Together till eternity escrita por Imperfect


Capítulo 3
My father is not my father?


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo!



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Eu estava confusa. Tudo a minha volta parecia sem cor. Minha mente estava em branco. Não conseguia pensar em nada nesse segundo.
As palavras que minha mãe disse ecoavam na minha cabeça... como assim Frederick não é meu pai?
Não entendi nada, então comecei a rir, achando que poderia ser mentira.

–Annie? Qual é a graça? -Athena perguntou, confusa.

–Toda! O que foi? Aprendeu a fazer piada? -Respondi, parando de rir.

–Como assim Annabeth? Não estou entendo!

–Ah, fala sério, mãe! Quer mesmo que eu acredite que meu pai não é mesmo meu pai?

–Annabeth, acha mesmo que eu seria tão ridícula assim, capaz de inventar essa mentira para você? -Minha mãe disse séria.

–Sim, na verdade acho.

–Pois é verdade, Annabeth, Frederick não é seu pai. -Ela me entregou um exame de DNA.

Fiquei pálida, tonta e com vontade de morrer. Quando fui sair correndo, Athena me puxou pelo pulso.

–Annie, minha filha, sente-se, ainda temos que conversar.

Fiz com ela mandou.

–Quero que me explique isso. -Disse, quase chorando.

"Acalme-se , Annabeth, você não pode fazer papel de fraca na frente dela!"–Pensei.
E é verdade. Eu não posso fazer papel de fraca na frente de Athena.
ANNABETH CHASE NÃO É FRACA!

–Bem, querida... eu era uma simples etudante do colégial, que estava namorando Frederick Chase...

–Athena! Conte essa história direito, e não como se estivéssimos em uma novela!

–Não me interrompa! ... Bem, como eu ia dizendo, namorava Frederick Chase. Um dia, ele me convidou para ir em uma festa, que ia ter na casa da Abby Johnson, uma antiga amiga minha no colegial. Na festa, nós dois tinhamos bebido, então eu acabei brigando com ele por ciúmes. Estava muito triste por causa da briga, então Dylan Sullivan foi conversar comigo. Nós dois estávamos bêbados. Nos beijamos, e...bem, depois você já sabe! Alguns dias depois, descobri que estava grávida, mas sabia que não era de Frederick. Fingi para ele que o bebê era dele. Você nasceu, e cinco anos depois Frederick descobriu que eu não tinha engravidado dele, e sim de Dylan. Nos separamos.

–E por que todos esses anos eu fiquei com ele, e não com você, já que Frederick não é meu pai de verdade?

–Porque...bem... porque você sempre gostou mais dele, e na época eu te culpava por te-lo perdido. Disse á Frederick que ia botar você em um orfanato, mas ele disse que ficava contigo, Annabeth...então, é isso. -Ela se levantou e foi até a porta.

–"É isso"?! Simplesmente "é isso"?! ACABEI DE DESCOBRIR QUE MEU PAI NÃO É MEU PAI DE VERDADE É VOCÊ LEVANTA E VAI EMBORA? -Ok, agora eu estava gritando.

–Sim, Annabeth, é isso! -Ela respondeu, um pouco grossa.

–E que história é essa de você ter pensado em me botar em um orfanato? -Eu estava irritada, muito irritada.

–Olhe, Annie, me desculpe! Foi o maior erro que já cometi! Nesses 10 anos que fiquei sem ver você, percebi que não era sua culpa, e sim minha, por ter sido tão irresponsável! Annabeth, olhe, eu queria muito você, minha filhinha, de volta! Sei que não fui uma mãe boa, mas ainda posso mudar. Quero apenas ser sua mãe de novo, não importando todas essas besteiras que você faz. Meu amor, saiba que você me perdoando ou não, ainda sou sua mãe, e não importa o que você faça, não importa se você esteja certa ou errada, vou sempre estar do seu lado, e prometo nunca mais te abandonar de novo. -Athena disse chorando.

Palavras falsas? Não pareciam.
Palavras sem nenhum setimento? Também não pareciam.
Ok, ou minha mãe estava falando mesmo a verdade, ou ela tinha feito algumas aulas de teatro.

Eu estava a ponto de desabar. A ponto de me afogar nas minhas próprias lágrimas. Eu estava confusa. Estava sem conseguir pensar. Estava tudo preto a o meu redor.

–Mãe...eu...eu preciso pensar...vou...vou sair um pouco... -Eu disse, gaguejando.

–Tudo bem, Annabeth... pense com muita calma, tenha o tempo que precisar. -Ela estava sendo... gentil? Como? NUNCA, na minha vida inteira, NUNCA, havia ouvido Athena sendo gentil comigo.

–Ér...tchau. -Saí correndo para o meu quarto e troquei de roupa.

Saí ás pressas. Prencisava tomar com pouco de ar. Pensar um pouco.
Fui andando até um parque que tinha perto de casa, sentei em um dos bancos e fiquei observando as pessoas correrem, conversarem e brincarem.

Estava pensando em mil coisas a o mesmo tempo.
Frederick não era meu pai mesmo? Será que devo perdoar minha mãe?

Decidi ir para casa, pois já estava escurecendo, e amanhã tinha meu primeiro dia de aula no inferno... ou seja, no colégio.

Não dei nem três passos e caí, com uma forte dor de cabeça.

–Hey, você está bem? -Perguntou um garoto que aparenteva ter a minha idade, que parecia mais um elfo.

Atrás dele, tinham mais algumas pessoas: Uma garota toda de rosa, um garoto com uma cicatriz no rosto, um garoto meio emo, uma garota com os olhos multi-cor, um garoto com os cabelos pretos e os olhos verdes, um loiro com os olhos azuis eletrizantes e uma garota com uma aparência meio punk e uma blusa de Green Day, o que me fez gostar dela sem ao menos a conhecer.

–LEO! EU AVISEI PARA VOCÊ NÃO JOGAR A BOLA TÃO LONGE! -Gritou a garota com a blusa da Green Day para o que parecia um elfo.

–Hey, acalme-se, Thalia! Ele não jogou a bola com tanta força! -Disse o loiro.

–O que? Claro que ele jogou! Até acertou a garota! -Disse o emo.

–Será que ela se machucou? -Perguntou o moreno de olhos verdes.

–Não sei... -Disse a garota com os olhos multi-cor.

–Dá para vocês pararem de falar como se eu não estivesse aqui! -Eu disse, com um olhar mortal, fazendo todos arregalarem os olhos.

–Ui, agressiva! -Disse o elfo.

–Bem, vou indo... só tentem fazer com que mais nenhuma pessoa leve uma bolada, isso dói! -Saí andando até em casa.

Cheguei, tomei um banho demorado e coloquei meu pijama.

–Angie, onde é meu quarto mesmo? -Perguntei para Angélica. A mansão era muito grande, então era quase impossível decorar onde era tal lugar.

–Lá em cima, sétima porta, á esquerda. -Ela respondeu.

Para que tantas portas? Falando sério, aquilo nem parecia uma casa! Parecia mais um hotel!

Entrei no meu quarto, abri meu notebook, entrei no skype, e liguei para Cath.

–ANNIE! QUE BOM QUE VOCÊ TÁ VIVA! -Ela gritou, assim que atendeu.

–Shiu, Cath! Eu saí daí hoje de manhã!

–Ah, mas vai que o avião caiu e você morreu! -Nós rimos.

–Cruzes, Catherine!

–E aí, quais são as novidades do seu primeiro dia aí?

–Bem, aconteceu bastante coisa para um só dia...

–Conta TU-DO!

–Ok... eu descobri que meu pai não é meu pai de verdade!

–COMO ASSIM? -Catherine quase gritou.

Expliquei toda a história para ela.

–Oh, deuses, Annie! Sinto muito!

–Não sinta...ah, e minha mãe queria que eu gostasse dela de novo!

–Annie, olhe... por que você não faz isso? Tipo, fazem 10 anos que ela foi embora! É ótimo sua mãe estar tentando conquistar sua amizade de volta!

–Mas, Cath... eu ainda não sei...

–Tudo bem, não vou ficar te pressionado! Conheceu alguém?

–Ainda não, mas amanhã é meu primeiro dia de aula.

–Boa sorte no inferno!

–Vou precisar! Boa noite, Cath, vou dormir.

–Boa noite Annie... e não se esqueça de me ligar amanhã a noite de novo, para eu saber como foi seu primeiro dia! Ah, a Ally vai estar aqui, então falamos nós três juntas!

–Vou ligar...

Deliguei o notebook, deitei na cama, fechei os olhos e apaguei.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam do capítulo? Acham que a Annie deve perdoar a mãe dela? Comente



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