The Kid escrita por Olicity forever


Capítulo 1
Missão: Lyla


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!Primeiro quero agradecer a Thaís Romes que me deu a maior força pra finalmente postar minha primeira fanfic. Ela que já me inspirava demais agora é mais um apoio. Resolvi fazer fanfic baseada na minha relação de amor/ódio por esse casal que não se acerta na série, ou seja, aqui vejo uma forma da minha vontade se cumprir: eles ficam Juntos!!Espero que gostem, criticas são bem vindas!Boa leitura!



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Desde aquele dia em que ele me beijou, a convivência com Oliver só se tornou mais difícil, principalmente porque ele insisti em me empurrar pra longe e ao mesmo tempo me tratar com indiferença, e às vezes até com destreza, sempre que eu tenho algum encontro com Ray Palmer ou menos ainda. Sinto que ele não gosta quando chego da empresa ou quando uso o banheiro da Cave para me arrumar antes de ir trabalhar. Será que ele não percebe o quanto me magoa a falta de olhares e a falta de comunicação? Oliver mal olha pra mim e isso está se tornando uma tortura insuportável.

Mas eu prometi pra mim mesma que não importava o que acontecesse, eu jamais abandonaria o time e pretendo me manter forte. Não se trata apenas de Oliver e eu, se é que isso existe, mas sim dos dois irmãos que essa vida me trouxe, Diggle e Roy, envolve também uma boa amiga e sua linda filha, Lyla e a bebê Sara, envolve Thea e todas as complicações que ela vem vivendo nesse momento e eu tenho fé, vou conseguir unir ela e Roy novamente, não é possível, alguém tem que se entender nessa cave, eu preciso dessa “esperança” pra minha complicada vida romântica.

E por falar em Lyla, ela vem ligando muito para Diggle, e este sempre se afasta para atender. Não sei o porquê, mas Oliver anda evitando as ligações de Waller e isso está me deixando preocupada, algo muito sério está acontecendo e esses dois vivem de segredinhos. Porém, nem toda fuga dura para sempre...

Cheguei mais um dia atrasada na Cave por causa dos planos mirabolantes de Ray Palmer em transformar o mundo em um lugar melhor, e para total surpresa, todos já estavam a minha espera. Tá certo, chegar atrasada e estarem a minha espera era algo já rotineiro e que só piorava a carranca de Oliver, mas desta vez a minha surpresa foi encontrar uma equipe de mais ou menos 20 soldados da ARGUS e Waller... Definitivamente algo muito sério estava acontecendo.

Sentei em minha cadeira, parecia uma criança com medo mas me mantive forte. Olhei bem fixo nos olhos de Waller e disse:

–Então, qual o apocalipse da vez?

Eu não entendo muito aquela mulher, acho que ninguém entende, mas acho que por uma fração de milésimo de segundo eu vi algo parecido com um sorriso? Não, deve ser ilusão minha... Quando recobrei minha atenção percebi que Waller já explicava a situação e o máximo que conseguir absorver foi que Lyla havia saído em uma missão de resgate de crianças que foram sequestradas de seus pais para serem vendidas na Inglaterra. Só que uma falha no sistema de informações enviou Lyla para uma armadilha, ou seja, agora temos Lyla desaparecida, mas nem tanto, e crianças indefesas e assustadas nas mãos de gente muito perigosa.

Antes mesmo que alguém me pedisse, comecei a digitar uma busca avançada por quadrilhas especializadas em roubos de crianças e juntei dados das viagens da minha amiga para assim chegar a um ponto: por determinação de Oliver, todas as pessoas próximas a nós deveriam ser “presenteadas” por objetos que tivessem um localizador de alta frequência ligados a um satélite de ninguém menos que a ARGUS, mas claro, sem que eles percebessem. Imediatamente, busquei pelo de Lyla e encontrei. Pobre Dig, estava tão perdido que nem lembrou-se disso.

Não percebi que bem atrás de mim havia uma calorosa discussão entre Oliver, Waller e Dig onde um que culpasse o outro e o meu maior choque foi ouvir Oliver dizendo que só entrava nessa se Lyla ficasse apenas com trabalho administrativo, ou seja, não fosse mais enviada para campo. Eu me pergunto: Quem Oliver pensa que é para ficar ditando o que cada pessoa deve ou não fazer de sua vida? Por outro lado, Dig não falava nada com nada, repetia apenas que era culpa dele mesmo, que ao invés de ter ido com ela resolveu ficar e ajudar Oliver porque julgava que ele não estava em seu melhor juízo, e ele não estava enganado. Já Waller só repetia aquele mesmo discurso: ‘ela sabia dos riscos’, ‘é o preço que se paga por querer fazer o bem’, etc, etc, etc.

Antes que Oliver fizesse algo mais sério apenas com o olhar, eu me levantei silenciosamente, fui em direção a ele que se encontrava encostado na mesa, olhei fundo em seus olhos e segurei seu rosto, dizendo:

– Não é culpa sua e vamos encontrar a Lyla por sua causa.

Ele me encarou confuso, primeiro pelo toque e o olhar fixo, depois pelas palavras que disse, e questionou:

– Como assim? Você conseguiu algo?

Olhei para ele com a feição mais óbvia que pude, e então ele se tocou:

– O rastreador!

Vi um pequeno sorriso em seu rosto e seus olhos ganharam brilho, soltei ele, passei por Dig e sussurrei “vai dá tudo certo”, ele apenas balançou a cabeça afirmando derrotado após tantos pensamentos.

Waller veio atrás de mim e antes que me enchesse de perguntas e ordens, fui mais rápida. Sentei em minha cadeira, digitei as coordenadas e expus na tela principal. Oliver já sabia que eu faria isso e não perdeu tempo, se dirigiu a tela e ali mesmo começou a traçar um plano. Fato que gerou outra discussão, mas naquele estágio já não importava mais o que Waller queria e sim o que ela precisava. Foi questionada a possibilidade de Dig não ir e dessa vez foi a minha vez de pronunciar:

– Dig vai e quer queiram ou não, eu também vou!

Pronto, agora sim havia um apocalipse, mas só nos olhos de fúria de Oliver pra mim, e pensar que eu senti falta dele me olhar... O resto do dia passou, Dig traçou o plano com os soldados da ARGUS, algo em torno de 20 homens iam na missão e como se fosse pouco a tensão no momento, Oliver simplesmente se ateve ao fato de ignorar cada fala minha. Dig especificou que a saída será as 3 horas da madrugada no aeroporto em um jato da ARGUS, os soldados saíram e foi a vez de Roy se pronunciar:

– Felicity, me desculpe, mas eu não acho certo você ir... eu não quero nem pensar em como pode ser perigoso, tudo pode dar errado e já basta o medo que estamos sentindo por Lyla.

Ouvir aquilo de Roy foi doce, sério mesmo, não senti raiva, ao contrário, percebi todo seu amor por mim. Olhei pra Dig que na medida do possível me lançou um olhar fraterno, mas dava pra ver o pânico em seu olhar, até porque a única vez que vi Dig assim foi exatamente quando Lyla ficou presa na Rússia... Rússia, porque eu ainda lembro? Deixa pra lá, mas aí, vi Oliver com a expressão de “até que fim alguém concorda comigo” e sinceramente aquilo me deixou furiosa, tudo que fiz pra conseguir aqueles rastreadores escondidos e o pior, passar dias e mais dias sem notícias? Não mesmo, eu vou, eu vou e eu vou.

Cruzei os braços e olhei fixo para Oliver, ele me olhou como alguém que diz “você vai mesmo insistir nisso”, eu permaneci firme. Ele então, chamou Dig mais afastado. Levantei da cadeira e fui agradecer a Roy, não era preciso palavras, apenas um abraço e foi quando abrir os olhos que notei Dig de costas e Oliver parado em meio a uma fala olhando duro pra mim, nesse momento só consegui pensar em como a viagem vai ser horrível e como a nossa relação caminha cada dia mais para algo parecido com... Nada.

Oliver passou por mim feito um furacão e sem me olhar, pegou seu capacete e saiu. Dig veio com aquele jeito de irmão mais velho, explicando:

– Felicity, eu entendo que você quer ajudar e você não sabe o quanto que sou grato por isso, Lyla gosta muito de você assim como você dela, mas eu não posso permitir que mais alguém se machuque nessa situação. A sua presença pode sem dúvida nos ajudar, mas ao mesmo tempo... (ele parou por um minuto como se avaliasse melhor o que ía falar)... a sua presença também pode nos trapalhar.

Eu fiquei muito confusa, mas para Dig e Roy aquilo parecia a coisa mais certa. Olhei pra ele como alguém que pedia explicações, tirei umas das mãos que estavam cruzadas e dei sinal para que ele continuasse, eles se olharam e então Roy falou:

– Sua presença Felicity vai desestabilizar mais ainda Oliver.

Minha cabeça girou nesse momento, como assim? Oliver, o senhor controlador de emoções? Olhei fixo para os dois e ameacei:

– Se me deixarem de fora dessa missão, seja por Oliver ou por que acham que estou em perigo, podem esquecer que eu existo e vocês sabem quando eu falo sério.

Me virei, peguei minha bolsa e sai sem olhar pra eles. Dig não seria tolo, ele já sabia da proposta que eu havia recebido do Ray Palmer para ser presidente dele na filial de Los Angeles e como se não bastasse, eu ainda poderia ficar mais tempo com minha mãe e lhe proporcionar uma vida melhor, porém Oliver não sabia e nem tinha pra que saber.

Cheguei em casa, joguei minha bolsa na cama e fui tomar um banho antes de arrumar minha mala. Quando sai do banho vi uma mensagem em meu celular, era Diggle avisando que o horário verdadeiro da saída do jato era às 2 horas e 30 min e que eu não tomasse a água da garrafa azul, pois estava com sonífero. Obvio, enquanto Dig tentava me convencer, Oliver dava seu jeito de impor a vontade dele.

Ele nunca me viu tão irritada, mas ele agora vai saber como é ser completamente ignorado por uma mulher.


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Notas finais do capítulo

Se prepara Oliver, o que é seu está guardado!kkkkkkkkkkkkkE aí, curtiram?Comentem e favoritem! Críticas são muito bem vindas ainda mais que estou apreensiva por ser novata!Bjos.