Complicada e Perfeitiinha escrita por AliceCriis


Capítulo 48
1ª crônica - ENQUANTO PEQUENA


Notas iniciais do capítulo

eieieiieieeei *-*

depois de milênios, aqui está a primeira crônica, espero que gostem :*:*



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- Enquanto pequena -

 

Era verão na Califórnia – L.A. precisamente – e Alice caminhava ao redor da piscina, como se a água clamasse por seu mergulho. Charlie, tentava ler seu jornal do fim de semana, enquanto sua filha arquejava por entrar naquela água escaldante e deliciosamente convidativa.

 - Está mesmo afim de se molhar, querida? – Charlie pareceu divertido, afastando os óculos de leitura, e pousou o jornal em sua espreguiçadeira.

Alice o olhou com uma convicção admirada, e que a fez parecer adulta por alguns segundos.

 - Sim sim sim sim!

Ele olhou para ela divertido, e viu a vontade de uma criança exuberante, brilhando em seus olhos.

 - Não quer esperar Rosalie e Bella? – questionou á baixinha – Aposto que elas adorariam curtir esse sol com você...

 - Nããããããããão paaaaaai... – ela lamentou, e Charlie se convenceu.

Levantou de sua espreguiçadeira, retirou sua camisa e se jogou na água, espirrando-a para todos os lados. Ele olhou para a pequena de olhos verdes e viu o quanto ela achou aquilo fascinante.

 - Agora eu! – ela gritou, correu na direção oposta da piscina e pegou velocidade e jogou-se.

Ela atirou-se de barriga, e Charlie pegou-a ainda no ar.

 - Ei!

 - Você quer afundar como uma pedra? – Charlie gargalhou.

Ela bufou, e deslizou do colo do pai e submergiu na água. – Alice! – ele gritou histérico enquanto a baixinha desaparecia entre os milhares de litros de água. Mergulhou no mesmo minuto e procurou por sua pequena... ela batia os pezinhos em um ritmo frenético e os bracinhos gorduchos e enrugados colaboravam. Ela abriu os olhos em baixo da água, e viu seu pai com a expressão preocupada, se suavizando de ver seu bebê deslizando como um peixinho, por debaixo da água.

E naquele momento ele entendeu: Alice não precisava aprender... ela nasceu para aquilo. Ela seria seu tesourinho, e ele a protegeria. Depois de alguns segundos, a pequena-peixe sorriu para ele e mostrou a língua e subiu á superfície para calibrar os pulmões.

 - Viu papai? Eu sei! Eu sei!

 - Você sabe mesmo, meu anjo.

Charlie não queria admitir para ele mesmo, que ele estava emocionado. Nunca vira um sorriso se satisfação, tão imenso na face dela. Estava orgulhoso dela – por ser... ela. – dele, por ter criado, este pequeno anjo, e queria viver para sempre com Alice daquele tamanho. Para sempre.

 Ele sorriu para ela, e uma lágrima deslizou por seu rosto enrugado, e foi mesclada ás gotículas de água, ao menos assim, ele não teria de justificar sua própria felicidade. Ele seria apenas... ele.

Jogou-se na água, e seguiu até seu bebê que crescia cada dia mais, abraçou-a perto, e inalou seu cheiro de erva doce, que estava em seu protetor solar. Ela jamais cresceria para ele.  Para sempre, sua Alie.


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