Linked By Love escrita por Dianna Lea


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Olá, aqui estou eu, no último dia do ano haha quero agradecer a todos que comentaram, muito obrigado, eu amei mesmo escrever para vocês, e perdoem essa autora aqui que por tantas vezes se perdeu kkk



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After the war is won

(Após a guerra está ganha)

There's always the next one

(Há sempre o próximo)

I'm not bullet proof when it comes to you

(Eu não sou a prova de balas quando se trata de você)

Há meses atrás eu estava confinada em meu quarto, e julgava ter perdido para sempre a mulher que eu  amava, tal qual foi minha surpresa ao vê-la andar majestosamente pelo corredor do colégio, naquele momento eu poderia jurar que havia uma orquestra de borboletas no meu estomago, e juntamente ao meu coração que ganhava sem esforço algum de um tambor em escolas de samba, sim, eu pesquisei.

—No que está pensando? – Braços circularam minha cintura, e puxando-me levemente até encostar-me em um corpo macio.

—Em tudo, desde o inicio. – Entrelacei nossas mãos.

—Valeu a pena para você? – A pergunta me fez virar abruptamente, e encarar seus olhos que havia uma pontinha de incerteza.

Chegamos à uma conclusão sobre aquela noite. Alec o tempo todo queria nos prender em um jogo psicológico. A morte é uma dádiva, você morre e pronto, acabou. Ele não queria a morte para nós, ele queria algo pior. Em um jogo psicologico você deseja a morte a cada segundo, sente cada pontinho de sanidade ir se esvaindo, tantos pensamentos entrando em guerra. Não tem nada pior do que sua própria mente contra você mesmo.

—Eu passaria por tudo aquilo sem pensar duas vezes, se acabassémos assim, comigo nos seus braços. – Ela franziu o cenho em desagrado no inicio da minha fala, mas em seguida sorriu feliz.

—Eu te amo, Ice Queen. –Sorrir debochada.

—Ah claro. – Reviro os olhos. – Também te amo, minha an... –Fui interrompida por seus lábios famintos sobre os meus.

Todos os nossos beijos eram tão iguais e ao mesmo tempo tão diferentes, nos afastamos quando o ar se fez necessário. Mas logo senti  os lábios de Rachel em meu pescoço.

—Amor, agora não podemos, estáo todos lá embaixo. – Todos eu queria dizer nossas familias, os reves, os pais de Rachel que após longos sermões a perdoaram, e meus pais, não posso esquecer de Fran, que a cada dia está mais encantada por Ian... É, ele também não está muito diferente dela.

—Isso mesmo, eles está lá embaixo, e nós aqui em cima. – Dá um sorrisinho malicioso.

—Rachel! – Tento repreendê-la, mas sou calada novamente por seus lábios bem mais famintos dessa vez.

—Mamães, vocês estão demorando muito, e eu estou com fome. Tia Fran e tia Sant também estão, elas disseram que vocês estáo brincando, eu posso também? –Nicole batia na porta esperando uma resposta.

—Eu vou matar as duas. –Rachel murmura irritada, e eu acabo gargalhando da sua cara.

—Vai rindo, Quinn Fabray. Quero ver se mais tarde também estará rindo. – Senti um arrepio percorrer todo o meu corpo, mas que safado, até as palavras de Rachel o atingem. E ela percebeu isso, porque acabou gargalhando.

I will surrender tonight

(Eu vou me render esta noite)

Take my defenses

(Pegue minhas defesas)

All my defenses

(Todas as minhas defesas)

Ao descermos podiamos sentir os olhares de Santana e Fran sobre nós, olhares maliciosos, e sorrisinhos debochados. Nicole segurava em nossas mãos, e contava alguma história.

Quase todos os finais de semana nossas familias se reuniam, e faziam um grande almoço. Já podiamos dizer que era apenas uma familia. Uma familia grande e maluca, mas cheia de amor.

—A brincadeira estava boa? – Santana alfinetou.

—Devia está sim. A Rachel está com aquele olhar frustrado, veja só, Santana. – Acreditem ou não, mas quem disse isso foi minha mãe.

—Mãe! – Repreendi, e todos cairam na gargalhada. Já era de praxe, em todos esses almoços Rachel e eu éramos os alvos de piadinhas.

—Podem acreditar que mais tarde será melhor. – Rachel respondeu, e a encarei incrédula, todos o fizeram.

—Olha, eu não preciso saber disso. A Quinn ainda é o meu bebê. – Meu pai estava vermelho, e eu também estava.

—Por favor, parem de me envergonhar. – Murmuro.

—Vamos, meu amor. Mamãe também está com fome. – Puxo Nicole para o Jardim, onde seria o almoço.

—Sei bem a fome que está. – Francine solta uma última piadinha.

Estendo o dedo do meio para que só eles vejam.

—Lucy Quinn Fabray... – Mamãe começou, e não pude ouvir o resto, já estava no jardim.

Apesar de todas as piadas, eu estava muito feliz, havia tanto amor naquela familia, que eu quase poderia tocá-lo, e eu o sentia transbordar todo meu ser.

Quando todos foram embora já era fim de tarde, o sol encantava com seus últimos raios, para enfim dá lugar a lua que faria seu show como todas às noites.

Eu dormia com Rachel quase todas às noites, depois de tudo que houve, eu me sentia mais segura dessa forma.

—Quero levá-la em um lugar especial. – Ouvi sua voz sussurrar próximo ao meu ouvido, arqueei uma sobrancelha, ela não estava ali, o frio que me fazia arrepiar era a prova.

—Onde? – Perguntei curiosa.

—Você já deve saber. – A voz sorrir levemente.

Rachel me esperava do lado de fora da mansão, e usava um vestido branco, todo soltinho, parecia tanto a antiga Rachel, estava linda.

—Oi – Ela sorrir e sinto meu coração acelerar.

Não respondo, apenas me aproximo, e deixo um beijo casto em seus lábios.

—Você está linda.  – Murmuro contra seus lábios.

—E você está maravilhosa. – Ela solta após morder meu lábio inferior. Um vestido azul claro, sem maquiagem, e o cabelo preso em uma trança lateral, era asssim que eu estava.

I'll be your safe place

(Eu serei o seu lugar seguro)

Rachel não quis dizer para qual lugar estava me levando, mas eu já desconfiava, e eu estava certa.

Lá estava o enorme campo aberto, dessa vez banhado pela luz da lua, as flores liláses estavam fechadas, mas de certa forma ainda possuiam seus encantos. O céu estava repleto de pontinhos brilhantes, uma vez ou outra era possivel ouvir o cricri de um grilo, mas tudo compunha exatamente para deixar aquele lugar ainda mais perfeito.

—Esse é o nosso lugar especial. – Rachel me encarava.

—Você é maravilhosa, Rachel. – Sorri boba.

—Não, você é quem é maravilhosa, Quinn.

Ela estendeu a mão para mim, e me guiou de forma leve, e bem devagar, tomava um certo cuidado em alguns lugares, quando estavamos no centro do campo ela soltou minha mão, deu um sorriso travesso, e em seguida bateu uma contra a outra. Diversos vagalumes começaram a voar e preencher o local com suas cores fluorescentes, e eu achando que aquele lugar não poderia ficar ainda mais magnifico. Tudo era tão lindo que eu não conseguia parar de olhar, mas então algo ainda melhor chamou minha atenção, Rachel olhava tudo com um sorriso enorme, aquele sorriso que fazia com que eu a amasse ainda mais.

—You are my flashlight. – Cantei baixinho, mas ela ouviu, claro que ouviu. Deu um sorrisinho e aproximou-se.

Nada mais precisava ser dito, cada gesto, cada sorriso, cada olhar, tudo ali remetia ao amor que ambas sentiam. Céu, estrelas, e até mesmo os vagalumes daquela noite foram as testemunhas, e comprovaram que não era mais uma entrega de corpos, era uma entrega de almas.


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Notas finais do capítulo

Então é o fim haha feliz ano novo para cada um de vocês, desejo felicidades, e crescimento tanto na vida pessoal quanto na profissional. Para quem acompanha as outras fics, eu logo as estarei continuando. Beijão :*



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