Kore wa no hanashi escrita por Just Shadows


Capítulo 1
Cada um tem sua loucura.


Notas iniciais do capítulo

Decidi escrever esta Fic ao acabar de ler um mangá, que sem duvidas me cativou de uma forma que nenhum outro conseguiu...:D



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Eu era apenas um romancista, alguém que escreve coisas idiotas as quais nunca vive, mas já que sou pago para escrever sobre essas baboseiras, seria isso que iria fazer.

–Está atrasado.

Foi o que a voz irritante no telefone falou após o som do bip da secretaria eletrônica.

–Claro, me processe então.

Torci o nariz com uma vontade enorme de espirrar, encarei o tempo lá fora, pela janela, pelo visto iria nevar.

–Ótimo.

Levanto-me sentindo minhas costas estalarem, eu não era velho ou algo do tipo, apenas tinha a vida e os pensamentos de um, segui para a cozinha pegando uma garrafa de whisky que estava pela metade, sobre o balcão, logo no primeiro gole pude sentir minha garganta arder, apos o vigésimo gole me senti ficar tonto, tonto ao ponto de jurar que tinha ouvido a porta da frente ser aberta.

–Claro, agora que começo a trabalhar.

Largo a garrafa vazia sobre a pia e sigo para meu quarto, onde meu velho computador me esperava, quase, repito quase deixo de reparar na pequena criatura parada ao pé da porta.

–Mas...o que?

Coço meus olhos comprovando que aquilo não era nenhuma alucinação.

–Quem é você?

Porem antes de ter uma resposta vejo o pequeno corpo daquela criança cair sobre os degraus pequenos .

–Oe

Corro mesmo zonzo até o lugar onde ela estava, tentando de forma inútil acorda-la.

Duas horas e nenhum sinal de vida vinha daquela criatura pequena, até que posso vislumbrar suas pálpebras forradas por cílios dourados se abrir.

–Oe, menina, esta bem?

A mesma apenas coçou os olhos pequenos e me encarou, para logo se levantar e andar até um canto da sala pegando a bolsa a qual a mesma estava usando antes de apagar.

–Um obrigada, não machuca, sua mãe não te ensinou?

Vejo a mesma parar de conferir a bolsa para me encarar.

–Não tenho mãe e para seu governo nem pai.

Engulo em seco vendo a mesma colocar a bolsa bege sobre os ombros e se encaminhando para a saída.

–Onde você vai?

–Só entrei porque pensei que ninguém morava aqui.

Coço minha cabeça agora me dando conta do estado deplorável que a mesma se encontrava.

–Só posso estar ficando louco,...quer comer alguma coisa?

–O que?

–Tome um banho vou fazer algo para você comer.

Levanto-me passando por ela acariciando lhe os longos cabelos loiros. Chegando a cozinha coloco o resto da comida que tinha feito mais cedo para esquentar.

–Só posso estar pirando, nem conheço essa criança.

De fato não conhecia, mas foi com espanto que notei o quão apegado eu fiquei à mesma em pouco tempo, éramos quase como pai e filha, ensinei-a à escrever, coisa que a jovem tinha dom, ela me ajudava a ter ideias para meu novo trabalho, que com louvor ficou pronto no prazo.

–Ora, que surpresa, isso se deve a você devo pressupor.

Dou uma leve tossida para o moreno burro que se encontrava em frente a pequena criança.

–Cuidado, ele é um tarado nato.

–Tá, já chega, fora da minha casa, já te entreguei o manuscrito, agora suma.

Agarrei os ombros magros da jovem loira a puxando para trás do meu corpo.

–Hai hai, não precisa ser tão ciumento, Natsu-kun

Reprimo um xingamento ao me ver na presença da pequena

–Gray, cai fora.

Suspiro de alivio ao ver o mesmo sair pela porta da frente, entrando em seu carro um tanto quanto gay e sair cantando pneu.

–Esta com fome?

–Patético

Disse a mesma ao me dar as costas e se sentar começando a escrever em seu caderno, ou diário, como preferir

–O que?

–Estou com fome

Suspiro em descrença da forma como aquela criatura conseguia me irritar e me deixar fora de sintonia.

–Birrenta.

Dia após dia permanecíamos na mesma rotina, não nos falávamos muito, e quando falávamos eu era sempre ofendido pela pequena cujo nome era Lucy.

–Luce, o que tanto escreve nesse caderno velho, nem devem existir mais paginas nele

–Cala a boca

Ergo uma de minhas sobrancelhas, deixando meu manuscrito sobre a mesa e caminhando ate onde ela estava, pegando o caderno com um desenho um tanto quanto másculo na capa.

–Me devolva

Achei graça na forma como ela tentava esticar os braços finos e pequenos para alcançar o caderno, coisa que ela não conseguiria, ao menos não nos próximos 11 anos, essa era nossa diferença de idade, eu tenho 19 anos, ela 8.

–Precisa crescer muito, vejamos qual seu segredo mais constrangedor, posso usar contra voce no futuro

Ergui aquele amontoado de folhas sobre meus olhos, vendo as coisas clichês de uma menina, desenhos infantis, contos sobre o dia a dia, porem uma folha em especial fez com que eu deixasse o caderno cair ao chão, quase acertando a pequena criatura que estava agarrada a minha cintura tentando me "escalar".

–Você...só pode estar de brincadeira.

Vejo a forma como a mesma me encarou assustada e confusa para logo encarar o caderno e a folha ao qual o mesmo estava aberto, para logo correr porta a fora.

–Espera...

Porem a mesma já estava a uma distancia considerável da casa velha onde eu morava, caminho para o meu quarto abaixando-me pegando o caderno, como se agora aquelas palavras ridículas pudessem ter sumido, porem lá estavam elas, escritas em vermelho envolta de vários corações.

–"Acho que amo o Natsu-san"

–Maldita, só pode estar louca.

Porem por algum motivo, aquilo não me deixou nervoso ou algo do tipo, apenas fiquei chocado, por de alguma forma retribuir aquele sentimento.

–Droga.

Arranquei aquele pedaço de papel o picando em vários pedaços

–Preciso de um banho

Não sei por quanto tempo fiquei naquele cômodo apenas sentindo a água cair por sobre meu corpo, só fechei o registro quando ouvi a porta da frente ser aberta, dou um longo suspiro cobrindo-me com uma toalha e saindo do banheiro me guiando até meu quarto, onde a pequena criatura estava a olhar desolada para o papel picado.

–Esqueça essa ideia idiota menina.

A mesma deu um sobressalto para logo me encarar primeiro de forma raivosa para logo me encarar de forma constrangida.

–Não...não era mentira, eu gosto do Natsu-san

–Fica quieta, pare de dizer bobagens, vá para o banheiro lave-se, a comida esta no balcão.

Vi a forma que a mesma seguiu em minha direção, parando em minha frente.

–Não era mentira.

E seguiu para o banheiro, ao ouvir o barulho do trinco do banheiro, deixo-me cair ao chão passando as mãos pelos meus cabelos róseos vendo a forma como estava suando, provavelmente precisaria de outro banho.

Depois daquele episodio as coisas ficaram um tanto quanto estranhas, quando eu estava perto dela por algum motivo ficava com raiva, não raiva dela, mas raiva de mim mesmo, por causa das coisas que estava sentido e pensando.

–Sua cara esta mais feia do que o natural

Entornei o café sem açúcar sentindo uma leve ânsia.

–Mas que merda é essa?

–Juvia, quer cortar o açúcar de nossa alimentação.

–Essa mulher te controla

Peguei um dos inúmeros biscoitos salgados que estavam sobre a bancada de seu escritório.

–Da mesma forma que aquela criança controla você.

Se eu não tivesse engolido aquele biscoito sem duvidas teria o cuspido.

–Esta louco eu não sou ...

–Um pedófilo, claro que não.

Encaro ele de forma assustada, eu ia falar que não era nenhum louco ou algo assim, porem não me passou pela cabeça o nome pedófilo.

–Claro que sabe que seria assim que te veriam se...você sabe.

–Para de ser doente pelo menos um segundo, nem sei porque estou aqui...ah é para entregar essa merda de capitulo e fazer você parar de me encher a paciência, você me liga mais do que minha mãe

–Ela nem te liga, na verdade ela nem sabe como se usa um telefone.

–Engraçado

–O que esta te preocupando?

–O...

–Eu te conheço o suficiente para saber quando uma coisa não esta certa.

–É ela, esta com uma ideia louca na cabeça

–Do tipo

–Que esta gostando de mim

–Normal, você é praticamente o pai dela.

–Não disse o gostar de admiração.

Demoraram exatos sete segundos para ele cair na real.

–Como? ela ou você? quem é louco?

–Ela, escreveu isso em quase todas as paginas de um caderno

Sim de fato, ao analisar um pouco mais aquele caderno, pude ver aquela mesma frase escrita de forma minúscula nos rodapés das paginas

–Só atrai problema para o seu lado

–Sim, começando com você a dezessete anos atrás.

–Também te amo.

–Para, é serio, não sei o que fazer para ela tirar essa ideia idiota da cabeça

–Espere ela vai crescer e vai esquecer isso, vai achar um colegial, na verdade o mais popular da escola, eles vão namorar e...Que cara é essa?

Acordei de meus pensamentos assassinos para com um jovem que eu nem sabia quem era ou se existia, só imaginei um borrão agarrando a jovem loira um pouco mais crescida

–A menos que você sinta algo por ela

–Não sou nenhum doente

–Isso não seria doença, só seria meio estranho, mas com o tempo...

–Esperar ela ter 18 e eu quase 30?

–É...esse seria um bom plano para você não ser preso

–Isso ou me mudar para algum pais árabe, na verdade porque estou pensando nisso, não gosto dela nem algo do gênero, ela é uma criança

–Que se tornara uma mulher, e posso dizer que linda, traços americanos com um pouco de japoneses.

–Quer parar?

–Tá, de tempo, ela e você podem estar apenas confundindo as coisas

Por incrível que pareça depois daquela conversa eu me senti melhor, passei a atuar normalmente na frente dela, coisa que não passou despercebida pela mesma, que pareceu ficar feliz com isso

–Para de fazer birra e levante logo

Encaro a cama de solteiro a qual tinha sobre um corpo coberto

–Natsu me deixe em paz, não estou afim de ir hoje

Ouço a voz agora um pouco mais grossa sair de forma meio abafada pelo travesseiro que estava sobre sua cabeça

–Isso, continue tão burra quanto já é, não para falar a verdade fique pior

Dou as costas para logo me sentir ser atingido pelo travesseiro fofo

–Idiota, não sou burra que eu saiba eu que dou as ideias para seus malditos livros

Reprimo um xingamento e um suspiro ao notar a forma como ela estava vestida, com uma calcinha box e uma blusa de alças finas apertada marcado o busto e os mamilos entumecidos pelo frio, de fato ela estava se tornando uma mulher bela de traços finos, com apenas 15 anos ela me passava mais sensações que muitas mulheres mais velhas nunca haviam passado.

–Claro, lhe devo minha vida, agora se troque.

Vou para a cozinha dando risada dos gritos histéricos da jovem loira que gritava a todo o momento como eu era um idiota, o que de fato eu era, porque ainda permitia que ela ficasse em minha casa? porque permitia que em noites de chuva ela dormisse abraçada comigo? porque me permitia ter sonhos doentes envolvendo ela? porque me permitia perder horas no banho me tocando pensando em sua boca envolta em meu membro pulsante?

–Natsu? OE

–Hm?

–Estava babando, que nojo, esta tão velho para ter que usar um babador?

Enrugo minha testa com o fato dela ter me chamado de velho, tudo bem que estava com 26 anos, mas isso não é nem perto de velho.

–Quem você esta chamando de velho, sua pirralha?

–Ficou ofendido, que meigo

E ficando na ponta dos pés passou a mão por minha cabeça

–Vou indo

Retirou sua mão de minha cabeça e vejo a forma como sua saia esvoaçou quando correu até a porta

–Vista uma saia mais longa, na verdade saia de burca

–Idiota

Dou uma risada enquanto ela some do meu campo de visão

Outro habito que adquiri para que no decorrer do dia não agisse como um cachorro viçando, eu me pegava invadindo seu quarto um pouco mais cedo do que o horário dela acordar, vendo sua pele leitosa e seus seios fartos quase pulando para fora da regata justa, me saciando com sua imagem adormecida me impedia de deseja-la enquanto estava acordada.

–Natsu?

Olho para seu rosto que estava grogue de sono, olho para o relógio, ainda era cedo para a mesma estar acordada

–Porque esta acordada?

–Não, por que esta no meu quarto?

Como estava sentado de frente para sua cama fiquei a encarar seus olhos diretamente.

–Ainda é verdade?

–O que?

Vi a cara de confusão que a mesma estava

–Aquilo de gostar de mim...

Me repreendi quando ouvi uma risada sonora lhe cortar os lábios, aquilo me deu raiva, ela estava brincando comigo e eu era o tonto por ter pensado em perguntar algo assim

–Esqueça.

Estava pronto para sair do quarto quando sinto-me ser abraçado por trás.

–Gomen, não achei que lembraria, sabe velhos esquecem rápido.

–Ora sua..

–Não era mentira.

Reprimi o xingamento, virando-me e encarando o rosto serio da mesma.

–Só achei que não me levasse a serio.

–E não levo.

Vi a forma que a mesma se aproximou de mim comprimindo seus seios contra meu tórax.

–Se não levasse não perguntaria

–Piralha é melhor voltar para a cama e esperar a hora de acordar, o sol nem nasceu ainda.

–Mas isso não impediu você de invadir meu quarto e ficar horas me olhando

Não sei por qual motivo mas deixei-me ser puxado pela mesma, ela não era forte, com um simples puxão eu me soltaria, mas por algum motivo não queria isso.

–Deite comigo, sempre durmo mais rápido.

Observo suas pernas brancas subirem na cama ficando de barriga para cima me encarando com os braços estendidos.

–Não me coloque em prova

–Não estou, só estou pedindo o que peço nos últimos 6 anos

–Luce, Luce

Deito-me ao seu lado sentindo logo o corpo curvilíneo se encaixar ao meu e sua língua passear pelo meu pescoço.

–Ao inferno

Inclinei-me para o lado colando minha boca a sua, sentindo a macies dos seus labios em contado direto com os meus, preencho lhe com minha língua que logo se choca com a sua, a sinto arfar abaixo de meu corpo, além de leves tremores

–Isso é loucura

Disse ao erguer sua regata apertando-lhe os seios.

–Para quem? cada um tem sua loucura

Sim de fato aquilo era loucura, a forma como a fiz gritar meu nome, a forma como via o suor lhe escorrer pelo vão entre os seios ao qual eu limpava com minha língua sentindo o sabor salgado misturado com o creme corporal que ela usava diariamente.

–Baunilha.

Sentia a forma como suas pernas me circundavam, como suas coxas e pescoço estavam roxos, uma desculpa para ela usar a burca que eu tinha comentado antes

–Natsu

Nunca pude imaginar que meu nome poderia me dar tanto prazer

–Geme meu nome de novo e de novo

E ela fez isso uma e outra e outra vez.

–Esta pronta?

–Á anos

Sorri antes de lhe beijar novamente e penetrar-lhe de uma única vez, sequei lhe as lagrimas e beijei-lhe os lábios até que me permitisse iniciar os movimentos, que puta merda não precisaram ser muitos para que eu me despejasse completamente dentro dela.

–Luce, eu não...

–Shhh, eu pedi

Tombei para o lado puxando-a pela cintura a colando em meu peitoral.

–Comprarei remédio para você, não quero que tenha problemas.

–Hai.

Vi a forma que a mesma estremeceu, talvez se arrependendo do que tenha feito.

–Natsu.

–Hm?

–Obrigada.

Dou espaço para a mesma se virar e me encarar.

–Pelo que?

–Por acreditar em mim.

–Sempre acreditei em você, mas nunca acreditei em mim, isso é loucura, não podia ter acontecido.

Senti a mesma beijar-me a testa.

–Sabe qual foi a melhor coisa que já fiz?

Neguei com a cabeça, sentindo em seguida ela me afagar as madeixas rosadas.

–Foi ter invadido sua casa aquele dia.

Depois daquela noite mais se seguiram, e cá estou eu sentado na maldita mesa vendo a criatura morena ler mais um de meus manuscritos.

–Esta ótimo, deixe-me adivinhar, ideia da Lucy

–Não, desta vez a ideia foi minha.

–Hm, impressionante, quem diria que sua vida chata viraria um dos livros mais vendidos.

–Só para constar você esta nele

–Eu sei, única coisa que salva.

–Engraçado.

Ouvimos batidas na porta.

–Sim?

Encaro o moreno que se ajeitou atrás da mesa, sentando de forma ereta e fechando o site pornográfico ao qual estava mexendo antes.

–Idiota.

–Besta.

Dou uma risada que logo se transforma em um sorriso malicioso ao encarar a criatura que invade a sala de forma envergonhada.

–Trouxe seu almoço

–Arigatou.

Levanto-me em um salto logo chegando onde a mesma estava rodeando sua cintura e beijando-lhe de forma rápida os lábios.

–Bravo, que lindo, quem diria que seguiria meu conselho.

–Do que ele esta falando?

Encarei a forma como o belo rosto da loira se contorceu em confusão, ri rouco abraçando-lhe por trás e encarando o moreno que estava sentado agora de forma desleixada om os pés estendidos sobre a mesa e me olhando de forma altiva.

–Na verdade não segui conselho nenhum

O mesmo ergueu uma sobrancelha e me encarou de forma surpresa menos de dez segundos depois.

–Isso foi loucura.

–Um certo alguém me disse que cada um tem suas loucuras, e graças a esse alguém você esta tendo dinheiro para investir naquele seu carro de veado.

–OE

Mas naquela altura já tinha saído pela porta puxando a Heartfillia pelas mãos.

–Achei que ia ficar o dia inteiro em reunião para decidir o próximo trabalho.

Fechei a porta da frente de minha casa.

–Não progredimos muito.

–Posso dar uma ideia se quiser.

Sorri para a mesma, ela que estava salvando aquela historia mal escrita.

–O protagonista podia ter uma família maior.

Fico um tempo avaliando sua proposta, até que paro de encarar o quadro que ficava sobre o sofá e encaro seu rosto que estava apreensivo.

–Não me diga que....

–Não gostou da ideia, não é?

Olhei sua cara de assustada e a forma como aos mãos sobre seu ventre a denunciavam

–Na verdade amei, o nome dela será Nashi.

–Como?

–O livro é meu, eu escolho.

Vi a forma como a mesma levou as mãos a cintura e me olhou de forma indignada para logo dar um sorrido contido além de pequenas lagrimas se formarem em seus olhos.

–Nem é tão ruim assim.

A mesma tomou folego e abraçou-me pela cintura.

–Eu amei.

–Hai hai

Naquela noite apenas dormimos, aquela noticia me deixou meio fora de chão no bom sentido, acaricio lhe os braços vendo a mesma soltar um suspiro e meu nome, olho para o lado encarando um porta retrato talhado em madeira, e diferente do já esperado, não era uma foto que estava ali, mas sim uma folha de caderno, a qual foi reconstruída de forma um tanto quanto desastrosa, mas as palavras tão importantes estavam ali, legíveis para quem quisesse lê-las.

–Pirralha.

–Velho.

–Esta acordada?

–Velhos falam muito e falam alto

–Talvez seria mais feliz com um colegial popular, sabe alguém que não seja confundido com seu pai

A mesma deu uma risada sonora.

–Como é sentimental, e fique tranquilo não te trocaria nem pelo capitão do time de basquete, sabe o Loki

Soltei um grunhido rouco, quase como de um animal.

–Devo me sentir tranquilo com isso?

–Não, mas com o fato de eu querer e que terei uma família com você

Dito isso deu-me as costas novamente puxando meus braços para seu ventre me incitando a acariciar lhe.

–Acho que posso acreditar nisso.

Não obtive resposta que não fosse o ressonar de sua respiração, de fato quando eu estava na mesma cama que ela, ela dormia rápido, até demais para meu gosto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e leiam o mangá, não se arrependeram.



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