Adaptação escrita por carol cardinal
- Bem Caça trufas, tenho que ir, vim apenas fazer-lhe uma visita. Tenho um passeio para guiar.
- É claro Majestade! Mas vou querer saber mais sobre os resto dessa história magnífica!
- Vá ao castelo e contarei tudo. Até mais.
- Até mais Caça trufas.
- Até mais Majestades.
O texugo beijou respeitosamente minha mão e eu e Caspian partimos com os cavalos para mais fundo na floresta. Ao final do bosque havia uma colina coberta de grama verde e algumas flores. Desmontamos e subimos a pé.
- Feche os olhos! - ordenou Caspian.
O obedeci e fechei meus olhos, ele segurou nas minhas mãos e me guiou colina a cima.
- Estou ficando com medo.
- Não tenho, estou aqui com você.
- Acho que é por isso que não estou apavorada. - disse em um sorriso.
De repente paramos e as mãos de Caspian abandonaram as minhas. Me sentia completamente perdida com os olhos fechados, mas não iria abri-los até dever. Já ia chamar por seu nome quando senti braços quentes me envolverem por trás, num abraço protetor.
- Abra. - disse Caspian num sussurro no meu ouvido.
E assim o fiz. Quando abri meus olhos e deixei a luz e as imagens entrarem me deparei com a paisagem mais linda que já vira. Era como olhar por uma janela que dava para o paraíso. As montanhas se extendiam até o mar, os rios cortavam os vales e as florestas escondiam o chão.
- Está vendo aquele lago? Este é o imponente Beruna. Aquelas são as montanhas do norte selvagem. Perto daqui está o templo de Aslam. E alí - disse ele apontando para o sul- é a fronteira com a Arquelândia. Ea trás de nós. - nos viramos- Está o Ermo do Lampião, onde os quatro antigos reis e rainhas de Nárnia adentraram a esse mundo. Mais adiante está o castelo construído pelos telmarinos, que agora é a casa da corte...
- É simplesmente lindo! Melhor do que me contaste!
- Vou mostrar-lhe mais. Está vendo aquelas duas Montanhas? Entre elas ficava o castelo de gelo da Feiticeira Branca, que com a volta da primavera derreteu e formou uma das nascentes do Beruna.
- Não tenho o que dizer. Essa terra é rica em histórias impressionantes.
- Tens a mesma opinião que eu meu amor. Mas... que lugar quer conhecer hoje?
- O que me sugere?
- Hum... talvez um mergulho no Beruna.
- Caspian!
- Confesse que é uma ótima sugestão. Ninguém vai nos ver.
A última parte Caspian falou bem baixinho para que apenas eu ouvisse. Como se mais alguém escutasse o que estávamos falando.
- Tudo bem. Vamos!
E saí correndo para pegar meu cavalo, Caspian me seguiu, montamos e saímos a galope. Não foi um caminho longo até o rio, presisavamos apenas encontrar um local mais reservados para ficarmos juntos sem que nada nos atrapalhasse, o que não foi difícil. Paramos num lugar onde as copas das árvores isolavam certa parte do rio, sendo assim, bem reservado.
- Acho que essas roupas não são apropriadas para um banho. - disse Caspian.
Senti meu rosto ruborizar, tentei esconde-lo mas Caspian se aproximou e retirou minhas mãos.
- Não fique com vergonha, falo essas coisas pois te amo e te desejo. Perdoe-me se deixei-a desconfortável.
- Só não estou acostumada. Mas saiba que quero-o tanto quanto você a mim.
- Então venha...
- Ajuda-me?
- Claro, meu anjo.
Virei-me de costas e Caspian começou a desabotoar o meu vestido.
- Despi-la me faz sentir honrado. É como se desembrulhasse um presente para nós dois, que nos permite tornarmos um só. Como explorar a pele de um anjo, tão sagrada que todos os tesouros do mundo pareceriam pedregulhos ao lado dela. Amo-a tanto Estela.
Quando ele terminou de abrir o último botão, o vestido foi ao chão e expos meu corpo nu. Senti as mão de Caspian contornarem a lateral do meu corpo enquanto beijava minha nuca e pescoço.
- Queria poder explicar o que sinto quando me toca assim. Mas... não existem palavras.
- Não precisamos delas. Mostre-me de outra maneira.
Me virei e o encarei de frente. Seus olhos estavam presos aos meus enquanto aproximava meus lábios dos seus. Só quando eles iam se encontrar, que fechamos os olhos e deixamos o instinto comandar e o amor fluir.
Em segundos as vestes de Caspian estavam em algum lugar que não fosse cobrindo seu corpo. Ele me pegou no colo e entramos no rio. A água estava quente que nossos pés conseguiam alcançar a areia no fundo.
Caspian acariciava meu corpo de forma mais intensa que na noite passada. Explorava mais lugares e me proporcionava sensações que nunca imaginei que existissem. Quando suas mãos foram para o vale entre minhas pernas, não consegui mais suportar o meu peso. Meu corpo estava como a água do Beruna, se Caspian não estivesse me segurando contra o seu corpo, a leve correnteza me levaria.
Nos beijamos e logo senti que estavamos nos fundindo novamente. Enrolei-me em Caspian para ajuda-lo, sem que nossos lábios se separassem por um só momento. Unidos, nos deitamos na margem do rio ecomeçamos a nossa dança frenética de amor. Mes mo molhados sentiamos o suor escorrer para fora de nossos corpos, que se chocavam a cada movimento. Com mais algumas investidas, nossos corpos tremeram e magicamente relaxaram. A masculinidade de Caspian aqueceu-me com seu néctar.
E foi assim a tarde toda, a noite e um pouco da madrugada...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
comentem!!!!
bjoooooooooooo