Capitulo 5

Só faltavam 5 minutos para acabar a aula de línguas estrangeiras, não consegui prestar atenção em 1 minuto se quer, fiquei pensando quantas pessoas mais existiam com esse "dom". Quanto mais eu queria que o tempo passasse mais devagar ele passará.O sinal tocou.

" finalmente" pensei.

Peguei tudo que estava em cima da mesa e enfiei dentro da mochila, nem olhei se esqueci alguma coisa. Sai correndo pela porta, tinha tanta coisa para perguntar a ele. Parei de repente no corredor para me acalmar um pouco, teria que fingir que não estava ansiosa e nem curiosa para ele não desconfiar que eu tinha os mesmos dons que ele.Depois que me acalmei continuei andando, desta vez um pouco mais devagar.
* * *
– pensei que você não viria- disse Marco em cima da árvore onde tudo avia acontecido- estava com medo de vir ?
Como sempre eu estava atrasada, e eu não estava com medo estava ansiosa.

–não, não tinha medo de você antes e muito menos tenho agora- respondi olhando para ele com um olhar desafiador- você não disse que iria me explicar, pois bem eu estou aqui, pode começar a falar.

– aqui não, tem que ser em um lugar particular, ninguém pode ouvir. Que tal eu ir na sua casa,você diz aos seus pais que vamos fazer um trabalho de escola.

Aquela pergunta me atingiu como uma facada no peito, não me lembrava do meu pai e minha mãe avia morrido fazia 5 anos em um acidente de carro, lembrei-me das suas últimas palavras

"Anne, eu vou te dar uma tarefa muito importante, você é capas de aceita-la ?"

"pode confiar em mim mãe, qual é a tarefa ?"

" você vai cuidar da sua irmã enquanto eu vou no mercado, tudo bem para você?

"sim senhora"
Ela chegou perto da Melany e me chamou para ir para perto delas
" volto logo, amorzinhos."
Ela saiu pela porta e nunca mais voltou.

No outro dia, agentes de adoção foram em casa,me contaram a notícia de uma maneira sutil e disseram que nos levariam para casa de nossa tia Margaret.

Despertei das minhas lembranças quando ouvi Marco me chamar
– Anne tudo bem? Você está... chorando - ele disse enquanto colocava a mão em meu ombro esquerdo.

era verdade, estava chorando.limpei o rosto e me recompus mexendo o ombro direito como um sinal, ele tirou a mão de leve.

– está tudo bem, mas na minha casa não dá, minha irmã divide o quarto comigo e ela não iria sair de lá por nada.

– tudo bem.Que tal nos encontrarmos no central park a noite ?

– vai ser tipo um encontro ?

– não, que dizer sim, pera... Porque você teve que complicar ?- ele estava um pouco sem graça, ficamos rindo um pouco da situação.

– vou considerar isso como um sim, quantas horas ?

– que tal 23:45 ?
– tudo bem por mim,quando, hoje ?

– pode ser, então nós vemos lá.

– ate hoje a noite

Tudo passou tão rápido,eu mal sabia quem ele era agora tínhamos um encontro. Tinha só um problema, e se chamava Melany, como contaria para minha irmã que teria que sair para um encontro? Não sei, não pensei nisso agora depois eu resolveria, meu único problema era voltar para casa antes do sexto horário da mel acabar