Banguela: Coração e alma humana escrita por Soluço a lenda


Capítulo 4
Novas sensações




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NARRAÇÃO DA ASTRID

Eu e a Tempestade estávamos sobrevoando o mar Bork, tínhamos que pegar as algas que estavam no fundo do mar, mas não sabíamos como, não havia uma ilha para pousar a quilômetros.

Astrid- Como vamos pegar as algas?

Tempestade- Tive uma ideia.

A ideia da Tempestade era simples e al mesmo tempo boa, nos prendemos em uma ponta de uma corda e a outra no dragão e pulamos. Mergulhamos e pegamos as algas e voltamos para o dragão subindo pelas cordas e voltamos para Bérk.

NARRAÇÃO DO PERNA-DE-PEIXE

Eu e a Batatão procuramos por um bom tempo pelo comerciante Ioram, nós nos dávamos muito bem, eu perguntava sobre dragões e ela respondia, descobri muitas coisas, até que finalmente achamos o comerciante Ioram, pousamos em seu barco e ele ficou surpreso em nos ver.

Ioram- Perna-de-peixe, que bom o ver, e quem é sua amiga?

Perna-de-peixe- Longa história, vamos ao que interessa, precisamos de ferro do norte.

Ioram- Puxa, eu recebo tanto ferro, não sei qual é qual.

Dai, a Batatão começou a cheirar os ferros.

Batatão- São esse aqui.

Ioram- Como sabe?

Batatão- Meu olfato não falha, só ferro do norte tem esse cheiro.

Ioram me olhou sem entender nada, eu não queria ter que explicar tudo para ele, por isso, eu resumi tudo.

Perna-de-peixe- É o seguinte, um magico maluco transformou nossos dragões em humanos, essa aqui é a Batatão, meu dragão e precisamos do ferro para uma poção que ira transforma-los de novo em dragões.

Por incrível que pareça, o comerciante Ioram entendeu tudo.

Ioram- Muito interessante, e qual é o nome desse magico?

Batatão- Wizard.

Ioram- Wizard? Tem o mesmo nome de um cara que compra algumas coisas minhas.

Eu e a Batatão nos olhamos, o que o Wizard ia querer do comerciante Ioram?

Perna-de-peixe- O que ele queria exatamente?

Ioram- Coisas de magia, parecia que ele queria algo que drenasse toda a magia existente em uma ilha especifica e ele seria a pessoa mais poderosa do mundo e dominaria o mundo, ou algo assim, a proposito, isso me lembra uma história muito interessante...

Perna-de-peixe- Valeu Ioram, mas agente tem que ir.

Pegamos os metais, subimos no dragão e levantamos voo. Se o comerciante Ioram estivesse dizendo a verdade, Bérk estava em perigo.

NARRAÇÃO DO CABEÇA-DURA

Nós fomos até a ilha dos Cabeças Ocas para pegar os alhos, podíamos pedir e pegar pacificamente, mas preferimos pegar escondidos e explodir tudo. Fomos até as plantações e pegamos os alhos.

Cabeça-quente- Certo, Bafo, consegue soltar gás?

Bafo- Facil.

Ele soltou gás pela plantação inteira, depois o Arroto soutou a faísca e tudo foi pelos ares. Nós começamos a rir, até que os habitantes vieram em nossas direções com forquilhas, nós levantamos voo e deu para ouvir os gritos do chefe de lá, o que era muito engraçado.

Chefe- Dupla de pestinhas! É a 3ª vez essa semana! Se eu tivesse um Pesadelo-monstruoso, eu mandava vocês pelos ares! Vocês me pagam!

NARRAÇÃO DE SOLUÇO

Todos nós voltamos para a ilha, onde encontramos o Melequento e o Dente-de-anzol limpando a academia, como punição pela brincadeira de mal gosto, com uma ideia em mente.

Nós entramos na academia e o Banguela resolveu fazer o anuncio aos 2.

Banguela- Boas noticias, nós perdoamos vocês e vamos inclui-los na missão.

Melequento- Legal! Qual é nossa missão?

Banguela- Fácil, apenas pegar um espinho...

Dente-de-anzol- É moleza.

Banguela- ...de um Suspiro-da-morte.

Melequento- O que?! Isso é loucura!

Banguela- Vocês queriam participar e tá ai a chance de vocês, e logo vai escurecer, então, se eu fosse vocês, ia logo, ouvi dizer que suspiros da morte são mais agressivos no escuro.

Eles pegaram um dragão e foram atrás deles, enquanto o resto de nós, fomos para casa.

No caminho, o Banguela disse que ia dar uma volta pela floresta, eu concordei e voltei para casa, enquanto ele foi dar uma volta.

NARRAÇÃO DO BANGUELA

Resolvi dar uma volta para esfriar a cabeça, afinal, tinha acontecido muita coisa nesses últimos dias e é bom ter um tempo a sós.

Estava caminhando até encontrar a Tempestade.

Tempestade- Oi Banguela.

Banguela- Oi Tempestade.

Tempestade- O que está fazendo?

Banguela- Só dando uma volta, sabe, para esfriar a cabeça.

Tempestade- Sei, que companhia?

Banguela- Claro.

Eu e ela andamos pela floresta, conversando sobre o que tinha acontecido nesses últimos dias. Dai, ela segurou minha mão, quando ela segurou, eu comecei a me sentir estranho, meu coração acelerou, minhas mão começaram a suar e as delas também, eu não sei explicar, mas ela me fazia se sentir bem, era tudo uma sensação nova para mim. Nós nos sentamos em uma pedra e continuamos a conversar, ela falava, mas eu nem ouvia, só prestava atenção nela, no seu sorriso, nos seus olhos, tudo parecia ser melhor com ela.

NARRAÇÃO DA TEMPESTADE

Eu falava, mas só prestava atenção nele, não conseguia olhar para outra coisa, era como se os olhos dele me hipnotizasse, nunca o tinha visto como humano e a cada dia que passa, percebo que ele é mais incrível, não sei como se chama essa sensação, mas talvez a Astrid saiba.

NARRAÇÃO DO BANGUELA

Depois, voltamos para casa, eu entrei no quarto do Soluço, que estava em sua cama.

Soluço- O que foi Banguela? Parece meio agitado.

Eu contei para ele tudo que aconteceu e todas as sensações que eu havia sentido perto da Tempestade. Ele começou a rir baixinho, e eu não entendi o porque.

Banguela- Qual é a graça?

Soluço- Isso que você está sentindo se chama amor, você se apaixonou pela Tempestade.

NARRAÇÃO DA TEMPESTADE

Eu cheguei e entrei no quarto da Astrid.

Astrid- Que foi amiga?

Eu contei para ela tudo que aconteceu e tudo que eu senti perto do Banguela, depois, ela me abraçou feliz e sorridente.

Astrid- Ai amiga! Você se apaixonou pelo Banguela!


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Notas finais do capítulo

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