Agilidade escrita por Diane


Capítulo 26
Capitulo 26 - Você irá cair em ruínas.




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Perspectiva de Christine.

Acho que gritei de surpresa e horror, confesso. Mas quem não gritaria naquela situação? Eu tinha levantado do sofá para pegar pipoca, e de repente, quando estava pegando um pote, senti minha pele arder. Olhei ao redor, mas não havia nada cortante por perto. Nada, nem uma faca, quina pontiaguda ou animal de Trivia.

Então percebi o que estava acontecendo e preferi mil vezes que fosse apenas um animal de Trivia. Eram imagens desconexas: Uma leoa branca de olhos vermelhos e garras ensanguentadas, chamas negras rodopiando em um salão, e também pude ouvir alguns gritos.

Alec.

Trivia...aquela vaca tinha descoberto o porquê de Vanessa e ele estarem lá e tinha virado uma leoa. E depois disso não vi mais nada além de flashes de sangue, garras e chamas.

— Chris! — Idia gritou — O que está acontecendo?

— Nem eu sei, Idia — Falei e acho que soei desesperada. Talvez seja por que estava desesperada.

Isso era uma droga. Desde que quebrei aquela pedra maldita e descobri essa ligação, bom, sempre pensei que eu acabaria morrendo uma hora e arrastando Alec junto. Nunca pensei na hipótese de ocorrer o oposto, por que eu sou um imã para confusões.

— Você tem que ir para o hospital — Rosie falou o obvio.

Ela e Damien estavam na minha frente e mal percebi eles ali. O estresse e tanta perda de sangue deviam estar me deixando um pouco louca.

Encarei ela fixamente.

— Sério? Juro que estava pensando em ir para um restaurante — Falei ironicamente.

Damien piscou.

— Restaurante?

— Pare de ser lerdo, imbecil! — Gritei — Isso foi ironia, ou você é burro demais para entender?

É, eu sei que é errado descontar a raiva nos outros, mas sei lá, perdi a paciência. Meu segundo nome é Paciência, mas o segundo é Sem.

Damien se encolheu. Acho que ele não estava esperando que eu surtasse.

— Vamos para o hospital agora! — Idia falou de uma forma autoritária e pulou na bancada da sala e pegou as chaves do carro.

Só digo que foi um inferno descer as escadas do hotel. Minha pele parecia queimar mais a cada passo e dava a impressão que o corte ia abrir. E a perda de sangue esta me deixando com tonturas, e mais de uma vez tive que apertar o corrimão com força para não cair. Tudo isso era culpa do elevador que estava quebrado. Dia incrivelmente bom para a coisinha maldita quebrar, não é?

A mulher que era recepcionista do hotel nos encarou. Suspeito que daqui uns tempos ela vai ligar para um hospício ou para a policia, por que desde que nos hospedamos aqui temos sido estranhos. Móveis quebrando, trazendo garotas desmaiadas, e agora uma garota sai com a camiseta encharcada de sangue.

Mas a mulher não fez nada, só deu um grito e fechou os olhos. Aposto que ela tem medo de sangue. Graças aos deuses não tinha mais hospedes no saguão, não era necessário que mais alguém visse isso.

Quando estávamos saindo pela porta, os seguranças nos barraram.

Lancei meu melhor olhar psicótico.

— Caso não tenham percebido, estou quase morrendo por perda de sangue, e se vocês ficarem no caminho e por acaso eu morrer, sabe o que vai acontecer com vocês? Não? Vão ser demitidos, terão vários processos de sonegação de socorro nas costas, e se vida após morte existe, vou garantir que nunca mais durmam nessa vida.

Foi o suficiente para eles se afastarem. Um deles até se ofereceu para me levar até o hospital.

E quando chegamos no carro, teve um mero problema.

— Eu não tenho carteira de motorista — Damien falou.

— Eu também não tenho — Rosie disse.

Sério, tive vontade de matar os dois. Só eu tinha carteira de motorista, e por acaso, eu estava minando sangue.

Idia levantou a pata.

— Eu dirijo — Todos nós encaramos ela — Qual é o problema.

As vezes Idia esquece que ela é uma gata e tem quatro patas, sabe. E que gatos não dirigem, também. Cogitei seriamente a hipótese de chamar o segurança para dirigir. Mas e se algo acontecesse? Tinha sérias chances de ocorrer qualquer coisa sobrenatural e um humano ver.

— Idia, olhe para suas patas — Falei sem paciência.

Ela olhou as patas e depois me encarou, tipo: Qual é o problema?

— Idia, suas patas não alcançam o freio — Damien falou gentilmente antes que eu surtasse.

Ela sorriu.

— Não tem problema. Eu sei dirigir, juro pelos deuses.

Eu estava disposta a deixar Rosie ou Damien dirigir apesar deles não terem carteira, mas pelo menos os pés deles alcançam o freio. Mas Idia inesperadamente entrou no banco do motorista e ligou o carro.

— Vamos, é melhor parar de discutir — disse ela.

E entramos no carro. Decidi não pensar que era a minha gata que estava dirigindo. Se eu pensasse muito nisso, tenho certeza que entraria em pânico.

Encostei a cabeça no vidro. Comecei a ficar preocupada logo depois da adrenalina e a surpresa começarem a passar. Tentei tirar a camiseta mas doía mover os ombros por causa do corte na clavícula. Então rasguei a camiseta mesmo.

Arfei quando vi o corte. Na minha vida inteira, sempre tive machucados. Arranhões, hematomas, e isso piorou quando começou os ataques no Campo de Treinamento e quanto fui arrumar a Balança do Equilíbrio. Mas nunca tive um corte fundo igual esse.

Começava na clavícula, bem perto do ombro, e ia na direção do meu peito esquerdo, mas parava antes de chegar até ele. Provavelmente Alec fez um bloqueio mental antes do corte ser concluído. Apesar de não ser um corte tão grande, ele era fundo. Imaginei quantas veias tinham sido rompidas. E esse corte podia ter até ter pegado uma artéria vital. Peguei minha camiseta e amarrei-a de uma forma que pudesse estancar o sangue, pelo menos um pouco.

O que era mais provável, morrer em um acidente de carro (Só para lembrar, tinha uma gata dirigindo) ou morrer por falta de sangue?

Ignorei a opção em que Alec poderia morrer e eu iria junto. Ele não iria morrer.

Alec!”, tentei gritar telepaticamente, mas era como se eu estivesse gritando com um muro. Não tinha nenhuma resposta e eu não conseguia nem ao menos sentir a presença dele.

“Alec, me responde”

“Por favor, me responda”.

Nada. Nenhuma resposta.

Era horrível não saber o que estava acontecendo. Mas pelo menos ele estava vivo, já que eu estava viva.

— O que esta acontecendo? — Rosie perguntou, um pouco tremula.

Ela não devia estar entendendo nada. Coitada, uma hora ela está tranquilamente vendo um filme e em outra esta correndo para o hospital com uma garota que começou a sangrar espontaneamente. Devia ser bem confuso para ela.

Mas mesmo assim, não respondi. Fiz isso por que tinha certeza que se abrisse a boca, iria começar a chorar.

Fechei os olhos com força e encostei a cabeça na janela do carro. Dava para ouvir Idia explicando para Rosie como a minha ligação com Alec funciona, e me senti incrivelmente tentada a gritar para ela prestar a atenção no transito. Seria muito trágico depois de tudo que sobrevivi morrer em um acidente de carro.

Apesar de tudo, Idia estava dirigindo bem, com as patinhas ao redor do volante. Em nenhum momento o carro ameaçou a bater ou algo parecido, embora ela estivesse dirigindo tão rápido que a imagem na janela ficava borrada.

Eu estava me sentindo imponente e isso é horrível. Na maior parte da minha vida, sempre treinei para nunca ficar assim. Desde pequena treinei artes marciais para aprender a me defender, e depois que descobri a verdade sempre tentei dar o meu melhor para aprender a lutar com armas. Até tentei usar magia, e as vezes parece que meus poderes só funcionam em casos de vida ou morte, igual quando a sacerdotisa maluca tentou me matar no ano passado.

E naquele instante, fiquei imponente. Alec podia estar morrendo no outro lado do mundo. E eu não podia fazer nada. Absolutamente nada.

E se eu começasse a pensar nisso, ia acabar chorando no carro. Não há nada mais do que eu odeie do que chorar, por que desde pequena minha mãe me ensinou que só os fracos choram.

Então era melhor fechar os olhos e não pensar em nada.

[...]

Demorou para achar um hospital e eu estava começando a suspeitar que Las Vegas era só constituída por cassinos e hotéis de luxo. Cogitei até ligar para a ambulância.

Então, finalmente, achamos um hospital.

E quando achamos um hospital, também achamos uma recepcionista idiota.

— Sinto muito, você só pode ser atendida depois de fazer ficha — E ela olhou para Idia — Animais não podem entrar no hospital.

Idia pulou no balcão e despejou uma torrente de palavras ofensivas para a recepcionista. A mulher piscou e se engasgou com o chiclete que estava mascando de boca aberta.

— Algum problema? — Damien perguntou, quase rindo.

— Nada, só pensei ter ouvido algo.

Seres humanos nunca acreditam quando Idia fala, eles sempre preferem pensar que estão ficando loucos.

E então tive que repetir a velha história dos processos de sonegação de ajuda para a recepcionista. E ela percebeu que seria uma excelente ideia me atender.

— Podemos fazer a ficha depois — Ela garantiu.

— Que bom — Falei — Meu pai é advogado.

Ela empalideceu.

— Você pode ir para a sala 24.

Essa era a sala mais próxima. E ela estava á dois lances de escada, por sorte tinha um elevador que não estava quebrado.

Dois médicos idosos e uma enfermeira me atenderam. Eles ficaram muito curiosos para saber o que tinha acontecido. Respondi á eles que tinha me cortado em um espelho quebrado, mas acho que eles não se convenceram.

Eles também acharam incrível o fato de eu não ter morrido por perda de sangue e nem ter desmaiado. Bom, que culpa tenho que o fato de ser filha de uma deusa me ajuda a ter mais resistência? É claro que não falei isso. Apenas disse que sou estudante de medicina e estanquei o sangue, o que não era mentira.

O trágico foi levar vinte pontos. Por algum motivo, comecei a detestar agulhas.

Quando eles se afastaram, chamei Damien para perto.

— Tá na cara que eles não acreditaram na historinha e vão querer chamar a policia para investigar — falei — Você não consegue hipnotiza-los igual fez com os seguranças naquele dia? Tipo, fazer eles esquecerem que me viram aqui?

Damien balançou a cabeça.

— Naquele dia era só a recepcionista e dois seguranças. Aqui tem quatro pessoas mais aqueles que estavam na recepção. Não consigo, para fazer algo dessa escala, só um vampiro.

Seria bom fazer os humanos esquecerem que me viram. Sei lá, eles podiam achar estranho o fato de alguém ter sobrevivido depois de perder tanto sangue e suspeitar de algo sobrenatural. Eu não gostaria de parar no jornal ou algo assim. E pioraria se a policia se envolvesse. Algum humano poderia chamar a policia, por que é muito suspeito uma garota menor de idade, sem os pais, aparecer sangrando em um hospital.

E feiticeiros podem usar hipnose em humanos, mas vampiros são especialmente bons nisso, já que os poderes deles envolvem as esferas mentais e emocionais.

Tive uma excelente ideia.

— Ligue para Raphael, fala para ele vir aqui e dar um jeito nos humanos.

Damien me olhou como se eu estivesse louca.

— Ele está no outro lado do país.

— E daí? Algum feiticeiro pode abrir um portal.

Perspectiva de Raphael.

Raphael estava torcendo para que ninguém tivesse visto ele aparecer do nada em uma rua de Las Vegas, na frente de um hospital luxuoso.

Ele suspirou dramaticamente quando teve que entrar no hospital. Adolescentes, sempre se metendo em confusão e sempre sobrava para ele livrar eles de problemas.

A recepcionista, uma loira de no máximo vinte e dois anos, se inclinou no balcão quando o viu chegando. Não era estranho, geralmente ele tinha esse efeito nas humanas, feiticeiras, vampiras, ninfas...

— Você é o pai da garota que estava ensopada de sangue? — Ela perguntou, piscando meio que atordoada.

O que Christine inventou dessa vez?

Bom, ele não teve escolhas a não ser concordar com o que ela disse. Quando Damien ligou para ele desesperado e dizendo que ele tinha que lidar com alguns humanos, bom, ele não avisou sobre isso.

— É, sou.

A recepcionista parecia estar fazendo contas.

— Mas você aparenta ser muito novo para ser o pai dela — Ela estreitou os olhos.

Isso fazia sentido. Raphael aparentava no máximo ter cerca de vinte e três anos, não mais. E Christine tinha cerca de dezessete anos, quase dezoito. E não dava para dizer que ele teve uma filha com seis anos. Faria muito mais sentido se Christine tivesse falado que ele era o irmão mais velho dela.

— Eu realmente pareço tão jovem? — Raphael sorriu — Eu tenho trinta e sete anos.

A recepcionista parecia estar prestes a objetar ou dizer algo, mas Raphael encostou a mão levemente no braço dela. Você vai acreditar que tenho trinta e sete anos e não vai dizer mais nada. Os olhos dela ficaram vidrados e ela murmurou algo que soou como “Ok...”

— Posso falar com os médicos e enfermeiras que trataram dela?— Ele perguntou, sorrindo

— Claro. — Ela disse, ainda com os olhos vidrados — Eles estão na sala vinte e quatro.

Enquanto Raphael subia as escadas, ele pode escutar a recepcionista falando:

— Nossa, que sensação estranha...

E ele se segurou para não rir, já que não queria cair das escadas.

Perspectiva de Vanessa.

— Ah, Santo Eu — disse Thanatos quando descobriu onde sua amada irmãzinha estava — O que diabos você fez aqui, Trivia?

— Não é minha culpa! — Trivia disse, como se pudesse se safar.

Claro que não era culpa dela! O salão estava muito normal, é claro, se você ignorasse a dezena de soldados enlouquecidos, um vampiro morrendo, e uma feiticeira coberta de sangue.

Então Thanatos reparou que os soldados enlouquecidos estavam segurando Vanessa. E que os pulsos dela estavam roxos.

— O que você fez? — Ele perguntou mais uma vez, lentamente.

— Nada.

Lógico que ela não fez nada. O vampiro decidiu que seria uma excelente hora para morrer de perda de sangue e se cortou, os soldados decidiram que seria legal ver o espetáculo e arrastaram Vanessa para ver também. E Trivia era apenas uma inocente espectadora.

Era obvio que Thanatos não ia cair nessa. Ele era o mestre das desculpas, e seria preciso ser muito bom para engana-lo. E Trivia não era.

Falando nisso, Trivia estava um pouquinho estranha, sabe. Marcas de queimadura percorriam os braços dela e grande parte de seu rosto. Olhe, Trivia nunca foi feia, mas algumas queimaduras na cara não tornam ninguém muito bonito.

— Você sabia que mesmo que o feitiço te torne invulnerável, as cicatrizes ficam? — Thanatos perguntou diabolicamente.

— Não... — O lábio inferior dela estava tremendo.

Thanatos olhou para alguns fiapos de chamas negras que ainda percorriam ao redor do corpo do vampiro. Ele acenou com a mão esquerda e as chamas sumiram.

— E você sabe que essas cicatrizes feitas por chamas do Rio Flageonte vão durar para sempre?

Trivia pediu um espelho para um soldado dela, e quando ela viu seu reflexo, bom, ela começou a chorar.

Trágico.

Mentira, Thanatos não achou aquilo nem um pouquinho trágico.

— Olá inúteis — Ele se dirigiu para os soldados — Algum de vocês pode ser útil e arranjar um feiticeiro especializado em magia de cura?

Nem um deles se moveu, mas um idiota resolveu bancar o cachorrinho fiel.

— Apenas servimos ao senhor Erebo.

Thanatos o transformou em um poodle. A armadura e as roupas caíram flácidas ao redor do cachorrinho que estava desesperado. Acho que ser transformado em um poodle pode ser uma experiência aterrorizante.

— Agora você serve a Erebo, só que em outra forma — O deus da morte observou os outros soldados que estavam olhando para o poodle, inquietos — Qual de vocês quer ser o próximo?

Isso foi mais que suficiente para os soldados saírem correndo dali. Thanatos esperava que eles fossem procurar um feiticeiro especializado em magia de cura.

Vanessa ficou parada onde estava e parecia um pouco atordoada. É claro que ela estava atordoado, considerando o que viu.

— Vá descansar — Thanatos tentou dizer mais suavemente que pode — E tente esquecer isso.

— E esquecer que meu irmão está morrendo? — Vanessa gritou — Depois de tudo isso, você tem a ousadia de me mandar descansar?

— Eu prometo que vou dar um jeito de manter ele vivo — ele disse — Mas saia daqui, não quero que você veja isso.

E ela saiu.

Thanatos acenou e o corpo de Alec desapareceu e foi transportado para um dos quartos da mansão.

Finalmente ele e sua irmã estavam á sós.

— Agora é uma excelente hora para você começar a me explicar por que você fez isso.

Ela não respondeu, estava ocupada demais chorando.

— Trivia, pare de drama, você devia me agradecer por não fazer você passar vergonha na frente dos seus soldadinhos.

A feiticeira suspirou.

— Uma fonte minha no Campo de Treinamento descobriu que Ilithya mandou os dois para espionar — ela disse.

Thanatos suspirou. Bom, isso iria acontecer qualquer hora mesmo.

— Aí você voou para cima do garoto? — ele indagou.

— Não, eu propus que ele se juntasse a mim. Só ataquei quando ele recusou.

— Você é burra.

Trivia o fuzilou com um olhar assassino. Como se fosse muito ameaçadora toda queimada e com o cabelo esturricado.

— Não passou pela sua cabeça que podíamos usar eles como reféns, prisioneiros ou qualquer coisa que nos desse mais vantagens? — Thanatos continuou — Mas me responda, por que você tinha que fazer isso com Vanessa? Até entendo o seu surto louco para cima do vampiro. Mas por que fazer ela ver isso?

— Por que? Você ainda me pergunta isso? — Trivia ria — Por que ia ser engraçado, e mais engraçado ainda ver sua cara depois. Você realmente se preocupa com sua vadiazinha ruiva.

Ela não devia ter falado isso.

Trivia gritou e começou a se debater no chão. Usar magia de dor era fácil, tão fácil... E isso melhorava quando ele estava com raiva, com muita raiva de alguém.

— As Parcas estavam certas — Trivia gritou enquanto se retorcia no chão — Você vai ruir e eu vou rir quando isso acontecer.

Você vai cair em ruínas, criança de Erebo. Ele quase pode ouvir as vozes delas.

Mas, bem, as Parcas sempre foram loucas.


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Notas finais do capítulo

Então vocês devem estar se perguntando: Titia Kitty, por que diabos você demorou tanto para postar?

O fato é que eu sou uma idiota. Não, espera. Eu sou um gênio, mas tenho meus momentos.

Foi assim: Na segunda esse capitulo já estava completo e eu postei no site. Só que tinha caído a internet do computador.

E todos esses dias eu estava entrando para ver os comentários, e nada de comentários. Eu já estava pensando que todos vocês tinham morrido, mas aí vi que o cap não tinha sido postado.