Edward PDV:

Estava tendo bastante sucesso em caçar animais, pelo menos era isso que Carlisle dizia, mas também me dizia para ficar longe de pessoas normais, pois eu poderia machucá-las.

E eu achava isso uma verdadeira bobagem, eu não machucaria nenhum humano, de jeito nenhum. E, além disso, eu precisava ver Bella, nosso aniversario de namoro seria amanha.

Bella PDV:

-eu…eu… -Tentava falar mas não saia nada. Como eu poderia dizer não a ele?

-Shi… Não tem problema eu te dou um tempo para pensar –Jake disse e foi andando comigo até a porta de casa chegando lá ele a abriu e disse –Pense bem amanha você me diz a resposta, vou estar te esperando as 9:00h da manha naquele tronco esbranquiçado na praia sabe? Onde brincávamos quando éramos pequenos.

Assenti. Ele me deu um beijo na testa e saiu.

…

Acordei de manha e fiz o café de meu pai, depois fui direto para a casa da Emily chegando lá encontrei Paul e Jared conversando com Sam

-Oi garotos! –disse

-Oi Bella –Eles disseram em uníssono e eu continuei:

-Alguma novidade?

Quem me respondeu foi Sam que me olhou e disse:

-Encontramos o rastro de um vampiro na área…

-Serio? –Perguntei arregalando os olhos

-Sim, e ele parece estar vindo para cá, mas o rastro corta no caminho e ele voltou para a cidade, mas tenho um pressentimento que ele vai tentar voltar de novo –Falou Paul

-por isso nós vam… - Sam foi interrompido por um uivo distante, parecia de Embry

Olhamos-nos e começamos a correr em direção a floresta quando chegamos viramos lobos e ouvimos o pensamento de Embry:

“Eu captei o cheiro daquele vampiro e ainda esta fresco o que quer dizer que ele ainda esta por aqui”

“Ótimo! Vamos procurar o sanguessuga” - pensou Paul

“Em que direção ele foi?” - perguntou Sam

“norte” – Embry

“O que? Então ele esta indo em direção a La push?” – Sam

Como ninguém respondeu Sam começamos a correr para o norte. Eu não estava me sentindo muito bem, sentia um monte de borboletas na minha barriga como se fosse rever alguém importante.

Um pouco a frente captamos o cheiro do Vampiro ouvi os pensamentos do bando de que era fedorento mas para mim o cheiro era doce e delicioso, com um toque para o perfume de Edward. Estranho pensar nele agora, considerando que depois que entrei pro bando poucas vezes pensei nele. O cheiro ia ficando mas forte até que entramos em uma lareira, e vimos um vampiro de costas com um cervo na mão ele parecia bebê-lo e percebi que meus amigos estavam confusos quando o vampiro reparando que não estava mais sozinho se virou.

Tudo em mim se desfez enquanto eu olhava para o rosto daquele vampiro brilhando a luz do sol que poucas vezes raiava em Forks. Todas as linhas que me prendiam à minha vida foram rompidas em golpes rápidos, como se alguém cortasse as cordas de um feixe de balões de gás. Tudo o que me tornava quem eu era – meu amor por meu pai, minha lealdade à matilha, o amor embora fraterno que nutria por Jacob, o ódio pelos meus inimigos, minha casa, meu nome, meu eu – desconectou-se de mim naquele segundo e flutuou para o espaço.

Mas eu não fiquei à deriva. Um novo fio me prendia onde eu estava.

Não um fio, mas um milhão deles. Fios não, cabos de aço. Um milhão de cabos de aço me prendendo a uma única coisa – ao próprio centro do Universo.

Podia perceber isso agora – como o Universo girava em torno daquele único ponto. Eu nunca tinha enxergado a simetria do Universo, mas agora ela era clara.

A gravidade da terra não me prendia mais ao lugar em que eu estava.

Agora era aquele belíssimo Vampiro brilhando ao sol que me mantinha ali.

Edward.