Pensamentos de uma Garota Vazia escrita por Nightmare


Capítulo 26
Vida frágil


Notas iniciais do capítulo

Heey!
Desculpem-me de verdade pelo tempo.Quase quarenta e cinco dias sem atualizar.Não aconteceu nada demais, não sei explicar o motivo dessa ausência. Outro ponto que queria comentar é que a fic está terminando. Pois é, ela está. Esse capítulo é o antepenúltimo e fiquem tranquilos, os próximos virão em um intervalo menor de tempo.
Agradecimentos ao Kikonsam, à Rosemary Bliss, à Calíope, que comentaram ( e eu fiquei muito feliz ao ler as palavras de vocês. Muito obrigada ^^) e à Harpy que favoritou.
Espero que não tenha esquecido ninguém. Faz tanto tempo... XD
Boa leitura =)



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As palavras se repetem como um relógio. Tic tac. Vida morte. Ainda não entendeu as minhas perguntas?

Vida frágil, vida desperdiçada. É, eu também sou a vida desperdiçada do Jack. O que você acha? Eu preciso sentir alguma coisa. Um tiro, um soco, um coração partido. Os sentimentos flutuam e eu me agarro as palavras como se elas fossem ar. Mas respirar é uma merda! E viver... Ser... Que diferença isso faz?

Pequenas bolhas voam por aí... Você viu minha mente? Você me viu em algum lugar? Meus olhos não enxergam mais. Tudo tão embaçado, com gosto de lágrimas e de dor. É real? É real? Veja as crianças estourando as bolhas, eu posso? Eu posso ser uma criança de novo?

Morta, morta, morta. Acabou. Sonhos despedaçados, guardados na cabeça, na gaveta. No suicida que me deu um presente. E aquele garoto... Ei, olha para mim! Volta, por favor, eu estava errada. Eu não conseguia sentir. Era muito profundo, muito profundo.

Não reparou nos cortes e no sorriso? Na voz e nas paredes do meu quarto? Não sentiu o cheiro de uma alma acabada? Onde está minha verdade? Minha cara metade? A arma ou os remédios? Esperança em um dia nublado, em que o sol não vê, as nuvens não chovem e eu respiro?

Foda-se. As palavras se repetem como um relógio. Tic tac. Vida morte. Ainda não entendeu as minhas perguntas? Eu quero gritar mais alto, eu quero que você me escute, mas está muito escuro... Talvez você nem esteja aqui. Eu me sinto aqui e eu odeio estar aqui.

Palavras repetidas incomodam. Façam-nas parar! Aqui, aqui, aqui. Por favor... Outra cena, outra pessoa de mesmo nome e mesmo rosto. Pegue o script e queime. Queime-o. O que te obriga a essa merda? O que te prende? Liberte-se. Liberte-se. Seja por um dia.

Mãos nos cabelos, travas no banheiro, mente insana voando feito um pesadelo. Pular na cama, andar de pijama, volte infância, volte para mim. O labirinto. A maça envenenada. Estou correndo. Oi, Sol! Viu minha mente? Viu minha alma e... Um momento, consegue me ver? Ou o que falo é demasiado estúpido e você irá me ignorar?

Tanto faz... A arma está nas minhas mãos. O que você disse antes? Para eu ficar bem? Eu sei que não faz sentido agora. É muita digressão, é muito confuso, eu quero ir. Eu estou bem, eu estou feliz. Tampe os ouvidos agora. É bala, comprimido, pensamento, eu não sei.


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Notas finais do capítulo

É isso. Espero que tenham gostado. Encham-me de comentários ou esvaziem-se neles. Espero vê-los em breve. Beijos e até Ç:

OBSERVAÇÃO: Nesse capítulo, houve uma referência ao filme Clube da Luta ( "Eu também sou a vida desperdiçada de Jack", lá no começo). Àqueles que não assistiram ainda, o filme é simplesmente incrível. Eu escrevi, aliás, após assisti-lo. Então, se puder assistir, quando tiver tempo... Para mim, valeu muito a pena.