Believe me escrita por Fatal Whisper


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Não tenho muito o que falar, so me descupem pelos erros.Espero que gostem.



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Meus olhos se encontraram mais uma vez com os de Alice mais eu desviei-os rapidamente, não conseguia mais olhar para ela, não depois do que ela me disse a um mês atrás.

Lembranças on.

– Oi, meu anjo. - Assim que abri a porta vi minha pequena Alice ali, linda como sempre, com aqueles olhos azuis que me prendiam como se fossem imãs.

– Oi, Isabella. - Isabella? Desde quando ela me chama assim? Mais pensando bem ela estava muito estranha ultimanente. - Precisamos conversar. - Estava séria.

Dei passagem a ela que entrou e foi para minha sala, olhando para cada canto como se quisesse decorar tudo que fosse possível .

– Você vai me explicar agora o que está acontecendo com você? - Eu estava me irritando e me sentindo magoada com sua indiferença.

– Eu vou direto ao ponto, sei que não gosta de enrolação. - Respirou fundo, como se para ganhar coragem. - Eu estou terminando com você. -

Eu apenas fique olhando para ela, tentando digerir está informação, Eu estou terminando com você, terminando com você...

– Como é Alice....? Porque? - Minha voz falhou no começo mas mantive-a firme no final. Não conseguia acreditar nisso.

– Olha Isabella, eu só quero terminar, não quero mais. - Parecia cansada agora

Não adianta mentir pra mim Alice, eu te conheço, sei que não é um simples, " eu quero terminar ". Se está terminando comigo eu tenho o direito de saber o porque. - Me aproximei dela segurando em seu braço, coloquei a mão em seu queixo levantando seu rosto e fazendo-a olhar em meus olhos - Me diz a verdade, um amor como o nosso não acaba assim, com um simples "não quero mais". - Respirou fundo como se para ganhar coragem.

– Tudo bem, eu estava tentando te poupar disso, mais que insiste tanto. Eu nunca te amei Isabella, foi uma aposta que eu deixei se estender demais. Foi só isso pra mim Bella, uma aposta, nunca ouve sentimento da minha parte. - Foi fria. Eu não estava conseguindo acreditar nisto.

– Uma aposta? Foi isso o que eu sempre fui pra você? UMA APOSTA? - Larguei seu braço com brutalidade, me afastando dela.

– Foi você quem pediu a verdade, Isabella - Eu a olhava com uma raiva nunca antes sentida por mim.

– Eu te odeio Alice Cullen. Você é uma vadia, eu te quero fora da minha casa. Fora da minha vida. Agora. - Pensei ter visto um brilho de dor e decepção passar por seus olhos sumindo rapidamente, mais logo expulsei esse pensamento, aquela pequena criatura a minha frente não tinha sentimentos.

Olhou-me mais uma vez e saiu puxando a porta atrás de si, eu está tentando a todo custo segurar as lágrimas, peguei a primeira coisa que vi e joguei na parede com força, fazendo-o ficar em milhões de pedaços de pequenos diamantes de vidro, meu corpo escurou-se na parede escorregando até o chão, eu deixei cair uma lágrima pelos meus olhos, a qual foi seguida por várias outras...

Lembranças off

– Bella? Bella?! - Fui tirada das minhas lembranças com um tapa na cabeça

– Aí droga. Precisava disso? - Perguntei irritada.

– Sim precisava. Eu estou te chamando faz um tempão e você não me respondeu. - Olhei para meus amigos, estamos em um bar um pouco mais movimentado.

Eu acho que ainda não me apresentei, sou Isabella Swan, tenho 23 anos e moro sozinha, filha de Charlie e Renée Swan, grandes empresários do ramo da engenharia. Formada em engenharia civil.

– Então, o que você quer Jessica? - Perguntei desinteressada

– Estamos ficando preocupados Bella, você nunca ficou na fossa por tanto tempo. -

Eu não estou na fossa. - Falei indignada

– Desculpa Bella mas, você está sim. -

– Até você Ângela? - Sério isso?

– Tudo bem. Você não está na fossa, então me diga quantos/as você pegou nesse tempo em que estão separadas?. - Olhei mais uma vez para Alice, que estava a algumas mesas de distância com seus irmãos e cunhados. Abaixei a cabeça e suspirei. - Tá vendo? Bells você tem que esqueçe-la, porque ela tá fazendo isso muito bem. - Olhei para a loira falsa que estava pendurada em seu pescoço. Aquilo doía, mas também me enchia de raiva.

– Bella você é a maior pegadora que eu já conheci, você pega qualquer um nesse bar aqui fácil. Não precisa ficar sofrendo por uma pessoa que não te merece. - Eu tinha contado a eles como o meu namoro com Alice tinha terminado. Olhei para Mike, ele estava certo. Olhei para cada um dos meus amigos, Mike e Jessica, Ben e Ângela é, e só eu não tinha um/a namorado (a), mas eles eram sem dúvida os melhores amigos que alguém poderia pedir.

– Vamos fazer o seguinte, eu aposto que você não consegue levar aquela ruiva que está lá no bar. - Virei um pouco a cabeça e vi de quem Ben estava falando e... CARALHO, que mulher gostosa. - Como antigamente lembra? Queremos nossa "pegadora nata" de volta. -

– Vocês estão certos. - Ergui o copo de wisky em direção a Alice como em um brinde e o virei de uma única vez. - 100 de cada. - Me levantei e fui em direção ao bar enquanto Alice me olhava andar em direção a ruiva, completamente incrédula e cheia de raiva. Se ela podia porque eu não?. Dei o meu típico sorriso cafajeste e cheguei na ruiva.

[...]

1 mês e 2 semanas depois...


Eu olhava para os papéis em cima da minha mesa e realmente não conseguia me concentrar então fiz a única coisa que poderia naquele momento, guardei tudo e coloquei em um armário próprio para isso. Peguei minhas coisa é sai da minha sala: eu estava na minha empresa.

– Tânia eu estou indo para casa e não volto mais, desmarque os meus compromissos de hoje, tudo bem? - Instruí minha secretária assim que cheguei a sua mesa.

– Claro senhorita Swan. - Me olhou e sorriu - Não quer sair hoje a noite? - Suspirei. Isso me fez lembrar da ruiva, é eu tinha ganhado a aposta e passado a noite com a ruiva, que acabei descobrindo se chamar Victória.

– Desculpe Tânia, não estou no clima para isso hoje - Seu sorriso sumiu - Quem sabe outro dia? - Sorriu de novo e assentiu eu também ja tinha ficado com ela.

Caminhei em direção ao elevador, e esperei-o chegar, assim que chegou entrei e apertei o botão da garagem, o elevador estava vazio. Encostei-me a parede do mesmo e antes que eu pudesse pensar em qualquer coisa fui envadida por lembranças

Lembranças on.

– Isa, não. Para - Pedia em meios aos risos enquanto eu corria atrás dela no enorme jardim da minha casa, acelerei um pouco e logo a alcancei, prendendo seu corpo em uma árvore próxima.

– Quer mesmo que eu pare? - Perguntei enquanto passava meu nariz pelo seu pescoço e parava com meus lábios quase em cima dos seus - Hum? O que você quer Alice? - Minha voz estava baixa mais tenho certeza que ouviu. Ela não me respondeu apenas me puxou para ela me beijando....

Lembranças off.

Sai dos meus pensamentos com o barulho do elevador abrindo as portas anunciando que eu tinha chegado no meu destino.

Andei até a minha Ferrari 599XX vermelha cromada, meu bebê, e a destravei entrando logo em seguida. Suspirei encostando a cabeça no volante.

– Que inferno Alice Cullen, porque eu não consigo te tirar da minha mente. Porque meu coração teima em não te esquecer? Porque você mentiu pra mim?!? - Soquei o volante. Eu tenho que esqueçe-la. Eu vou te esquecer.

Dirigi sem rumo até perceber que estava em frente ao parque, resolvi descer e me sentei em um banco qualquer, só apreciando a vista.

Casais felizes, pais brincando com seus filhos, adolescentes namorando ou brincando com seus cachorros.

– Observando os casais felizes ou procurando sua próxima 'vitima'? - Uma voz que eu conhecia muito bem sussurrou perigosamente próxima ao meu ouvido.

– Leah. - Sorri - Eu acho que acabei de encontrar. - Disse referindo-me a sua pergunta.

– Você é mesmo um safada Isabella. - Brincou e nós rimos.

– Eu escuto muito isso. -

– Como você está? Faz tempo que agente não se vê. - Sentou-se do meu lado no banco. Eu realmente não queria falar dos meus sentimentos com minha ex namorada, apesar de estar ciente de não ter mais sentimentos entre nois duas, a não ser o de desejo e também de saber que ela era uma ótima amiga.

– Sim faz muito tempo. E já que você perguntou... - Passei minha mão por sua perna - Eu estou um pouco carente sabe? - Passei meu nariz por seu pescoço e a senti se arrepiar. Bom não era verdade eu não estava nem um pouco carente, mas um pouco de drama e sempre bom não é?

– Sério? - A vi engolir em seco e se concentrar para manter a voz firme.

– Humrum... Muito carente. - Dei um pequeno beijo abaixo de sua orelha.

– E... - Respirou fundo. - Eu posso te ajudar? - Sorri

– Só você pode me ajudar agora, que tal a gente sair daqui? - Propus e ela assentiu rapidamente. - Você está de carro? - somente negou. - Ótimo vamos - Peguei em sua mão e a levei até o meu carro abrindo a porta para que ela entrasse.

– Cavalheira como sempre não é Isabella - Coloquei minha mão em sua coxa.

– Alguns abitos são impossíveis de mudar - Sorri maliciosamente, ela riu entendendo o que eu queria dizer.

O caminho todo até minha casa foi cheio de provocações de ambas as partes, eu e Leah tivemos um relacionamento na minha adolescência, mas infelizmente não deu certo, decidimos, as duas que seria melhor terminar numa boa do com uma traição ou algo do tipo e estragar uma amizade tão legal. Mas concordamos que não averia mal algum em ficarmos quando estivéssemos com vontade. Uma boa amizade colorida.

Assim que chegamos em minha casa estacionei o carro na garagem e abri a porta para que ela descesse.

Mas assim que fechei a porta a prensei no carro a beijando com luxúria, desci minha mão para sua bunda apertando forte fazendo com que ela deixasse escapar um gemido. Entrelaçou suas pernas ao redor da minha cintura. Separei nossas bocas assim que o ar se fez necessário e desci os meus lábios para seu pescoço, colo, vão entre os seios...

Segurei-a e a peguei em meu colo, subindo as escadas em direção ao meu quarto abrindo a porta e a jogando na minha cama, deitando-me em cima dela logo em seguida....

[...]

– Bom tarde dorminhoca. - Comprimentei Leah assim que entrou na cozinha já de banho tomado.

– Bom tarde. - Me deu um selinho - O que tem para o café/lanche?.- Ri.

– Bom, tem frutas, pães, suco e panquecas. - Apontei para a mesa.

– Delícia. - Passou a língua no lábio inferior.

– Isso mesmo, provoca, mais quando eu perder o controle não diga que vai se atrasar. – Cheguei mais perto e a beijei.

– Eu não seria nem louca. - Sorri, quando ia beijá-la novamente...

DING DONG.

– Que droga. - Bufei, porque sempre tocam a campanhia na hora errada? Leah riu da minha indignação, e me empurrou na direção da sala.

– Vai Bella pode ser importante - Resmunguei um 'duvido'.

Mais qual a minha surpresa ao abrir a porta e dar de cara com Rosalie Halle Cullen, cunhada ( casada com Emmett irmão de Alice ) e melhor amiga de Alice.

– Rosalie?! O que faz aqui? - Eu e Rosalie sempre nos demos bem, posso dizer que chegamos a ser amigas quando eu e Alice namorávamos.

– Pensei que fosse mais educada Isabella. - Me repreendeu em um tom brincalhão.

– Me desculpe, entra. - Abri passagem para ela. - Agora você pode me falar o que veio fazer aqui? - Suspirou.

– Eu estou cansada de ver a minha amiga sofrendo por você Bella. - Fiz uma careta de confusão, eu não conhecia nenhuma amiga da Rosalie a não ser Alice então...

– Perdão, mais a quem você está se referindo mesmo? - Me olhou extressada.

– Como de quem Isabella? Da Alice é claro. - Agora eu não estava entendendo mais nada.

– Olha Rose, acho que você se enganou. Alice não tem motivos para sofrer por mim. - Agora ela estava com raiva.

– Como não, ela te ama!!! Isso não é motivo suficiente?... - Parou de falar e olhou por cima do meu ombro, segui seu olhar, era Leah.

– Eu não queria interromper Bella, mais é que eu tenho que ir. - Parecia desconfortável - Olá. - Comprimentou Rosalie, a mesma apenas acenou sem desgrudar os olhos de mim.

– Eu te acompanho. -

– Não... - Começou a protestar.

– Faço questão. - Suspirei assim que chegamos a porta. - Não queria que você ouvisse aquilo - Me desculpei.

– Não tem problema. Sério. - Acrescentou quando eu ia retrucar. - E Bella? -

– Sim?. -

– Se você realmente a ama, não a deixe ir embora. - Suspirei.

– Eu queria que fosse simples assim Lee. Mais infelizmente não é - Me deu um pequeno soco no braço.

– Sempre orgulhosa não é? - Sorri - Eu sei que não vai adiantar eu falar nada, então, é melhor eu ir embora Ou vou me atrasar. - Me despedi dela com um pequeno selinho. Andou em direção ao táxi que estava lhe esperando.

– E Leah!!? - A chamei.

– Sim?! - Se virou e me encarou, já com a porta do carro aberta.

– Não suma. - Apenas sorriu e entrou no táxi. Respirei fundo e entrei em casa.

– Eu não acredito que vocês mal terminaram e você já está com outra Isabella... - Agora quem se irritou foi eu.

– Primeiro: Eu não 'estou com outra'. Segundo: Porque está me dando lição de moral se Alice está fazendo a mesma coisa? - Me olhou irritada e depois confusa.

– Alice não ficou com ninguém depois que vocês se separaram - Ri com escárnio.

– Eu vi ela e a loira no bar aquela dia Rose. - Pareceu compreender e depois riu. - Está rindo do que? - Me olhou divertida.

– Elas são primas. - A olhei surpresa. - E outra, você não poderia cobrar nada dela, ela te viu sair com a ruiva aquele dia. - Eu já esperava que ela tivesse visto. Mais me senti mal por saber que ela sabia.

– Tudo bem. Elas são primas. Alice não ficou com ninguém. - Nisso eu não acreditava. - E está sofrendo por mim. - Muito menos não nisso. - Mais eu acho que você se esqueceu do porque de ELA ter terminado comigo. Por que eu sei que ela te falou como acabou. -

– Sim ela me falou, mais Bella pensa só por um minuto. Você realmente que a Alice, aquela menina meiga, carinhosa teria coragem de fazer algo assim?. A menina que você conhece tão bem e que ama tão intensamente. Porque eu sei que agora você pode não admitir, mais continua amando. Você acha que a sua menina, a sua Alice faria isso?. - Ela me olhava profundamente.

– Rose, acredite em mim, eu tentei muito não acreditar nisso. - Me sentei no grande sofá que tinha na minha sala. - Mas as suas palavras foram tão duras e frias. - Ela sentou do meu lado e passou os braços sobre os meus ombros, como se estivesse me reconfortando.

– Alice te ama Bella. Eu sei disso, é ela também sabe. - Ergui um pouco a cabeça e olhei em seus olhos.

– Então porque Rose, me diz. Porque eu preciso acreditar em alguma coisa. E a única coisa que eu acredito nesse momento, é que Alice não me ama. - Ela secou algumas lágrimas que escorreram pelo meu rosto.

– Para te proteger. - A olhei um pouco confusa.

– Me proteger do que?. - Beijou minha bochecha e se levantou.

– Só ela pode te responder isso. - Caminhou em direção a porta.

– Rosalie, espera... - Me levantei e segurei em seu braço.

– Procure-a Bella. Esse é um assunto de vocês duas. - Foi embora. Me deixando sem saber o que fazer ou pensar.

Como para me proteger? Do quem? Ou do que? Essas perguntas martelavam na minha cabeça me dando uma repentina e corte dor de cabeça. Procure-a Bella. Esse é um assunto de vocês duas. Eu não sabia se deveria fazer isso, não depois de tudo que ela me disse. Deitei-me no sofá passando as mãos em meu cabelo. O que eu faço agora?. Mais então uma lembrança me invadiu, como um recado, um aviso.

Lembranças on.

Eu e Alice estávamos deitadas na minha cama, eu abraçava sua cintura e ela descansava sua cabeça em meu peito. Não a gente não tinha transado, na verdade, nós nunca tínhamos passado de beijos e amassos quentes, mas nunca chegamos ao final. Se fosse com outra pessoa eu concerteza tinha dado um fora, mas era minha Alice e eu esperaria o tempo que fosse preciso, mesmo que eu estivesse subindo pelas paredas. Eu não era de ficar tanto tempo sem sexo, mas eu sempre me lembrava de que ali não era qualquer uma. Era minha Alice e ela era a coisa mais especial que eu tinha em minha vida. Então eu esperaria.

– Meu amor? - Me apertou um pouco e olhei para ela sorrindo.

– Oi meu anjo - Mordeu o lábio inferior.

– Eu quero que você me prometa algo. -
Ela me olhava com receio e eu estava ficando preocupada.

– Qualquer coisa que você quiser. - Sorri para ela e apertei mais a mim, senti que ela relaxou com o carinho que eu fazia em suas costas.

– Eu quero que você nunca, NUNCA duvide que eu amo você. Mesmo que algum dia eu chege a te falar isso. Quero que saiba que não é verdade e nem nunca vai ser. - A olhei.

– E porque porque você me falaria isso meu amor? - Eu estava confusa.

– Só me prometa. - Pediu.

– É claro que eu prometo, eu nunca deixaria uma gata dessa ir embora - Me bateu e riu, a acompanhei. - Eu te amo. -

– Eu também te amo meu amor, muito. - Trocamos um olhar profundo e aproximei meus lábios dos seus, dando-lhe um beijo cheio de carinho e amor.

Lembranças off.

Será mesmo que era tudo uma mentira? Uma ponta de esperança se ascendeu dentro de mim, mas logo eu a obriguei-a a se apagar. Eu primeiro tinha que conversar com Alice antes de criar qualquer expectativa. Sim eu iria conversar com ela, como Rose mesmo disse eu amava demais aquela pequena.

Suspirei, passando as mãos em meu cabelo, eu tinha que esvaziar a cabeça e, só tinha uma coisa que eu poderia fazer para esquecer. Segui até meu quarto e coloquei uma roupa apropriada para o que iria fazer, desci até a garagem e peguei minha prancha de surf, atravessando a pequena ponte que separava a casa da minha pequena praia particular.

O mar estava calmo, a vista que eu tinha na minha frente era esplêndida. Acordar e ver essa 8 maravilha do mundo, é um ótimo estimulante para levantar e curtir a minha vida. Entrei no mar e apenas fiquei ali por horas, pegando algumas ondas ou apenas apreciando a vista com as canelas na água. Isso me acalmava de uma forma inexplicável, me trazia uma sensação de paz enorme.

[...]

Tinha se passado uma semana e eu ainda não tinha procurado Alice, estava pensando em como fazer isso. Até que me lembrei de Rosalie, peguei me celular e disquei seu número.

– Alô? - Atendeu no terceiro toque.

– Oi Rose, é a Bella. - Ela riu.

– Claro que eu sei que é você. Mais então, ao que devo essa honra de receber uma ligação sua? - Suspirei.

– Eu pensei muito no que você me disse a uma semana. - Ela iria me interromper. – Eu quero conversar com a Alice. Tirar essa história a limpo, se for verdade, bom... ficarei muito feliz, se não, eu só quero seguir a minha vida sem esse peso em minha consiência. -

– É claro eu te entendo, mais então, no que posso ajudar? - Eu sentia seu sorriso. Respirei fundo e disse o que queria que ela fizesse.

[...]

Eram 18h30m quando eu desci para minha garagem e subi em minha moto, indo rumo a casa de Rose, a família Cullen não era rica, classe média como dizem, mais a casa de Rose era bonita. Deixei minha moto um pouco mais longe e caminhei até sua casa, toquei a campanhia e esperei.

– Oi Rose. -

– Ah, Oi Bella, entre. - Emmett estava na sala. O comprimentei. - Nois já estamos de saída. Ela já deve estar chegando. - Sorriu.

– Obrigado por me ajudar Rosalie, realmente, obrigado. - Foi sua fez de sorrir.

– Bella? - Emmett me chamou quando já estava na porta. O olhei - Eu realmente espero que se acertem. Quero ver minha irmã sorrindo novamente. -
Somente assenti vendo-os sair de casa.
Suspirei, agora é só esperar.


[...]

Pouco tempo depois eu escutei a porta ser aberta.

– Rose? Emmett? Tem alguém em casa? - Era a voz dela, sorri, eu tinha apagado as luzes.

A casa estava completamente escura, então assim que apertei o interruptor ela se virou em minha direção.

– B-Bella? - Ela me encarava com os olhos arregalados completamos surpresa. - O-o que você está f-fazendo aqui? - Gaguejou.

– Eu vim conversar com você Alice, preciso que me tire uma dúvida. - Falei calmamente, enquanto chegava um pouco mais perto.

– E-e qual é essa dúvida? - Ela parecia nervosa pela nossa proximidade maus também desejosa.

– Porque você terminou comigo? - Fui direta, ela arregalou os olhos e engoliu em seco.

– E-eu já te... - A interrompi.

– Eu quero a verdade. Só a verdade Alice. - Cheguei ainda mais perto ficando a centímetros de distância dela. - Por favor pequena só, me diz a verdade. - Coloquei minhas mãos em seu pescoço e colei nossas testas sussurrando suavemente por cima dos seus lábios.

– T-tudo bem, eu vou te contar a verdade. - Respirou fundo várias vezes. - Vem. - Me puxou pela mão, me fazendo sentar no sofá.

– Bella eu te contar, e eu realmente espero que você saiba que é a verdade... Apesar de tudo o que eu te disse aquele dia... - Seus olhos se encheram d ' água. Eu apenas a olhava calada. - Você se lembra de quando eu te disse que tinha um cara na escola que estava afim de mim? - Acenei que sim. - Então... ele me seguiu um dia... - Se calou.

– E...? - A incentivei.

– Ele viu a gente juntas - A olhei surpresa.

Eu realmente cheguei a pedi-la em namoro mais ela tinha medo de seus pais descobrirem sobre a sua preferência sexual e não aceita lá, e pelo fato de ela ainda ser de menor e eu já ter 23.

– No outro dia ele me disse que se eu não me separasse de você ele iria mostrar as fotos que tinham tirado de nós para meus pais, eu fiquei com medo deles não aceitarem e te colocar na cadeia pelo fato de eu ser menor de idade. - As lágrimas rolavam livremente pelo seu pequeno rosto.

– E por isso você resolveu terminar comigo daquele jeito? - Minha voz estava sem qualquer tipo de sentimento.

– Eu sabia que se eu conversasse com você e te contasse a verdade você diria que agente iria resolver isso juntas, e eu não queria que você acabasse na cadeia por minha causa. - Soluçou.

– Você realmente deveria ter confiado em mim, Alice. - Seus soluços aumentaram e ela me olhou com dor.

– Por favor meu amor você presica acreditar que eu estou falando a verdade e... - Eu a interrompi colando seus lábios aos meus.

– Eu acredito em você Alice, droga eu acredito. - Ela me olhava com os olhos arregalados e um sorriso imenso nos seus lábios perfeitos. A beijei novamente a deitando no sofá e ficando por cima dela, nos separamos quando o ar se fez extremamente necessário.

– Eu senti a sua falta. E me desculpe, eu não deveria ter falado aquilo para você. - Olhei profundamente em seus olhos.

– Eu morri todos os dias sem você. E quem deve Desculpas aqui sou eu, não deveria ter falado que você era uma aposta, você não é e nunca será. Me perdoa. - Acariciou meu rosto e eu limpei suas lágrimas.

– Só me promete nunca mais esconder nada de mim. - Pedi.

– Nunca mais meu amor, nunca. Eu te amo, amo muito. - Me abraçou pelo pescoço e me puxou para ela me beijando novamente.

Desci beijos até seu pescoço e colo, minhas mãos passeavam pelo seu corpo e pararam em sua cintura acariciando o local. Alice gemia descontroladamente.
Me livrei de sua blusa e espalhei beijos molhados por toda a sua barriga e parei com meus lábios em cima do seu seio esquerdo ainda coberto pelo seu sutiã de renda vermelha.

– Be-Bells eu sou... virgem. - Parei quando ia abrir o feixo do seu sutiã.

– O que você disse meu amor? - Ela me olhava envergonhada.

– Eu-eu... Me desculpe. - Cobriu o rosto com as mãos.

– Eu que deveria me desculpar aqui pequena. - Suspirei. - Me desculpe por forçar a barra mais cedo. - Retirei as suas mãos do rosto e beijei suas bochechas, testa e por fim a sua boca com um rápido selinho.

– Eu quero que você seja a primeira. - Sorri emocionada e orgulhosa.

– Eu vou fazer ser especial meu amor, eu prometo. - Me levantei e entreguei sua blusa a ajudando a levantar. - Vem, vou te levar no meu lugar preferido no mundo. - Ela riu, sabendo perfeitamente de onde eu falava. Saimos da casa da Rose e andamos até onde minha moto estava. Subimos e ele abraçou minha cintura descansando a cabeça em minhas costas. Dirigi de volta até minha casa e descemos, entrelacei meus dedos com os dela e nós guiei até a praia. Sentei-me na areia e Alice ficou entre minhas pernas, com a cabeça em meus peitos.

Ficamos caladas só olhando a água do mar se quebrar em ondas incessantes. Eu tinha minha pequena Alice de volta em meus braços e não poderia estar mais feliz. Então peguei meu celular no bolso e digitei uma pequena mensagem

" Obrigado Rosalie. "

– Eu te amo - Declarei.

– Como eu te amo. -


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Notas finais do capítulo

Reuni coragem e resolvi postar.Me digam o que acharam da pequena one. Deixem seus comentários. Bjs da Fatal.



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