Mosli a História escrita por Maria Lucia


Capítulo 6
Cap 6 - Pesadelos e delirios




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Pata: desculpa a gente é que estávamos pensando em resolver um problema.

Rafa: está tranqüilo então.

Mosca: aqui está.

Rafa: obrigado. (respondeu pegando algumas caixinhas de chiclete que trazia e Pata e Mosca derrubaram sem querer)

Rafa: vocês querem comprar chicletes?

Mosca: não temos dinheiro.

Pata: não temos nem onde dormir.

Rafa: bom então parece que estamos quase na mesma.

Rafa se comoveu, pois também se encontrava na mesma situação há algum tempo e trabalhava para se sustentar como pode. E assim Rafa ficou amigo de Pata e principalmente de Mosca, dois meses haviam se passado e eles estavam se dando super bem, moravam juntos em um barraco e ao dia trabalhavam para poder se alimentar.

(Cena 02)

No quarto as meninas mais velhas estavam conversando Mili, Bia e Cris quando entra Vivi.

Vivi: agora sim eu estou frita.

Mili: o que foi Vivi.

Vivi foi até a cama de Mili era a parte do quarto que as meninas estavam juntas conversando.

Vivi: o Matias me pediu em namoro.

Cris: e você aceitou?

Vivi: bem que eu queria aceitar, mas eu pedir a ele um tempo para pensar ainda mais quando ele disse que queria conhecer meus pais.

Mili: nossa Vivi isso já está virando uma bola de neve.

Vivi: e agora o que eu faço?

Bia: você aceita namorar com ele e diz que seus pais são rígidos e não quer que você namora com ninguém por enquanto porque ainda é nova. Sendo assim vão ter que namorar escondido.

Cris: isso não vai adiantar porque a Vivi não vai poder esconder que é órfã para vida toda. Aquele ditado que a mentira tem perna curta é certo.

Mili: a Cris tem razão. Olha Vivi quando você o vê de novo desmente essa história porque se ele descobrir isso sozinho vai ser muito pior.

Vivi: ta bom eu só tenho que pensar em um jeito de falar.

Mili: e o quanto mais rápido você desmentir isso vai ser melhor porque se ele te ama mesmo ele vai te aceitar do jeito que for.

Bia: e Vivi e se fosse ao contrario? Se fosse o Matias que tivesse mentido para você?

Vivi (responde meio que sem jeito ao ter que se imaginar na situação do Matias): eu não iria gostar, mas dependendo do argumento dele eu o perdoaria.

Mili: está vendo Vivi o porquê você não pode continuar mentindo.

Vivi: estão. Vocês tem razão. Boa noite meninas.

Mili: é mesmo boa noite, vamos dormir antes que a Ernestina venha dar bronca.

Todas: boa noite.

Mais tarde quando todas as meninas vão dormir Mili logo pega no sono e no meio da noite tem um pesadelo que na verdade era uma lembrança do dia que foi agarrada a força.

Mili (delirando): não. Não. Me solta.

Não demora muito ela acorda muito assustada e suando até se senta na cama e ao perceber que foi um sonho ela limpa suas lagrimas e deita de novo.

Mili (aliviada): que bom que foi só um sonho. Meu Deus me ajuda a superar isso.

Mili vira para o lado e fecha os olhos e volta a dormir.

(Cena 03)

O dia amanhece e Carol sai de casa para ir trabalhar, mas antes de chegar ao orfanato passou ao mercado. Quando Carolina estava indo embora do mercado pegando as mercadorias que acabara de pagar no caixa ela vê que uma lata de ervilha estava fora da validade e pediu para trocar e enquanto um empacotador foi fazer o favor de ir buscar outra ela ficou na porta do mercado esperando até que encontrou com Rafa.

Rafa: oh dona você quer comprar chicletes?

Carol se comoveu ao ver um adolescente trabalhando duro para se alimentar e com uma aparência nada boa era de menino de rua.

Carol: quero sim. E vou levar essa caixa toda.

Rafa (muito alegre disse): nossa tia! Muito obrigado valeu mesmo.

Rafa entregou a caixa a Carol que o pagou.

Carol (perguntou com doçura): eu sou Carol e você como se chama?

Rafa (sorridente disse): Rafael, mas prefiro que me chame de Rafa.

Carol: olha Rafa eu comprando chicletes seu não vai resolver seu problema.

Rafa: é você até tem razão, mas me ajudou muito quase ninguém compra só porque sou moleque de rua as pessoas já me olham torto, mas uma coisa eu te garanto eu sou do bem.

Carol: e você estuda?

Rafa: não a mais ou menos um ano que não vou à escola e dês de quando minha avó morreu eu fiquei sozinho no mundo.

Carol: e você está morando sozinho?

Rafa: estava, mas agora moro com dois amigos que também são órfãos.

Carol: e são jovens como você?

Rafa: sim temos a mesma faixa de idade.

Carol: Meu Deus isso é serio. Eu sou diretora de um orfanato que fica perto daqui se você quiser eu levo vocês pra – lá hoje mesmo.

Rafa: eu não sei não hem dizem que esses lugares as crianças são exploradas.

Carol (falou com toda a sinceridade): eu te garanto que lá é diferente.

Rafa: eu preciso falar com meus amigos primeiro.

Carol: eu posso te levar em casa? Assim eu conheço seus amigos.

Rafa: ta bom.

Rafa ajudou Carol colocar as compras na vam do orfanato e ela o levou a sua casa.

Rafa: aqui é onde eu vivo eu sei que não é aconchegante, mas é melhor do que dormir na rua.

Carol: você tem 15 anos não pode morar sozinho ou com mais outras duas crianças que é o que dar no mesmo e também precisa ir à escola.

Minutos depois quando Carol estava indo embora Pata e Mosca chegam.

Rafa: esses são os amigos que eu falei. A Pata que é irmã do Mosca.

Carol: e eu sou Carolina.

Mosca: e você é parente do Rafa?

Carol: não eu o conheci ainda pouco. E sou diretora de um orfanato e quero muito levá-los para lá.

Mosca: a senhora me desculpa, mas nem a pau eu vou para um lugar como esse é mais complicado do que viver nas ruas.

Pata: como você sabe se nunca morou em um orfanato.

Carol: não é bem assim não Mosca eu te garanto que você está muito equivocado. Esse orfanato é diferente eu posso convidar vocês a conhecer o lugar assim vocês ficam sabendo como é.

Pata: Mosca talvez ela tenha razão porque do jeito que a gente vive não vai nos levar a lugar nenhum. Carol eu quero conhecer esse seu orfanato. E quando a gente pode ir visitar?

Carol (sorridente): por mim hoje mesmo.

Rafa: é Mosca vamos dar uma chance para ela?


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