Cursed Mistakes escrita por CristinaD, Skorgiia


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Primeira fanfiction escrita em conjunto!Antes de mais, queremos agradecer a todos aqueles que deram uma oportunidade à nossa mais recente história. Pretendemos alcançar cerca de 50 capítulos, postando um capítulo novo todas as semanas. Esta narrativa é escrita em português de Portugal. Alguma dúvida basta perguntarem nos comentários. Esta história vai focar-se no desenvolvimento da relação de Sebastian e Ciel.O nosso principal objectivo é conseguir despertar a atenção dos nossos leitores a cada novo capítulo.Obrigada e boa leitura!



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Era uma tarde nublada e o gélido vento percorria os jardins exteriores da mansão. Dentro, Sebastian terminava agora de escolher as roupas apropriadas para o evento em que o Conde faria a sua presença. Retirando as peças de vestuário escuras, Sebastian preparava a roupa do Conde que se iria dirigir ao funeral da sua ex-fiancée em poucas horas.

Ciel focava o seu olhar no tom cinzento que pintava o céu naquele dia em que tudo parecia estar perdido. Era um dia de lamentações, de tristeza e de choro. Talvez para os outros, mas Ciel jamais deixaria levar as suas emoções percorrer o seu corpo.

Abriu a gaveta da sua cómoda de madeira, e de lá retirou uma caixinha de prata. Abriu-a, e perdeu o seu olhar no rosto inocente, que sorria sem qualquer preocupação no mundo. "Elizabeth..." - suspirou. A única pessoa que conseguia despertar a sua humanidade teria desaparecido, de um segundo para o outro. A sua humanidade, a sua inocência, as suas memórias de infância, tudo isso seria agora sepultado num manto de terra. Teria perdido a única pessoa da sua vida que estaria disposta a viver um futuro com ele... Mesmo que ele não tivesse um.

Olhou para o vulto que agora se aproximava cada vez mais. O seu mordomo. O seu demónio. Aquele que se desleixou e que o fez perder Elizabeth. Jamais conseguiria perdoá-lo.

Os olhos de cor fria focavam os olhos pintados de escarlate com uma intensidade incrível. A fúria presente neles alcançavam o demónio. Ciel controlou a sua respiração, e mais uma vez permaneceu calado enquanto o mordomo fazia os preparativos para a cerimónia.

Estremeceu ao sentir o toque do demónio na sua pele, e observou-o silenciosamente a despir a roupa que cobria o seu corpo pequeno. Fechou os olhos e inspirou, mais uma vez tentando controlar a fúria que corria dentro de si. Queria destruí-lo. Queria gritar e insultá-lo. Insultar o demónio, insultar Deus e tudo aquilo que deixava a sua existência neste mundo. Fechou os olhos novamente, com força, desta vez para prender aquela pequena lágrima que teimava em cair pelo canto do seu olho azul. Não queria. Não poderia fazê-lo. Não chorava desde que os seus pais morreram, e não seria agora que o iria fazer. Não choraria por ninguém, nem mesmo por Elizabeth.

E foi ai que se apercebeu que de facto, a sua humanidade teria desaparecido completamente. Ele não sentia amor ou compaixão por ninguém, nem mesmo por aqueles que o amavam acima de tudo. E a culpa disso era apenas do homem que se encontrava à sua frente, a despi-lo, com aquele maldito sorriso estampado no seu rosto. Ciel sabia, não, tinha a certeza de que odiava com toda a sua alma aquele homem. E a sua alma...um dia seria consumida por ele.

Ao fim de todos aqueles pensamentos assombrados por ódio e raiva, o mordomo terminara de vestir o conde. Sebastian podia sentir o olhar que o rapaz lhe atirava durante todo aquele tempo, mantendo mesmo assim aquele sorriso descarado mas não se atrevendo a falar nada sobre a ferida aberta que Ciel tentava esconder. Terminava agora de arranjar os últimos detalhes no vestuário de luto que o conde usava. Estava pronto…

Ciel relembrava o inicio de tudo aquilo. O demónio falhara a ordem, ditada por Ciel, que o comandava salvar Elizabeth.

Aquela ordem que o demónio não cumpriu. A lembrança daquele dia percorria a mente de Ciel. Uma simples ordem, que fora negligenciada, e a grande consequência disso fora a morte de Elizabeth. Podia recordar o acontecimento com tanta clareza... O momento em que Sebastian largara a mão de Elizabeth, num segundo, deixando-a cair silenciosamente.

Respirou fundo, deixando a memória afastar-se novamente enquanto o mordomo terminava de atar o laço em volta do pescoço do pequeno. Penetrou o seu olhar no demónio, e nele viu a mesma expressão de confiança que vira também naquele dia trágico.

Voltou a deixar-se mergulhar nas lembranças, e novamente viu a imagem da jovem rapariga a cair naquela imensidão negra, em apenas dois segundos. Recordou-se do que sentiu naquele momento. A sua voz quebrou-se, o seu corpo tornou-se imóvel e a sua respiração parou. O tempo teria cessado por alguns segundos. A expressão que corria na sua face manifestava o pânico que sentiu naquele momento. Mantinha-se em completo silêncio durante todo aquele tempo perdido, até finalmente ter força no seu peito para gritar o nome daquele demónio que deixara cair a sua fonte de inocência. Gritou com toda a sua força, até a sua garganta não aguentar mais. Olhou para o seu mordomo em choque, como se o seu mundo tivesse sido destruído ali mesmo, naquele momento.

E foi aí que viu. O rosto do verdadeiro demónio. A confiança que transparecia nele. Aquele sorriso... A maldade... O rosto demoníaco.

Pestanejou várias vezes até se aperceber que se tinha perdido em memórias. À sua frente, permanecia o demónio, ajoelhado diante si enquanto o observava atentamente em silêncio. Confrontou-o com mais um momento de puro silêncio, até que foi surpreendido por mais um sorriso trocista que se formava nos lábios do demónio.

– Sebastian...

O mordomo curvou um pouco mais os seus lábios, confiante e escarnecedor, mascarando-se debaixo de sua própria credulidade que era, sem surpresa, uma mera ilusão para o conde e este sabendo disso. O demónio respondeu ao olhar azul novamente.

– Sim, jovem mestre? – Interrogou. Na realidade não sabia o que esperar sobre acontecimento seguinte. Esperou até que mais palavras fossem articuladas ou qualquer outro tipo de movimento surgisse vindo de Ciel.

Mas Ciel permaneceu imóvel por uns segundos enquanto tentava procurar na sua mente aquilo que queria verbalizar. Não encontrando aquilo que pretendia, levantou-se e, passou bruscamente ao lado do demónio, dirigindo-se para a saída. Virado de costas para o mordomo, inspirou fundo e deixou finalmente que a sua voz se prenunciasse.

– Vamos, Sebastian. - E assim dizendo, saiu dramaticamente num passo pouco acelerado, enquanto batia levemente com a sua bengala no chão de madeira escura.

Ouviu os passos suaves do mordomo que seguia atrás dele. Era como uma sombra, sempre presente. Conseguia sentir a obsessão protectora do demónio, mesmo que ele não expressasse qualquer emoção.

A única expressão que o mordomo apresentava era aquele sorriso simulado, e que mesmo assim tinha, por vezes, significados pouco concretos.

Sebastian continuava a seguir o conde até que terminassem o trajecto desde o quarto do rapaz até à carruagem que os iria conduzir até aquela maldita cerimónia. Era incerto o facto de Sebastian nem se importar com a sua enorme falha, porque aliás tudo aquilo ajudava a escurecer a alma do conde que um dia seria consumida por aquele demónio.

Ciel parou em frente à carruagem, e antes que Sebastian ocupasse o lugar do condutor, fez um sinal a Finnian para que se aproximasse.

– Finnian, hoje levas a carruagem. - Ciel ordenou, e o jovem loiro ocupou o lugar que lhe fora destinado, sem protestar.

Sebastian aguardou que também a si lhe fosse dirigida uma ordem, mas o silêncio foi a única resposta que obteve. Observou o seu mestre a entrar na carruagem, e questionou-se a si mesmo se deveria ou não entrar juntamente com ele.

Geralmente era ele mesmo que conduzia a carruagem, dando assim total privacidade a Ciel durante o caminho percorrido. Mas desta vez, o seu lugar de condutor teria sido ocupado. Não sabia ao certo quais eram os planos de Ciel. Desde o início que pensou que também estaria "convidado" para a cerimónia fúnebre da Lady. Mas agora que pensava melhor no assunto, talvez Ciel não quisesse a sua presença lá. Talvez fosse o seu objectivo ir sem a companhia daquele que causou todo aquele acidente. E talvez fosse por essa mesma razão que …

– Vais demorar quanto tempo para entrar? Não temos o dia todo. - O pequeno reclamou, bufando logo de seguida. Apoiando o queixo na sua mão, observava através da janela a paisagem parada do lado de fora.

Sebastian sorriu, e entrou rapidamente na carruagem. Nem mesmo em situações como esta o seu jovem amo conseguia abdicar da presença do mordomo.

A viagem fora silenciosa, aliás, sempre foram durante as raras vezes em que Sebastian acompanhava o conde. Mas desta vez sentia-se um silêncio diferente. Este silêncio que parecia prender palavras necessitadas de serem ditas e escutadas, parecia deixar o tempo passar lentamente e deixava um rasto de clima tenso entre mordomo e mestre, demónio e contratante. Sebastian nem pensava em trazer qualquer tipo de conversa, apenas deixava a expressão escarnecedora reflectir-se no seu rosto, resignando-se a observar os movimentos do conde.

Ciel continuava a observar a longa paisagem que desvanecia ao longo do percurso. Não sabia ao certo como iniciar a conversa, mas sabia que chegara a altura de esclarecer os acontecimentos daquele dia. Olhou discretamente para o demónio, e observou que também ele estava preso em pensamentos. Ainda na posição inicial, Ciel preparou a voz e iniciou a tal esperada conversa:

– Quero uma explicação para os eventos daquele dia. - Pronunciou, fixando o seu olhar nos olhos escarlate do demónio.

Ah, aquela questão. Aquela pergunta tinha rodeado e assombrado a cabeça do demónio desde a morte da menina até hoje. Como haveria de explicar o que teria sucedido? Sebastian fez uma mera pausa antes de responder.

– A resposta esteve bem diante dos seus olhos, my Lord. Nem eu próprio imaginaria falhar em tal ordem, errei como mordomo dos Phantomhive. Não obstante, não entendo a razão de o jovem mestre estar tão incomodado com a situação. Afinal o mesmo aconteceu com Madame Red tempos atrás e o conde não demonstrou nem metade da preocupação que aparenta hoje. E o próprio nem apreciava muito as visitas da Lady Elizabeth…

– Um erro... - O conde fez uma pausa prolongada, tornando-se pensativo quanto à resposta do mordomo. Não sabia ao certo como prosseguir. Queria criticar o demónio de alguma forma, mas tudo o que saíra dos lábios daquele maldito homem era nada mais que a verdade. Ciel não apreciava a companhia de Elizabeth, e muito menos poderia dizer que a amava. Porém, a rapariga de olhos verdes fazia parte da sua família, mais que isso, estava prometida como sua futura esposa. Mesmo não tendo sentimentos profundos pela jovem, Ciel sentia dentro de si um sentimento de revolta, teria perdido uma importante peça no seu jogo. Não... Elizabeth não era uma simples peça. Era o único ser que o relembrava que apesar de tudo, Ciel fora feliz em tempos passados.

– Uma ordem tão simples... Terá realmente sido um erro? - Ciel questionou o mordomo, procurando detectar alguma expressão suspeita no rosto do homem que se encontrava à sua frente. A incerteza percorria a mente do jovem conde, e ele suspeitara das intenções do demónio desde o inicio.

– Mas é claro, ordens vindas do meu mestre são nada mais que plenas e ditadas para serem cumpridas, e isso o jovem mestre sabe melhor que ninguém. No entanto, realço e volto a repetir-me, eu falhei essa ordem mas é verdade que dei o melhor de um mordomo para salvar a Lady… - O demónio acentuou o olhar fixo em Ciel e aquela expressão motejadora não largava o sorriso que agora se tinha abreviado nos lábios do mordomo.

Antes que pudesse responder, Ciel fora interrompido pela travagem brusca da carruagem. O embate teria sido incrivelmente forte e para evitar a queda, Ciel apoiou-se fortemente no braço do demónio, á procura de algum balanço. O seu longo chapéu caiu da sua cabeça, rebolando pelo chão da carruagem. Ciel bufou, e já pronto para começar a reclamar com Finnian, o jovem conde apercebeu-se que ainda se apoiava no braço do mordomo.

Notou no longo sorriso estampado no rosto do demónio. Soltou de imediato o braço do mordomo, e abriu a porta da carruagem numa fúria incontrolável. Sebastian soltou um pequeno riso ao notar como em poucos segundo o rosto de Ciel ficara completamente corado.

– Finnian! O que vem a ser isto!?- O conde gritou, abaixando-se apressadamente para apanhar o seu chapéu.

– Perdoe-me jovem mestre! Parece que a estrada foi cortada! - O rapaz loiro exclamou atrapalhado.

Ciel observou o caminho em frente. Duas árvores incrivelmente grandes impediam a passagem, não havendo nenhuma forma de contornar o caminho.

– Era só o que faltava! - Ciel exaltou-se novamente, virando-se furiosamente para o demónio que fazia o máximo para controlar o sorriso que se começava a formar nos seus lábios. - Não vejo onde está a graça! A cerimónia começa daqui a uma hora, e ainda temos metade do caminho para percorrer!

Sebastian pousou a mão no queixo, pensando depois de já se ter libertado daquele sorriso que era para Ciel, no mínimo, idiota. Não demorou muito para que o mordomo fosse desperto por uma ideia. Finnian era, sem dúvida, forte. Ambos conseguiam, pelo menos, afastar as árvores de maneira a que não fossem um estorvo.

Sebastian ditou as suas ordens a Finnian e pouco tempo depois já o caminho estava livre. O mordomo sacudiu o pó das suas mãos cobertas pelas luvas brancas e abriu a porta da carruagem, anunciando ao conde:

– Já está tudo solucionado, Jovem Mestre. – Disse curvando novamente aquele sorriso.

Por muito que quisesse estar irritado com o demónio, Ciel não resistira em fazer um pequeno sorriso de satisfação. De facto que o demónio poderia cometer erros bastante graves, mas Ciel continuava a sentir aquele sentimento de orgulho pela utilidade do seu mordomo.

Entrou novamente na carruagem enquanto continuava com aquele sorriso de aprovação estampado na cara. Sebastian, retribuiu o sorriso, e Ciel apressou-se em fazer uma cara séria. O seu orgulho não permitiria uma troca de sorrisos num momento tão inadequado. Sentia-se culpado, não só pela morte de Elizabeth, mas também por não sentir tristeza suficiente pela perda da sua prima.

O tempo passara, e o silêncio mantinha-se. A Ciel restava-lhe apenas apreciar a paisagem que corria do outro lado da janela.

Sebastian mantinha também o silêncio que fazia com que o clima continuasse pesado e, para piorar ainda mais aquele clima tenso, o demónio mirava fixamente a face do rapaz, procurando pela mais pequena réstia de dor ou sofrimento, mas nada, o conde mantinha a sua figura firme, tal como sempre, um conde orgulhoso do seu próprio nome com uma expressão de austeridade. E assim foi durante toda a viagem até chegarem ao local. O mordomo apressou-se a sair e manter a porta aberta para que o conde saísse também.

Ao sair da carruagem, o conde dirigiu-se apressadamente até ao local do enterro.

Há medida que se aproximava, começou a reconhecer os rostos que, desta vez, estariam cobertos de lágrimas.

Fora decidido desde o inicio que seria um enterro privado, apenas com os membros mais próximos da família. Por essa razão, apenas os indivíduos de nome Midford se encontravam no local.

– Ciel... - Uma voz tristonha pronunciou-se. A Marquesa Midford aproximou-se e abraçou o seu sobrinho. Sebastian estranhou o acto. Nunca antes presenciara esse tipo de afecto por parte da tia de Ciel.

– Tia Francis... - Ciel cumprimentou a mulher mais velha, retribuindo o gesto afectuoso. - Perdoe-me tia, eu...

– Oh Ciel... A culpa não foi tua. - A marquesa interrompeu, desta vez passando carinhosamente a mão pelo rosto de Ciel. - Eu é que devia ter estado lá... Ter protegido a minha única filha... - A sua voz quebrou-se e as lágrimas começaram a percorrer-lhe o rosto.

Antes de poder consolar a sua tia, um homem surgiu bruscamente, interrompendo o momento que agora se tornara num ambiente pesado.

– Vamos, Francis. - O homem ordenou friamente, puxando pelo braço a marquesa que se desfazia em lágrimas.

– Tio...

– Não Ciel, não temos nada a conversar. - Disse, e afastou-se juntamente com a mulher que tentava desculpar-se ao seu sobrinho, embora não tivesse força suficiente para pronunciar alguma palavra.

“Ah, ainda mais escuridão para preencher aquela alma” Pensou Sebastian ao ver aquela triste cena. Já nem o que carregava o nome de Midford apoiava Ciel. Cada vez mais sozinho estava aquele conde, poucos eram os que permaneciam a seu lado, uns morriam, outros se afastavam e alguns eventualmente desapareciam como por magia. Mas uma coisa era certa, por mais que o conde se sentisse só e abandonado no mundo horrível dominado por aqueles humanos sádicos, Sebastian estaria lá, bem ao seu lado, até ao fim…

Ao ver o casal afastar-se, Ciel ponderou se deveria ou não intervir. Chegou à conclusão que talvez o melhor seria de facto manter-se em silêncio, e respeitar a opção dos únicos membros da sua família que ainda permaneciam vivos. Sebastian decidiu manter o silêncio, outra vez aquele estranho silêncio. O mordomo mantinha-se perto do conde e o seu olhar analisava todos os traços do rosto de Ciel, procurando novamente por alguma expressão que denunciasse o que sentia. Mesmo assim, o demónio não se atrevia a lançar nenhuma frase petulante e o seu sorriso escarnecedor já tinha desaparecido desde que ali tinham chegado. O mordomo mantinha a expressão séria e fria, fixando os olhos encarnados no conde. O vento frio mantinha-se e o céu estava coberto de negro. Era sem dúvida um dia horrível.

Ciel aproximou-se da campa de Elizabeth, e pousou lentamente um ramo de flores brancas em frente à sua lápide.

– Perdoa-me Lizzy... - Sussurrou, e após permanecer alguns segundos a observar o nome gravado na lápide da sua falecida noiva, virou-se de costas, encarando o mordomo que o olhava atentamente.

Sebastian mantinha uma cara séria, respeitando o momento de luto do seu jovem mestre. Ciel aproximou-se cada vez mais e após o olhar nos olhos com uma expressão vazia, ordenou:

– Não cometerás novamente um erro desta gravidade enquanto fores meu mordomo.

Sebastian ajoelhou-se e revelou uma reverência, a sua mão pousava no seu peito enquanto o mordomo respondia:

Yes, my lord.


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