A Guerra das Casas...(Fic interativa) escrita por Mana L


Capítulo 5
Abaixo do salgueiro.


Notas iniciais do capítulo

Vcs já sabem como funciona cmg n é gente?
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Notas finais! (/*0*)/



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–Nadir! – Uma garota de longos cabelos ruivos e uniformes azul e bronze, gritava pelos corredores da escola. –Nadir, cadê você?!

Ela corria pelos corredores quase tento um ataque de nervos, e se tratando de Milena, isso não era nada bom.

– Onde foi que aquele...- parou bruscamente o seu andar e bateu a mão na testa. – aquele muleque...

Dessa vez ela tomou um rumo diferente, a jovem correu para fora, seguindo para os terrenos da escola e lá, na orla da floresta proibida, ela já podia ver o indomável salgueiro lutador...

– Nadir! – gritou. – Pare de se esconder ai seu babaca!

Milena já conhecia a entrada secreta abaixo da árvore, seu pequeno colega já havia contado-a sobre aquele lugar.

E assim, pouco a pouco uma cabeleira loira e cacheada vou emergindo do buraco abaixo da árvore.

Mais algum tempo depois e o uniforme azul foi sendo visto, e também o salgueiro começou a se agitar. Milena sabia que estava longe demais para ser atingida, mas Nadir que estava logo em baixo da árvore era uma preza fácil.

– Como me encontrou? – perguntou o rapaz simplesmente.

Por um segundo a garota congelou, vendo um dos galhos tomar velocidade na direção do menino, porem ao passo que isso ia acontecendo ele saiu do buraco por completo e tocou levemente o tronco da árvore raivosa quase que num gesto carinhoso para com a própria.

Pelo que pareceu ser quase que de imediato o salgueiro se acalmou e seus galhos apenas se agitaram derrubando algumas folhas, mas nada de danoso foi feito pela árvore depois do toque do menino, fazendo com que sua colega soltasse um suspiro aliviado.

– Por Merlin cara...- murmurou ela ainda se recuperando do susto.

Nadir segurou o riso e guardou o livro que carregava debaixo do braço.

– Agora serio Milena...- tossiu um pouco disfarçando o riso, ele queria parecer serio. – Como me achou aqui?

Foi a vez da garota segurar a risada lembrando do dia em que chegara mais cedo ao salão comunal de corvinal e encontrara o garoto mau humorado num cantinho da depressão resmungando.

– “meu melhor amigo é uma árvore, como é possível isso?!” – repetiu a garota tentando imitar o que o rapaz murmurava naquele dia.

O sorriso morreu no rosto de Nadir e o salgueiro pareceu se irritar junto com ele, isso fez com que a ruiva desse mais alguns passos para trás "apenas por segurança não é?" pensou ela.

Tomando algumas respirações longas o garoto levou a mão que antes acariciava o tronco do velho salgueiro até um nó que se encontrava na base da planta para que assim a árvore não o atacasse quando eles perdessem o contato.

Com cuidado ele se afastando, porem alguns galhos mais finos do salgueiro se prenderam em suas roupas tentando puxa-lo delicadamente para perto da planta de novo.

– Eu tenho que ir...- ele puxou de dentro das vestes uma varinha que se assemelhava muito aos galhos que tentavam convence-lo a voltar para perto da árvore. – me desculpe amigo... immobulus!

O feitiço foi lançado e o salgueiro nada mais pode fazer e assim que Nadir pode se soltou tentando ao máximo não quebrar os galhos que o prendiam.

– gente...- exclamou a menina que observara toda a sena calada. – que gracinha vocês dois em...

O menino só bufou em resposta sem perceber que a jovem parecia sincera em suas palavras, isso porque no geral nunca ouvira falar de alguém que conseguisse domar a planta a esse nível. Mesmo assim Nadir ficava um pouco sem graça com toda aquela situação e o único lado bom era que Milena parecia mais calma depois de tudo.

Os dois jovens corvinos tinham algumas coisas em comum que os diferenciava em pouco dos outros estudantes, mas talvez fosse por isso que conseguiam se dar bem entre si.

– Enfim, o que houve? – comentou ele tentando quebrar o silencio.

Os dois foram se afastando da árvore enquanto conversavam, geralmente o assunto fluía alegremente entre eles sobre livros com ideias novas para pegadinhas, mapas da seção reservada que continham plantas estranhas da escola e boatos engraçados sobre alunos tentando matar o pássaro que ficava na porta do salão da corvinal barrando a passagem os alunos com uma charada que mudava todo dia.

– Ando querendo testar um feitiço de explosão focalizada...- dizia a menina. – Vamos pega-lo de surpresa!

E assim eles riam mais um pouco , Milena e Nadir eram bons amigos e ela sempre o procurava quando precisava se acalmar, porque se chegasse a um estado muito grande de irritação.... coisas muito ruins podiam acontecer.

Desde que eles haviam planejado uma travessura que saíra terrivelmente fora do controle, a jovem sentia que todos que passavam por ela a observavam e isso a incomodava demais, o única coisa que a mantinha firme era o pensamento de que aquilo foi puramente necessário.

– Pare de ficar tão nervosa...- cochichou o menino tentando não chamar atenção pelos corredores. – Lembra... o que eles fizeram com você?

Ela lembrava com certeza, a simples menção daquela memoria a fazia arder em raiva e ajeitar desesperadamente as luvas para que não tivesse risco de explodir nada ao redor.

“Assassina...” Eles não tinham o direito de chama-la assim.

“Você é aquela menina que matou os próprios pais?!” Eles não sabiam de nada.

“Vamos! Tente me matar também!” nada...

Em sua mente ela não queria admitir, mas quando aquelas armaduras caíram sobre os meninos elas continham quase o triplo de seu peso normal e bem bem no fundo Milena sabia que mais um pouco, e ela realmente os teria matado.

– Talvez...- parou com um olhar triste focado para suas mãos. – Talvez eles tenham razão Nadir...

Era difícil para o garoto saber como reagir quando sua amiga agia assim, ele não concordava claro, sabia que tinha sido só um erro porque ambos não entendiam muito bem como realizar o feitiço, porem ela continuava a se culpar por tudo que se descontrolava nos feitiços.

Ele tomou a mão dela, sem medo de ser ferido e ficou de cabeça baixa. Nadir era bem mais novo que ela, mas também compartilhava de uma dor semelhante. Ele puxou a manga dela um pouco para cima revelando uma cicatriz que segui os braços dos dois amigos.

– Eles passaram dos limites primeiro... – a voz ainda infantil do menino tentava soar o mais verdadeira possível. – Vamos, você é uma marota não é? -tentou não rir com sua própria afirmação. - Anime-se...

Não deu nem dois minutos, os dois voltaram a rir.

– Tudo bem, tudo bem...- disse recolhendo a mão. – agora vamos... nosso intervalo acabou já faz um quinze minutos...

Correndo em disparada eles tomaram o rumo de suas aulas, sem mais preocupações ao menos por hora.

Mas... quantos outros problemas aquela rede de vingança iria trazer as casas de hogwarts?


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Notas finais do capítulo

Oi oi!!!
desculpa a demora pessoal, eu tive uns probleminhas com tempo, e com o pc e esses coisas que todo mundo tem que fazer de vez em quando né? ('-w-)
Certo certo, estou torcendo por recomendações e se alguém tiver alguma sugestão ou critica podem comentar, adoro comentários e isso me ajuda muito sabem? ^^