A mais Olimpiana escrita por telljesusthebitchisback


Capítulo 29
Corromper


Notas iniciais do capítulo

GEEEEEEENTE, me desculpa se esse capitulo não teve ação, nem história. mas eu só não queria deixá-los sem capitulo. Eu to em época de prova, física é o capeta, vocês sabem. Espero que gostem.



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- Irritada, de TPM e totalmente ansiosa. – Eu murmurei enquanto andava freneticamente em círculos dentro do meu quarto.

 

- Aghata, se acalme. – Sorriu Apolo deitado em minha cama, com aquela sua calma constante. – Sente aqui, vamos conversar.

 

- Apolo, pelo amor de Atena, pare de ser tão calmo comigo. – Eu fechei os olhos e prendi a respiração, apertando os olhos. – Grite comigo! Diga que eu sou chata e estressada! Ou faça piada!- Eu apontei um dedo para ele ainda de olhos fechados.

 

- Aghata, não há porque gritar contigo. – Ele se materializou à minha frente, colocando as mãos em meus ombros.

 

- Apolo, tudo que eu menos preciso agora é de compaixão, ou... – Abri os olhos e tirei suas mãos do meu ombro. – amor.

 

- Aghata, você está doente?- Ele colocou uma mão na minha testa analisando minha temperatura. – Você quer um remédio? Porque eu sou o deus da medicina. - Ele abriu e fechou a mão, e logo uma aspirina apareceu na sua palma. Apesar de a aspirina estar me chamando, não era disso que eu precisava.

 

- Eu quero um haicai. – Respondi.

 

- Sério?- Ele sorriu e seus olhos brilharam, aquele era o Apolo que todos (menos eu) conheciam. – Mas...

 

- Vamos lá, deus das artes. – Eu interrompi impaciente.

 

- Tudo bem então. – Ele sorriu mais ainda, virou seu rosto e colocou sua mão como se estivesse segurando uma lâmpada na frente de seu rosto, parecendo totalmente pensativo. Ergui uma sobrancelha, passei o peso do corpo para outra perna e me preparei para ouvir um haicai horrível.

 

         As flores morrem

        Aghata, porque triste está?

        O sol pára de brilhar.

 

- Apolo, você sabe que você acabou de transformar seu haicai em um poema, não é? Porque o número de sílabas está totalmente errado. – Eu olhei

 

- Porque todos reclamam dos meus haicais?- Ele suspirou, deixando sua mão e seus ombros caírem. Eu ia responder por que eles são horríveis quem sabe? mas achei crueldade.

 

- Aspirina?- Estendi a mão, ele sobrevoou sua mão sobre a minha e quando passou uma aspirina estava na palma da minha. – Obrigada. – Joguei a aspirina na boca e andei até a cama, me joguei nela.

 

- Seus haicais não são ruins, você só precisa regular o número de sílabas nas frases...

 

- Aghata, porque você está assim?- Ele suspirou, se sentando ao lado do meu corpo esparramado na cama.

 

- Porque alguém está conspirando contra mim. Talvez o tal Jesus exista e esteja me dando fortes dores de cabeça.

 

- Não acredito que seja só dor de cabeça, você tem dores de cabeça freqüentemente. É quase como se uma Ateninha fosse sair daí. – Ele apontou para minha cabeça.

 

- Você acha que eu namoro o deus da cura por quê?- Eu ri.

 

- Aghata, me diz o que se passa nessa sua mente, ou eu vou ter que descobrir sozinho?- Ele deu um sorriso torto com o rosto em cima do meu.

 

- Tudo me atingiu de uma vez. Fato número um: eu tenho que encontrar o raio do meu pai, e tenho mais uma semana para levá-lo ao Olimpo.

 

- Triste... – Ele murmurou consigo. – Mas com adrenalina.

 

- Fato número dois: eu estou presa em uma casa protegida por Hermes, vou ter que magoar a mãe de Luke e mentir, mais uma vez.

 

- Você é boa com mentiras. – Ele murmurou. – E você nunca se preocupou com isso.

 

- É, verdade. – Eu dei de ombros. – Fato número três: existe um anti-deuses. E se eu bem conheço a família que tenho, vocês vão jogar isso em cima de mim, vão todos me abençoar e me mandar derrotar o monstrengo. Se eu for bem sucedida vão me presentear, dar uma festa e tudo. Se eu falhar, meu pai vai ficar atirando raios por ai, vou perder a confiança dos deuses e a minha glória (cuja foi muito difícil de conquistar, devo acrescentar)

 

- Eu não deixaria de confiar em você. – Ele tocou meu rosto, apoiado em minhas pernas dobradas para cima. O que me fez lembrar outra coisa.

 

- Fato número quatro: recebi uma profecia que me dizia que eu teria que fazer uma escolha, uma grande escolha. No final de tudo. – Assim que eu disse, Apolo ficou pálido e se afastou um pouco.

 

- O que você acha que isso quer dizer?

 

- Me diga você. – Eu cruzei os braços, olhando cética para ele.

 

- Que é? Você está brava comigo?

 

- Deveria?

 

- Eu que devia estar bravo e estressado aqui.

 

- Por quê?- Eu parei nossa conversa cética, desarmando o rosto e adquirindo um tom de voz calmo e preocupado.

 

- Porque vocês se beijaram.

 

- Hã? Vocês quem? – Eu franzi o cenho. – Aaaaah! Ah, meus deuses, Apolo. Você ficou bravo? A culpa não foi minha.

 

- Eu sei, a culpa foi dele. Mas eu vi o quanto você não estava gostando do beijo.

 

- Apolo, eu me separei dele e você viu o quanto eu gritei com ele depois.

 

- Mas...

 

- Cale a boca!- eu interrompi. – Isso não é nada comparado ao que você faz por ai, tá? Então shhh. – Eu rolei os olhos, me sentei e bati as costas na cama de propósito, olhando para o lado.

 

- Tá com ciúmes? – Ele sorriu, chegando mais perto de mim, muito mais perto de mim. Seu rosto quase tocava o meu, minhas pernas estavam esmagadas por seu tronco.

 

- Puf!- Eu bufei com falso desprezo, ainda sem olhar para ele. – Não estou não. – Menti.

 

- O que eu posso fazer para você ficar de bem comigo de novo? Eu faço qualquer coisa. - Ele roçou seu nariz pelo meu pescoço, me deixando arrepiada. Prendi um longo suspiro.

 

- Sério? – Eu virei meu rosto para ele de uma vez, meus olhos brilhando e um sorriso malicioso no rosto.

 

- Aghata, limpa essa mente!- Ele se afastou, prendendo o riso. – Você tem 15 anos.

 

- E daí? Você disse qualquer coisa. – Eu coloquei meu rosto em seu pescoço, distribuindo vários beijos até sua mandíbula. – E hoje é meu aniversário.

 

- Sim, e eu já te dei parabéns. – Ele ficou rígido no começo, tentando resistir, mas logo tentou se afastar. – Seu presente eu já disse que vou dar depois.

 

- Você pode me dar esse presente. – Eu o segui enquanto ele se levantava da cama e recuava, fugindo de mim. – Qual é? Você é o deus da purificação, e eu acho que eu preciso muito de pureza. – Eu o prendi na parede, o que foi meio difícil.

 

- Aghata, você não sabe o que faz, está de TPM e nós dois sabemos como você fica. – Ele me afastou delicadamente.

 

- Era mesmo o que eu esperava. – Eu rolei os olhos, bufei e me virei em direção à cama.

 

- O que você esperava?- Apolo puxou meu braço e me virou de uma vez, prendendo meu corpo ao seu. Ele passou um braço por minha cintura e encaixou nossas pernas, encaixou mesmo, de modo que eu podia sentir o volume em sua calça. Exatamente como eu planejei.

 

- Que você falhasse. – Eu sorri desafiadora, rindo com a palavra falhasse.

 

- GRR.- Ele segurou meus ombros com as duas mãos e rapidamente me virou, me pressionando à parede. Ele prendeu meu corpo à parede com o seu, e começou a me beijar. Sabe o que eu disse sobre volume? Pois é, estava muito maior. Suas mãos agarravam a pele da minha cintura com raiva e ele prendia cada vez mais seu corpo ao meu.

 

Tudo bem, pensei, agora você me surpreendeu. Quando Apolo tirou sua boca da minha e foi traçando beijos desde a minha orelha até meu colo (N/A: O colo do pescoço, seus safadinhos, haha), eu tive certeza: é agora.

 

Dei um risinho de triunfo e comecei a brincar com os botões de sua camiseta, passei minha mão por seu tronco quente e nu (e malhado, devo dizer) e ameacei tirar sua camisa.

 

- Hmm. – Ele deu um gemido baixinho, que eu considerei como um sinal verde. Quando sua camisa caiu no chão, ele começou a brincar com a minha, ainda beijando meu pescoço.

 

AAAAAAAH, eu queria gritar, APOLO! SUA COISA... PERFEITA!

 

- Obrigada. – Ele murmurou, puxando minha coxa para si.

Droga, Aghata, controle seus pensamentos!

 

Ele prendeu meu corpo a parede e puxou minhas duas pernas, eu as passei em volta de sua cintura e me apoiei nele. Eu puxei seus cabelos e comecei a beijá-lo com força.

 

- Feliz Aniversário, Aghata. – Ele sussurrou no meu ouvido e me separou dele, me colocando no chão novamente.

 

- O... que?- Eu estava desnorteada. Apolo se separava de mim, mas eu ainda podia ver o volume em sua calça, sua relutância.

 

- O que? Você acha que seria fácil assim?- Ele riu, o que fez meu coração parar. Se não tivesse achado aquilo bom e surpreendente, eu estaria furiosa agora.- Foi só um presente.

 

- Ah, nem é. Eu vi que você queria também. – Eu cheguei mais perto dele e o impedi de colocar a camisa novamente.

 

- Aghata, nós já conversamos sobre isso... – Ele tentou me afastar dele.

 

- É exatamente esse o problema, nós conversamos demais. – Eu passei minhas mãos por seu peito quente, olhando para ele sob os cílios.

 

- Aghata. – Ele repreendeu, segurando meus pulsos com força exagerada.

 

- Ah. – Eu tentei soltar meus pulsos de seu aperto de ferro, magoada com seu tom de voz. Ele foi grosso, mandão e acabou com meu coração com uma única palavra: o meu nome. – Tudo bem. Desculpe. – Murmurei tentando esconder a vontade de chorar, me virei e comecei a andar em direção à cama.

 

- Boa noite. – Eu prendi o soluço, me deitei e cobri minha cabeça com o edredom, adiando o choro.

 

- Aghata... – Percebi a diferença em seu tom de voz, o arrependimento. – Eu sinto muito, não foi isso que eu quis dizer... – Pude ouvir seus passos calmos e hesitantes na minha direção.

 

- Tudo bem, eu que deveria pedir desculpas. – Tentei afogar meu choro no travesseiro, se minha voz estivesse abafada pelo menos eu pareceria menos fraca.

 

- Porque desculpa? Porque você teria que pedir desculpas?- Ele abraçou meu corpo por cima do edredom.

 

- Porque eu forcei, tudo bem se você não quiser fazer isso comigo, eu entendo. Afinal, você é um deus, eu sou só mortal, totalmente compreensível. Você pode ter qualquer deusa linda e imortal, pode ter Afrodite à hora que quiser... – Comecei a tagarelar.

 

- Aghata. – Ele me cortou frio e irritado. – Você acha que eu não te quero?- Definitivamente ele estava irritado.

 

- É... – Murmurei com cuidado, tirando a coberta do rosto.

 

- E você estava chorando por isso? Você achou mesmo que eu não te desejo?

 

- Faz sentido. – Eu rebati em meio a um soluço.

 

- Aghata, é claro que não faz sentido. – Ele se acalmou, limpando uma lágrima da minha bochecha. – O que você diria se eu pensasse isso?

 

- Vai cagar. – Eu dei um típico sorriso ‘eu estou brincando’ meu bem largo. – Apolo, são coisas totalmente diferentes...

 

- Porque seria diferente?

 

- Porque você nunca sentiria um quinto do desejo e do amor que eu sinto por você.

 

- Aghata... – Ele fechou os olhos e contou a respiração, tentando se acalmar. – Se você disser mais uma mentira dessas...

 

- Desculpa, eu não queria te irritar, mas é verdade... – Senti o corpo de Apolo ficar cada vez mais quente de irritação. E estava ficando realmente quente na cama, como se eu estivesse ao lado de, bem, o sol, o que eu estava mesmo. – Apolo, você está bem?- Eu coloquei uma mão em seu ombro, e quanto mais me encostava a ele mais eu sentia seu corpo esfriar, então o abracei por completo.

 

A princípio a temperatura queimou minha pele, mas continuei o abraçando, logo a temperatura desceu drasticamente.

 

- Aghata, o quanto você me ama?- Ele sussurrou ainda de olhos fechados, parecendo se controlar.

 

- Muito.

 

- E você sabe o quanto eu te amo?- Ele abriu os olhos. Juro que nunca vi íris tão impressionantes, e olha que eu costumo analisar bem a íris das pessoas, inclusive a minha. Seus olhos dourados estavam muito amarelos, como... como... não sei. Pense em algo amarelo, muito amarelo. Mas essa cor não me dava medo por ser incomum em olhos, mas sim me atraía mais.

 

- Você está irritado. – Murmurei sem pensar, totalmente absorvida por seus olhos.

 

- Você não me respondeu.

 

- Não, eu não sei o quanto você me ama. – Soltei sem pensar, como se ele estivesse me hipnotizando.

 

- Muito, eu te amo muito, muito. Você não tem ideia. E é exatamente por isso que eu não posso fazer isso agora, não posso pensar em corrompê-la.

 

- Me corromper?- Eu gargalhei. – Apolo, eu não sou criança.

 

- Você tem 15 anos.

 

- E daí?

 

- Eu tenho filhas de 15 anos, e com certeza não gostaria que elas fossem corrompidas.

 

- Apolo, pelo amor de Zeus, quer parar com essa palavra?- Eu rolei os olhos.

 

- Zeus!- Ele brigou, e quando percebi já era tarde demais, já tinha atraído a atenção do meu pai e raios clareavam o céu noturno. Sentamo-nos de frente um para o outro e começamos a rir.

 

- Por que será que ele não gosta de mim como genro?

 

- Porque é incesto talvez?- Ergui as sobrancelhas pra ele.

 

- E daí? Como se alguém no Olimpo ligasse pra isso. – Ele deu de ombros.

 

- Eu não ligo. – Eu encostei a cabeça em seu colo, me deitando.

 

- Nem eu. – Ele começou a mexer no meu cabelo. Droga, devia estar embaraçado.

 

- Quantos incestos você já cometeu?- Eu perguntei distraída, só depois percebi o que tinha falado.

 

- Aghata!- Ele me repreendeu, rindo. – Todos no mundo mítico grego têm algum parentesco.

 

- Muitos?- Eu adivinhei.

 

- Quantos namorados você já teve?- Ele retrucou.

 

- Fácil. – Eu respondi rápido. – Nenhum.

 

- O que?- Ele perguntou descrente.

 

- É. Nunca tive muita sorte no amor.

 

- Aham.

 

- Antes de você, claro.

 

- Pensei que uma garota bonita como você tivesse vários pretendentes.

 

- Ter até eu tenho, mas eu não sei escolher o certo. – Eu dei de ombros.

 

- Como é convencida!- Ele riu.

 

- Olha quem fala. – Eu ri também. Nós começamos a rir mais ainda, mas uma luz rosa surgiu ao lado da cama.

 

- Afrodite... – Ele suspirou.

 

- Ah, obrigada viu. – Me levantei e fiquei o encarando.

 

- Não, não é isso!- Ele riu. – É só que, bem, Afrodite é minha ex... – Ele não teve muito tempo de explicar, pois uma voz animada e aveludada disse:

 

- Ei, vocês, o amor é lindo e tudo, mas eu cheguei, quero atenção!

 

- Afrodite!- Eu engatinhei na cama até ela e lhe dei um abraço. – O que veio fazer aqui?

 

- Vim dar um recado para ele. – Ela apontou para trás de mim.

 

- O que você quer, Afrodite?- Apolo suspirou rolando os olhos atrás de mim.

 

- Himineu tem um problema, e eu não pude resolver, então você como um bom pai vai ajudá-lo.

 

- Himineu?- Eu murmurei comigo, tentando lembrar-me de onde conhecia esse nome. 

 

– O deus do casamento. – Apolo respondeu.

 

 -Ai, meus deuses, ele é filho de vocês dois!- Me lembrei de uma vez. – Ai, deleta! deleta! deleta... – Meditei colocando a mão na testa e fechando os olhos, evitando vomitar e surtar ali mesmo.

 

 Eu não conseguia imaginar meu namorado e minha amiga/tia avó... bem... reproduzindo. Pensar que Apolo tinha de fato feito com Afrodite me deixou irritada e rejeitada.

 

- Aghata, controle-se, foi há milênios. – Afrodite murmurou com indiferença.

 

- Ainda sim, uuuurgh. – Eu estremeci.

 

- Bom, então eu acho que tenho que ir. – Apolo se virou para mim e passou a o braço pela minha cintura. – Eu estava com saudades.

 

- Eu também. Promete que vem me ver logo?- Fiz beicinho com o rosto a centímetros do seu.

 

Eu estava envergonhada de falar assim com Apolo na frente de Afrodite, mas considerando que ela era a deusa do amor, devia estar amando a cena.

 

- Prometo. – Ele riu, provavelmente da minha vergonha, e me deu um beijo demorado. – Eu te amo. – E começou a se levantar da cama.

 

- Eu também. – Eu murmurei sorrindo feito uma boba.

 

Afrodite fazia uma espécie de mímica para mim, apontando para seu próprio pulso e depois para Apolo. Logo entendi o que ela queria dizer.

 

- Apolo... – Eu chamei com a voz mais doce e irresistível que pude fazer.

 

- Oi?- Ele se virou para mim, sorrindo todo abobalhado. Concentrei-me na pulseira no meu braço, e no poder que ela poderia me trazer.

 

Dei um sorriso malicioso e o chamei com o indicador, ele veio até mim me olhando como um cachorro olha para a bola na mão de seu dono, esperando que ele a lance.

 

- Quando você virá?- Eu perguntei com ordem na voz.

 

- Sábado. – Respondeu ainda sorrindo bobo, provavelmente vítima da minha pulseira (que estava brilhando) e seu encanto.

 

- Isso é daqui a 6 dias, eu quero mais cedo.

 

- Quando você quiser.

 

- Ótimo, quando eu te chamar você virá, entendido?

 

- Sim, senhora. – Ele assentiu com a cabeça.

 

- Tudo bem, agora você pode ir. – Eu dei um selinho nele e olhei com uma cara tipo: rala.

 

- Isso foi divertido. – Me virei sorrindo para Afrodite, ela apenas deu um sorriso representando que ela também achou legal.

 

- O que aconteceu? – Apolo recobrou a consciência. – Porque vocês estão me olhando assim? Eu hein, vamos logo Afrodite.

 

- Tudo bem, vamos. – Afrodite reprimiu um riso, me deu um beijo na bochecha e sumiu em névoa rosa.

 

- Tchau, Aghata. – Apolo estalou os dedos e sumiu.

 

Eu fiquei ali, sentada na cama rindo do que aconteceu e pensando se Apolo me obedeceria, é... acho que sim. 

 


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