O céu de diamantes escrita por Raul Ulric


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Vocês sabiam que o nome da Lucy veio da música dos Beattles? O Hiro Mashima confirmou já.



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As viagens de Natsu o condizia para lugares interessantes e nem tão inóspitos quanto ele pensava, volta e meia achava uma vila ou até mesmo uma cidade. Natsu se encontrava numa vila pesqueira que ele esbarrara por acaso de manhã. Tinha feito trabalhos para a população afim de conseguir um pouco dinheiro.

O dia logo se findaria e as baiteras [pra quem não sabe, é um barco pequeno de pesca que suporta três pessoas, são usados tanto em mares e rios] continuavam na água e os pescadores puxavam a rede. Natsu e Happy estavam cansados de pescar e não entendiam como eles conseguiam ficar desde o nascer até o por do sol.

Happy brincava com as crianças levando-as para voar, já Natsu, sem nada para fazer, sentou-se no cás e repousou seus pés na água.

O céu mais laranja do que suas chamas e a sombra em seus olhos proporcionados pelos pés de tangerina a borda do rio montavam em si uma sensação sublime.

Rio acima, se encontrava a floresta onde Nirvana havia sido aprisionada, desde então muita coisa acontecera, muito tempo passara, mas ele nunca vai se esquecer dela o chamando e o desviando seu caminho para o darkside e o trazendo de volta para a luz.

Atras dele uma voz conhecida chamou-o pelo nome, Natsu virou o rosto e a viu: a menina com o sol em seus olhos e flores amarelas em sua volta; mas ela não estava lá, era apenas uma miragem do que mais desejava...

Olhou para o céu cor de marmelada e testemunhou a aparição da primeira estrela da noite: Vênus, a deusa do amor.

Aos poucos, o alaranjado se foi e o azul marinho foi tomando seu lugar e nele, as estrelas brilhavam como diamantes, a única coisa que o conectava com ela.

—Já estou ao encontro de vocês, Fairy Tail... Luce - disse ele as estrelas.

.....

O Reino de Fiore só tem o nome que tem [Fiore=flor(em italiano)] por causa da sua capital, Crocus. Floriculturas expunham suas flores nas ruas por não terem espaço suficiente dentro do estabelecimento e isso era o que Lucy mais gostava na cidade.

Antes ela nunca pensaria em morar em Crocus, mas se quisesse trabalhar numa revista precisava de ir para a sede dela.

Era o dia de folga antes do último dia dos Jogos Mágicos e trabalhar como redatora não era pouca coisa.

Para passar o entardecer escolheu ir em um dos lugares que mais gostava: a praça Magnólia.

A praça era arborizada e tinha um rio artificial que circulava por toda extensão. Seguiu para o lago principal e sentou-se numa mesa exterior de uma casa de café havia a beira do lago.

Pediu uma coisa qualquer e observou a sua volta: as flores em montes nas paredes e na cerquinha onde estava encostada, o céu alaranjado, as pessoas sorrindo e a água tão límpida que dava pra vê o fundo. No meio do lago, a água era espirrada formando um espetáculo que era mais bonito a noite do que de dia porque as luzes eram acesas.

Olhando a fonte sua mente vou para longe, para uma possível realidade sem esperanças de existir, mas independente disso, ela já foi realidade e agora é passado mais que perfeito.

Lucy jamais esqueceria aquele sorriso que a ajudou tantas vezes, que a ensinara os momentos certos de rir e chorar; chegou a pensar que para sair da depressão a solução seria esquece-lo, mas, por sorte, não conseguiu, porque ele era sua determinação para viver.

Mas uma vez ele a salvou, do mesmo jeito de sempre: quebrando todas as suas desculpas de fugitiva e a tirou da depressão.

Pensar naquele sorriso a vez sentir confortável como se ele estivesse ao seu lado... Foi forçada a sair dos seus devaneios quando a garçonete trouxe o pedaço de torta que havia pedido.

— Natsu, por onde anda? - perguntou ela olhando pra o céu onde se encontrava a maior minas de diamantes do universo.

....

A chegada em Crocus foi exatamente como Natsu e Happy não esperavam. Todos os noticiários constavam as mesmas coisas: as reais principais guildas mágicas não participaram dos Jogos Mágicos.

Ouvira um boato ou outro sobre os Jogos nas tabernas que passava, mas nunca prestavam atenção suficiente ou as informações eram incompletas.

Isso não importava mais... o importante era que não não podia deixar o nome da guilda por fora e, como um mago da Fairy Tail, tinha que ganhar o prêmio a todo custo.

Já era o último dia dos jogos e os vencedores logo seriam anunciados e a ideia era enfrentar a "guilda mais forte de Fiore", era simples e sem muito raciocínio, porém era de excelente repercussão.

Não tardou muito e os vencedores foram anunciados: a guilda Skull Millione e Natsu já estava a espreita pelos portões do Domus Flau.

Tudo que teve que fazer foi liberar magia e toda a arena ficou em silêncio. Quando entrou soutou suas chamas que se alastraram na velocidade da luz.

Derrotar a Skull Millione foi a coisa mais fácil que já fizera, em menos de um minuto nem um mago se quer conseguia manter-se consciente e o calor foi tanto que a pedra estava derretendo.

Então, Natsu a viu na plateia: a menina dos olhos de caleidoscópio.

— Faz tanto tempo, em? Luce.

Ela sorriu e as estrelas brilharam... os diamantes brilharam e ela estava em meio daquele céu.


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Notas finais do capítulo

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