CSI:NY : 10° Temporada - A Reviravolta escrita por Dami Smitt
Notas iniciais do capítulo
Olá
— Isso pode soar um pouco macabro, mas esse psicopata Gray Enzo, parece que devemos algo a ele se considerarmos que ele juntou todos nós de novo – Danny falou no tom casual cômico
— Danny, isso definitivamente é macabro – Lindsay riu enquanto entrava na sala
— Qual é, ele nos colocou na mesma sala discutindo sobre ele como se ele fosse o centro das atenções, quando na verdade é todas as histórias mal resolvidas de cada um de nós – Danny completou no tom mais sério
— Uau, isso foi profundo, cara – Adam comentou pensativo – Isso que chamam tragicomédia?
— Me parece que só tem a parte trágica – Sheldon replicou
A reunião ocorreu de maneira estritamente profissional, todos pareciam concentrados demais nas suas devidas tarefas para permitir sentir o óbvio sentimento de confusão comum a todos. As informações genéricas do assassino pareciam vagas e precisas ao mesmo tempo, a certeza de que ele estava em Nova York deixava todos preocupadas e com sentimento de urgência perante o dever básico de sua função. No entanto, pareciam um tanto perdidos. As perguntas sobre exatamente aonde ele estava e como chegar até lá ou se existe alguém o protegendo pairavam entre as inúmeras informações que pareciam uma mesa bagunçada sem resposta.
Em uma base secreta em algum lugar dos Texas
— Deixa eu ver se eu entendi bem, senhorita Johnson, a informação que eu estou recebendo diz que um protótipo altamente sigiloso está sendo usado como detetive em Nova York, a qual é seu lugar anterior de residência e trabalho, no caso que tem mais atenção no momento? – o senhor grisalho e postura firma falou em um tom ríspido e incrédulo – Quem autorizou essa insanidade?
— Desculpe, Senhor. As informações são vagas e temo que está fora de nosso controle no momento, ela já foi exposta publicamente ao seus antigos colegas de trabalho.
— Meu Deus – suspirou – organize uma reunião com o responsável pela divisão em que ela trabalha
— Certo, Senhor.
Delegacia de Policia de Nova York
— Cara que caos, hein? – disse Danny ao Don olhando a correria e cenário caótico de todo departamento
— Não duvido que isso piore quando vazar para mídia e as especulações começarem
— Não fala em voz alta, Flack, não queremos atrair esse tipo de energia – Danny fala em tom irônico
— Vou ganhar cem milhões de dólares essa semana – Don fala com um sorriso
— É por aí, meu caro, tá no caminho certo – respondeu e saiu
Don saiu ao encontro de Jennifer (Jéssica) no jardim do hotel em que ela está hospedada
— Donald Flack? – Jennifer chamou – Como posso ajudar?
— Parece formalidade demais, Don ou Flack é o suficiente, Senhor Donald Flack apenas para marginais – falou em tom mais relaxado que o habitual
Jennifer riu – Tudo bem, Don ou Flack
— Eu gostaria de me desculpar, sinceramente, pelas minhas reações e atitudes muito não profissionais, espero que possamos trabalhar adequadamente. Suas feições me lembram alguém muito importante, mas isso não vem ao caso. Espero que possamos recomeçar, Jennifer. – o nome Jennifer ecoou mil vezes em cada parte do corpo de Flack
Jéssica sentiu seu coração de fragmentar ao ver o amor da sua vida a chamar por um nome diferente que era dela na mesma medida que não era. Com a voz vacilante e as mãos trêmulas
— Tudo bem, Flack – olhou para o chão, encara – lo parecia apertar seu corpo contra uma parede, porém talvez olhar para ele como Jennifer fosse de fato mais fácil – Vamos fazer um ótimo trabalho – viu o seu rosto e sorriu. Sorriso triste. E se perguntou “o que a morte nos fez?”
Sala Mac – Laboratório
Stella passou em frente e Mac acenou para que entrasse.
— Ainda aqui essa hora, Mac? – sorriu em meio as memórias de todas as vezes que lhe fez essa pergunta
— Algumas coisas nunca mudam – respondeu com um sorriso ainda maior
— Essa sala me parece como sempre, é confortável. É mais casa do que muitos lugares
— Talvez pelo tempo que passamos aqui, fomos cativados por ela
— Parece uma coisa que Melry diria – riu
— Ouvi dizer que fez um excelente trabalho. Parabéns, sempre soube que independente de onde estivesse faria um ótimo trabalho.
— Obrigada, Mac. Eu certamente aprendi muito com o melhor.
Stella sentiu como se nunca estivesse saído dali, como se fosse jantar com ele e voltar a sala ao lado para cuidar dos casos. Ao mesmo tempo que parecia inadequado. Um jogo infinito de pertencer e não pertencer, de ir e de ficar. Se perguntando o que o tempo fez conosco?
Mac parecia diante do passado de uma forma simples e complexa. Como se a parte mais fácil de tudo fosse resolver os grandes mistérios, mas não o que estava diante dele.
Se todos compartilhavam de um sentimento uníssono era a confusão de ver o passado no presente se fundir de uma maneira enigmática que parecia errado e inconveniente ao mesmo tempo que todos ansiavam para isso. E sem perceber todos estavam presos a uma teia invisível de possibilidades e questionamentos que explicações não seriam suficientes. Nada parecia suficiente ou razoável. O grande problema de toda essa ideia de retorno é que muitas vezes não há solução. O tempo e as decisões tomadas ao longo dele mudam a direção e o encaixe das coisas?
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Quanto tempo