Capital Inicial - Que pais é esse? https://www.youtube.com/watch?v=LMLeUf-boSU

A rockonha organizada por Paulo e seus aliados continuava e cada vez ficava mais pesada. Pata foi entregar a cocaína de Gato que estava com um olhar diferente e Pata pensou que era por está drogado por isso achou melhor não se aproximar muito dele, quando ela chegou perto só estendeu o braço direito que em sua mão estava a mercadoria.

Pata (falou seria): toma aqui sua cocaína.

Gato pegou e as deixou em cima da mesa e foi abrindo sua pochete para pagar a Pata.

Gato: porque você sempre fez cu doce comigo? Sempre me esnobou?

Pata: Gato me de o dinheiro logo que eu tenho mais o que fazer.

Gato: me da uma vontade de te agarrar quando você fica bravinha assim você fica mais sexy. Me de uma chance de te fazer feliz?

Gato entregou o dinheiro a ela que apenas conferiu e guardou o dinheiro por dentro da blusa e virou para ir embora, mas quando ia Gato a segurou pelo braço a puxando para bem perto dele e quase a beijou, pois Pata o empurrou e saiu de perto daquele bêbado e drogado na hora.

Pata (fala com grosseria): você nunca mais volta e me tocar! Ouviu sem imbecil? (Pata vira e vai embora para longe dele.

Gato (fala sozinho e com raiva): vadia!

Gato pega o pó que deixou em cima da mesa e começa a cheirar e observar Pata andando cada vez se afastando mais dele que a observava com rancor.

Do outro lado da festa Mosca estava dando o dinheiro a Paulo e pegando sua porcentagem.

Paulo: bom menino assim que o titio gosta fazendo tudo direitinho e aqui está a sua porcentagem.

Paulo sempre pagava uma boa quantia a Mosca e Pata quando eles o ajudavam com suas tretas (as entregas das mercadorias e o contrabando que trazia com a Bolívia, Paraguai e Uruguai). Cavanha estava irritado com Mosca pelo o que Elaine falou e chega para puxar assunto com ele.

Cavanha (o cumprimentou com um tapinha nas costas e percebeu que ele estava de baixo astral): E aí Mosca. Não está curtindo a rockonha. E olha que essa foi uma das melhores que eu freqüentei até hoje.

Mosca: estou, mas não é por isso não eu estou cansado hoje eu fui para o mar surfar. To acabado.

Cavanha (fumando): então toma aí um bagulho vai te fazer bem. (disse oferecendo maconha à Mosca)

Mosca: não valeu to de boa.

Quando Mosca se distraiu um pouco Cavanha pegou um pó e jogou todo na garrafa de Mosca e como aquela era uma droga bem pesada era o suficiente para Mosca ficar transformado.

A festa rolava e Mosca já estava muito mudado por causa da droga poderosa que Cavanha havia colocado em sua bebida e assim ele saiu da festa seguindo para as ruas da cidade ele entrou em uma vam que ia para outro lado da cidade.

(Cena 02)

Chico estava na cozinha levando a louça do jantar e Ernestina o ajudava guardando algumas coisas no armário quando chegam às meninas maiores dizendo que a Mili fugiu.

Cris: Chico Ernestina a Mili fugiu.

Chico (preocupado): como assim? Vocês têm certeza disso?

Bia: temos. Nós a procuramos e ela não está em lugar nenhum da casa.

Vivi: ela estava sumida dês de cedo e ninguém sabia para onde ela foi.

Chico: gente isso está muito estranho o que levaria a Mili fugir?

Ernestina: e logo ela que é tão centrada. Deve ter acontecido algo que não estamos sabendo.

Bia: ontem eu e eu Cris achamos ela muito estranha ela estava triste, mas não quis contar o por quê?

Ernestina: meu Deus a Mili nessas ruas perigosas.

(Cena 03)

Mili já havia saltado do ônibus e seguia a viajem a pé ela ia tentar se hospedar em uma pensão na mais barata, pois não tinha muito dinheiro ela nem sabia direito onde estava, mas sentiu medo, pois o lugar era um pouco escuro e passava pouca gente e às vezes algum carro.

Mili: nossa que burrada que eu fiz como eu pude pensar em fugir de casa?

Ela passa em uma rua sem movimento nenhum e de repente sentiu uma sensação de que alguém estava a espiando e sente medo e fica mais atenta. Quando ela passa em frente um beco a onde duas mãos a puxa lá para dentro e ela da um grito, mas era em vão, pois não havia mais ninguém naquela rua e como estava escuro não deu para ver direito quem a puxou com violência, mas ela se deu conta que era um rapaz (que é o Mosca) nesse momento ela sentiu um medo que tomou conta de si ainda mais quando o rapaz a imprensou contra a parede e a beijou a força ninguém nunca havia beijado Mili antes e ela que sempre sonhou que seu primeiro beijo seria especial aconteceu de forma violenta na qual não se sabe de onde a menina tirou forças e se soltou daquele braços que a agarrava com força, mas foi em vão pois quando ela ia correr o Mosca a segurou pelo braço e a jogou no chão e foi pra cima dela.

Mili (chorando): por favor, me deixe em paz me deixa ir embora.

Mosca nem deu ouvidos a Mili e voltou a beijá-la a força e para o desespero de Mili começou a tirar a blusa dela.

Mili (chorando e muito assustada disse): para. Por favor, não faz isso.

Ele começou a beijar o pescoço dela e esses beijos estavam descendo para os seios da menina ela olhou para o lado e viu uma pedra e sem pensar nas conseqüências ela pegou a pedra e começou a socar na cabeça dele e Mosca desmaiou com três pedradas e Mili se levanta do chão com muito medo.

Mili (assustada com o que acabou de acontecer diz) ai meu Deus será que eu matei ele?

Ela estava muito nervosa pegou suas malas e saiu antes que Mosca acordasse e ela estava tão nervosa que nem pensou em clarear com as luz do seu celular e ver quem era o rapaz que tentou estuprar ela.

(Cena 04)

Ao amanhecer Mili volta para o orfanato ela desce do ônibus na mesma praça que embarcou na noite anterior já estava mais calma ela não queria que ninguém soubesse o que aconteceu. Na sala do orfanato estava Carol, Cintia, Ernestina, Junior, Chico e todos os moradores do orfanato muito preocupados com Mili e sem entender o motivo dela te fugido com a exceção de Cintia. De repente alguém abre a porta do orfanato e quando eles olham é a Mili chegando e todos muito contente com a volta dela a abraçam.

Carol: Mili o porquê você fugiu?

Chico: nós ficamos com o coração na mão.

Mili: eu peço desculpa a todos vocês. Eu agi de cabeça quente, mas eu prometo que nunca mais faço isso.

Junior: o que te levou a fazer essa loucura.

Mili (olha para Cintia que fica sem graça): eu fugir porque não queria morar em outro orfanato e ficar longe de todos vocês.

Nessa hora todos ficam confusos e Cintia fica sem saber o que fazer.

(pensamento de Cintia): droga. Agora minha casa caiu essa vagabunda vai me entregar na frente de todos.

Junior (sem entender nada): quem colocou essa idéia na sua cabeça de ir para outro orfanato?

Carol (confusa): hem? Que história é essa Mili?

Cintia (tenta disfarçar para Mili não dizer a verdade): nossa Mili, mas quem colocou essa idéia na sua cabeça? Eu acho que você interpretou mal alguma coisa.

Junior (desconfia de Cintia): deixa a Mili falar!

Mili (olha bem nos olhos de Cintia): foi a Cintia que disse que eu não tenho mais idade para ficar aqui e se o conselho tutelar descobre que eu estou morando aqui o orfanato acaba e todos vocês ficaram desempregados e as crianças vão ser mandadas para orfanatos diferentes.

Todos olham para Cintia.

Junior (irritado): Cintia nós já havíamos conversado sobre isso e a transferência não é obrigatória. Com que direito você quis mandar a Mili para outro lugar?

Cintia (sem graça): não é nada disso a Mili deve ter entendido errado. Eu disse que não era obrigatório você se mudar daqui. Mili por favor me perdoe se eu me expressei mal.

Mili: Cintia você me disse com todas as letras que eu tinha mesmo que me mudar daqui foi até você que me ajudou a arrumar as malas.

Cintia: essa menina está dizendo uma grande mentira.

Chico: olha aqui Cintia eu conheço muito bem a Mili ela nunca inventaria uma mentira dessas para prejudicar ninguém.

Cintia: a Mili sempre preferiu a Carol é por isso ela está inventando isso. Para eu ser demitida.

Mili (irritada): cala a boca sua cobra!

Cintia: não fala assim comigo sua mentirosa!

Junior (fala firme e rude): já chega! Cintia eu acho melhor você ir embora e nunca mais ponha os pés aqui.

Cintia se sentiu punida o que ela queria naquele momento era sair correndo. Todos estavam contra ela que ficou sem saber o que fazer e falar ela havia sido desmascarada.