Já tinha se passado duas semanas que Kikio tinha ido a seu escritório, depois disso não teve mais nenhuma noticia dela, talvez tivesse ido embora, pelo menos era nisso que queria acreditar.

-tenta relaxar um pouco priminho. –Inuyasha contou todo o acontecido para Miroku, esse começou a suspeitar que Kikio pudesse estar aprontando alguma coisa, porque, primeiro foi o encontro no restaurante em Chicago, mas agora ela veio até a empresa, com certeza coisa boa não era. –você pode estar certo, quem sabe ela não já foi embora.

-eu não sei não Miroku. –Inuyasha parecia preocupado. –eu aprendi da pior maneira possível a não subestimar a Kikio.

-bom então o que nós resta fazer é esperar para ver o que acontece. –Miroku e Inuyasha, tentaram se concentrar no trabalho, mas às vezes isso era impossível.

Kikio estava em um restaurante reservado, tinha marcado de se encontrar com uma pessoa que pelo visto estava atrasada.

-onde aquele idiota pode estar? –se perguntava impaciente. Alguns minutos depois um homem moreno, alto entrou no restaurante e se dirigiu a mesa de Kikio. –onde você estava?

-desculpe o atraso. –disse o homem depois de se sentar. –mas você se esqueceu que eu tenho negócios pra cuidar.

-não claro que não, afinal são por causa desses negócios que eu consegui voltar pra poder me vingar daqueles dois.

-certo, mas fala o que você quer que eu faça? –perguntou indo direto ao ponto.

-bom à primeira parte do plano já esta completa. –começou Kikio. –mesmo distante, eu fiz questão de fazê-lo se preocupa, o idiota nem imagina que era eu quem ligava para ele e isso ainda me vai ser muito útil.

-e qual é a segunda? –perguntou curioso.

-nessa é o começo do fim da felicidade deles. –um sorriso se formou nos seus lábios. –fazendo breves aparições, vou deixar o Inuyasha com o pé atrás, não farei nada diretamente, mas também não vou me mostrar inocente, ele não vai saber o que fazer. –Kikio deu uma pequena risada. –e pra isso eu vou precisar de você.

-para que?

-seus negocio vão ser a desculpa perfeita para que eu me aproxime do Inuyasha, ele não vai ter como evitar.

-certo pode contar comigo pro que precisar. –respondeu com um sorriso galante. –afinal o que eu não faço pela minha querida esposa.

-obrigado Bankotsu. –Kikio deu um beijo nos lábios de seu marido, mas não era um beijo de amor, era só desejo.

Inuyasha tinha marcado um almoço com Kagome, tinha marcado de encontrá-la em um restaurante perto do escritório, ela havia ligado a alguns minutos avisando que já estava a caminho. Enquanto esperava pediu um soco de laranja, pois ainda estava cedo para álcool.

-ainda bebendo igual a uma criança Inuyasha? –perguntou Kikio colocando o suco de Inuyasha na mesa, esse se surpreendeu, mas logo se recuperou. –vejo que não se surpreende mais ao me ver né?

-por incrível que pareça não me parece mais tão estranho te encontrar por ai. –afirmou Inuyasha sem mostrar nenhuma emoção. –mas confesso que pensei que já estava pensando que tinha ido embora.

-eu ia, mas meu marido tem um grande negocio em vista. –disse se sentando em frente à Inuyasha. –por isso vamos ficar mais um pouco.

-então não vou me surpreender em encontrar com você por ai. –disse Inuyasha indiferente.

-podes crê que sim meu querido. –Kikio tinha um sorriso malicioso nos lábios, segurando as mãos de Inuyasha por cima da mesa.

-Kikio? Inuyasha? –perguntou uma Kagome surpresa, seus olhos estavam arregalados, não acreditava no que estava a sua frente.

-Kagome? –Inuyasha se levantou rapidamente. Kikio tentava esconder o sorriso em seus lábios.

-olá querida há quanto tempo. –disse Kikio se levantando. –Inuyasha eu tenho que ir, adorei a nossa conversa, nos vemos por ai. –depois se retirou deixando Inuyasha irritado e Kagome incrédula.

-Kagome eu posso explicar. –começou vendo o estado de Kagome, ela estava pálida. –eu estava te esperando ai ela chegou derrepente... Kagome! –Inuyasha se desesperou ao ver Kagome desmaiar em sua frente.

Inuyasha andava de um lado pro outro na sala de espera do hospital, tinha levado Kagome rapidamente depois de seu desmaio no restaurante, desde que chegaram ao hospital não recebera nenhuma noticia.

-Inuyasha como esta a Kagome? –Sango e Rin chegaram juntas, pareciam bem preocupadas não tanto quanto Inuyasha.

-não sei, eles não me dão nenhuma noticia. –Inuyasha estava visivelmente irritado. Miuga apareceu nesse momento, Inuyasha rapidamente o encheu de pergunta, Miuga lhe pediu que se acalmasse.

-Kagome deve ter passado por uma forte emoção e a sua pressão subiu. –explicou Miuga. –você fez bem em trazê-la Inuyasha, ela correu um grande risco, poderia ter perdido os bebês ou pior. –Inuyasha sentiu seu peito se comprimir.

-e como ela esta agora? –perguntou Sango, enquanto Rin tentava acalmar Inuyasha.

-nós conseguimos controlar a situação, mas acho melhor ela ficar uns dias em observação, não se preocupe Inuyasha vai ficar tudo bem. –depois se retirou.

-Inuyasha o que realmente aconteceu. –perguntou Rin depois de terem ido à lanchonete do hospital para tentarem comerem alguma coisa, Inuyasha deu um grande suspiro e explicou tudo, desde o encontro com Kikio em Chicago até seu encontro com ela no restaurante.

-da pra entender o por que de a Kagome passar mal. –disse Sango. –podemos dizer que ela não tem boas lembranças da Kikio.

-você acha que a Kikio pode estar armando alguma coisa Inuyasha? –perguntou Rin.

-eu sinceramente não sei. –disse Inuyasha desanimado. –eu vou ver como a Kagome está, acho melhor vocês voltarem logo o Kenji e os outros vão voltar da escola e eu acho melhor não deixarmos eles sozinhos.

-você tem razão. –concordou Sango. –vamos Rin.

-vamos. –concordou se levantando. –você vai voltar tarde Inuyasha?

-eu vou ficar aqui no hospital. –afirmou Inuyasha. –vocês podem cuidar do Kenji.

-claro. –afirmou Rin. –mas você está o dia inteiro aqui, não quer descansar um pouco?

-não eu estou bem.

-mesmo assim, amanhã eu venho ficar com a Kagome e você vai pra casa descansar. –exigiu Sango.

-certo, nos vemos amanhã. –Inuyasha se dirigiu ao quarto de Kagome, ela estava dormindo tranquilamente. Inuyasha se sentou ao seu lado, encostou-se na cama e passou o braço envolta do ombro dela e começou a acaricia seus cabelos. –que susto você me deu meu amor. Em pensar que eu poderia ter perdido você pra sempre. –ele deu um leve selinho em seus lábios e ficou ali ao seu lado até adormecer.