Complicada e Perfeitiinha escrita por AliceCriis


Capítulo 3
Dois




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Dois

Jasper observou Alice subindo as escadas e desaparecendo no andar de cima. Ele não gostava de admitir a si mesmo que sentia algo pela baixinha de cabelo espetado – que ele intitulava, complicada e perfeitinha.
Jasper morava em uma casa não tão grande quanto á de Esme – porém o casamento se aproximava e logo os adolescentes teriam uma surpresa.
O garoto de cabelos cor de mel – assaltou a geladeira e não conseguiu tirar a pequena fada de sua cabeça. Mais enfim adormeceu de barriga cheia em frente á TV 29 polegadas.
A garotinha com rosto angelical, colocou seu ‘IPhone’ em seus ouvidos e concentrou-se no primeiro volume da série de livros de “Gossip Girl – Delícias da fofoca” – Ela ria da semelhança com sua própria vida – e que certamente era patético o modo de vida.
     Mas mesmo com muito esforço... a pequena garota adolescente não conseguiu concentrar-se nas fofocas do blog – que contava o livro – seus pensamentos tornavam-se difusos e amargos ao redor do garoto bobo e irresponsável.     Ela sacudiu a cabeça para esquecer-se de seus devaneios tolos; Por que tomar meu tempo com aquele babaca? – pensou ela.
     Levantou-se sem esforço de sua enorme cama ‘king size’, e ligou as luzes em uma potência mais alta; depois, bailou pelo quarto tentando mover seus pensamentos em muros desconexos de sua personalidade.
     Alice caminhou por seu quarto – que para uma pessoa normal, teria o tamanho de uma casa de classe média – ela procurou por seu novo pijama ‘Prada’ e foi para o chuveiro – que custavam os olhos da cara. Depois de um bom banho de aproximadamente 30 minutos, vestiu-se e acertou o despertador para 06h00min AM.
[...]
     O alarme do despertador não foi nem um pouco sorrateiro. Alice caiu de sua cama e jogou o despertador contra a parede com o susto. Yeah. A garota não acordara de bom humor. Gritou de tédio, e depois foi ao enorme closet – um pouco maior do que de sua Gêmea – Bella. – e retirou o uniforme formal, que ela reinventara. A saia de pregas era duas vezes mais curta e a camisa formal ganhou um bom decote. As cores azul e dourado – representando a região Californiana – eram juntadas com uma maça e uma pedra ‘serpentina’ = ou seja; elementos representativos da Califórnia.
     Ela penteou os cabelos co facilidade e os ajeitou de forma que suas pontas curtas apontassem a todas as direções – típico. Passou uma leve e quase imperceptível maquiagem; de preferência á prova d água. – nada mais apropriado á uma nadadora semi-profissional. Calçou suas botas de salto alto e cano longo, e desceu as escadas segurando uma bolsa com seu computador.
- Bom dia querida... – cumprimentou a empregada.
- Olá Senhora Plony; - assentiu Alice colocando sua bolsa no sofá e indo direto para a cozinha. – o que tem para o café?
- Tortilhas de amora, bacon e ovos mexidos. – apresentou-a a mesa senhora Plony.
- Bom dia querida! – cumprimentou Esme do canto da mesa.
- Hey gêmea! – chamou Bella.
- Está atrasada... – ralhou Rose de boca cheia.
- Ah... Rose... não a vejo desde ontem... – saudou Alice sentando-se a par da mesa e colocando suco em seu copo.
- Hm... Um dia no SPA não mata ninguém maninha... – brincou Rosalie.
     Rosalie Hale foi adotada depois de perder a mãe em seu parto, a mão de Rose era viúva e a garota foi para a adoção, depois Charlie e Esme a adotaram; Era dotada de olhos puros e azuis. Cabelos levemente cacheados e loiros – pele clara e límpida. Como adorava ser chamada de “perfeição” por toda a escola.
- E como foi a noite, garotas? – perguntou Alice enchendo a boca de salada de frutas.
- Hm... pronta para a despedida de solteiras. – sorriu Esme de forma que todas suspiraram artificialmente em conjunto com ela.
- Foi divino, gêmea. Edward sabe mesmo como tratar uma garota... – elogiou Bella.
- Hm... Emmett me levou a um jogo de basquete. – Rose fez uma pausa dramática – e ele roubou a bola no meio do jogo... – Rosalie escondeu o rosto e todas seguraram o riso.
- Pobre Rose... – consolou a empregada de passagem.
- E como foi a noite com o loiro insuportável, gêmea? – perguntou Bella maliciosa, dando ênfase na parte “loiro insuportável”.
- Como assim como foi a noite? – retorquiu Alice confusa.
- Quando chegamos... O garoto estava dormindo na sala... – Esme levantou as sobrancelhas.
- Ah... Não me diga que acharam que... – Alice perdeu a voz no meio da frase e sua face ficou roxa.
- Hey... foi só uma suposição, Lice... – rendeu-se Rose.
- Deixem de bobagem... E me deixem sozinha e feliz do jeito que eu sou. E ouçam bem: EU JAMAIS VOU TER ALGUM RELACIONAMENTO RACIONAL COM AQUELE ESTRUPÍCIO! – emitiu Alice quase espumando pela boca.
- Se é você quem diz, gêmea... – Bella encheu a boca e calou-se.
     Esme sempre dissera que o homem que conseguir prender Alice, poderá apostar 10 vezes consecutivas na loteria e todas as vezes ganhará sem esforços. Porém, Alice não gosta de mencionar o motivo de ser “permanentemente” fechada á relacionamentos.
Quando apenas entrara no LAHS – Los Angeles High School; a escola particular mais procurada pelos pais que pudessem pagar pelo ensino – Alice era doce e meiga; sempre sonhava com quem poderia ter um namoro longo e duradouro; sempre imaginara quantos filhos teria com o tal sortudo e afim.
     Mas algo que Alice não esperava aconteceu. James Kameroon – o garoto do ultimo ano, mega desejado pelas garotas, deu bola para a jovem Alice. Pequenos elogios, selinhos leves, passeios ao longo do bairro, visitas freqüentes a sorveteria, e enfim; ele a beijou. Alice julgava-se apaixonada pelo loiro de olhos azuis, e músculos do time de basquete da escola. Toda a escola e a família de Alice sabiam da súbita paixonite da garota pelo homenzarrão: James.
     E uma semana depois de toda a curtição de ambos, Alice queria enfim uma certeza do que estava – de fato – acontecendo entre os dois; caminhou veloz entre as garotas e correu para o vestiário dos garotos; onde James estava prestes a sair. Alice entrou e algo a impediu de continuar.
- ... e como anda o relacionamento com a pirrália? – uma voz conhecida pela menina com feições de fada fez a ficar estática.                               
- Hey Laurent... achei que seria mais difícil... – agora a voz era inconfundível para a jovem: James. – Ela é tão idiota... Caiu tão facilmente! Estou começando a me convencer que sou um ótimo ator... – completou ele rindo.
- Não se auto-vanglorie, Jam... – Laurent alertou. – Ela é novata demais para perceber; Jessica e Ângela já estão com a matéria do jornal pronta. Seu teatrinho vai acabar daqui a pouquinho. Não quer aproveitar mais nem um pouquinho, hã? – caçoou Laurent.
- Alice não é algo que se aproveite. Completamente inexperiente. Beija mal, é bem desajeitada, treme quando eu seguro a mão dela. Não... Não vai ser disso que eu sentirei falta. – quando as palavras acabaram de sair da boca de James, Alice teve certeza que era ela.
     Ouviu passos aproximando-se dela, sentiu que em breve seria pega bisbilhotando atrás do armário; seus pés moveram-se com pressa e humilhação. As pessoas esbarravam em seu corpo como se ela não existisse de fato. E era assim que se sentia. Humilhada, destruída.
- O jornal da escola será distribuído nas salas de aula no terceiro período... Mantenham-se racionais e comportem-se. – a voz do diretor Aro Volturi ardeu nos ouvidos da pobre menininha. Nos minutos seguintes ela iria ser humilhada em público. Vividamente.
Alice entrou na sala do terceiro período e todos estavam recebendo seus jornais semanais; sua professora de literatura colocou o seu em frente a sua mesa, e não pode evitar que as lágrimas caíssem de seu rosto.

TROTE ANUAL DE VETERANOS;
VENCEDOR: JAMES KAMEROON – UMA DE SEMANA NAMORANDO COM NOVATA - ALICE BRANDON.
     Foi o suficiente para ela. Jogou o jornal no chão, e já ouvindo as primeiras gozações e humilhações entre os colegas de classe, Alice correu o mais rápido que pode para fora da classe – e da escola. E assim o coração da jovem com feições e sorriso de fada, congelou-se.
                              [...]
     Após um café da manha meio conturbado, Alice levantou-se da mesa e seguiu para a sala a procura de sua mochila.
- Hey gêmea! – chamou Bella de boca cheia. – Vou precisar de sua carona hoje... Minha Ferrari está no concerto... Uma coisa a ver com radiador furado. – Bella deu de ombros e acompanhou Alice até a saída.
- Se não se importam... To meio “deprê” demais pra dirigir. Que tal eu ir com vocês? – sugeriu Rose.
- Okay – bufou Alice, pegando a chave de seu carro no pote de chaves.
- Não se atrasem para o Almoço! – avisou a empregada Plony.
     O jardim levava a garagem e o jardim era enorme. Caminharam anormalmente quietas. Os três jardineiros acenaram para as irmãs, que caminhavam pelos canteiros do jardim. Benny – a labradora de Alice – estava passeando calmamente por entre os pessegueiros e amoreiras. Benny sempre fora dócil e calma; nunca houvera uma infração em sua vida de ‘cadela perfeita’.
     A cadela passeou por entre as pernas de Alice arfando alto e babando em sua saia – mais a dona dedicada não ligou, minutos depois a cadela desistiu e passeou até a mansão.
O silêncio entre as garotas começava a ficar sinistro; Alice abriu a porta da garagem sem muito esforço – e sem quebrar a unha bem feita – e visualizou seu amado porche amarelo canário – que ganhara 10 minutos depois de ter feito a carteira; clicou em seu comando na chave e as portas abriram. Bella sentou-se no banco de passageiros, e Rose atrás.
     Alice sentou-se satisfeita – e mal humorada em seu banco de couro legítimo. Colocou o cinto de seguranças, ligou o rádio em seu “pen drive” e depois deu a partida no carro. Dirigiu habilmente pelas ruas do bairro cheio de seguranças e enormes mansões. Um longo trecho até a escola já estava sendo ultrapassado.
- Tudo bem, gêmea... Você venceu! – ralhou Bella arfando – Conseguiu nos dar uma longa terapia de silêncio. Se for o que quer ouvir de mim, desculpas é o que eu irei fazer!
- Vocês não entendem mesmo... – riu Alice friamente – Eu não consigo entender o porquê de vocês... Viverem jogando-me para cima dos homens...
- Não é bem assim... – iniciou Rosalie mais foi interrompida por Alice.
- Sim, é assim. Quando alguém se muda pra perto daqui, vocês me fazem ser a boa vizinha... E ir visitar a casa... E sorrateiramente, existe um cara mega sarado E/OU gato na casa. – Alice bufou.
- Alice, sabemos o quanto é bom ter alguém... E um dia vai ter de superar isso... – comentou Rosalie mais pensativa que o normal.
- Tudo bem, gêmea. Perdoe-nos por querermos ser boas irmãs... – resmungou Bella.
- Não quero que sejam cupidos nem coisa parecida! Quero que me deixem sozinha! Exatamente do jeito que eu sou! – Alice falou alto demais e borrou o gloss labial.
- Tudo bem, deixaremos que você e Jasper se acertem sozinhos... – comentou Rosalie pensativa.
Alice gritou e estacionou o carro na vaga costumeira. Pegou sua mochila, trancou o carro e saiu pisando forte.
     A escola era sofisticada – tinha um super “design” europeu. O estacionamento era abarrotado de carros modernos e de ultima geração. E neste dia Alice viu o jipe – monstruosamente grande – de Jasper, estacionado ao lado de sua vaga. Alice olhou em seu relógio de pulso e viu que estavam mais de 20 minutos.
     A garota não ligou para onde suas irmãs iam. Apenas correu para o primeiro horário de sua lista: Literatura; Ela adentrou a escola como um furação e correu para a sala sem dificuldade.
- Sr. Monnty? – chamou com sua voz sedutoramente soprano.
- Senhorita Brandon... o que devo o prazer de seu atraso? – perguntou o professor, irônico.
                              [...]
Jasper estava sentado na ultima carteira como de costume – jogando bolinhas de papel no ventilador – ou ocasionalmente usando Emmett como alvo.
     Uma das aulas mais entediantes para Jazz era esta: Literatura. Mas algo no meio das bobagens que Sr. Monnty falou o interessou “Senhorita Brandon... o que devo o prazer de seu atraso?” o professor usou sarcasmo.
     Jazz, olhou em toda a sala e viu um lugar vazio no outro lado. Edward sempre fora seu companheiro de carteira. Ele olhou para a garota de olhos puxados no outro lado da sala – Nathalie Weber – a melhor amiga de Alice.
- Edward... – cochichou Jasper – Preciso de um favor... – murmurou entre dentes.
- Jazz? Que favor? – retorquiu Edward.
- Sente-se ao lado da Weber... Não me pergunte. – mandou Jasper com maldade. Logo empurrou Edward da cadeira e o pobre correu para sentar-se ao lado da garota ocidental, antes que o professor chato o visse.
- Entre Senhorita... Mas espero que seja seu ultimo dia de atraso. – o professor foi duro e mau educado com a garota ao dizer. Ela arrebitou o nariz e direcionou-se ao seu lugar costumeiro.
Porém... ele estava sendo ocupado por Edward Masen; Nathalie e Alice lançaram um olhar inquisitivo ao pobre garoto, que se retorceu na cadeira.
- Senhorita Brandon? Ainda não se acomodou? – perguntou o professor de má vontade.
- Ela pode sentar aqui sem problema. – chamou Jazz, maldoso.
- Ahn... – Alice gemeu e atraiu todos os olhares da turma.
Ela era o que se poderia chamar de “mega pop”, e achava os filmes de patricinhas americanas e populares, verdadeiras blasfêmias. Por que toda a garota moderna e popular tem de ser metidas, exploradoras e malvadas? – perguntava ela, indignada.
- É o ultimo lugar na sala... – ofereceu Jasper, com um olhar ambicioso.
Alice rangeu os dentes, e tentou manter as aparências. Colocou sua bolsa em frente ao corpo e sentou-se. Retirou o notebook e começou a fazer as anotações desejadas pelo professor: fingindo a todo momento que Jasper não estava ao seu lado;
     O garoto teve um pensamento malicioso; usou o velho truque de espreguiçar-se; Colocou seu braço atrás da carteira de Alice. Que sentiu um súbito arrepio de desconforto. Nathalie olhava para a pobre Alice, e socava Edward ao seu lado.
     Alice estava quase entrando em erupção quando teve uma idéia. Se o professor não gostava de cochichos, ela escreveria;
Arrancou uma folha de seu diário pessoal, e usou uma caneta fina:
               Por que está fazendo isso, se sabe que eu odeio você?
Ela escorregou o bilhete desconfortavelmente para frente de Jazz, e engoliu seco.
               Horas, Alie... Por que eu não teria o prazer de irritar-lhe?
Ele devolveu o bilhete a ela, com o mesmo rosto cínico e sarcástico de sempre.
Alice respirou fundo.
               Posso, por favor, fazer uma lista com o ‘top’, das 10 coisas que eu mais odeio em você?
Repassou o bilhete, respirando fundo e com muita ioga mental, para não encher Jasper de “bolachadas”.
Hm... seria incrivelmente interessante. Quem sabe eu adquira mais técnicas depois de ter essas como preferências.
Jasper poderia ser um exímio ator. Ele não entendera e ainda não entendia o porquê de Alice detestá-lo tanto. Talvez, ele não quisesse entender.
Alice pegou o bilhete bufou; e arrancou outra folha de seu caderno:
01 – Você...É VOCÊ :@.
02 – Você é um jogador de futebol.
03 – Você é o capitão do TIME DE FUTEBOL :@.
04 – Você é desleixado, metido, machista e egocêntrico;
05 – Você foi encontrado bêbado no hall da sua casa;
06 – Você adora me irritar;
07 – Você é um tipo de popular ridículo e babaca – que estraga a reputação dos demais :@.
08 – Não tem o menor interesse em escola, nem mesmo nos negócios de Carlisle.
09 – Tem prazer em ser rebelde e envergonhar a família. :@
10 – E por que vou ter que aturar você até atingir a maior idade OU ir a faculdade.
Satisfeito?
Alice largou a caneta na mesa, e repassou o bilhete, com a expressão exausta.
Jasper pegou o papel, e aos poucos, sua máscara teatral e bem conservada foi sendo removida aos poucos. No fundo de si mesmo, Jasper sentiu um subido frio; algo que fez seu estômago se revirar, e depois a sensação que um milhão de borboletas estivesse flutuando em sua barriga. Depois, ele sentiu-se péssimo, como se estivesse exausto.
               Tudo bem.     
Foi tudo o que Jasper disse. Retirou o braço das costas de Alice, e devolveu o bilhete. Sem que ele percebesse em momento algum, Alice o observou minuciosamente. Os olhos redondos e sedutores, a boca carnuda e bem colocada, os cabelos cor de mel, bagunçados estrategicamente e um olhar confuso nos olhos.
               Está tudo bem contigo?
Perguntou Alice depois de um longo tempo – pensando se mandara ou não a pergunta a ele. Ele pegou o bilhete, e leu. Seus olhos pareciam revigorar-se. A máscara cínica voltara – e Alice arrependeu-se de perguntar, quando...
- Senhor Cullen, e Senhorita Brandon... – o Professor Moonty, revogou. – Devo interrompê-los? – perguntou cínico.
- Sinceramente não, professor. – Respondeu Jasper cínico.
De longe era visto que o professor de literatura não gostava de Alice, nem Jasper.
- Me dê logo isso aqui! – o professor exaltou-se, e arrancou o papel da mão de Jasper.
Os músculos de Alice desfaleceram-se. E o tremor percorreu todo seu corpo. Já Jazz: pareceu atenuadamente gostar. Cruzou os braços e fitou o professor baixo, gordo e de olhos pequenos – sem falar na cara vermelha de raiva.
     O professor começou a leitura fazendo Alice derreter em sua carteira, e olhares duvidosos vindo em sua direção.
Por que Jasper não pode bancar o engraçadinho e engolir o papel agora? Esse fora mais um truque para me irritar? – pensou Alice quase gritando consigo mesma.
Segundo depois do professor – irritante – acabar de ler o tal bilhete, o sinal tocou, e Alice correu sobre humanamente para fora da sala.

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