Uma Nova Vida escrita por Rhozan


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ai ESTÁ! Eu tenho essa fic guardada a um tempo, já tenho quatro capítulos escritos guardados mas nunca tive vontade de postá-la, vamos ver o resultado agora que resolvi postar.Bem. Esta ai o primeiro capítulo, é minha segunda fic, se parar pra contar é o quarto capítulo que escrevo, então ainda to iniciando.A fic pode ter alguns erros no texto, como faz tempo que não posto aqui no nyah e meu pc ta tão fodido que nem word tem, fica difícil. mas caso ocorra eu tento arrumar o mais rápido possível.Espero poder terminar a fic com vocês, como já foi dito nas notas iniciais a fanfiction é movida a reviews, então eu pretendo fazer um tipo de meta.Minha meta vai ser tipo: 8 reviews, e passo o capítulo dois assim que eu puder, se menos eu posto semana que vem, É ISSO!auashuahsBoa leitura.



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Olha, eu não queria ser um semideus. Não pude ser/fazer tantas coisas que já quis. Tive que me sacrificar em prol de várias coisas, eu gostaria de em algum momento poder simplesmente largar isso, apesar de atualmente me divertir matando monstros, ser semideus me proporcionou as duas maiores emoções que acho que já tive. Amor. E o desfazer desse amor.

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CHEGA! Chega Percy! Eu não aguento mais! - Gritava minha namorada em plena fúria.

Opa. Vou lhes contar porque dela estar assim. Na verdade, era pra estarmos muito bem, desde que acabamos a última profecia estávamos saindo mais, combinamos que ambos deveríamos terminar o colégio aqui em Nova York, afinal, ela ainda tinha que reconstruir o Olimpo, que não tinha dado tempo devido a guerra contra Gaia. Então foi nós pisarmos aqui, voltarmos pro colégio, que o problema apareceu. Um não, vários.

Existiam certas coisinhas que atrapalhavam a relação, essas coisinhas se resumiam à várias e várias coisas, porém, eu tinha alguns especiais que gostava de chamar-los de "Os Três Grandes", e sem noção, diga-se de passagem.

Primeiro problema: Bem, sobre este, gostaria de me defender ou até poder anular isso. Mas infelizmente a vida nem sempre é sobre apenas oque queremos. Afinal. Isso não é minha culpa, não é culpa de ninguém, mas ela, Annabeth, diz que é minha culpa, pois eu mesmo já disse pra ela e ela repetiu pra mim nessa vez: "O mar é incontrolável". Alguns semideuses mais poderosos, adquiriram o poder de esconder sua aura, na maioria dos casos apenas diminuir cerca de cinquenta porcento. O fato do "mar ser incontrolável", apenas dificulta isso, eu sendo um filho de Poseidon consigo esconder apenas cerca de sessenta e cinco porcento. E tenho que admitir, meus trinta e cinco são um chafariz, sou obrigado a dizer que eu sou o semideus mais forte que eu conheço. Geralmente os únicos que conseguem controlar sua aura o suficiente pra apagar os cem porcento são os filhos de Atena, sendo que a maioria mal precisa apagar metade que já passa batido por monstros. Então por isso vivem aparecendo monstros na minha orta (essa piada foi legal uma vez, agora já ta triste), por conta disso encontros são arruinados, por explosões em locais, enchentes, partes do local congelada ou esburacada, minha camisa rasgada, meu braço cortado. Até teve uma vez, que eu cheguei coberto de pó nas costas, eu tinha derrotado o monstro rapidamente e esqueci de tirar o pó que caiu nas minhas costas, só limpei na frente, causando constrangimento alheio. Teve uma vez também que ela chegou e o local estava inundado, eu estava sem um dracma pra mandar uma mensagem de Íris aquele dia, então ela chegou e tava tudo alagado, no inicio ela apenas falava qualquer coisa, mas depois começou a pegar no meu pé e me xingar algumas vezes, como uma professora e seu aluno, ta foda. Algumas vezes eu tentava acabar com os monstros rápidos e sem suar, pra ficar bem no encontro, mas ainda sim ela sabia que eu tinha enfrentado algum monstro, ela é esperta demais, eu escondia tudo muito bem, tenho quase certeza.

Basicamente é impossível passarmos um dia juntos, e se acontece, é meio ruim, pois temos que ficar espiados a tarde ou noite toda. Isso CORTA O CLIMA! Na maioria das vezes. Então por isso ela vive dizendo que eu deveria ser filho de Zeus ou até de Hades, acho que ela só não sabe o quanto isso me machuca, mesmo com a ausência, amo meu pai. E sou o que sou por ser filho de Poseidon, se eu fosse filho de qualquer outro não teria basicamente nada do que eu tenho agora, e poxa. Gosto do jeito que eu sou. Menos a parte de ter uma aura muito grande, isso complica.

Segundo problema: Ciúmes. Eu não nego, digo, eu nem ligo, e antes eu ligava muito menos. Mas eu cresci, e gosto de estar bonito pra minha namorada. Tendo um treinamento duro e sendo filho de um Deus, consegui um porte físico bom e fico bonito, pelo menos arrumado, acho. Isso chama muita a atenção das garotas da nossa escola e até fora dela! E parece que o fato de eu rejeitá-las, as intima a tentar mais coisas comigo, e fica chato pra Annabeth, ela já é muito ciumenta, imagina com um bando de garotas caindo em cima. Pode ser também pelo fato de que eu odeio ser arrogante, então mesmo as afastando eu tento ser um pouco gentil. Oque deixa a Annabeth no mínimo puta da cara, mas até entendo essa parte. Até porque aposto que vários caras dariam em cima dela se não me respeitassem por um desses dois motivos: Eu vivo brigando com valentões do colégio (monstros disfarçados), e ganho de todos na porrada. E sou "parceria" de todos, menos de alguns delinquentes que hora ou outra aparecem no colégio, então ganho respeito e medo. Sem contar que pra encarar o olhar enigmático e ameaçador da Annabeth tem que ser pelo menos meio divino. Também é ruim que as garotas veem eu sendo (tentando ser) romântico diversas vezes e isso as faz gostar mais de mim, e Annabeth com sua inteligência invejável acha que eu faço isso pra agradar as outras, menos a pessoa mais impostante, aquela que eu realmente queria agradar, ela.

Isso realmente me deixa puto, já aconteceu de eu esperar ela na saída com uma rosa e a garotada vir pra cima me chamando de fofo e tudo mais, e eu as dispensando gentilmente e a Annie só assistia, achando que era proposital, coisa que nos fez brigar por dias depois disso. E falando em depois disso, aqui vai o terceiro problema.

Terceiro problema: Mika. Então levanta a pergunta, "Mas quem é Mika?". Aqui vai a resposta, minha "irmã de colégio". Mais uma, "Irmã no colégio?" Sim, no colégio em que estudo tem um programa onde eles pegam alguns adolescentes delinquentes, tipo eu (dizem que eu fico arranjando encrenca com alguns valentões pra ganhar popularidade) e que por conta disso eu precisava de alguém para me educar. Geralmente o irmão de colégio era alguém do mesmo sexo, pra não rolar nada, mas dessa vez nenhum cara quis, dizem ser consequência das minhas brigas, acham que eu iria acabar com a raça de um dos mortais também, então apenas garotas se voluntariaram. Não sei como mas, acham meu déficit de atenção e o jeito que eu aperto os olhos pra ler por causa da dislexia bonito, eu acho que pareço bem babaca fazendo isso, mas enfim. O irmão ou irmã, no meu caso, era sempre um aluno nota dez, e dessa vez não foi diferente. Annabeth foi a garota que eu escolhi pra ser minha irmã, mas ela já era minha namorada, então não deixaram e alguns professores ainda fizeram chacota "você quer namorar sua irmã? HAHAHA", lembro que na hora fiquei vermelho, não sabia se de raiva ou de vergonha. Mas então, foi com isso que veio o problema. Eu tive que escolher uma garota pra fazer o concurso comigo, a maioria não tinha nota suficiente, eu por mim escolheria qualquer uma, não mudaria muita coisa mesmo, pois os monstros ainda estarão ali e eu teria que resolver. Então pra não dar problema eu escolhi a garota com maior nota possível, tinham garotas lá com notas baixíssimas que se ofereceram, certamente não era pensando em me ajudar. Depois de uma semana eu percebi que não importava qual, ia dar merda. O fato de eu escolher a garota mais inteligente disponível foi uma droga, pois ela era a única garota da escola que competia com Annabeth nas notas, as duas sempre tiravam o máximo nas provas. Annabeth ainda ficava falando "você gosta de garotas inteligentes né Percy, é oque você vive me dizendo!", e que droga! Porque eu tive que dizer isso, eu realmente acho atraente quado ela começa a pensar, ela parece tão confiante, eu acho isso bonito.

Mas então, essa garota Mika tem que ficar pelo menos dez horas comigo por semana, ou seja, duas horas comigo por dia. Essas duas horas eram gravadas e tinham que ser relatadas, agora se viam a gravação? Nem mesmo eu sei. A Mika aceitou fazer parte comigo pra receber uma anotação a mais no boletim, para ajudá-la na faculdade que estivesse interessada. O brabo mesmo é que nesse colégio que eu estou atualmente existe uma lenda (que temo que é real), e isso não deixa a Annabeth nada feliz. Não aconteceu comigo, mas aconteceu em vários outros casos, quando são casais de irmãos, tem rolo, em praticamente todos os casos, mas não teve no meu! Annabeth vive dizendo que a Mika é apaixonada por mim, e eu tenho que retrucar dizendo que não, ela não leva tanta fé, mas se acalma com isso algumas vezes, porque em várias outras fica nervosa alegando que eu defendo-a, oque é verdade! Pois a Mika nunca deu em cima de mim, que eu tenha percebido. Annabeth não leva tanta fé nisso e diz que não acredita, oque realmente me magoa, poxa, eu acredito nela e ela não tem confiança em mim? Como se meu defeito fatal não fosse justamente a lealdade.

Mika diz que acha fofo eu não ficar simplesmente puto e admitir que me magoo, mas pra ela eu não tenho que mentir. É uma garota simples, magra, bonita, olhos e cabelos castanhos que chegam até um pouco depois de seus ombros, e um corpo bonito devido à correr todas as manhãs, apesar de que ela já admitiu fazer isso só pra poder comer seus doces sem peso na consciência, ela é muito gulosa. Mas eu odeio ficar brigado com a Annabeth, e nós viemos a esse encontro agora inclusive pra tentar esquecer da nossa última briga e ter um dia bom e tranquilo. Porém eu fui burro pro local que eu a chamei pra vir. Sério, um parque ao céu aberto. É pedir tragédia, mas beleza, inteligência não é meu "skill" mais alto, tenho que admitir.

Mas paramos de falar dos "três grandes", isso porque eu só falei deles, tem os menores, que são muitos também, mas dai já é normal. Vamos voltar pra minha namorada me dando um xixi pra ver no que vai dar.

Chega!– gritou minha namorada com raiva e com pequenas lágrimas brotando em seus olhos tempestuosos.

– Annie, oque foi dessa vez? - Perguntei preocupado e um pouco nervoso pela reação forte dela, nunca tinha sido tão alarmante.

– Dessa vez? Como assim "dessa vez?". Simples, eu te falo. Sempre que você esta por perto acontece algo assim. - Gritou chegando perto e encostando um dedo no meu peito e logo o apontando para a cena ao redor. Achei um pouco pesado, já que ela explodia só quando a coisa ficava séria, ou seja, frequentemente de um mês pra cá.

Dei uma rápida olhada ao meu redor e percebi que dessa vez a destruição foi um pouco maior que geralmente é. A batalha tinha sido eu contra dois lestrigões que me seguiam a um tempo, eu aparentemente estava entretido escutando alguma música de uma banda que nem sei o nome, afinal só vou socando músicas que eu gosto no meu Ipod. Quando percebi tinha dois lestrigões, cada um a cerca de dez metros de mim. "Dez metros", calculei em pensamento, já pensando no que fazer. Os dois pareceram sorrir com escárnio, algo que não pude deixar de sorrir de volta, eles não sabiam com quem se meteram.

Correndo em minha direção, como duas motos de arrancada rápida eu só pude fazer dois movimentos em uno. Atirei minha caneta na direção de um a destampando, isso o pegou no peito de surpresa e já me virei pro outro que vinha na minha direção, mal deu tempo de rolar pro lado que forcei meus poderes e explodi um hidrante a uns dezesseis metros de distância, corri com ele em meu encalço, eu sabia que em dois segundos ele me alcançaria, por isso fiz a água que estava escorrendo já no chão cristalizar as pernas dele quando ele estava a menos de um metro de mim. Daquela distância com seus poderosos braços um soco dele me pegaria legal, então pulei pra traz deslizando sobre a água do chão. Ele se desprendeu da camada de gelo que foi fraca pelo curto tempo em que tive e veio novamente pra cima de mim, mas agora eu estava armado. Num único soco dele eu girei meu corpo como se deslizasse sobre seu braço e num arco com a espada o fatiei e "POFF!", explodiu areia na minha cara, era só oque eu queria. Resultado disso? As arrancadas daqueles ogros de dois metros e meio quebravam e rachavam o chão, eu coberto de poeira que esqueci de tirar de algumas partes das roupas, o chão misticamente congelado, um hidrante estourado, chovendo em quem passava por ali, até que eu sai, me deixando molhar pra não causar problemas e dois bandidos desaparecidos, afinal "tentaram me atropelar com alguma coisa, pelo tamanho deles eu diria que eram carrinhos de golfe, porém os bandidos fugiram e a polícia e os bombeiros estão vindo, pra cuidar do hidrante e provavelmente entrevistar o garoto problema da Goode. A destruição do local não combinava com o lindo dia em que se passava, o sol presente, porém ameno. Algumas nuvens no céu, fazendo um contraste bonito, um arco-íris, forte por conta da enxurrada de água do hidrante, e gelo no chão, refletindo o bonito céu daquele começo de tarde em Nova York.

O estardalhaço daquele dia, com policiais e bombeiros me entrevistando, perguntando se eu estava bem e eu assentindo e dando respostas boas pra tirar-los do meu encalço rápido demorou um tempo. Annabeth me olhou durante uma meia hora antes de irmos nos cumprimentar, eu via faíscas em seus olhos analisando e pensando algo, as vezes um olhar triste batia em sua coloração cinza, mas logo voltava ao olhar raivoso. O dia estava lindo, houve menos movimento e agora era possível ouvir até o cantar dos pássaros. Estavam arrumando a rua. E Annabeth me xingava e MERDA! Eu não prestei atenção em quase nada.

– Você me entendeu Percy?! - Dizia ela tristemente e próxima a mim. - Eu não posso. Digo, não quero isso pra mim. - Dizia marejando os olhos, e teve minha atenção total focada em si, oque surpreendente, não foi difícil.

– Oque você quer dizer com isso Annie?

– Eu... - Ela dizia e me fitava, as vezes olhava pra todos os cantos possíveis, porém sem mexer o rosto. Me aproximei e fui beija-lá, e ela virou o rosto, nesse momento percebi e arregalei os olhos.

– Annie... - Disse com os olhos cheios de lágrimas.

– Sim, Percy. Eu estou terminando com você pelos motivos que acabei de listar. Vamos ficar mais dois meses no colégio, espero podermos ficar amigos algum dia. Adeus. Disse saindo as pressas enxugando algumas lágrimas. Lágrimas como as que desciam dos meus olhos agora, que olhava pra frente porém meus pensamentos nublavam a minha visão. Eu não sabia exatamente porque ela tinha terminado comigo, digo, eu sabia porque, mas não ouvi sua explicação.

E aquele dia eu fui obrigado a concordar. A linda tarde, o lindo arco-íris, o chão parcialmente cristalizado e eu até estava molhado. Não serviram de consolo, me pareceu a pior tarde que eu tive até então.


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Notas finais do capítulo

THAT'S IT!Então galera, críticas construtivas, comentários de "como você é foda", críticas degenerativas(essas doem, mas servem de lição), qualquer coisa! Favoritem, comentem e (ainda ta cedo então não vou pedir recomendação) gogo chegar à 10 que eu posto o segundo!



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