forte, nos momentos difíceis, eu senti uma vontade imensa de protege-la de todo que poderia fazer mal a ela, eu não consegui dizer nada, minha reação foi segurar a sua mão e dar lá um beijo... depois desse dia fui visita- la sempre...

Depois de três semanas...

Mais uma vez estou no hospital para visitar minha sabidinha, fiz o que sempre faço quando chego, seguro sua mão e lhe dou um beijo, porem, hoje foi diferente ela correspondeu, apertei sua mão e ela repetiu o gesto, quando nos separamos pude ver aquele par de olhos cinzas, que sempre me fascinou , minha única reação foi dizer

- oi...

- oi Percy... - ela diz com a voz ainda fraca, lhe dei um selinho demorado e apertei aquele botão onde se chama o medico, não demorou muito e ele apareceu, pediu para que eu me retirasse a avisasse que ela acordou, avisto tia Athena e lhe conto a novidade, ela fica eufórica e liga pra todo mundo para contar a noticia.

Annie logo teve alta, e passamos o dia inteiro junto contei sobre a minha reabilitação, e vi que ela teve um certo orgulho de saber que ocorreu tudo bem, acabamos nos beijando, mas nesse beijo eu senti um amor mais forte do que o normal, e quando nos separamos senti algo faltando em mim, e pelo seus olhos ela sentiu a mesma coisa.

- Annie... sei que... é estranho mas... você quer namora comigo? – me senti estranho pedindo isso, sempre tive a fama de pegador, e agora acabo gaguejando no pedido de namoro que faço para a garota que eu amo... pera eu falei que amo a Annabeth.

- claro cabeça de alga, achei que nunca ia ouvi esse pedido de você seu lerdo- e acabamos nos beijando novamente.